JOÃO BOSCO DA SILVA O REGIME MILITAR UMA DIETA RESPEITADA, MAS NUNCA ESQUECIDA.

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UNIVERSIDADE ESTADUAL DE FEIRA DE SANTANA Departamento de Letras e Artes Licenciatura em Letras com a Língua Inglesa LÍNGUA PORTUGUESA VI Profª. Norma Soeli JOÃO BOSCO DA SILVA (prof.bosco.uefs@gmail.com) O REGIME MILITAR UMA DIETA RESPEITADA, MAS NUNCA ESQUECIDA. FEIRA DE SANTANA - BAHIA 2009

2 I - O QUADRO EXISTENTE DE 1961 A 1964: No período entre 1961 e 1964 existia uma crise política, desde que Jânio Quadros renunciou em 1961. O vice de Jânio era João Goulart, que assumiu a presidência num clima político adverso, fazendo um governo marcado pela abertura de espaço para as organizações sociais, estudantes, organização popular e trabalhadores, causando a preocupação das classes conservadoras (empresários, banqueiros, militares e classe média). Todos temiam que o Brasil fosse entregue ao socialismo, no período de plena Guerra Fria. O estilo populista de esquerda chegou a gerar preocupação até mesmo nos EUA, que também temia um golpe comunista. Os partidos de oposição, como a União Democrática Nacional (UDN) e o Partido Social Democrático (PSD), acusavam Jango de estar planejando um golpe de esquerda e de ser o responsável pela carestia e pelo desabastecimento que o Brasil enfrentava. II - O GOLPE MILITAR DE 1964: No dia 13 de março de 1964, João Goulart realizou um grande comício na Central do Brasil (Rio de Janeiro), com discurso de defesa das Reformas de Base, com mudanças radicais na estrutura agrária, econômica e educacional do país. Em 19 de março os conservadores organizam uma manifestação Marcha da Família com Deus pela Liberdade contra as intenções de João Goulart, reunindo milhares de pessoas nas ruas do centro de São Paulo. O clima de crise política e as tensões sociais aumentavam a cada dia. No dia 31 de março de 1964, tropas de Minas Gerais e São Paulo saem às ruas. Para evitar uma guerra civil, Jango deixa o país refugiando-se no Uruguai e os militares tomam o poder. AI -1: Em 9 de abril é decretado o Ato Institucional Número 1 (AI-1), cassando mandatos políticos de opositores ao regime militar, e tirando a estabilidade de funcionários públicos. 1. GOVERNO CASTELLO BRANCO (1964-1967) Primeiro general militar eleito pelo Congresso Nacional como presidente da República em 15 de abril de 1964, declarando defender a democracia, mas assume o governo com atos autoritários. Leonel Brizola havia proposto ao presidente Jango que resistisse ao golpe de 1964 com armas na mão, a partir do Rio Grande do Sul, mas Jango estava deprimido e não queria derramamento de sangue. Nesse período no Rio de Janeiro - Copacabana e Ipanema, a classe média se confraternizava com a burguesia com chuva de papel picado, toalhas nas janelas, buzinaço, banda e chope. Com choro de alegria comemoravam com alívio o fim da desordem. O Brasil estava salvo do comunismo! Pessoas simples, operários, camponeses e sindicalistas foram chamados para depor. Os soldados armados de fuzis prendiam milhares de pessoas: dirigentes populares, intelectuais, políticos democratas. A UNE foi cerceada com seu prédio incendiado.

A CGT (Central Geral dos Trabalhadores) foi fechada e os sindicatos foram invadidos à bala. Nas escolas e universidades, professores e alunos progressistas foram expulsos. Os jornais foram ocupados e muitos jornalistas foram para a cadeia. Os políticos que não concordaram com o golpe tiveram seus mandatos cassados, perdendo seus direitos políticos por dez anos. O primeiro cassado foi Luís Carlos Prestes. O segundo foi o ex-presidente João Goulart. Depois vieram tantos outros. Juscelino e Jânio também perderam seus direitos, para ficarem quietos. SNI (Serviço Nacional de Informações) foi criado em 1964 pelo general Golbery do Couto e Silva, com seus agentes secretos, para espionar a vida de todos os cidadãos. Com o poder nas mãos, os generais não se importaram com as eleições diretas para governador em 1965, sendo que o povo brasileiro na Guanabara (RJ) e em Minas Gerais deu vitória aos políticos ligados ao ex-presidente Juscelino Kubitschek.. (Naquele ano não teve eleição em São Paulo) 3 AI-2: Os militares baixaram o Ato decretando que as eleições para presidente da República. seriam indiretas, votando apenas os deputados e senadores, com voto nominal e declarado, ao tempo em que acabou também com os partidos políticos tradicionais, ficando apenas dois partidos: a Arena e o MDB. A Arena (Aliança Renovadora Nacional) apoiava a ditadura. O MDB (Movimento Democrático Brasileiro) era o partido levemente da oposição. Nos anos 70 alguns políticos surgiram e começaram a fazer uma oposição mais forte ao regime, tendo no deputado paulista Ulisses Guimarães (1916-1992) a figura mais ilustre. AI-3 foi baixado no começo de 1966 e determinava que as eleições para governador também seriam indiretas. Nesse mesmo ano foi criado o FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço). AI-4: foi baixado em 7 de dezembro de 1966, convocando o Congresso Nacional para a votação e promulgação do projeto de Constituição revogando a de 1946. No dia 24 de janeiro de 1967 foi promulgada pelo Congresso Nacional a quinta Constituição do período republicano concedendo grandes poderes ao presidente da República. 2. GOVERNO ARTHUR DA COSTA E SILVA (1967-1969) Eleito indiretamente pelo Congresso Nacional, seu governo é marcado por protestos e manifestações sociais. A oposição ao regime militar cresce no país. A UNE (União Nacional dos Estudantes) organiza no Rio de Janeiro, a Passeata dos Cem Mil. Em Contagem (MG) e Osasco (SP), greves de operários paralisam fábricas em protesto ao regime militar. A guerrilha urbana começa a se organizar, sendo formada por idealistas de esquerda, assaltam bancos e seqüestram embaixadores, para obterem fundos para o movimento de luta armada. 2.1 Em 1967 a CONSTITUIÇÃO: Em janeiro o governo militar impõe a nova Constituição para o país, institucionaliza o regime militar e suas formas de atuação.

AI-5: No dia 13 de dezembro de 1968, temendo novas ações, o governo decreta o Ato Institucional Número 5, sendo o mais duro do regime militar, aposentando juízes, cassando mandatos, acabando com as garantias do habeas-corpus, aumentando a repressão militar e policial. Especialmente, em 1968, os Trabalhadores e estudantes se levantaram no mundo inteiro, formando a grande década revolucionária, com o uso da minissaia, os homens de cabelo comprido, a pílula anticoncepcional; da guerra do Vietnã, dos hippies, do feminismo; da Revolução Cultural na China, da Primavera de Praga, dos Beatles, Rolling Stones, Jimi Hendrix e Janis Joplin. Do LSD, do psicodelismo, das viagens à Lua; de Kennedy, Krutchev e Mao Tsetung. Do cinema de Godard, Pasolini e Antonioni. Das idéias e dos livros de Sartre, Marcuse, Althusser, Hermann Hesse, Erich Fromm e Wilhelm Reich. Dos transplantes de coração, dos computadores e do amor livre. De Bob Dylan, Jim Morrison e Martin Luther King; de "Paz e Amor", Woodstock e Che Guevara. 4 3. GOVERNO DA JUNTA MILITAR (31/8/1969-30/10/1969) Doente, Costa e Silva foi substituído por uma junta militar formada pelos ministros Aurélio de Lira Tavares (Exército), Augusto Rademaker (Marinha) e Márcio de Sousa e Melo (Aeronáutica). Dois grupos de esquerda, O MR-8 e a ALN seqüestram o embaixador dos EUA Charles Elbrick. Os guerrilheiros exigem a libertação de 15 presos políticos, exigência conseguida com sucesso. Porém, em 18 de setembro, o governo decreta a Lei de Segurança Nacional. Esta lei decretava o exílio e a pena de morte em casos de "guerra psicológica adversa, ou revolucionária, ou subversiva". A Constituição foi modificada em 17 de outubro de 1969, centralizado ainda mais o poder ao presidente. No final de 1969, o líder da ALN, Carlos Mariguella, foi morto pelas forças de repressão em São Paulo. 4 GOVERNO GARRASTAZU MEDICI (1969-1974) Em 1969 a Junta Militar escolhe um novo presidente, fazendo o governo é considerado o mais duro e repressivo do período. Esse período ficou conhecido como "anos de chumbo". Aumenta a repressão à luta armada é cresce a censura. Professores, políticos, músicos, artistas e escritores são presos, torturados ou exilados do país. O DOI-Codi (Destacamento de Operações e Informações e ao Centro de Operações de Defesa Interna) atua como centro de investigação e repressão. 4.1 O Milagre Econômico: Na área econômica o país crescia rapidamente. Este período que vai de 1969 a 1973. O PIB brasileiro crescia a uma taxa de quase 12% ao ano, enquanto a inflação beirava os 18% ao ano. Com investimentos internos e empréstimos do exterior, o país avançou e se estruturou, gerando milhões de empregos. 5 GOVERNO ERNESTO GEISEL (1974-1979)

Em 1974 assume a presidência e começa um lento processo de transição rumo à democracia. Seu governo coincide com o fim do milagre econômico e com a crescente insatisfação popular. Ocorre no mundo a crise do petróleo e a recessão, ao mesmo tempo em que são reduzidos os créditos e empréstimos internacionais. A oposição política começa a ganhar espaço. Nas eleições de 1974, o MDB conquista 59% dos votos para o Senado, 48% da Câmara dos Deputados e ganha a prefeitura da maioria das grandes cidades. 5 5.1 Reação dos militares linha-dura: Insatisfeitos, os militares da chamada linha dura começam a promover ataques clandestinos aos membros da esquerda. Em 1975, o jornalista Vladimir Herzog á assassinado nas dependências do DOI-Codi em São Paulo. Em janeiro de 1976, o operário Manuel Fiel Filho também aparece morto. 5.2 Acaba o AI-5: Em 1978, Geisel acaba com o AI-5, restaura o habeas-corpus e abre caminho para a volta da democracia no Brasil. A vitória do MDB nas eleições em 1978 começa a acelerar o processo de redemocratização. 6 GOVERNO JOÃO BAPTISTA DE FIGUEIREDO (1979-1985) O general João Figueiredo é eleito e decreta a Lei da Anistia, concedendo o direito de retorno ao Brasil para os políticos, artistas e demais brasileiros exilados e condenados por crimes políticos. 6.1 Novas reações dos militares linha-dura: Os militares continuam com a repressão clandestina, e mandam cartas-bomba para a imprensa e OAB (Ordem dos advogados do Brasil). No dia 30 de Abril de 1981, uma bomba explode num show realizado no centro de convenções do Rio Centro (não foi provado o idealizador). 6.2 Pluripartidarismo: Em 1979, o governo aprova lei que restabelece o pluripartidarismo. 6.3 A Redemocratização e a Campanha Diretas Já : Nos últimos anos do governo militar, o Brasil apresenta problemas, como a inflação e recessão. A oposição ganha terreno com o surgimento de novos partidos e com o fortalecimento dos sindicatos.

6.4 Diretas já: 6 Em 1984 os políticos de oposição, artistas, jogadores de futebol e milhões de brasileiros participam do movimento, que era favorável à aprovação da Emenda Dante de Oliveira, garantindo eleições diretas. Para a decepção do povo, a emenda não foi aprovada pela Câmara dos Deputados. 6.5 Colégio Eleitoral: No dia 15 de janeiro de 1985 o Colégio Eleitoral escolheu o deputado Tancredo Neves, que ganhou de Paulo Maluf, como o novo presidente da República. Ele fazia parte da Aliança Democrática. Acontecia ali o fim do regime militar, mas infelizmente o presidente eleito Tancredo Neves fica doente antes da posse e assume o vice-presidente José Sarney. 6.6 Nova constituição: Em 1988 é aprovada a nova Constituição, apagando os rastros da ditadura militar, estabelecendo princípios democráticos ao Brasil. REFERÊNCIAS: www.brasil.gov.br > acesso em 10.jun.2009. www.culturabrasil.org/ditadura.htm > acesso em 10.jun.2009. www.grupoescolar.com/materia/ditadura_militar_no_brasil.html > acesso em 10.jun.2009.