REGULAMENTO INTERNO DA PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL (PAP) 2013/201 (Nos termos dos artºs 6º,17º,18º, 19º e 20º da Portaria n.º 7- A /2013 de 15 de fevereiro) 1
1. OBJETIVOS A realização da Prova de Aptidão Profissional (PAP) rege-se, em termos gerais pelas disposições estabelecidas na Portaria n.º 7- A /2013 de 15 de fevereiro e, em particular, pelo Regulamento Interno da PAP aprovado em reunião da Direção de 31 de maio de 2013. 2. INTERVENIENTES São intervenientes no processo da PAP todos os referidos no artº 20º da Portaria n.º 7-A /2013 de 15 de fevereiro e os alunos que se encontram no 3.º ano de formação. Os Professores orientadores e acompanhantes da PAP são necessariamente da área técnica em que o curso está inserido e preferencialmente com experiência profissional na área. Aos professores orientadores e acompanhantes das PAP compete, em especial: (Ponto 2 do artº 18º da Portaria n.º 7- A /2013 de 15 de fevereiro) a) Orientar o aluno na escolha do projeto a desenvolver, na sua realização e na redação do relatório final; b) Informar os alunos sobre os critérios de avaliação; c) Decidir se o projeto e o relatório estão em condições de serem presentes ao júri; d) Orientar o aluno na preparação da apresentação a realizar na PAP. e) Registar a classificação da PAP na respetiva pauta. 3 PLANIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO 1. O acompanhamento dos projectos é realizado durante os tempos letivos destinados para esse fim e integrados no horário letivo dos alunos e dos professores a quem foram atribuídos a orientação, acompanhamento e supervisão dos referidos projetos. 2. A cada professor acompanhante são estabelecidos à partida os projetos que vai orientar. 3. Por cada turma é destinada, semanalmente, uma aula de 3,5 horas num total anual de 120 horas que é desdobrada em dois turnos desde que o número de alunos seja superior a doze. Incluem-se nestas horas todo o trabalho de acompanhamento, preparação e apresentação da PAP.. Estas 120 horas são parte integrante das 20 horas de Formação em Contexto de Trabalho (FCT), de acordo com o ponto 3, artº 3º da Portaria n.º 7-A /2013 de 15 de fevereiro. 5. A Prova de Aptidão Profissional, incluirá como complemento à apresentação do projeto uma Prova Prática inserida no Perfil de Formação do curso. Faz parte da realização da Prova Prática a elaboração do respectivo relatório que será submetido conjuntamente com a apresentação do projeto, à apreciação do Júri da PAP. 2
6. O aluno entregará um relatório final do seu projeto onde serão obrigatoriamente explicitados: a) Introdução: Apresentação geral do projecto e fundamentação da escolha. b) A articulação com o contexto do trabalho, nomeadamente as suas aplicações práticas. c) As realizações e documentos ilustrativos da concretização do projeto, nomeadamente: - Esquemas de circuitos; - Descrição de funcionamento; - Lista de materiais e custos; - Instruções de funcionamento; d) A análise crítica global da execução do projecto, principais obstáculos e dificuldades encontradas e as formas como foram superadas. e) Os anexos, designadamente os registos das auto-avaliações das fases do projeto e das avaliações intermédias do professor orientador. 7. No final de cada período o aluno entrega um relatório de auto-avaliação do trabalho realizado que será acompanhado por uma avaliação intermédia do professor orientador. II. CALENDARIZAÇÃO Os alunos entregarão aos Professores Orientadores da PAP o plano da PAP que deverá conter os seguintes pontos: Projeto a desenvolver por iniciativa própria ou sugestão do Professor, metodologias e estratégias, onde o aluno deve indicar as actividades a desenvolver. Recursos materiais, físicos e humanos. Calendarização, com o tempo previsto para cada fase. Bibliografia. Estes planos serão apresentados à Direção, para aprovação, até ao final do mês de Outubro. A entrega dos relatórios não pode exceder o fim da 1.ª quinzena de Junho, sob pena de só poder ser avaliado no final do ano letivo seguinte. A entrega de relatórios para além do limite estabelecido será penalizado na avaliação dos respetivos relatórios, em função do atraso, até ao máximo de 30 pontos. A apresentação da PAP decorrerá na 2.ª quinzena de Junho em data a definir no início do ano letivo pela Direção. No caso de falta do aluno por motivo de força maior devidamente justificada, a Direção procederá à marcação de uma segunda data para o efeito. III. ACEITAÇÃO DOS PROJECTOS Os relatórios e a execução material dos projetos serão aceites pela Direção, desde que respeitem o prazo estabelecido neste regulamento. Todos os elementos escritos constantes do projeto têm de ser apresentados datilografados em formato A, excepto esquemas que poderão ser em formato A3. 3
IV. NEGOCIAÇÃO DOS PROJETOS A realização da Prova de Aptidão Profissional deve orientar-se pelas condições expressas na Portaria n.º 7- A /2013 de 15 de fevereiro e pelas condições deste regulamento, devendo as situações não previstas nestes diplomas ser negociadas pelos intervenientes no processo, cabendo à Direção da Escola a aprovação das propostas apresentadas. V. ORGANIZAÇÃO E CALENDARIZAÇÃO DO TRABALHO DO JÚRI DE AVALIAÇÃO A Direção da Escola estabelece os contactos necessários à organização do Júri de Avaliação da PAP, de modo a que este seja composto por todos os elementos referidos no artigo 20º da Portaria n.º 7-A /2013 de 15 de fevereiro, devendo o representante das Associações Empresariais ser um representante da Associação Nacional dos Industriais de Material Elétrico e Eletrónico ou de uma empresa da área de Eletrónica e o representante das Associações Sindicais ser um representante do SITE Norte - Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Norte. As decisões do Júri devem ser tornadas públicas, no máximo, 5 dias após a apresentação dos trabalhos. Da decisão do Júri não cabe recurso. DURAÇÃO DA PAP A apresentação da PAP terá uma duração adequada ao tipo de projecto, não podendo ultrapassar o tempo de 60 minutos de acordo com a alínea e) do ponto 2, art. 19º da Portaria n.º 7-A /2013 de 15 de fevereiro. VI. CRITÉRIOS DE AVALIAÇÃO Na apreciação dos projectos o Júri deve ter em atenção os seguintes critérios: - Relatório do projeto - Empenho pessoal - Capacidade para superar dificuldades - Autonomia da realização - Complexidade do projeto e nível dos conhecimentos aplicados - Grau de concretização do projeto - Cumprimento da calendarização prevista - A avaliação do projeto do Curso Profissional de Técnico de Electrónica de Áudio, Vídeo e Tv tem um peso 2 relativamente à prova de reparação, enquanto que no Curso Profissional de Técnico de Eletrónica, Automação e Computadores e no Curso Profissional de Técnico de Gestão de Equipamentos Informáticos o referido peso é 3 relativamente à prova prática. - A avaliação dos Professores Acompanhantes do projeto tem um peso 2 relativamente às avaliações do Júri Externo e do Relatório do Projeto, nos três cursos. - A classificação final do Projeto é arredondada às décimas e a classificação final da P.A.P.é arredondada às unidades.
VII. ALTERAÇÕES ÀS DISPOSIÇÕES DESTE REGULAMENTO O presente regulamento pode sofrer alterações que a Escola considere indispensáveis ao bom funcionamento da Prova de Aptidão Profissional, desde que as modificações introduzidas não vão contra as disposições gerais da Portaria n.º 7-A /2013 de 15 de fevereiro ou contra os interesses dos alunos nomeadamente nas condições e critérios previamente estabelecidos. PAP (FÓRMULAS DE CÀLCULO) 2013/201 CURSO PROFISSIONAL DE TÉCNICO DE CLASSIFICAÇÃO FINAL DO PROJETO CLASSIFICAÇÃO FINAL DA PAP ELETRÓNICA, AUTOMAÇÃO E COMPUTADORES E GESTÃO DE EQUIPAMENTOS INFORMÁTICOS 2PA+JE+Re 3P+R PA = Professor Acompanhante P = Classificação Final do Projeto JE = Júri Externo R = Prova de Reparação Re = Relatório 5