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+1,4% -0,9% -1,8% -0,2% -0,5% 79,0% -0,6 p.p. +6,3% Julho de Atividade industrial gaúcha inicia o segundo semestre em alta

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ano/mês jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez

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+1,2% +1,5% +0,1% -0,3% -0,7% 79,8% +2,4% +4,6% Fevereiro de Atividade volta a crescer em fevereiro

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-8,7% -21,3% -2,2% +0,1% -0,4% 78,7% -2,3 p.p. -15,3% Maio de Greve dos caminhoneiros derruba a atividade industrial

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0,0% -0,3% +0,1% -1,4% -2,2% 76,4% -0,8% +4,8% Janeiro de Sem sinais de reação

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Transcrição:

Produtividade Física do Trabalho na Indústria de Transformação em Fevereiro de 2017 BRASIL Abril/2017 A produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação apresentou uma alta de 0,1% em fevereiro de 2017, na comparação com janeiro, livre de influência sazonal. Este resultado decorreu da alta de 0,4% da produção física enquanto as horas trabalhadas na produção cresceram 0,2% no mês. O indicador de produtividade é elaborado pelo Depecon/Fiesp a partir dos dados das pesquisas PIM-PF do IBGE e das pesquisas Indicadores Industriais da CNI e Levantamento de Conjuntura da FIESP. Tabela 1 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período Brasil Fev 2017 / Jan 2017 (dessazonalizado) 0,1 Fev 2017 / Fev 2016 1,9 Acumulado 2017 2,0 Acumulado 12 meses 1,9 Média trimestral (dessazonalizado) 0,8 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP No acumulado em 12 meses até fevereiro de 2017, a produção industrial apresentou queda de 4,6%, enquanto o número de horas trabalhadas na produção caiu 6,3% nesta comparação. Assim, houve um aumento de 1,9% da produtividade física do trabalho nos 12 meses encerrados em fevereiro de 2017. 1

Quanto aos setores da Indústria de Transformação, no acumulado em 12 meses até fevereiro de 2017, 16 setores apresentaram aumento da produtividade e 5 tiveram queda. Os principais destaques positivos foram: produtos diversos (12,7%); produtos têxteis (10,0%); veículos (9,0%); impressão e reprodução de gravações (8,2%) e metalurgia (8,1%). Por outro lado, os principais destaques negativos foram: outros equipamentos de transporte (-11,4%); farmacêuticos (-9,8%) e móveis (-7,7%). 2

de 1,0%. No acumulado em 12 meses até fevereiro de 2017, a remuneração real média apresentou uma queda 3

Ao comparar a produtividade com a remuneração real média em dólares, o cenário é influenciado pelos movimentos da taxa de câmbio do real frente ao dólar. A taxa de câmbio média de março de 2015 a fevereiro de 2016 foi de R$ 3,55 por dólar, enquanto de março de 2016 a fevereiro de 2017 foi de R$ 3,35 por dólar. No acumulado em 12 meses até fevereiro, a produtividade física do trabalho da Indústria de Transformação cresceu 1,9% enquanto a remuneração real média em reais apresentou queda de 1,0%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais caiu 2,9 p.p. neste período. Tabela 2 - Acumulado em 12 meses - Fevereiro de 2017 - Indústria de Transformação Variável Brasil Custo Unitário do Trabalho* em R$ (em p.p.) -2,9 Custo Unitário do Trabalho* em US$ (em p.p.) 2,2 Fonte: PIM-PF / IBGE e Indicadores Industriais / CNI. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais, notamos que ele já vem caindo desde agosto de 2015. 4

Em 14 dos 21 setores da indústria de transformação, o aumento da remuneração real média em reais também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em queda do custo unitário do trabalho no acumulado em 12 meses até fevereiro. 5

Em dólares, o custo unitário do trabalho vinha se reduzindo desde meados de 2012, mas voltou a crescer no acumulado em 12 meses até fevereiro, devido ao câmbio mais valorizado, conforme gráfico abaixo. O custo unitário do trabalho em dólares também apresentou alta em 12 dos 21 setores da indústria de transformação. 6

No gráfico abaixo, podemos verificar o hiato entre a produtividade física do trabalho e a remuneração real média em reais ainda permanece. 7

ESTADO DE SÃO PAULO No Estado de São Paulo, a produtividade da Indústria de Transformação apresentou uma alta de 0,7% em fevereiro em relação ao mês anterior na série com ajuste sazonal. Já no acumulado em 12 meses terminados em fevereiro, a produtividade na indústria paulista cresceu 5,0%, enquanto a produtividade na indústria brasileira aumentou 1,9% neste mesmo período. Tabela 3 - Produtividade Física do Trabalho - Indústria de Transformação - variação % Período São Paulo Fev 2017 / Jan 2017 (dessazonalizado) 0,7 Fev 2017 / Fev 2016 4,6 Acumulado 2017 4,4 Acumulado 12 meses 5,0 Média trimestral (dessazonalizado) -0,7 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP Com este resultado, a produtividade da indústria paulista continua apresentando crescimento, conforme gráfico abaixo. Quanto aos setores da Indústria de Transformação paulista, no acumulado em 12 meses, houve queda da produtividade em três setores e 12 tiveram aumento. Os principais destaques positivos foram: metalurgia 8

(16,7%); têxteis (13,3%); veículos (12,5%) e químicos (6,8%). Por outro lado, o principal destaque negativo foi o setor farmacêutico (-18,4%). No acumulado nos últimos 12 meses, a produtividade do trabalho da Indústria de Transformação paulista apresentou aumento de 5,0%, enquanto a remuneração real média em reais apresentou queda de 4,4%. Com isso, o Custo Unitário do Trabalho em reais caiu 9,4 p.p. neste período. Ao comparar a produtividade com a remuneração real média em dólares, o cenário é influenciado pelos movimentos da taxa de câmbio do real frente ao dólar. Assim, houve uma redução de 4,9 p.p. do Custo Unitário do Trabalho em dólares. Tabela 4 - Acumulado em 12 meses - Fevereiro de 2017 - Indústria de Transformação Variável São Paulo Custo Unitário do Trabalho* em R$ (em p.p.) -9,4 Custo Unitário do Trabalho* em US$ (em p.p.) -4,9 Fonte: PIM-PF / IBGE e Levantamento de Conjuntura / FIESP. Elaboração: Depecon-FIESP * Diferencial entre a variação da remuneração real média e a variação da produtividade 9

Olhando a evolução do custo unitário do trabalho em reais na indústria paulista, notamos que desde janeiro de 2013, a variação da remuneração real média em reais tem sido inferior à variação da produtividade no acumulado em 12 meses. Em 12 dos 15 setores da IT paulista, o aumento da remuneração real média em reais também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em redução do custo unitário do trabalho. 10

Em dólares, o custo unitário do trabalho vem se reduzindo desde meados de 2012, conforme gráfico abaixo. Em 10 dos 15 setores da IT paulista, o aumento da remuneração real média em dólares também foi menor que o aumento da produtividade, resultado em redução do custo unitário do trabalho. 11