O COMBATE AO TRÁFICO INTERNACIONAL DE MULHERES PARA FINS DE PROSTITUIÇÃO EM RORAIMA

Documentos relacionados
PLANO DE COMBATE AO TRÁFICO DE PESSOAS

Escola de Formação Política Miguel Arraes

egurança Pública Segurança Pública

CARTA DE TERESINA. Teresina- Piauí, 06 de março de 2018

O Papel do Município na Segurança Pública

PROGRAMA DE GOVERNO SEGURANÇA PÚBLICA

Grupo de trabalho 9. Direito penal, Criminologia e Direitos Humanos

SEGURANÇA PÚBLICA NORDESTE DESAFIOS E OPORTUNIDADES

PREVENÇÃO E COMBATE AO TRÁFICO DE ARMAS E DROGAS. Ivana David Desembargadora 4ª Câmara de Direito Criminal Tribunal de Justiça do Estado do São Paulo

CRIMES TRANSFRONTEIRIÇOS. ANTONIO CARLOS VIDEIRA Superintendente de Segurança Pública/SEJUSP MS Brasília - DF, 27 de outubro de 2015

Segurança Pública e municípios

XXXIII Encontro Nacional dos Procuradores da República. Ações do Estado contra as drogas: repressão, descriminalização e crime

DIREITOS HUMANOS. Política Nacional de Direitos Humanos. Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência. Profª.

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

COORDENADORIA DA MULHER DO TRIBUNAL DE JUSTIÇA DE SERGIPE PROJETO INTERIOR EM REDE

MECANISMO DE ARTICULAÇÃO PARA A ATENÇÃO A MULHERES EM SITUAÇÃO DE TRÁFICO INTERNACIONAL

RELATÓRIO DA REDE DE ENFRENTAMENTO AO TRÁFICO DE PESSOAS BREVE HISTÓRICO

O negócio internacional do tráfico de seres humanos: tipos e magnitude do problema

Secretaria Municipal de Defesa Social PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTA CRUZ DO CAPIBARIBE

PLANOS DE MONITORAMENTO E ACOMPANHAMENTO DO PAIR

Dia da ONU em Alagoas Diálogos sobre Desenvolvimento Urbano, Social e Econômico

Atuação da POLÍCIA FEDERAL no Intercâmbio Internacional de Patrimônio Genético Brasília, 7 de junho de 2016

Mecanismos de Controle Avanços e Desafios Enfrentados pelos Órgãos de Controle Diferentes Visões e Resultados

ANEXO 3 COMITÊS ESTADUAIS DE ENFRENTAMENTO À HOMO-LESBO-TRANSFOBIA

fico: Conceito de Tráfico

OBJETIVO: Órgão: Ministério da Justiça

PORTARIA N.15, DE 8 DE MARÇO DE 2017

DIREITO CONSTITUCIONAL PROFESSOR DANIEL SENA

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Ministro quer compromisso de Estados para nova política de segurança pública

ACORDO DE COOPERAÇÃO INTERINSTITUCIONAL ENTRE O MINISTERIO PÚBLICO FISCAL DA REPÚBLICA ARGENTINA E A PROCURADORIA-GERAL DA REPÚBLICA PORTUGUESA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDE DE IVAIPORÃ-PR PROGRAMA INTERSETORIAL DE ENFRENTAMENTO ÀS SITUAÇÕES DE VIOLÊNCIAS

BRASIL DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Uso da força sob uma perspectiva de complexidade

TERMO DE COOPERAÇÃO TÉCNICA DE COMBATE A HOMOFOBIA AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DAS SECRETARIAS DE SEGURANÇA PÚBLICA AÇÕES DE RESPONSABILIDADE DA SDH

II Encontro Hispânico-Brasileiro de Saúde e Direitos Humanos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

CARTA AOS PRESIDENCIÁVEIS

ANEXO I. a) QUADRO DEMONSTRATIVO DOS CARGOS EM COMISSÃO E DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DO MINISTÉRIO DA JUSTIÇA. CARGO/ FUNÇÃO N o

CAMPANHA Não se iluda: cuidado com promessas de mudança de vida fácil. Dignidade não se vende.

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

Direito Constitucional Material Complementar Professor Luciano Franco.

SUMÁRIO. Sobre os autores Prefácio... 15

CARTA DE BRASÍLIA DO ENFRENTAMENTO À EXPLORAÇÃO SEXUAL DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PARA FINS COMERCIAIS.

FORÇAS ARMADAS SEGURANÇA PÚBLICA

A Lei /17 significa o cumprimento, pelo Brasil, de normas internacionais, como o artigo 12, da Convenção sobre os Direitos da Criança, na qual

1. O Papel Histórico das Universidades na luta pelos Direitos Humanos no Brasil

RECURSOS PREVISTOS PARA OS PROGRAMAS, INICIATIVAS E AÇÕES POR CATEGORIA DA DESPESA SEGUNDO ORGÃO E UNIDADE

PROTOCOLO DE INTENÇÕES N. /2018

PROJETO DE LEI Nº DE 2015.

A SEGURANÇA É HOJE A PRINCIPAL PREOCUPAÇÃO DO BRASILEIRO. Diversos fatores levaram à situação atual

INDICADORES E METAS ESTRATÉGICOS

Plano Nacional de Trabalho Decente -

A Fibria. Somos uma empresa brasileira com forte atuação no mercado global de produtos florestais.

Secretaria de Políticas para as Mulheres Presidência da República

PROJETO DE LEI Nº DE 2015.

TERMO DE REFERÊNCIA DADOS DA CONSULTORIA

Direito. Constitucional. Segurança Pública

Agenda Nacional de Gênero no âmbito do Desenvolvimento Sustentável até Brasil

DEFESA ANTIAÉREA. Encerramento do Projeto. Conteúdo Nacional C 2. Empregos Gerados. Empresas Envolvidas. Proteção das estruturas estratégicas

Senador Eunício Oliveira Presidente da Mesa do Congresso Nacional

MJ - DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA

Política Nacional de Segurança Pública - PNaSP

CONSTITUIÇÃO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL DE ÍNDICE ALFABÉTICO-REMISSIVO DA CRFB/

ESTRUTURA DA SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA PÚBLICA SENASP (1/5) (Decreto nº de 12 de fevereiro de 2016)

TRÁFICO DE PESSOAS E SAÚDE

VIOLÊNCIA SEXUAL. Entenda e ajude a combater SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS PARA AS MULHERES SECRETARIA DE GOVERNO

ASSUNTO EDITAL VERTICAL E PASSO A PASSO DOS CICLOS DISCIPLINA O QUE + CAI. 4. Estudo e interpretação de textos de conteúdo literário ou informativo.

PLANO DE AÇÃO CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE PALHOÇA

SEJUDH SUMÁRIO. Noções Básicas de Direito Constitucional. Direitos e deveres fundamentais Direitos e deveres individuais e coletivos...

MEDIDA PROVISÓRIA Nº 768, DE 2 DE FEVEREIRO DE 2017.

O CRESCENTE MERCADO DO TRÁFICO DE PESSOAS Marina Nunes ROLLI 1

PESQUISA EXPLORATÓRIA ACERCA DAS REDES

CRIAÇÃO DO MINISTÉRIO EXTRAORDINÁRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA MEDIDA PROVISÓRIA Nº 821/2018 PROF. MARCOS GIRÃO

DESTINAÇÃO DO DINHEIRO APREENDIDO NAS OPERAÇÕES DA POLÍCIA FEDERAL

D O M I N G O, 1 5 D E M A I O D E

NOTA TÉCNICA/GRETNIGEP- ` )t 12015

BPC NA ESCOLA ESTRATÉGIAS PARA INCLUSÃO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES COM DEFICIÊNCIA BPC NA ESCOLA CONGEMAS. Belém, 20 de abril de 2011

P L A N O O P E R A T I V O L O C A L

Lei 9.455/97 - Lei de Tortura

CDIF. Comissão Permanente para o Desenvolvimento e a Integração da Faixa de Fronteira

Material de Apoio Quant. De questões Disciplina Prova 2004 Prova 2009 Prova 2012 Total geral Direito Constitucional Total geral

VIOLÊNCIA CONTRA A PESSOA IDOSA. Carolina Carvalho Bolsoni

Perfil das Vítimas e Agressores das Ocorrências Registradas pelas Polícias Civis (Janeiro de 2004 a Dezembro de 2005)

GABINETE DE GESTÃO INTEGRADA

OS DESAFIOS DO DIREITO EM RELAÇÃO AO TRÁFICO INFANTIL PARA FINS DE EXPLORAÇÃO SEXUAL NO BRASIL

IX Curso de Extensão em Defesa Nacional / UFMT. A Segurança das Áreas de Fronteira Brasileira em Face dos Ilícitos Transnacionais

PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE ÓBITOS POR CAUSAS VIOLENTAS NA REGIÃO DA ASSOCIAÇÃO DOS MUNICIPIOS DO OESTE DE SANTA CATARINA AMOSC


Considerando a situação de vulnerabilidade vivenciada pela população de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais - LGBT;

Total entre 2010 e 2015: litros apreendidos

SUMÁRIO. Língua Portuguesa

MATRIZ 4: ESTRATÉGIA NACIONAL DE ERRADICAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL

Cartografias Socioassistenciais sobre a Violação de Direitos, Riscos e Vulnerabilidades Sociais nos Territórios Municipais em Roraima

TERMOS DE REFERÊNCIA PARA CONSULTORIA INDIVIDUAL

Transcrição:

O COMBATE AO TRÁFICO INTERNACIONAL DE MULHERES PARA FINS DE PROSTITUIÇÃO EM RORAIMA SOUZA, Rodolfo S. G. C.* rodolfosaldanha200611@gmail.com Departamento de Polícia Federal Resumo: O tráfico de pessoas é considerado, por diversos fatores, uma atividade de baixo risco e alta lucratividade para quem trafica, o que serve de incentivo para que parte do crime organizado mude seu foco de atuação para atuar nesta área. O tráfico de pessoas, portanto, é uma atividade difícil de ser combatida. Por esta razão, se dá importância à informação e à articulação de todas as forças policiais e sociais no seu enfrentamento. Este trabalho visa, justamente, acrescentar e divulgar informações e, ainda, sugerir soluções na repressão a este tipo de crime. PALAVRAS-CHAVE: Tráfico, mulheres, prostituição. INTRODUÇÃO: O tráfico de seres humanos é um fenômeno mundial que ocorre, sobretudo, nos países que passam por crises econômicas e sociais. Segundo dados da Organização Internacional do Trabalho, quase um milhão de pessoas são traficadas no mundo anualmente com a finalidade de exploração sexual, sendo que 98% são mulheres. O tráfico chega a movimentar 32 bilhões de dólares por ano, sendo apontado como uma das atividades criminosas mais lucrativas, ficando atrás apenas das modalidades de tráfico de drogas e de armas. A implantação de uma rede de atendimento fortalecida com servidores bem capacitados e remunerados de diversas disciplinas, é fundamental para que se evite a ocorrência da sub-notificação dos casos de vítimas de tráfico de pessoas, impedindo a sua confusão com casos de abuso e/ou exploração sexual pura e simples ou, ainda, com casos de violência contra a mulher. A adequação da legislação nos moldes preconizados pela Convenção de Palermo e o fortalecimento da presença do Estado nas fronteiras, são outras formas de combater este fenômeno criminológico transnacional. MATERIAL E MÉTODOS: O presente trabalho tem como objetivo analisar, quantificar e comparar a identificação do fenômeno criminológico do tráfico internacional de mulheres para fins de prostituição no Brasil, bem como identificar a rede de atendimento e oferecer sugestões para o aprimoramento do enfrentamento desse crime. Foi coletado pelo autor vasto material entre os anos 2012 e 2016, consistente em relatórios de fontes oficiais de dados estatísticos, vídeos e entrevistas da imprensa nacional e internacional e, ainda, informações da literatura especializada disponível. O autor identificou a legislação vigente e as possíveis alterações legislativas em curso no Congresso Nacional, a atual rede de atendimento disponível no estado de Roraima e a realidade na faixa de fronteira, a fim de ilustrar o quanto ainda há para se fazer referente ao enfrentamento deste complexo crime. A inexistência de rede de atendimento específica para o atendimento das vítimas de tráfico de mulheres em Roraima é inexplicável e sintomática da falta de capacidade do Estado brasileiro em

lograr meios capazes de identificar os casos e a partir daí investigá-los. A fronteira leste do Estado com a República Cooperativista da Guiana é ainda pior. A cidade de Bonfim não conta mais com um posto avançado da Polícia Federal (PF), apenas um posto para fins de imigração, ou seja, a PF na cidade apenas desempenha cotidianamente a atividade de polícia administrativa de imigração e não mais o seu papel primordial de polícia judiciária. A Secretaria de Política para as Mulheres (integrante do Ministério das Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos) promete que até o final do ano inaugurará em Bonfim um centro de atendimento às mulheres em situação de violência. Enquanto isso não acontece, a fronteira com a Guiana continua totalmente desassistida. Em que pese o trabalho social desempenhando pelo Exército Brasileiro através de um Pelotão de Fronteira em Bonfim, a sua atuação se restringe ao patrulhamento ostensivo da fronteira, a um programa de inclusão digital e a atendimentos médicos eventuais. A observação de que as fronteiras com os países vizinhos estão completamente abandonadas não é novidade para os residentes do estado. A fronteira norte, com a Venezuela, embora na teoria possua uma delegacia da Polícia Federal e uma unidade de atendimento própria para mulheres vítimas de violência, não torna o município melhor preparado para o enfrentamento ao tráfico de pessoas. As rotas clandestinas e estradas vicinais que passam por trás dos órgãos oficiais transformam a fiscalização virtualmente impossível, sobretudo em razão do escasso quadro de servidores. RESULTADOS E DISCUSSÃO: A disseminação pela sociedade da existência do tráfico de pessoas e seus crimes correlatos e a conscientização da existência de uma rede de atendimento própria fará com que casos sequer notificados venham à tona e, por outro lado, propiciará ao Estado mecanismos hábeis à coleta de dados e informações sobre o tráfico de pessoas, de forma a diagnosticar futuramente com maior precisão a sua ocorrência no Brasil. Exemplo a ser considerado, refere-se ao diagnóstico realizado no Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas: Consolidação dos dados de 2005 a 2011 e na Metodologia integrada de coleta e análise de dados e informações sobre Tráfico de Pessoas, divulgados na primeira reunião ordinária do Grupo Interministerial de monitoramento e avaliação do II PNETP, constatando-se que nos países desenvolvidos, onde a rede de atendimento ao tráfico de pessoas está bem estabelecida, ocorrem cerca de 70% (setenta por cento) de notificações envolvendo vítimas do tráfico, enquanto que nos países em desenvolvimento o registro cai para, aproximadamente, 30% (trinta por cento) dos casos. A pesquisa diagnosticou que o estado de Roraima não possui rede de atendimento destinada às vítimas de tráfico de seres humanos, qualquer que seja a sua modalidade. Verificouse a existência de uma pequena rede de atendimento para mulheres vítimas de violência em geral, porém, também foi observado que esta rede de atendimento não dispõe de capacitação suficiente para identificar dentre os casos de violência contra as mulheres quais seriam provenientes de tráfico internacional ou interno para fins de exploração sexual. Assim, não surpreende que nas estatísticas oficiais, sempre produzidas por órgãos federais, Roraima figure com um número reduzidíssimo de casos ou sem nenhum caso, como o trabalho do professor Flávio Lirio Corsini também pode apurar. Segundo o Mapa da Violência contra a Mulher (2015) e o Ministério da

Justiça (2015), o Brasil registrou, respectivamente, 97 e 254 vítimas de tráfico de pessoas nos anos 2014 e 2013, conforme gráficos abaixo. Tabela 1: Número de casos de violência contra as mulheres no Brasil em 2014 Tabela 2: Casos de vítimas de tráfico de pessoas e crimes conexos em 2013

CONCLUSÕES: É importante ressaltar que a dificuldade em enfrentar esse fenômeno transnacional encontra guarida na falta de unificação das legislações que tratam do assunto, pois apesar do Protocolo de Palermo ser hoje o marco norteador das ações a serem adotadas por todos os países signatários, a realidade é que cada país adota uma legislação específica para o assunto, e este quadro legal torna-se muitas vezes uma barreira para o seu enfrentamento. Portanto, dada a transnacionalidade do crime em comento e as variáveis que ele assume, urge a necessidade de se harmonizar o ordenamento jurídico interno de cada país com o vigente no plano internacional, bem como fomentar a cooperação internacional entre todos os países, como forma de combater de maneira unificada o crime de tráfico internacional de pessoas para os seus mais variados fins. Neste sentido, a implantação total do II Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas surge como fundamental para a pretensão do Estado brasileiro que se obrigou internacionalmente a reprimir esta modalidade criminosa que vem assolando tanto mulheres e crianças como o público LGBT com o abuso e a exploração sexual, como todos os gêneros sexuais e faixas etárias para as demais modalidades. AGRADECIMENTOS: Professor Flávio Corsini Lirio, UFRR, por ter gentilmente fornecido cópia de seu trabalho acerca do mapa da violência sexual contra a criança e o adolescente em Boa Vista e em Roraima, permitindo uma análise local mais aproximada do fenômeno criminológico do tráfico internacional de mulheres para fins de prostituição. REFERÊNCIAS: BRASIL. Desafios e perspectivas para o enfrentamento ao tráfico de pessoas no Brasil, Coordenação de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Justiça, 2011. BRASIL. Metodologia integrada de coleta e análise de dados e informações sobre Tráfico de Pessoas, Coordenação de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Justiça, 2013. BRASIL. II Plano nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, Brasília, 2013. BRASIL. Relatório Nacional sobre Tráfico de Pessoas: Consolidação dos dados de 2005 a 2011. Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, Brasília, 2013. BRASIL. I Plano nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, Brasília, 2008. BRASIL. Política nacional de enfrentamento ao tráfico de pessoas, Ministério da Justiça, Brasília, 2006.

BRASIL. Relatório Final de Execução do Plano Nacional de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas, Secretaria Nacional de Justiça, Ministério da Justiça, 2010. GOVERNO DO ESTADO DE PERNAMBUCO. Pesquisa e diagnóstico de tráfico de pessoas para fins de exploração sexual e de trabalho no Estado de Pernambuco, Ministério da Justiça, Secretaria Nacional de Justiça, Secretaria Nacional de Segurança Pública, UNODC, Governo do Estado de Pernambuco, 2009. LIRIO, Flávio Corsini. Mapa da violência sexual contra a criança e o adolescente em Boa Vista e Roraima, Centro de Educação/UFRR, 2014. WAISELFISZ, Julio Jacobo. Mapa da Violência 2015. Homicídio de mulheres no Brasil, FLACSO Brasil, 1ª Edição Brasília DF, 2015.