Regulamento Interno Da Valência de Creche Da Associação Humanitária de Salreu Capítulo I Dos Fins Artigo 1 O presente regulamento tem por objectivo fundamental regulamentar o funcionamento da valência de Creche da Associação Humanitária de Salreu. Capítulo II Dos Objectivos Artigo 2 A Associação Humanitária de Salreu tem como objectivos fundamentais na sua Creche: São objectivos específicos da Creche: a) Proporcionar o bem-estar e desenvolvimento integral das crianças num clima de segurança afectiva e física, durante o afastamento parcial do seu meio familiar através de um atendimento individualizado e facilitador de um crescimento saudável; b) Colaborar estreitamente com a família numa partilha de cuidados e responsabilidades em todo o processo evolutivo das crianças colaborando na formação dos pais; c) Colaborar de forma eficaz no despiste precoce de qualquer inadaptação ou deficiência assegurando o seu encaminhamento adequado. d) Através desta valência ( creche), procurar dar uma resposta sócio educativa à primeira infância, valorizando este espaço como um gestor de afectos, gerador de estímulos e um estabilizador da relação criança/família; Capítulo III Da admissão Artigo 3 A admissão de crianças obedece a critérios de nível etário e de prioridade. Artigo 4 1 -A valência de Creche abrange as idades compreendidas entre os 4 meses e os 3 anos de idade, distribuídas as faixas etárias por duas salas diferentes existentes na nossa instituição; 2 - Os limites etários estabelecidos no número anterior poderão ser objecto de ajustamento em casos excepcionais, designadamente inadaptação, deficiências ou precocidade, mediante relatório do médico especialista e apreciação da Direcção, Artigo 5 Critérios de Prioridade
1 - Sempre que a carência de equipamento não permita a admissão de todas as crianças, as admissões far-se-ão de acordo com as prioridades: a) Falta de capacidade de um dos pais ou outras situações de risco social para a criança; b) Família em que a mãe trabalha fora do Lar; c) Frequência do estabelecimento por irmãos; d) Residência na área do estabelecimento. e) Filhos de funcionários da Instituição. 2 - Na aplicação das regras atrás referidas, deverão ser prioritariamente considerados os agregados familiares de menores recursos económicos. Artigo 6 Por quem é feita 1 A admissão das crianças é feita pela Direcção sobre prévio parecer da Técnica de Serviço Social e da Educadora de Infância (Creche) e de acordo com as normas constantes do presente regulamento. 2 A entrada das crianças pela primeira vez no estabelecimento deverá ser precedida de entrevista entre a Educadora de Infância e os seus Encarregados de Educação. Artigo 7º Documentos a apresentar 1 A inscrição e/ou renovação é feita mediante o preenchimento do respectivo boletim e apresentação dos documentos necessários ao cálculo da comparticipação das famílias: fotocópia da última declaração de IRS e fotocópia dos 3 últimos recibos de vencimento e comprovativos da pensão dos elementos que compõem o agregado familiar, fotocópia do recibo da renda de casa ou comprovativo da prestação bancária mensal, mencionando que é para a aquisição de habitação própria e permanente, em caso de baixa médica, desemprego ou receber subsídio de Desemprego e fotocópia dos respectivos documentos comprovativos. São ainda exigíveis para a Creche: a) Fotocópia do Boletim de Nascimento (Cédula) b) Fotocópia do Boletim de Vacinas c) Fotocópia do Cartão de Utente d) Declaração Médica comprovativa de que a criança possui as condições de saúde necessárias para frequentar a Creche 2 Caso a declaração médica não seja entregue no acto da matrícula, terá de ser obrigatoriamente entregue no dia em que entra no estabelecimento. Caso contrário, será interdita a frequência da criança neste. Artigo 8º Período de inscrição e admissão 1- A inscrição e a renovação da matrícula das crianças são efectuadas durante o mês de Junho de cada ano. 2- No caso de haver vagas poder-se-ão efectuar admissões ao longo do ano lectivo. 3- As renovações das inscrições só serão aceites se as mensalidades até à
data estiverem regularizadas. Artigo 9 Contrato de Prestação de Serviços Durante o período de inscrição serão facultados aos pais/encarregados de educação, o regulamento interno, para conhecimento das normas que regulamentam a creche, bem como o contrato de prestação de serviços, onde se obrigam ambas as partes a aceitar e cumprir o mesmo. Artigo 10 Com participação financeira 1- A frequência do estabelecimento será obrigatoriamente comparticipada pela família das crianças, de acordo com as normas que regulam as comparticipações familiares: Despacho n 204 de 31 de Agosto de 93, Diário da República 2a Série. 1.1 Determinação da comparticipação familiar - A comparticipação familiar é determinada de forma proporcional ao rendimento do agregado familiar. 1.2 A comparticipação familiar é determinada pela aplicação de uma percentagem sobre o rendimento per capita do agregado familiar. 1.3 Revisão anual das comparticipações familiares a) As comparticipações familiares, em regra, são objecto de revisão anual. b) A revisão das comparticipações familiares será efectuada no momento da renovação. 1.4 Cálculo do rendimento "per capita" - O cálculo do rendimento "per capita" do agregado familiar é realizado de acordo com a seguinte formula: R=RF-D N Sendo: R= Rendimento "per capita" RF = Rendimento mensal ilíquido do agregado familiar D = Despesas fixas N = Número de elementos do agregado familiar 1.4.1. Para simplificação dos respectivos pagamentos, sem prejuízo do utente, os valores a pagar corresponderão ao valor achado pela fórmula apresentada no ponto 1.4, e arredondando este para o valor mais próximo a seguir descritos: 25,00 ; 30,00 ; 40,00 ; 50,00 ; 60,00 ; 70,00 ; 90,00 ; 100,00 e 120,00. 1.5. Prova de rendimento e despesas a) Consideram-se despesas mensais fixas do agregado familiar: - o valor das taxas e impostos necessários à formação do rendimento líquido, designadamente do imposto sobre o rendimento e da taxa social única; - O valor da renda de casa ou de prestação mensal devida pela aquisição de habitação própria; - Os encargos médios mensais com transportes públicos; - As despesas com aquisição de medicamentos de uso continuado em caso de doença crónica. b) A prova dos rendimentos declarados será feita mediante a apresentação de documentos comprovativos adequados e
credíveis, designadamente de natureza fiscal, nomeadamente de recibos de vencimento e IRS. c) Sempre que haja fundadas dúvidas sobre a veracidade das declarações de rendimento serão feitas as diligências complementares que se considerem mais adequadas ao apuramento das situações, de acordo com critérios de razoabilidade. 2 - O pagamento das mensalidades deverá ser efectuado até ao dia 10 do mês a que diz respeito, na secretaria da Associação Humanitária de Salreu. Aplica-se uma coima de 2,50 por cada dia de atraso no pagamento. 3 - Pagamentos em atraso com mais de um mês, sem justificação considerada válida pela instituição dará o direito à mesma de cessar a inscrição da criança. 4 - Os filhos dos trabalhadores por conta própria ou de profissionais liberais será aplicada a tabela máxima, exceptuando-se os casos devidamente analisados pela Técnica de Serviço Social mediante Relatório Social. 5 - A taxa de inscrição da matrícula corresponde ao valor de 25,00, e a taxa de renovação da matrícula correspnde ao valor de 15,00, sendo paga juntamente com a mensalidade do mês de Julho. 6 - Beneficiarão de uma redução nas mensalidades: a) De 20% em caso de frequência de dois ou mais irmãos; b) De 20% os filhos funcionários da Instituição; c) Os transportes diários nas carrinhas da Instituição e os transportes para passeios e visitas de estudo serão acrescidas à mensalidade. Os transportes diários nas carrinhas da Instituição serão apenas atribuídos aos que, comprovadamente, tiverem essa necessidade. Artigo 11º Seguro obrigatório Este valor encontar-se já incluído no valor da mensalidade. Capítulo IV Do Funcionamento Secção I Artigo 12º Do Horário 1 - O horário de funcionamento da Creche será das 7:30h às 18:30h, em que a hora do almoço se situará entre as 11 horas e as 12 horas. 2 - A permanência da criança no estabelecimento não deverá ser superior ao período estritamente estabelecido, havendo lugar a penalização de 2.50 por cada meia hora para compensar o período extraordinário de estadia da funcionária sempre que a permanência ultrapasse o horário de encerramento. Artigo 13º Recepção / Saída 1 - As crianças só poderão ser entregues aos Pais ou a alguém devidamente credenciado e indicado pelo Encarregado de Educação. 2 - A chegada à instituição far-se-á até
às 9:30h. Após este horário, só serão aceites as crianças cujos pais tenham avisado previamente a Educadora. 3 - As visitas de estudo e passeios organizados pela Instituição, só poderão ser concretizadas após a autorização escrita dos pais. 4 - As informações dadas no acto da recepção referentes a cuidados a ter com a criança deverão ser anotadas e transmitidas. 5 - A instituição não se responsabiliza pelos valores ou objectos que as crianças possam trazer consigo. Secção II Assiduidade e Férias Artigo 14 Ausências justificadas Consideram-se justificadas as ausências da criança resultantes da doença devidamente comprovada ou de outros motivos relevantes com conhecimento atempado quer dos encarregados de educação, quer da instituição. Artigo 15º Efeitos das ausências justificadas 1 - As ausências justificadas que não excedam 10 dias úteis consecutivos, não determinam quaisquer efeitos na mensalidade; porém caso excedam 10 dias úteis consecutivos a mensalidade será reduzida em 25%, deduzida na mensalidade do mês seguinte. 2 - Quando ocorram situações de doença grave que determinem faltas superiores a 90 dias, a inscrição manterse-á válida desde que seja assegurada o pagamento de 15% da mensalidade. Artigo 16º Ausências Injustificadas As faltas de comparência não justificadas superiores a 30 dias determinam o cancelamento respectiva inscrição. Artigo 17 Encerramento da Instituição A Creche encerra para as crianças no mês de Agosto. No dia 31 de Julho, a instituição encerrará para efeitos de limpeza e desinfecção das instalações e material pedagógico e outros dias com o prévio e atempado aviso da instituição. Capítulo V Saúde / Higiene e Alimentação Artigo 18 Condições de saúde e higiene 1 - Não é permitida a entrada de crianças que apresentem sintomas de doença ou com higiene pessoal descuidada. 2 - Em casos de doenças graves ou contagiosas, as crianças só poderão regressar mediante a apresentação de declaração médica comprovativa da inexistência de qualquer perigo de contágio. Sempre que as crianças apresentem sintomas de doença (diarreia, febre, vómitos...), os pais serão imediatamente contactados e obrigatoriamente terão que os vir buscar à Creche, para os encaminharem para o seu médico de família. Só poderão regressar novamente à Creche com a Declaração Médica.
3 - As crianças devem vir para a Creche com roupa adequada de forma a permitir que se sintam à vontade nas suas actividades, sem estarem com a preocupação de se sujarem. 4 - Diariamente, na Creche, a criança deverá trazer: uma muda completa de roupa e um saco plástico. Quando as crianças entram pela primeira vez, deverão trazer um saco de fraldas, 1 creme e toalhetes.estes serão solicitados aos pais/encarregados de educação, sempre que seja necessário a reposição dos mesmos. 5 - Em caso de acidente, a situação será imediatamente comunicada aos pais e em simultâneo a criança será levada à urgência do Hospital. Artigo 19 Condições de saúde do pessoal 1 - No acto de admissão o pessoal deverá apresentar um Certificado de Robustez Física. 2 - Anualmente e no início das actividades será exigido ao pessoal a apresentação de um Certificado Robustez Física. Artigo 20 Vigilância de saúde 1 - A vigilância médica das crianças é da inteira responsabilidade das famílias. 2 - Os medicamentos que a criança tenha de tomar deverão ser identificados e com a indicação precisa da quantidade e da hora a que devem ser ministrados. Artigo 21 Alimentação 1 - As ementas administradas às crianças neste estabelecimento são baseadas nas dietas da Instituição, salvaguardando sempre as dietas especiais que poderão ter que ser administradas a algumas crianças e que a instituição se comprometerá a executá-las, desde que as mesmas sejam prescritas pelo médico da criança. Capítulo VI Da Família Artigo 22 Participação dos pais 1 - Sempre que necessário, os pais devem contactar a Educadora de Infância no sentido de se inteirar do desenvolvimento do seu filho, dentro do horário estipulado para atendimento individual (sexta-feira das 14:30 às 17:00h). Para além destes encontros, os pais/encarregados de educação, podem contactar a educadora de infância sempre que necessário, avisando-a atempadamente. 2 - De acordo com a Lei Quadro de Educação Pré-Escolar e do Decreto Lei 5/97, os pais devem participar no funcionamento da Creche, nomeadamente: a) Dar parecer sobre o horário de funcionamento b) Participar, em regime de voluntariado e, sob a orientação da direcção pedagógica em actividades de animação sócio- educativa. Artigo 23 Reunião de pais 1 - As reuniões de pais por sala, efectuam-se ao longo do ano lectivo, e
têm por objectivo: - inteirar os pais do desenvolvimento da criança. - Suscitar o acompanhamento de pais no cumprimento das normas da Creche. 2 - As reuniões gerais de pais, serão efectuadas pela Directora Técnica e pela Educadora de Infância do estabelecimento com a presença da Direcção e terão lugar no início e no final de cada ano lectivo e sempre que se justifique. Capítulo VII Revisão e Vigência Artigo 24º 1 - A revisão deste regulamento será anual e de acordo com as alterações do Projecto Educativo do estabelecimento e da legislação em vigor. 2 O presente regulamento entrará em vigor no dia 01 de Setembro de 2006 e terá a vigência de 1 ano. O presente regulamento depois de ter sido levado á Reunião da Direcção foi aprovado.
DECLARAÇÃO Declaro que tomei conhecimento e aceito todas as condições presentes no Regulamento Interno da Associação Humanitária de Salreu para o ano lectivo 2006/2007. Nome do Educando: Assinatura do(a) Encarregado(a) de Educação: