Certificação de edificações

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Transcrição:

Certificação de edificações O consumo de energia elétrica nas edificações corresponde a cerca de 45% do consumo faturado no país. Potencial estimado de redução em 50% para novas edificações e de 30% para aquelas que promoverem reformas. Fonte: Procel Info 1984 criado o Programa Brasileiro de Etiquetagem (Inmetro) Disponibilizar aos consumidores informações que permitam avaliar o consumo de energia dos eletrodomésticos. 1985 Instituído o Programa Nacional de Conservação de Energia Elétrica (PROCEL) Finalidade de integrar ações visando a conservação de energia elétrica. Executado pela Eletrobras 2003 Instituído o Programa Nacional de Eficiência Energética em Edificações PROCEL EDIFICA 1

Busca incentivar a conservação e o uso eficiente dos recursos naturais (água, luz, ventilação etc.) nas edificações brasileiras, reduzindo o desperdício e os impactos sobre o meio ambiente. Possibilita o conhecimento do nível de eficiência energética das edificações. Faz parte do Programa Brasileiro de Etiquetagem executado pelo Inmetro e coordenado pela Eletrobras. Classifica os edifícios em classes que variam de A (mais eficiente) até E (menos eficiente). Etiquetas são emitidas pelos Organismos de Inspeção Acreditado pelo Inmetro (OIAs). Objetivo de identificar as edificações com as melhores classificações de eficiência energética. Para obtenção do Selo Procel Edificações é necessário primeiramente obter a Etiqueta PBE Edifica, classe A, para os três sistemas avaliados: envoltória, iluminação e condicionamento de ar. Desde agosto de 2014, a Etiquetagem de Edificações tornou-se obrigatória em edifícios da Administração Pública Federal Direta, autárquica e fundacional.[ Os projetos e construção devem ser desenvolvidos visando, obrigatoriamente, à obtenção da classificação geral A. 2

O processo de etiquetagem de edificações no Brasil ocorre de forma distinta para edificações comerciais, de serviços e públicos e para edifícios residenciais. Nos edifícios comerciais, de serviços e públicos são avaliados três sistemas: Envoltória Iluminação Condicionamento de ar. A etiqueta é concedida em dois momentos: na fase de projeto e após a construção do edifício. A etiqueta pode ser concedida de forma parcial, desde que sempre contemple a avaliação da envoltória. Nos edifícios residenciais são avaliados: Envoltória Sistema de aquecimento de água, Sistemas presentes nas áreas comuns dos edifícios multifamiliares: iluminação, elevadores, bombas centrífugas, etc. 3

RTQ-C Requisitos técnicos da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética em Edifícios Comerciais, de Serviços e Públicos. RTQ-R Regulamento técnico da Qualidade para o Nível de Eficiência Energética em Edificações Residenciais EDIFÍCIO EXEMPLO http://www.procelinfo.com.br/main.asp?view={02a05065-372b- 4133-B054-4369D8F37B3F}#2 Sistema de iluminação Primeiro passo é verificar o atendimento dos prérequisitos: SISTEMA DE CONDICIONAMENTO DE AR Necessário fazer o levantamento dos equipamentos de ar condicionado instalados em cada um dos ambientes. 4

BONIFICAÇÕES BONIFICAÇÕES Certificação internacional de construções sustentáveis LEED - Leadership in Energy and Environmental Design. CERTIFICAÇÃO LEED Desenvolvida pela ONG americana U.S. Green Building Council e concedida no país pelo Green Building Council Brasil. Presente em cerca de 150 países e o Brasil é um dos que possuem mais solicitações para certificação. Selo de maior reconhecimento internacional. 5

Finalidade de supervisionar a demanda de energia elétrica de uma instalação em tempo real. Adequar as características de funcionamento das cargas previamente estabelecidas pelo consumidor. Sistema sem controlador X Sistema com controlador Vídeo https://www.youtube.com/watch?v=dg ZsggldHmw 6

A iluminação é responsável por, aproximadamente, 24 % do consumo de energia elétrica no setor residencial, 44% no setor comercial e serviços públicos e 1 % no setor industrial. Em relação aos serviços públicos, aproximadamente dois terços são utilizados para iluminação de ruas. - Laudos luminotécnicos. - Desenvolvimento de projetos. ILUMINÂNCIA (lux) É medido por um aparelho chamado luxímetro. O melhor conceito sobre iluminância talvez seja o de uma densidade de luz necessária para a realização de uma determinada tarefa visual. Incandescentes Descarga LED Incandescentes Incandescentes halógenas Utilizado no meio interno uma mistura de argônio e nitrogênio e em alguns casos criptônio. Contém halogênio dentro do bulbo, adicionado ao gás criptônio. Maior vida mediana e eficiência luminosa que a incandescente comum. Apresentam elevado fluxo luminoso e melhor IRC. Lâmpada de descarga Lâmpadas de alta pressão Lâmpadas de baixa pressão Mércurio Sódio Mista Vapores metálicos Mercúrio (Fluorescente) Sódio de baixa pressão Lâmpadas de vapor de sódio de alta pressão Tecnologia recomendada para aplicação em sistemas de iluminação pública. Desvantagem é o baixo IRC e a cor amarelada da luz emitida. Utilizadas em iluminação residencial, comercial e de grandes áreas. 7

Lâmpadas LED Permite obter uma maior eficiência (em média 150 lm/w). Possuem duração média de cerca de 60.000 horas. Período de manutenção pode chegar aos 12 anos. Não necessita de reatores eletromagnéticos. LED Linha industrial LED Iluminação pública Possível redução significativa do consumo pela diminuição do período em iluminância de certas lâmpadas em locais onde o fluxo de pedestres é ocioso. Esta modulação não pode ser implementada utilizando VSAP e VMET devido ao caráter de partida. Um projeto de iluminação industrial requer um estudo apurado para indicar a solução mais conveniente em função: Atividades desenvolvidas; Arquitetura da edificação; Riscos de explosão; Detalhes peculiares dos ambientes. NBR 8995-1/2013 - Conceitos Em geral, as construções industriais tem pé-direito entre 3,5 e 9 m. NBR 8995-1/2013 - Conceitos NBR 8995-1/2013 - Conceitos 8

NBR 8995-1/2013 Conceitos Determinação do ofuscamento desconfortável Dialux realiza este cálculo. 9

Máximo aproveitamento da luz natural Setorização da iluminação. Iluminação localizada em pontos especiais Seleção cuidadosa de lâmpadas e luminárias. Utilização de luminárias espelhadas e sem difusores. Reatores com perdas baixas. Relés fotoelétricos e sensores de presença. Sistema de telegestão Empregado para controlar e monitorar redes de iluminação pública. Quando comparado com outras tecnologias permite uma precisa variação de intensidade luminosa de cada luminária. Possível obter ganhos de até 40 % em relação ao sistema tradicional. 10