Os portos na origem dos centros urbanos

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Transcrição:

TRABALHOS DE ARQUEOLOGIA 28 M Â. 1 2 â L W í & 1 c Mo f BMF3M 1 E IS @ 1 31 T B/67655 Os portos na origem dos centros urbanos Contributo para a arqueologia das cidades marítimas e flúvio-marítimas em Portugal M MlNISTÉRIl) D,\ O'LTi: INSTITUTO PORTUGUÊS DE ARQUEOLOGIA

ÍNDICE NOTA PRÉVIA 13 PREÂMBULO i7 INTRODUÇÃO Portos e centros urbanos 19 Os condicionalismos geográficos e a continuidade 19 das funções portuárias O estudo da formação dos centros urbanos do litoral e fluviais 23 Objectivos do presente estudo 23 1. A PROBLEMÁTICA 1.1. A água: da barreira natural ao novo terreno 27 de investigação arqueológica 1.2. Arqueologia Terrestre e Arqueologia do Meio Aquático 27 A complementaridade dos estudos realizados 27 1.3. Arqueossítios portuários: processos de continuidade 29 e de mudança 1.3.1. Continuidade: exemplos 29 1.3.2. Descontinuidade. Acessibilidade e declínio das actividades 29 portuárias. Exemplos 1.3.3. Casos em que houve um factor locativo determinante (a centralidade) 30 Criação ex-novo (a partir de factores locativos estáveis) 31 1.4. O passado do homem relacionado com o meio aquático 31 Dois espaços físicos: água e terra 31 Circulação aquática e pontos de apoio 32 Um canal de circulação privilegiado 33 1.5. O "locus" português ideal 34

2. DINÂMICA LITORAL, NAVEGAÇÃO E MODELOS DE PORTOS (FUNDAMENTOS TEÓRICOS) 2.1. Geomorfologia costeira 37 2.1.1. Evolução dinâmica do litoral e actividades antrópicas 37 2.1.2. Movimentos tectónicos e sismotectónicos 44 2.1.3. A importância das marés 47 2.2. Os abrigos naturais esquematizados por N. Flemming 47 Uma adaptação dos esquemas à costa de Portugal 47 2.3. Navios e Transportes 51 2.3.1. O Navio 51 2.3.2. Os custos do transporte 51 2.4. Os Portos 54 2.4.1.0 fenómeno portuário. Portos e complexos portuários 54 2.4.2.Navegabilidade, segurança costeira e hierarquização 56 dos enclaves costeiros 2.4.3. A Proto-História. Poemas homéricos, navegação e arqueologia 59 A Idade do Bronze e a navegação 2.5. Centros urbanos. Conceitos utilizados 61 3. MÉTODOS PARA O ESTUDO ARQUEOLÓGICO DA NAVEGABILIDADE E DA FORMAÇÃO DOS PORTOS 3.1. Pesquisa 65 3.1.1. Pesquisa bibliográfica genérica 65 3.1.2. Pesquisa bibliográfica de estudos arqueológicos da vertente 65 terrestre, do meio aquático e outros estudos 3.2. Análise da bibliografia recenseada 66 3.2.1. Geomorfologia costeira 66 3.2.2. Geografia histórica 66 3.2.3. Arqueologia referente a zonas costeiras 66 3.2.4. Arqueologia do meio aquático 67 3.2.5. Cartografia 67 3.2.6. Iconografia 68 3.3. Análise crítica 68 3.4. Cronologia 69 3.5. Organização de um catálogo 69

4. ANÁLISE DOS DADOS DISPONÍVEIS 4.1. Navegabilidade antiga no Ocidente da Península Ibérica 73 4.1.1. Atlântico e Mediterrâneo. Paralelos e diferenças 73 4.1.2. Paleodima e circulação oceânica 74 4.1.3. Contactos mediterrânicos e rios navegáveis 75 4.1.4. A Idade do Ferro e os centros pré-urbanos do Sudoeste peninsular 79 4.1.5. Achados submarinos de épocas pré-romana e romana 80 4.1.6.A navegabilidade dos rios no litoral atlântico ibérico segundo 82 o testemunho de Estrabão 4.2. Portos 83 4.2.1. Do porto ao espaço urbano 83 4.2.2.Sítios portuários romanos na Europa ocidental 87 Importância das embarcações fluviais nos espaços portuários 4.3. Análise do território português 94 4.3.1. Navegação, construção naval e utilização dos litorais 94 4.4. O litoral português: descrição 102 Contributo dos achados em meio subaquático 102 4.4.1. Panorama diacrónico dos enclaves costeiros do litoral português 107 4.5. Esboço dos antigos complexos portuários do território 124 português e sua subsistência 4.6. Povoamento litoral e sublitoral 125 A via romana norte-sul e as cidades flúvio-marítimas 125 4.7. Proposta de uma cronologia 126 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS 5.1.1. O porto e os elementos (equipamentos) portuários 137 5.1.2. As opções possíveis no litoral atlântico 138 5.1.3. O binómio portuário 138 5.1.4. Os vestígios arqueológicos do lodo dos estuários e dos ambientes 140 lagunares. Estruturas portuárias desconhecidas e a possível utilização de madeira na sua construção 5.1.5. Possíveis funções portuárias dos villae e vici 141 5.1.6. Recursos naturais: mineração, pesca e salinicultura 141 5.1.7. Antiguidade de uma escolha geográfica 142 5.1.8 O traçado do itinerário XVI 142

5.2. Paleolitoral e alterações costeiras 145 5.3. A formação das cidades do litoral português: indicadores 146 arqueológicos e históricos das suas funções portuárias 6. CATÁLOGO Nota Introdutória 155 Complexos portuários de Portugal 159 I. Complexo portuário do Rio Minho 162 Caminha 162 II. Complexo portuário do Rio Lima 166 Viana do Castelo 166 III. Complexo portuário do Rio Cávado 172 Esposende 172 Braga 174 IV. Complexo portuário do Rio Ave 180 Vila do Conde 182 V. Complexo portuário do Rio Douro 187 Porto 188 VI. Complexo portuário da "Ria" de Aveiro 197 Aveiro 197 VII. Complexo portuário do Baixo Mondego 204 Figueira da Foz 204 Coimbra 210 VIII. Complexo portuário da "Lagoa" da Pederneira 212 Alcobaça 213 IX. Complexo portuário da "Lagoa" de Alfeizerão 217 Alfeizerão 217 X. Complexo portuário da Costa da Estremadura 219 Óbidos 220 Atouguia da Baleia 223 Peniche 225 Lourinhã 231 Torres Vedras 232

XI. Complexo portuário do Rio Tejo Lisboa Almada Sacavém Povos / Vila Franca de Xira Santarém Constância Abrantes Tomar XII. Complexo portuário do Estuário do Rio Sado Setúbal Alcácer do Sal XIII. Complexo portuário da Costa Alentejana Sines XIV. Complexo portuário do Barlavento Algarvio (XlVa. Complexo portuário do Rio Arade) Lagos Portimão Silves Loulé XV. Complexo portuário do Sotavento Algarvio Faro Tavira XVI. Complexo portuário do curso inferior e do Estuário do Rio Guadiana Castro Marim Mértola 235 237 246 247 248 251 254 2 55 2 57 259 260 264 269 270 272 274 276 282 285 289 289 295 298 298 301 7. RESUMO/RÉSUMÉ 307 8. BIBLIOGRAFIA 317