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Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões adotadas pelo Conselho Europeu na reunião em epígrafe.

Junto se enviam, à atenção das delegações, as conclusões adotadas pelo Conselho Europeu na reunião em epígrafe.

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Recordando os objetivos e princípios das Nações Unidas, conforme enunciados na sua Carta,

Junto se envia, à atenção das delegações, um documento sobre o assunto em epígrafe, conforme aprovado pelo Conselho (JAI) de 20 de julho de 2015.

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Transcrição:

Conselho da União Europeia Bruxelas, 15 de fevereiro de 2016 (OR. fr) 6058/16 RESULTADOS DOS TRABALHOS de: Secretariado-Geral do Conselho data: 15 de fevereiro de 2016 para: Delegações n.º doc. ant.: 5879/16 Assunto: COAFR 34 ACP 25 RELEX 102 COHOM 16 CFSP/PESC 124 Burundi - Conclusões do Conselho (15 de fevereiro de 2016) Enviam-se em anexo, à atenção das Delegações, as conclusões do Conselho sobre o Burundi, adotadas na 3447.ª reunião do Conselho em 15 de fevereiro de 2016. 6058/16 ll/jc 1 DG C 1 PT

ANEXO Conclusões do Conselho sobre o Burundi 1. Apesar de todos os esforços da comunidade internacional, a situação no Burundi continua num impasse. O país é palco de episódios recorrentes de violência e de violações e abusos dos direitos humanos. A União Europeia (UE) condena firmemente todo e qualquer recurso à força para resolver a crise no Burundi. A falta de perspetiva de uma solução política aumenta o risco de radicalização das posições e de confrontação violenta. Esta situação é suscetível de se agravar com a fragilidade económica do país. Neste contexto, a UE reitera a prioridade que atribui à proteção e ao apoio à população. 2. Só através de um diálogo político inclusivo, sob mediação internacional e no respeito do Acordo de Arusha e da Constituição do Burundi se poderá encontrar uma solução para a crise. A UE saúda os esforços de mediação da Comunidade da África Oriental (EAC), que permitiu organizar a primeira reunião do diálogo interburundiano em 28 de dezembro em Entebbe. É urgente que o diálogo interburundiano seja reatado num quadro verdadeiramente inclusivo e sem condições prévias. A UE apela a todas as partes e, em especial, às autoridades do Burundi para que se inscrevam nesta lógica. 3. A UE toma nota das decisões adotadas pelo Conselho da Paz e da Segurança da União Africana (UA), na sua 571.ª reunião realizada em 29 de janeiro de 2016, a nível de Chefes de Estado e de Governo. A UE saúda a decisão da UA de enviar uma delegação de muito alto nível da UA ao Burundi para estabelecer contactos com as mais altas autoridades da República e com as demais partes interessadas burundianas. A referida delegação deverá deslocar-se ao Burundi quanto antes a fim de proceder a consultas sobre o diálogo inclusivo interburundiano. A UE felicita-se pelo apelo dirigido a todas as partes interessadas do Burundi para que respondam sem condições prévias e sem demora ao apelo da Mediação no sentido de prosseguir um diálogo autêntico e inclusivo. A UE sente-se também encorajada pela firme condenação pela UA de todos os atos de violência, sejam quais forem os seus autores, e pela sua condenação da persistência da impunidade. 6058/16 ll/jc 2

4. A UE saúda a visita do Conselho de Segurança das Nações Unidas (CSNU) ao Burundi em 21 e 22 de janeiro de 2016, e salienta a importância que os membros do CSNU atribuem à necessidade de uma solução política para o Burundi, apoiada por uma presença internacional no país. Neste contexto, saúda o trabalho do Conselheiro Especial do Secretário-Geral. A UE apoia o reforço da participação da ONU, da UA e da EAC nos esforços de mediação, e reitera o seu compromisso de apoiar a mediação. Recordando a necessidade de a comunidade internacional estar em condições de fazer face à deterioração da situação, a UE salienta a importância de prosseguir o trabalho a este respeito e recorda o seu compromisso de apoiar as ações da ONU e da UA no sentido de elaborar planos de urgência coordenados. 5. A UE adotará as medidas adequadas que se impõem dada a ausência de sinais positivos. Com efeito, as consultas ao abrigo do artigo 96.º do Acordo de Cotonu, realizadas em Bruxelas em 8 de dezembro último, não permitiram encontrar uma solução para o não cumprimento pelo Burundi dos elementos essenciais da parceria. A participação efetiva do Governo do Burundi no diálogo interburundiano, tal como solicitado pelo CSNU e pelo Conselho de Paz e Segurança da UA, é essencial. Qualquer outra medida de apaziguamento e de abertura política constituirá igualmente um sinal positivo muito importante. A UE, que é um dos principais parceiros para o desenvolvimento do Burundi, reitera a sua vontade de continuar a prestar apoio à população do Burundi através das suas ações de desenvolvimento. 6. A UE continua disposta a financiar ações humanitárias a favor da população do Burundi e convida as autoridades a garantirem o acesso imediato, seguro e sem entraves dos intervenientes humanitários que trabalham no Burundi. 7. Os recentes ataques de movimentos rebeldes armados contra as forças da ordem e as instituições do país são inaceitáveis, tal como o uso desproporcionado da força pelas forças de segurança interna num ato de retaliação. A UE manifesta a sua solidariedade para com todas as vítimas da violência. 6058/16 ll/jc 3

8. A UE recorda que qualquer indivíduo implicado em atos de violência e em abusos ou violações graves dos direitos humanos, nomeadamente a incitação ao ódio, deve ser responsabilizado e deverá prestar contas perante a justiça. Recordando as medidas restritivas que já adotou em 1 de outubro de 2015, a UE está pronta a impor medidas restritivas contra as pessoas cuja ação tenha gerado ou gere atos de violência e de repressão, violações graves dos direitos humanos e/ou entrave a procura de uma solução política no quadro proposto pela UA e pela EAC. 9. A UE continua extremamente preocupada com o número cada vez maior de relatos de casos de violações e abusos dos direitos humanos, alguns dos quais envolvem as forças de segurança. Os comunicados do Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos sobre a alegada existência de fossas comuns, de casos de violência sexual, de detenções arbitrárias e de desaparecimentos e execuções sumárias são alarmantes e exigem um esclarecimento cabal através da realização de um inquérito aprofundado, imparcial e credível. 10. A União Europeia manifesta igualmente a sua profunda preocupação com a intimidação e o assédio contínuo de que são alvo os representantes da oposição e da sociedade civil. A UE lembra ao Governo do Burundi as suas obrigações internacionais decorrentes do Pacto Internacional sobre os Direitos Civis e Políticos, nomeadamente no que diz respeito às liberdades fundamentais e ao Estado de direito e ao tratamento das questões judiciárias, em especial o direito a um processo justo e imparcial. Incentiva o Governo do Burundi a garantir a liberdade de expressão bem como a liberdade de imprensa, permitindo aos jornalistas burundianos e estrangeiros realizar investigações e fazer reportagens sem entraves nem intimidações. A oposição deve abster-se de recorrer à violência. 6058/16 ll/jc 4

11. A este respeito, a UE apoia plenamente o destacamento de peritos da UA e o envio de uma missão de peritos pelo Alto Comissário das Nações Unidas para os Direitos Humanos, nos termos da Resolução adotada pelo Conselho dos Direitos Humanos da ONU na sua sessão extraordinária de 17 de dezembro de 2015. A UE apela às autoridades do Burundi, atendendo igualmente à sua recente eleição para o Conselho dos Direitos Humanos das Nações Unidas, para que facilitem sem demora esse destacamento, considerando que a presença destes peritos contribuirá para o apaziguamento da situação e para a proteção da população. 12. A cooperação e o desenvolvimento na Região dos Grandes Lagos tinham registado progressos importantes nestes últimos anos. A crise no Burundi vem pôr em causa os recentes resultados positivos. A UE apela à responsabilidade de todos os países da região para que contribuam para uma solução para a crise e não apoiem de nenhuma forma as atividades dos movimentos armados. 6058/16 ll/jc 5