RETORNO À VIDA CORPORAL

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Transcrição:

RETORNO À VIDA CORPORAL

Os Espíritos só entram na vida corpórea para se aperfeiçoarem, para se melhorarem. (KARDEC, LE, q. 385)

O Livro dos Espíritos Cap. VII RETORNO À VIDA CORPORAL

Prelúdio da volta

A encarnação é necessária ao duplo progres so moral e intelectual do Espírito: ao progres so intelectual pela atividade obrigatória do trabalho; ao progresso moral pela necessidade recíproca dos homens entre si. A vida social é a pedra de toque das boas ou más qua lidades. (Revista Espírita 1865 e O Céu e o Inferno, cap. III, item 8).

330. Os Espíritos sabem a época em que reencarnação? Eles a presentem, como o cego sente o fogo de que se aproxima. Sabem que têm de retomar um corpo, como sabeis que tendes de morrer um dia, mas ignoram quando isso acontecerá.

330-a. Então, a reencarnação é uma necessidade da vida espiritual, como a morte é uma necessidade da vida corpórea? Certamente; assim é.

331. Todos os Espíritos se preocupam com a sua reencarnação? Há os que não pensam nela de modo algum, que nem mesmo a compreendem. Depende de sua natureza mais ou menos adiantada. Para alguns, a incerteza em que se acham em relação ao seu futuro é uma punição.

332. O Espírito pode antecipar ou retadar o momento da sua reencarnação? Pode antecipá-lo, solicitando-o por um desejo ardente. Pode igualmente retardá-lo, recuando diante da prova, pois entre os Espíritos também há covardes e indiferentes; mas não o faz impunemente, visto que sofre com isso, como aquele que recusa o remédio salutar que o pode curar.

333. Se um Espírito se considerasse bastante feliz numa condição mediana entre os Espíritos errantes, e não ambicionasse elevar-se, poderia prolongar indefinidamente esse estado? Indefinidamente, não. Cedo ou tarde, o Espírito sente a necessidade de progredir. Todos têm que se elevar; esse é o destino de todos.

334. A união da alma a este ou àquele corpo é predestinada ou só no último momento é feita a escolha do corpo que ela tomará? O Espírito é sempre designado previamente. Tendo escolhido a prova que deseja sofrer, ele pede para reencarnar. Ora, Deus, que tudo sabe e tudo vê, já sabia com antecedência que tal alma se uniria a tal corpo.

335. O Espírito pode escolher o corpo em que deve encarnar ou somente o gênero de vida que lhe servirá de prova? Pode também escolher o corpo, pois as imperfeições que este apresente representam provas que o auxiliarão a progredir, se vencer os obstáculos que delas lhe advenham. O Espírito pode pedir, mas a escolha nem sempre depende dele.

335-a. Poderia o Espírito no último momento, recusar o corpo que havia escolhido? Se recusasse, sofreria muito mais do que aquele que não tivesse tentado nenhuma prova.

337. A união do Espírito a determinado corpo pode ser imposta por Deus? Pode ser imposta do mesmo modo que as diferentes provas, sobretudo quando o Espírito ainda não está apto para escolher com conhecimento de causa. Por expiação, o Espírito pode se constrangido a se unir ao corpo de determinada criança que, pelo seu nascimento e pela posição que venha a ocupar no mundo, poderá tornar-se para ele um instrumento de castigo

339. O momento da encarnação é acompanhado de perturbação semelhante à que o Espírito experimenta ao desencarnar? Muito maior e, sobretudo, mais longa. Pela morte, o Espírito sai da escravidão; pelo nascimento, entra para ela.

União da alma e do corpo

Primeira Edição de O Livro dos Espíritos: 86 Em que momento a alma se une ao corpo? «Ao nascimento.» Antes do nascimento a criança tem uma alma? «Não.» Como vive então? «Como as plantas.»

86 A alma ou espírito se une ao corpo no momento em que a criança vê a luz e respira. Antes do nascimento a criança só tem vida orgânica sem alma. Ela vive como as plantas, tendo apenas o instinto cego de conservação, comum em todos os seres vivos.

Segunda Edição de O Livro dos Espíritos: 344. Em que momento a alma se une ao corpo? A união começa na concepção, mas só se completa no momento do nascimento. Desde o instante da concepção, o Espírito designado para habitar certo corpo a este se liga por um laço fluídico, que cada vez mais se vai apertando até o instante em que a criança vê a luz. O grito, que então lhe escapa de seus lábios, anuncia que ele se conta no número dos vivos e dos servos de Deus.

346. Que acontece ao Espírito se o corpo que ele escolheu morre antes de nascer? Escolhe outro. 346-a. Qual pode ser a utilidade dessas mortes prematuras? As imperfeições da matéria são a causa mais frequentes dessas mortes.

347. Qual a utilidade de o Espírito encarnar num corpo que morre poucos dias depois de nascido? O ser não tem consciência plena de sua existência. A importância da morte é quase nula. Muitas vezes, como já dissemos, é uma prova para os pais.

353. Uma vez que a união do Espírito ao corpo só se completa definitivamente depois do nascimento, pode-se considerar o feto como dotado de alma? O Espírito que o vai animar existe, de certo modo, fora dele. O feto não tem, a bem dizer, uma alma, visto que a encarnação está apenas em via de operarse. Acha-se, no momento, ligado à alma que virá a possuir.

354. Como se explica a vida intrauterina? É a da planta que vegeta. A criança vive a vida animal. O homem possui em si a vida animal e a vida vegetal que, pelo seu nascimento, se completam com a vida espiritual.

357. Quais são para o Espírito as consequências do aborto? E uma existência nula e que ele terá de recomeçar

358. O aborto provocado é um crime,seja qual for a época da concepção? Há crime toda vez que transgredis a Lei de Deus. Uma mãe, ou qualquer outra pessoa, cometerá crime sempre que tirar a vida a uma criança antes do nascimento, pois está impedindo uma alma de suportar as provas de que serviria de instrumento o corpo que estava se formando.

359. No caso em que o nascimento da criança puser em perigo a vida da mãe dela, haverá crime em sacrificar a criança para salvar a mãe? É preferível sacrificar o ser que ainda não existe a sacrificar o que já existe.

Quando o Espírito tem de encarnar num corpo humano em vias de formação, um laço fluídico, que mais não é do que uma expansão do seu perispírito, o liga ao gérmen que o atraí por uma força irresistível, desde o momento da concepção. À medida que o gérmen se desenvolve, o laço se encurta. Sob a influência do princípio vito-material do gérmen, o perispírito, que possui certas propriedades da matéria, se une, molécula a molécula, ao corpo em formação, donde o poder dizer-se que o Espírito, por intermédio do seu perispírito, se enraíza, de certa maneira, nesse gérmen, como uma planta na terra. Quan do o gérmen chega ao seu pleno desenvolvimento, completa é a união; nasce então o ser para a vida exterior. (KARDEC, A Gênese, Cap. Item 18, p. 245).

Faculdades morais e intelectuais do homem

361. Qual a origem das qualidades morais, boas ou más, do homem? São as do Espírito nele encarnado. Quanto mais puro é o Espírito, mais o homem é propenso ao bem.

361-a. Parece resultar daí que o homem de bem é a encarnação de um Espírito bom, e o homem vicioso a de um Espírito mau? Sim, mas dizei antes que o homem vicioso é a encarnação de um Espírito imperfeito, pois, do contrário, poder-se-ia crer na existência de Espíritos sempre maus, a que chamais demônios.

362. Qual no caráter dos indivíduos em que encarnam Espíritos travessos e levianos? São indivíduos estouvados, maliciosos e, algumas vezes, maléficos. 364. É o mesmo Espírito que dá ao homem as qualidades morais e da inteligência? Certamente, e isso em virtude do grau de adiantamento a que tenha chegado. O homem não tem em si dois Espíritos.

365. Por que alguns homens muito inteligentes, o que constitui indício de superioridade, são ao mesmo tempo profundamente viciosos? É que os Espíritos encarnados nesses homens ainda não são bastante puros, e por isso cedem à influência de Espíritos piores do que eles. O Espírito progride numa marcha ascendente insensível, mas o progresso não se efetua simultaneamente em todos os sentidos. Num período ele pode avançar em ciência; noutro, em moralidade.

Influência do organismo

367. Ao unir-se ao corpo, o Espírito se identifica com a matéria? A matéria é apenas o envoltório do Espírito, como a roupa é o envoltório do corpo. Ao unir-se ao corpo, o Espírito conserva os atributos da natureza espiritual.

368. As faculdades do Espírito são exercidas com total liberdade após a sua união com o corpo? O exercício das faculdades depende dos órgãos que lhes servem de instrumento. A grosseria da matéria as enfraquece. 368-a. De acordo com isso, o envoltório material seria um obstáculo à livre manifestação das faculdades do Espírito, como um vidro opaco se opõe à livre emissão da luz? Sim, é muito opaco.

369. O livre exercício das faculdades da alma está subordinado ao desenvolvimento dos órgãos? Os órgãos são os instrumentos da manifestação das faculdades da alma. Essa manifestação se acha subordinada ao desenvolvimento e ao grau de perfeição desses mesmos órgãos, como a excelência de um trabalho está subordinada à qualidade da ferramenta.

O perispírito torna-se, portanto, um molde fluídico, elástico, que calca sua forma sobre a matéria. Daí dimanam as condições fisiológicas do renascimento. As qualidades ou defeitos do molde reaparecem no corpo físico, que não é, na maioria dos casos, senão imperfeita e grosseira cópia do perispírito. (LÉON DENIS, Depois da Morte, p. 246). Calcar: reproduzir ou tentar reproduzir fielmente (o que foi feito por outrem ou as características de alguém ou algo); copiar de. (HOUAISS). Dimanar: Brotar; derivar; emanar. (AURÉLIO).

Precisamos recorrer ao perispírito, pois ele é que contém o desenho prévio, a lei onipotente que servirá de regra inflexível ao novo organismo, e que lhe assinará o lugar na escala morfológica, segundo o grau de sua evo lução no embrião que se executa essa ação diretiva. [ ]. (GABRIEL DELANNE, A Evolução Anímica, p. 39).

Para ser mais exato, é preciso dizer que é o próprio Espírito que modela o seu envoltório e o apropria às suas novas necessidades; aperfeiçoa-o e lhe desenvolve e completa o organismo, à medida que experimenta a ne-cessidade de manifestar novas faculdades; numa palavra, talha-o de acordo com a sua inteligência. Deus lhe fornece os materiais; cabe-lhe a ele empregá-los. [ ]. (KARDEC, A Gênese, Cap. XI - item 11, p. 242).

Idiotismo, loucura

371. Tem fundamento a opinião segundo a qual os cretinos e os idiotas teriam almas de natureza inferior? Não. Eles têm almas humanas, muitas vezes mais inteligentes do que pensais, mas que sofrem da insuficiência dos meios de que dispõem para se comunicar, da mesma forma que o mudo sofre por não poder falar.

372. Qual é o objetivo da Providência ao criar seres infelizes, como o cretino e os idiotas? São Espíritos em punição que habitam corpos de idiotas. Esses Espíritos sofrem pelo constrangimento que experimentam e pela impossibilidade em que estão de se manifestarem por meio de órgãos não desenvolvidos ou defeituosos.

372-a. Então não é exato dizer-se que os órgãos nada influem sobre as faculdades? Nunca dissemos que os órgãos não têm influência. Tem, e muito grande, sobre a manifestação das faculdades, mas não produzem as faculdades: eis a diferença. Um bom músico, com um instrumento ruim, não produzirá boa música, o que não o impede de ser bom músico.

373. Qual o mérito da existência de seres que, como os cretinos e os idiotas não podendo fazer o bem nem o mal, não podem progredir? É uma expiação imposta pelo abuso que fizeram de certas faculdades. É uma pausa temporária. 373-a. Assim, um corpo de idiota pode conter um Espírito que tenha animado um homem de gênio em existência anteiror? Sim. Às vezes a genialidade se torna um flagelo, quando dela o homem abusa.

A infância

Simpatia e antipatia terrenas

Esquecimento do passado

BIBLIOGRAFIA: O Livro dos Espíritos - Allan Kardec (parte II cap 7) O Evangelho Segundo o Espiritismo - Allan Kardec ( cap 4 e 5 itens 1 a 10) Boa Nova - Humberto de Campos - cap 14 O Problema do Ser, do Destino e da Dor - Leon Denis Estudando a Reencarnação - Martins Peralva Missionários da Luz - André Luiz cap Reencarnação

Capa: http://www.infobytes.com/storage/2016/02/babyevol.jpg Evolução humana: http://3.bp.blogspot.com/- pzych6mhhn0/uf3fb5n9y1i/aaaaaaaaabs/lkm3imoykfg/s1600/slide12.jpg

DELANNE, G. A evolução anímica. Rio de Janeiro: FEB, 1989. DENIS, L. Depois da morte. Rio de Janeiro: FEB, 1987a. KARDEC, A. A Gênese. Rio de Janeiro: FEB, 2007e.