DIREITO PREVIDENCIÁRIO QUADRO 02

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TEMA: BENEFICIÁRIOS DO RGPS, QUALIDADE DE SEGURADO E CARÊNCIA

Transcrição:

DIREITO PREVIDENCIÁRIO QUADRO 02

CONTEÚDO PRESTAÇÕES EM GERAL BENEFÍCIOS CARÊNCIA SALÁRIO DE BENEFÍCIO FATOR PREVIDENCIÁRIO RENDA MENSAL INICIAL

SEGURADOS 1.aposentadoria por invalidez 2.aposentadoria por idade 3.aposentadoria por tempo de serviço / por tempo de contribuição 4.aposentadoria especial 5.auxílio-doença 6.auxílio-acidente 7.salário-família 8.salário-maternidade PRESTAÇÕES EM GERAL BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS DEPENDENTES 1. pensão por morte 2. auxílio-reclusão 3. serviços: bens imateriais postos à disposição do segurado e dependente 4. reabilitação profissional 5. serviço social

CONDIÇÕES BÁSICAS PARA A CONCESSÃO DE BENEFÍCIOS PREVIDENCIÁRIOS 1. SER SEGURADO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL 2. CUMPRIR O PERÍODO DE CARÊNCIA PARA O BENEFÍCIO PRETENDIDO

É o número mínimo de contribuições mensais indispensáveis para que o usuário faça jus ao benefício Consideradas a partir do transcurso do primeiro dia dos meses de suas competências; Não é admitida a antecipação do pagamento de contribuição para efeito de recebimento de benefícios, em face do disposto no art. 89 da Lei n. 8.212/91;

Número total de Contribuições para o Benefício PRESTAÇÕES EM GERAL Havendo perda da qualidade de segurado As contribuições anteriores a essa data só serão computadas para efeito de carência depois que: o segurado contar, a partir da nova filiação à Previdência Social, com no mínimo, 1/3 (um terço) do número de contribuições exigidas para o cumprimento da carência definida para o benefício a ser requerido Perda da qualidade não será considerada para a concessão das aposentadorias por tempo de contribuição e especial. De igual modo na aposentadoria por idade desde que o segurado conte com, no mínimo, o período de carência na data do requerimento do benefício.

Termo Inicial da Contagem da Carência empregados Segurados empregados, especiais e trabalhadores avulsos: DATA DA FILIAÇÃO ao RGPS Segurado Especial Trabalhador avulso Segurado empregado doméstico, contribuinte individual, segurado especial (enquanto contribuinte individual) e facultativo: data do efetivo pagamento da primeira contribuição sem atraso, não sendo consideradas para este fim as contribuições recolhidas com atraso referentes a competências anteriores. doméstica Contribuinte Individual Especial enquanto contribuinte individual facultativo

Períodos de Carência (ART. 25, Lei 8.213/91) Salário Maternidade Para a segurada especial fica garantida a concessão do salário-maternidade no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, nos 12 meses imediatamente anteriores ao do início do benefício (art. 39, parágrafo único, da Lei 8.213/91). 10 contribuições para as seguradas contribuintes individuais e segurada facultativa Em caso de parto antecipado, o período de carência será reduzido em número de contribuições equivalente ao número de meses em que o parto foi antecipado (art. 25, parágrafo único, Lei 8.213/91).

Períodos de Carência (ART. 25, Lei 8.213/91) Auxílio Doença e Aposentadoria por Invalidez Casos de acidente de qualquer natureza ou causa e de doença profissional ou do trabalho, bem como nos casos de segurado que, após filiar-se ao Regime Geral de Previdência Social, for acometido de alguma das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social a cada três anos, de acordo com os critérios de estigma, deformação, mutilação, deficiência, ou outro fator que lhe confira especificidade e gravidade que mereçam tratamento particularizado 12 contribuições

Períodos de Carência (ART. 25, Lei 8.213/91) Aposentadorias por Idade, Tempo de Serviço/Contribuição e Especial 180 contribuições Para filiados a partir da vigência da Lei 8.213/91 (25/07/91) Art. 201, 7º, I, CF88, a partir da Emenda Constitucional n. 20/98 (16/12/98) 35 anos de contribuição para o homem (420 contribuições) 30 anos para a segurada mulher (360 contribuições)

BENEFÍCIOS QUE INDEPENDEM DE CARÊNCIA: (art. 26, Lei 8.213/91) 1) Pensão por Morte 2) Auxílio- Reclusão 3) Salário- Família 5) Auxílio Doença e Aposentadoria por Invalidez 4) Auxílio- Acidente Acidente de qualquer natureza, doença profissional e das doenças e afecções especificadas em lista elaborada pelos Ministérios da Saúde e do Trabalho e da Previdência Social

BENEFÍCIOS QUE INDEPENDEM DE CARÊNCIA: (art. 26, Lei 8.213/91) 6 - Serviço Social 7 - Reabilitação Profissional 8- Salário-Maternidade para as seguradas empregada, trabalhadora avulsa e empregada doméstica. Aposentadoria por idade ou por invalidez, de auxílio-doença, de auxílio-reclusão ou de pensão, no valor de 1 (um) salário mínimo, desde que comprove o exercício de atividade rural, ainda que de forma descontínua, no período, imediatamente anterior ao requerimento do benefício, igual ao número de meses correspondentes à carência do benefício requerido;

SALÁRIO DE BENEFÍCIO: (arts. 28 e 29, Lei 8.213/91) É o valor básico usado para o cálculo da renda mensal inicial dos principais benefícios previdenciários de pagamento continuado Antes da Lei 9.876, de 26/11/99 Art. 201, 3º, CF - o salário-de-benefício é calculado com base no salário-de-contribuição, corrigido monetariamente. Média Aritmética dos últimos 36 salários de contribuição Sistemátia Atual Média Aritmética de 80% de todo o período contributivo Todo período contributivo

SALÁRIO DE BENEFÍCIO: (arts. 28 e 29, Lei 8.213/91) REGRAS de Cálculo na Sistemátia Atual de acordo com o tipo de benefício Aposentadoria por Idade e por Tempo de contribuição Média Aritmética de 80% de todo o período contributivo X Fator Previdenciário Todo período contributivo Aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxíliodoença e auxílio-acidente Média Aritmética de 80% de todo o período contributivo Todo período contributivo Obs: Nos casos de auxílio-doença e aposentadoria por invalidez, contando, o segurado com menos de 144 contribuições, o salário de benefício corresponderá a soma dos salários de contribuição dividido pelo número de contribuições apurado.

SALÁRIO DE BENEFÍCIO: (arts. 28 e 29, Lei 8.213/91) REGRAS de Cálculo na Sistemátia Atual para o SEGURADO ESPECIAL Aposentadoria por Idade e por Tempo de contribuição 1/13 da média aritmética simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuição anual, correspondente a 80% de todo o período contributivo multiplicada pelo Fator Previdenciário Todo período contributivo Aposentadoria por invalidez, aposentadoria especial, auxíliodoença e auxílio-acidente 1/13 da média aritmética simples dos maiores valores sobre os quais incidiu a sua contribuição anual, correspondente a 80% de todo o período contributivo Todo período contributivo

SALÁRIO DE BENEFÍCIO: (arts. 29, parágrafo segundo, Lei 8.213/91) LIMITES MÍNIMO E MÁXIMO Não será inferior a um salário mínimo Não será superior ao limite máximo do salário-decontribuição na data de início do benefício

PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO: Os ganhos habituais do segurado empregado, a qualquer título, sob forma de moeda corrente ou de utilidades, sobre os quais tenha incidido contribuições previdenciárias, exceto o décimoterceiro salário (gratificação natalina); Percepção de benefícios por incapacidade

PARCELAS INTEGRANTES DO SALÁRIO DE BENEFÍCIO: Inclui-se os salário-de-contribuição dos meses de contribuições efetivamente recolhidas (art. 34, Lei 8.213/91), salvo: Para o segurado empregado e trabalhador avulso, os salários-de-contribuição referentes aos meses de contribuições devidas, ainda que não recolhidas pela empresa; Para os demais segurados só serão considerados os salários-de-contribuição dos meses cujo recolhimento de contribuições for efetivamente comprovado.

FATOR PREVIDENCIÁRIO: (art. 7º, Lei 9.876/99) Multiplicador utilizado para cálculo do salário-de-benefício na aposentadoria por idade (aplicação facultativa) e na por tempo de contribuição (aplicação obrigatória). Aplica-se integralmente aos segurados filiados a partir de 29/11/1999, e gradualmente aos filiados anteriormente. CÁLCULO: f: fator previdenciário f = Tc x Es a x Id + Tc 1 + 100 Es: expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria Tc: tempo de contribuição até o momento da aposentadoria Id: idade do segurado no momento da aposentadoria a: alíquota de contribuição correspondente a 31% (correspondentes a 20% da empresa e 11% do segurado) x a

FATOR PREVIDENCIÁRIO: (art. 7º, Lei 9.876/99) Expectativa de sobrevida TABELA DE EXPECTATIVA DE SOBREVIDA - 1998* Idade Expe ctativ a de Sobre vida Idade Expe ctativ a de Sobre vida Idad e Expe ctati va de Sobr evid a Idad e Expe ctati va de Sobr evid a Idad e Expe ctati va de Sobr evid a Idad e Expe ctati va de Sobr evid a 0 68,1 14 57,2 28 44,3 42 31,9 56 20,5 70 10,9 1 69,6 15 56,3 29 43,4 43 31,0 57 19,8 71 10,4 2 68,8 16 55,3 30 42,5 44 30,2 58 19,0 72 9,8 3 67,9 17 54,4 31 41,6 45 29,3 59 18,3 73 9,2 4 66,9 18 53,4 32 40,7 46 28,5 60 17,6 74 8,7 5 66,0 19 52,5 33 39,8 47 27,7 61 16,9 75 8,2 6 65,0 20 51,6 34 38,9 48 26,8 62 16,2 76 7,7 7 64,1 21 50,7 35 38,0 49 26,0 63 15,5 77 7,3 8 63,1 22 49,7 36 37,1 50 25,2 64 14,8 78 6,8 9 62,1 23 48,8 37 36,2 51 24,4 65 14,1 79 6,4 10 61,1 24 47,9 38 35,4 52 23,6 66 13,5 80+ 6,0 11 60,2 25 47,0 39 34,5 53 22,8 67 12,8 6,0 6,0 12 59,2 26 46,1 40 33,6 54 22,1 68 12,2 6,0 6,0 13 58,2 27 45,2 41 32,7 55 21,3 69 11,5 6,0 6,0 * Fonte: IBGE - Diretoria de Pesquisas (DPE) - Departamento de População

FATOR PREVIDENCIÁRIO: (art. 7º, Lei 9.876/99) O Senhor Zé, com 35 anos de contribuição, tem 80% da média das contribuições resultando em R$1.000,00 e tenha 50 anos de idade, resolve requerer o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. A expectativa de sobrevida é obtida mediante tabela confeccionada pelo IBGE em 1998 ( 50 anos de idade = 25,2 anos): Salário de Benefício = ( 80% da média das contribuições X f ) f = TC x 0,31 X { 1+ [ id + ( TC x 0,31)] } ES 100 f = 35 x 0,31 X { 1+ [ 50 + ( 35 x 0,31)] } 25,2 100 f = 10,85 X { 1+ 60, 85} 25,2 100 f = 0,4305 X 1,6085 = 0,6924 SB = 1.000,00 X 0,6924 = R$ 692,40 f = Tc x a Es f: fator previdenciário Id+ Tc x a x 1+ 100 Es: expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria Tc: tempo de contribuição até o momento da aposentadoria Id: idade do segurado no momento da aposentadoria a: alíquota de contribuição correspondente a 31% ( 20% da empresa e 11% do segurado)

FATOR PREVIDENCIÁRIO: (art. 7º, Lei 9.876/99) O Senhor João, com 35 anos de contribuição, tem 80% da média das contribuições resultando em R$1.000,00 e 59 anos de idade, resolve requerer o benefício de aposentadoria por tempo de contribuição. A expectativa de sobrevida é obtida mediante tabela confeccionada pelo IBGE em 1998 ( 59 anos de idade = 18,3 anos): (Veja como a idade maior influencia o valor do salário de benefício) Salário de Benefício = ( 80% da média das contribuições X f ) f = TC x 0,31 X { 1+ [ id + ( TC x 0,31)] } ES 100 f = 35 x 0,31 X { 1+ [ 59 + ( 35 x 0,31)] } 18,3 100 f = 10,85 X { 1+ 69,85 } 18,3 100 f = 0,5928 X 1,6985 = 1,0068 SB = 1.000,00 X 1,0068 = R$ 1.006,80 f = Tc x a Es f: fator previdenciário Id+ Tc x a x 1+ 100 Es: expectativa de sobrevida no momento da aposentadoria Tc: tempo de contribuição até o momento da aposentadoria Id: idade do segurado no momento da aposentadoria a: alíquota de contribuição correspondente a 31% ( 20% da empresa e 11% do segurado)

CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO: O valor do benefício é obtido pela aplicação sobre o salário-de-benefício de um percentual, conforme o tipo de benefício. EXCEÇÕES: Salário-Família: igual para todos os beneficiários Salário-Maternidade: corresponde a: remuneração integral, no caso da segurada empregada e trabalhadora avulsa em licença-gestante para a empregada doméstica, o valor do seu último salário de contribuição para a segurada especial, 1/12 do valor sobre o qual incidiu a última contribuição anual

CÁLCULO DO VALOR DO BENEFÍCIO: EXCEÇÕES: Pensão por Morte: apurada com base no valor da aposentadoria que o segurado recebia ou daquela a que teria direito se estivesse aposentado por invalidez na data de seu falecimento (art. 75, Lei 8.213/91) Auxílio-Reclusão: é devido com base no valor da aposentadoria por invalidez a que o segurado faria jus, na data do deferimento do benefício (art. 80, Lei 8.213/91)

RENDA MENSAL INICIAL: É a primeira parcela do benefício de prestação continuada a ser pago pela Previdência Social. A apuração desse valor, que servirá de base de cálculo para os reajustes posteriores, depende da espécie do benefício a ser pago e do valor do salário de benefício. CÁLCULO: LIMITES: RMI = salário-de-benefício x coeficiente de cálculo Não será inferior a 1 salário mínimo e nem superior ao limite máximo do salário-de-contribuição (R$ 2.508,72), salvo na aposentadoria por invalidez com assistência de outra pessoa (art. 45, L. 9.876/99).

RENDA MENSAL INICIAL: Coeficientes de cálculo: RMI = salário-de-benefício X coeficiente de cálculo Auxílio-doença Tipo de Benefício Aposentadoria por invalidez Aposentadoria por idade + 1% para cada grupo de 12 contribuições Aposentadoria por tempo de contribuição Mulher: 30 anos de contribuição (se professora, 25 anos) Homem: 35 anos de contribuição (se professor, 30 anos) Aposentadoria especial Auxílio-acidente Coeficiente 91% 100% 70%...100% 100% 100% 50%

RENDA MENSAL INICIAL: Tipo de Benefício Salário-maternidade Empregada e trabalhadora avulsa Empregada doméstica Segurada especial Demais Salário-família Pensão por morte e auxílio-reclusão EXCEÇÕES Valor do Benefício remuneração integral último salário-de-contribuição 1/12 da última contribuição anual 1/12 da soma dos últimos 12 salários-de-contribuição, apurados em um período não superior a 15 meses Valor Fixo para aqueles que recebem até um determinado valor. 100% do valor que o segurado receberia se fosse aposentado por invalidez