DUCATI CLUB PORTUGAL ESTATUTOS DUCATI CLUB PORTUGAL DCP 09 05 2015
Artigo 1.º Nome, Sede e Área de Atividade O "Ducati Club Portugal", doravante designado por DCP, é uma Associação sem fins lucrativos, durará por tempo indeterminado a partir da data da sua constituição e tem a sua sede na e tem a sua sede em AlfraPark Estrada de Alfragide nº67 edifício H piso 1 2610 008 Amadora, Portugal, podendo a mesma ser mudada para outro local dentro do território nacional por deliberação da Direção. O DCP poderá abrir ou encerrar delegações, escritórios ou representações em qualquer parte do território nacional, mediante deliberação da Direção. O DCP está oficialmente registado e a sua atividade cobre todo o território de Portugal. Tem autorização da Ducati para usar o nome "Ducati Club Portugal" e para usar o logótipo Ducati na atividade do Clube. Artigo 2.º Objeto O DCP tem por finalidade, proporcionar aos possuidores e usuários de Motociclos da marca Ducati a oportunidade de obter informações sobre mecânica, turismo, desporto e novidades Ducati, informar e promover atividades desportivas, socioculturais e de passar em conjunto tempos de lazer e apoiar todas as iniciativas inerentes ao motociclismo, todos desligados de qualquer contexto político ou religioso. Rege se pelos presentes estatutos, respeitando as normas das entidades a que está vinculado e demais legislação aplicável. Artigo 3º Objetivos O DCP propõe se melhorar o aproveitamento dos tempos livres aos seus associados e familiares, promovendo eventos que sirvam os interesses dos sócios. 1. Para a execução de tais fins, procurará desenvolver as seguintes iniciativas: a) Divulgar e facilitar a todos os associados e acompanhantes a participação em passeios, feiras do sector, concentrações, provas desportivas e outros eventos motociclísticos. b) Promover convívios, passeios turísticos de estrada e todo o terreno, provas desportivas e atividades afins. c) Levar ao conhecimento dos associados os eventos motociclísticos de maior relevo que tenham lugar durante o ano. d) Contribuir para que todos os associados aproveitem de uma forma mais cívica e económica o prazer de se deslocar e viajar em motociclos Ducati e) Proporcionar a todos os associados o contato com clubes semelhantes no estrangeiro, com o fim de dar a conhecer e divulgar o motociclismo português. f) Realizar conferências, palestras e outros eventos sobre assuntos diversos, relacionados com a marca Ducati e com o motociclismo em geral. 2
g) Defender junto das autoridades competentes, a utilização da moto como forma de mobilidade em ambiente urbano. h) Promover a formação e atualização dos motociclistas em geral e dos seus associados em particular. Artigo 4.º Finanças Os meios necessários para o funcionamento do DCP serão obtidos através das suas atividades, nomeadamente das joias e quotas dos seus associados, doações e colectas. Membros da Associação Só podem associar se as pessoas que: Artigo 5º Membros da Associação a) Sejam proprietários ou usuários de um motociclo DUCATI; b) Tenham sido proprietários de um motociclo DUCATI e continuem a interessar se por participar efetivamente em atividades relacionadas com o motociclismo, no âmbito do DCP; c) Sejam entusiastas da marca DUCATI que tencionem futuramente adquirir um motociclo dessa marca e desejem participar, desde já, nas atividades do DCP. Os sócios dividem se em duas categorias: Honorários e ordinários totais, doravante designados como Sócio Desmosedici; Extraordinários e ordinários parciais, doravante designados como Sócio Cucciolo; A inscrição dos membros referidos nas alíneas b) e c) depende de proposta subscrita por um Associados na plenitude de direitos. A proposta de admissão no DCP implica o conhecimento, o respeito e o cumprimento das normas, regras e procedimentos internos do DCP e das demais normas e regulamentos em vigor da DUCATI, aos quais o candidato ficará vinculado a partir da data da sua admissão como associado. O candidato será admitido mediante a aprovação da proposta pela Direção, depois de verificar que se encontram preenchidos e observados os requisitos exigidos e demais o disposto nos preceitos aplicáveis. Sem prejuízo do disposto no número anterior, poderão ainda ser admitidos como associados pessoas ou instituições que promovam os objetivos da associação, os quais serão considerados associados extraordinários e, como tal, não partilham dos direitos e responsabilidades descritos no Art.º 8, sem direito de voto, mas estarão obrigados ao pagamento de quotas, de acordo com o que vier a ser fixado mediante deliberação da Assembleia Geral. Os candidatos a associados poderão participar nas atividades da associação, com exceção da Assembleia Geral e, consequentemente do direito de voto. Poderão associar se todos os proprietários e usuários de motociclos DUCATI bem como assim os respectivos cônjuges, que estejam interessados nas atividades e finalidades da associação, partilhado os seus direitos e responsabilidades como descrito no Art.º 8. 3
A idade mínima dos associados Desmosedici será de dezoito anos. As propostas de admissão serão dirigidas ao Presidente da Direção, por escrito. Ao assinar a proposta de admissão o candidato aceita os Estatutos da Associação. O candidato será admitido sob proposta de um associado de pleno direito após aceitação pela Direção, socio Desmosedici, com direitos e responsabilidades tal como definido no Art.º 8, e só poderão ser admitidos ou considerados com aprovação, por maioria qualificada de 2/3, em Assembleia Geral. Artigo 6º Desvinculação de Associados Desvinculação voluntária O pedido de desvinculação voluntária é efetuada por aviso escrito, ao Presidente da Direção, em qualquer momento dando lugar a imediata perda de qualidade de associado. Expulsão Um associado poderá ser expulsa da Associação em reunião de toda a Direção se, para tal, for obtida uma votação favorável igual ou superior a dois terços. A expulsão será adoptada em casos de condutas que, sob a forma continuada, prejudiquem ou desprestigiem a Associação, designadamente, falta reiterada de pagamento de quotas, condução em estado de embriaguez, injúrias ou ofensas sobre membros dos corpos sociais ou outros associados, provocações repetidas de conflitos, lesão de interesses patrimoniais sérios da associação ou seus membros e, quando em concentração ou viagem, desobediência ao chefe de fila, falta de cumprimento de horários, adopção de condutas agressivas, falta de uso de equipamento de segurança quando avisado para o efeito, embriaguez e procedimento desordeiro de qualquer natureza. O associado expulso será notificado por escrito. Uma reclamação fundamentada da decisão de expulsão poderá ser submetida pelo associado à Direção, no prazo de 30 dias após recepção da notificação. Entende se por falta reiterada de pagamento de quotas quando um associado mantiver as quotas em atraso após ter sido notificado uma vez para regularizar a situação. Entende se por notificação qualquer meio legitimo de notificação, quando enviada para a ultima morada/ endereço eletrónico constante na ficha do associado. Perda da qualidade de associado Perdem a sua qualidade de associado, efetivo ou aderente, para além dos casos anteriormente citados, os associados, pessoas coletivas, que forem dissolvidas ou relativamente aos quais for decretada falência e os associados pessoas singulares, que tenham falecido. A perda da qualidade de associado implica, necessariamente o termo de todos os direitos e benefícios prestados pelo DCP e não dará lugar à restituição de quaisquer contribuições com que haja entrado, direta ou indiretamente, para a Associação. Artigo 7º Quotas e Joias O valor das quotas e o modo de pagamento serão decididos e actualizados em Assembleia Geral. O valor da jóia de admissão e o modo de pagamento serão decididos e actualizados pela Direção. 1. Os sócios efetivos têm os seguintes deveres: Artigo 8º Deveres e Direitos dos Associados 4
a) Defender o bom nome e prestígio do DCP, atuando sempre de maneira a garantir a eficiência e a disciplina em todas as atividades e eventos. b) Cumprir e fazer cumprir o disposto nestes Estatutos. c) Pagar a joia no ato da inscrição assim como as quotas referentes ao ano em curso. d) Pagar as quotas entre 1 de janeiro e 28 de Fevereiro. e) Fazer o pagamento das quotas com um agravamento imputável às despesas de cobrança, quando o mesmo não tenha sido efetuado dentro do prazo. f) Participar à direção, atempadamente, a mudança de residência ou outras alterações. g) Exercer gratuitamente os cargos para que sejam eleitos, desempenhando os com empenho e zelo. h) Respeitar todos os seus consócios, acatando as decisões dos órgãos sociais. i) Participar nas assembleias gerais, especialmente aquelas para que tenham requerido convocação extraordinária. Direitos 1. Os sócios efetivos têm os seguintes direitos: a) Participar nas assembleias gerais, apresentar propostas, discutir e votar as iniciativas e os atos que interessam à vida do DCP b) Consultar o livro de atas ou exigir certidões dos assuntos que lhe digam respeito. c) Participar em todas as atividades do DCP, nomeadamente em passeios, almoços de convívio, concentrações ou outro tipo de eventos. d) Ter acesso e usufruir da sede social e outras regalias que o DCP possa vir a proporcionar no futuro. e) Convocar uma assembleia geral extraordinária quando assinada por um mínimo de 1/5 dos sócios efetivos. f) Votar e ser votado para os órgãos sociais. g) Ser convocado para as assembleias gerais ordinárias e extraordinárias com um mínimo de 30 dias de antecedência. h) Pedir a exoneração de sócio mediante comunicação por escrito. Somente os Associados de pleno direito têm direito de voto, sendo atribuído a cada associado um voto. O exercício do direito de voto está dependente da comprovação do pagamento de quotas já vencidas. Os membros da Associação têm direito aos descontos na aquisição dos produtos que vierem a ser aprovados pelo DCP. Todos os associados, cônjuges e filhos têm o direito de participar nas actividades do DCP. Os associados honorários não terão direito a voto nem pagarão quotas. Os associados extraordinários não terão direito a votar. 5
Artigo 9º Eleição dos Órgãos Sociais Os Órgãos Sociais serão sempre eleitos por voto universal e secreto, mediante lista organizada para o efeito. Os Órgãos Sociais permanecerão no exercício das suas funções até que os novos membros sejam eleitos, sem prejuízo do disposto no número seguinte. A perda da qualidade de Associado faz cessar automaticamente o mandato que tiver sido conferido ao mesmo Associado, para o exercício de cargo nos órgãos sociais. Todos os membros dos Órgãos Sociais podem ser reeleitos. Artigo 10º Órgãos Sociais da Associação A ASSEMBLEIA GERAL a DIREÇÃO e o CONSELHO FISCAL, são os Órgãos Sociais da Associação. Os membros da Assembleia Geral da Direção e do Conselho Fiscal, são eleitos para os respectivos Cargos Sociais por períodos de dois anos. Considera se Cargo Social vago, caso: a) O titular respectivo, por carta dirigida ao Presidente Assembleia Geral se desvincule da Associação ou se demita do cargo para o qual foi eleito; b) O titular abandone as funções para as quais foi eleito, sendo o seguinte o respectivo procedimento de verificação: O Presidente da Direção, após consulta dos restantes membros da mesma, em reunião convocada para o efeito, deverá solicitar ao associado, por meio legitimo de notificação, num prazo máximo de 15 dias, um esclarecimento sobre a situação sendo que se a notificação for devolvida, não for obtida resposta ou qualquer outra justificação razoável para a ausência, o cargo Social será considerado vago. Os Cargos Sociais vagos, serão preenchidos por cooptação. Os novos associados, a nomear, manter se ão em funções até ao termo do mandato da mesma. O exercício dos mandatos nos Órgãos Sociais é gratuito. Artigo 11.º Da Assembleia Geral A Assembleia Geral inclui todos os associados de pleno direito do DCP. Associados honorários e extraordinários têm, somente, a posição de observadores ou conselheiros. A Assembleia Geral deverá reunir ordinariamente, uma vez por ano. Uma Assembleia Geral poderá ser convocada pelo seu Presidente, pela Direção ou por uma petição assinada por, pelo menos, 1/5 dos associados de pleno direito, e, neste último caso, desde que, devidamente justificada, seja invocada convocatória por força maior para uma Assembleia Extraordinária. A convocação é feita através de meio legitimo de notificação expedido para cada associado, com a antecedência mínima de dez dias de calendário e dela constará, obrigatoriamente, o dia, a hora, o local da reunião e a respectiva ordem de trabalhos. A Assembleia Geral reúne à hora marcada na convocatória, se estiverem presentes mais de metade dos associados efectivos, ou, trinta minutos depois, com qualquer número de presenças. A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice presidente e um Secretário eleitos em 6
Assembleia Geral. Cada associado efectivo pode fazer se representar por outro associado com a mesma qualidade, devendo, para o efeito, emitir e assinar uma declaração escrita, acompanhada de fotocópia do seu Bilhete de Identidade ou cartão de cidadão dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral. Em caso algum um associado efectivo pode representar mais do que UM associado efectivo. É admitido o voto por correspondência, desde que, para o efeito, o associado envie uma declaração escrita, acompanhada de fotocópia do seu Bilhete de Identidade, dirigida ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral ou, nos termos que vierem a ser definidos pela Direção. Para que possa, a qualquer momento, proceder à convocação de uma Assembleia Geral, trimestralmente, a Direção deverá facultar, ao Presidente da Assembleia Geral, um ficheiro (em formato a acordar) com os nomes e endereços de todos os associados, devidamente actualizado. Artigo 12.º Da Direção A Direção da Associação será constituída por um mínimo de cinco elementos e um máximo de sete elementos, um Presidente, um Vice presidente, um Tesoureiro, um Secretário e um a três vogais, sendo um destes responsáveis pela Informação, um responsável pelo Turismo e outro pelo Desporto. O Presidente da Direção será o representante da Associação. As deliberações da Direção são tomadas por maioria dos seus membros presentes, cabendo ao Presidente ou, na sua ausência, ao Vicepresidente, voto de qualidade em caso de empate, não podendo haver abstenções. A Direção é responsável pela gestão e pela promoção de actividades inerentes ao objecto da Associação, podendo, para o efeito, estipular ou alterar o valor da Jóia de Inscrição, para os novos associados, em função dos custos correntes de gestão. A Direção poderá criar Órgãos Regionais com o objectivo de melhorar o seu desempenho. Artigo 13º Da Assembleia Geral Votação do Relatório e Contas Anuais, do exercício findo, apresentado pela Direção. Eleição da Mesa da Assembleia Geral e da Direção de acordo com os Art.º 7, 8, 9.º e 10.º Estipulação ou alteração do valor das quotas. Decisão sobre requerimentos apresentados pela Direção ou por associados. Deliberar sobre a alteração dos Estatutos da Associação, o que exige o voto favorável de 3/4 do número de associados de pleno direito presentes. Deliberar sobre a dissolução da Associação o que exige o voto favorável de três quartos do número de todos os associados de pleno direito presentes em Assembleia Geral resultante de convocatória extraordinária com este objectivo. Artigo 14º Eleição da Direção A Direção será sempre eleita por voto universal e secreto, mediante lista organizada para o efeito. A Direção é eleita pelo período de dois anos, e, permanecerá em funções, até que a nova Direção eleita tome posse. A entrada em funções da nova Direção nunca poderá ocorrer num prazo superior a dois meses após a data da Assembleia Geral convocada para o efeito. Em situação extraordinária a Direção cessante poderá manter se em funções interinas, para assuntos de gestão corrente, até ao limite máximo de quatro meses após a realização da referida Assembleia Geral, caso não seja eleita 7
outra Direção. Findo o prazo referido no número anterior o Presidente da Assembleia Geral deverá convocar uma Assembleia Geral Extraordinária, com o objectivo de debater e obter solução para a situação em causa ou votar, caso os associados assim o entendam, nos termos Estatutários, a extinção da Associação. Artigo 15º Atribuições da Direção A execução das deliberações tomadas pela Assembleia Geral. A decisão sobre todas as atividades da Associação e para as quais não seja requerida decisão da Assembleia Geral. A organização, administração e condução da Associação. Deliberar sobre a suspensão de qualquer associado quando o mesmo não pague atempadamente as suas quotas. Deliberar sobre a expulsão de qualquer Associado que deixe de liquidar as suas quotas, sem motivo justificado, por um período superior a 3 meses. Deliberar sobre a alteração de sócio efectivo a sócio extraordinário. Deliberar sobre a suspensão ou expulsão de qualquer Associado que tenha provocado danos e/ou prejuízos à associação, praticado atos prejudiciais a esta, faltado ao cumprimento das normas e regulamentos internos em vigor. Organização, condução, e manutenção da vida da Associação. Decidir sobre a eventual participação, de pessoas ou entidades estranhas à Associação, nas suas actividades. Artigo 16.º Representação A representação do DCP, ativa e passiva, em juízo e fora dele fica a cargo do Presidente da Direção e na sua ausência pelo Vice presidente, sendo que o mesmo poderá ser representado por qualquer outro membro da Direção, desde que por ele seja para tanto mandatado. Para obrigar validamente a Associação serão necessárias assinaturas conjuntas do Presidente e Vice Presidente ou de qualquer destes e um dos outros membros da Direção. Artigo 17º Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é constituído por três associados, um Presidente, um Vice presidente e um Secretário. Artigo 18º Deveres do Conselho Fiscal Examinar, sempre que o entenda conveniente, a escrita da Associação e os serviços de tesouraria. Dar parecer sobre o relatório e contas anuais da Direção e sobre quaisquer outros assuntos que lhe sejam submetidos pela Assembleia Geral ou pela Direção. O Conselho Fiscal reunirá, sempre que o entenda conveniente e sempre que for convocado pelo Presidente. O Presidente do Conselho Fiscal deve assistir às reuniões da Direção, sempre que o Presidente desta o convoque ou sempre que o julgue necessário. 8
Artigo 19º Omissões As questões que se suscitem com interpretação ou omissão destes Estatutos serão resolvidas por decisão da Direção, com recurso à legislação que, a cada momento, for apiicávei. 9