DOE 28/10/2016 PARECER CEE 324/2016 - CEB - Aprovado em 26-10-2016 CONSELHO PLENO 1. HISTÓRICO 1.1 RELATÓRIO A Superintendência do Serviço Social da Indústria SESI/SP consulta este Conselho sobre a docência da Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. (fls. 02) Expõe que o SESI, criado pelo Decreto-Lei 9.403 de 25/06/46, tem por finalidade o aprimoramento do nível de vida do trabalhador e por objetivos a educação, a alimentação, o lazer, o esporte e a saúde. Para sua manutenção recebe contribuição arrecadada compulsoriamente das empresas industriais, transportes (exceto rodoviário), comunicações e pesca prevista no art. 240 da Constituição Federal. Enquanto instituição criada por lei específica, submete-se a este Conselho para fins de autorização de funcionamento de estabelecimentos e de cursos. Possui Supervisão delegada pela Secretaria de Estado da Educa- ção. (Resolução SEE 78/08) O SESI é uma entidade civil de direito privado e mantém um total de 167 escolas de ensino fundamental e médio, distribuídas por 112 municípios paulistas. Seus empregados estão sujeitos à legislação do trabalho e da previdência social. O consulente afirma que, recentemente, o Conselho Regional de Educação Física CREF 4ª Região, promoveu Ação Civil Pública contra o SESI de São Paulo junto à 19ª Vara Cível Federal da Subseção Judiciária da Capital/SP, na qual sustenta que a Lei 9.696, de. 1º/09/98, que dispõe sobre a regulamentação da Profissão de Educação Física, estaria sendo contrariada porque as aulas de Educação Física nos anos iniciais do Ensino Fundamental (1º ao 5º anos), não estão sendo ministradas por professores com licenciatura específica, devidamente registrados no sistema denominado CONFEF/CREFs. Registre-se que a ação questionou a irregularidade apenas do 1º ao 5º ano. Nos demais anos os docentes contratados possuem licenciatura em Educação Física. A decisão liminar foi favorável ao pleito do sistema CONFEF/CREFs. Após a defesa do SESI de São Paulo, o Desembargador Federal analisou o mérito e manteve a decisão da liminar, ou seja, determinou que fossem mantidos professores licenciados em Educação Física do 1º ao 5º ano. O consulente afirma, ainda, que a instituição segue rigorosamente a legislação do CEE e do Conselho Nacional de Educa- ção e cita o parecer CEE 126/12 e a Resolução CNE/CEB 7/10. 1.2 APRECIAÇÃO Trata-se de consulta sobre a docência de Educação Física nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental. Em nosso país a Educação é matéria constitucional e ocupa toda uma Seção do Capítulo III (art. 205 e ss) da Constituição Federal de 1988. No Capítulo II, da União, o art. 22 dispõe que Compete privativamente à União legislar sobre (...) XXIV - diretrizes e bases da educação nacional;. O art. 211 estabelece que a União, Estados, Distrito Federal e Municípios organizarão, em regime de colaboração, seus sistemas de ensino. O Art. 206, inciso VIII, Parágrafo único, prevê que as categorias de trabalhadores considerados como profissionais de educação serão dispostas em lei. Uma vez estabelecida em lei, é livre o exercício de qualquer trabalho, ofício ou profissão, atendidas as qualificações profissionais dispostas na lei (art. 5.º, inciso XIII, CF). Essas disposições se traduziram na Lei Federal 9.394/96 (Lei de Diretrizes e Bases da Educação/LDB) que define as competências da União, dos Estados, Distrito Federal e Municípios na organização dos respectivos sistemas de ensino. Por sua vez, os sistemas contarão com órgãos e instituições oficiais de caráter executivo e normativo (cf. Parecer CNE/CEB 04/2001). O art. 9º, inciso IX, 1º estabelece que, na estrutura educacional, haverá um Conselho Nacional de Educação, com funções normativas e de supervisão e atividade permanente, criado por lei. Nos Estados e Distrito Federal, o órgão normativo da Educação são os Conselhos Estaduais de Educação; nos Municípios, os Conselhos Municipais de Educação, igualmente criados por Lei. As incumbências das escolas são objeto do Art. 12, segundo o qual os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão a incumbência de: I elaborar e executar sua proposta pedagógica. Na LDB o Art. 9º, inciso IV, afirma que a União também tem a incumbência de estabelecer, em colaboração com os
Estados, o Distrito Federal e os Municípios, competências e diretrizes para a educação infantil, o ensino fundamental e o ensino médio, que nortearão os currículos e seus conteúdos mínimos, de modo a assegurar formação básica comum. O art. 32, 1º, faculta aos sistemas de ensino desdobrar o ensino fundamental em ciclos. O art. 26 3º dispõe que a educação física, integrada à proposta pedagógica da escola, é componente curricular obrigatório da educação infantil e do ensino fundamental, sendo sua prática facultativa ao aluno (Redação dada pela Medida Provisória 746, de 2016). (g.n.) O Art. 61 da LDB define as categorias que vão atuar como profissionais da educação na Educação Básica: Consideram-se profissionais da educação escolar básica os que, nela estando em efetivo exercício e tendo sido formados em cursos reconhecidos, são: (Redação dada pela Lei 12.014, de 2009). I professores habilitados em nível médio ou superior para a docência na educação infantil e nos ensinos fundamental e médio; (Redação dada pela Lei 12.014, de 2009) Art. 62. A formação de docentes para atuar na educação básica far-se-á em nível superior, em curso de licenciatura, de graduação plena, em universidades e institutos superiores de educação, admitida, como formação mínima para o exercício do magistério na educação infantil e nos 5 (cinco) primeiros anos do ensino fundamental, a oferecida em nível médio na modalidade normal. Art. 63. Os institutos superiores de educação manterão: I cursos formadores de profissionais para a educação básica, inclusive o curso normal superior, destinado à formação de docentes para a educação infantil e para as primeiras séries do ensino fundamental; (g.g.n.n.) A formação em nível superior, para lecionar nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, é regulada pela Resolução CNE/CP 01 de 15-05-2006, que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Graduação em Pedagogia, licenciatura. Observa-se, pois, que o exercício do magistério nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental está bem especificado em Lei são os pedagogos e os concluintes do Curso Normal que devem atuar nesta etapa da Educação Básica. Isso transparece na própria Resolução CNE/CEB 1, de 27-03-2008, ao definir os profissionais do magistério, para efeito da aplicação do art. 22 da Lei 11.494/2007, que regulamenta o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação FUNDEB: Art. 2º Integram o magistério da Educação Básica, nas etapas da Educação Infantil e dos anos iniciais do Ensino Fundamental, os docentes habilitados em curso Normal de nível médio, em curso Normal Superior e em curso de Pedagogia, assim como em programa especial devidamente autorizado pelo respectivo sistema de ensino. (g.n.). Com relação às diretrizes curriculares nacionais para o Ensino Fundamental, a Resolução CNE/CEB 07/2010 dispõe no art. 14 que o currículo da base nacional comum do Ensino Fundamental deve abranger, obrigatoriamente, conforme o art. 26 da Lei 9.394/96, o estudo da Língua Portuguesa e da Matemática, o conhecimento do mundo físico e natural e da realidade social e política, especialmente a do Brasil, bem como o ensino da Arte, a Educação Física e o Ensino Religioso. No art. 15, 5º, consignou-se que a Educação Física, componente obrigatório do currículo do Ensino Fundamental, integra a proposta político-pedagógica da escola e será facultativa ao aluno apenas nas circunstâncias previstas no 3º do art. 26 da Lei 9.394/96. (g.g.n.n.) O Art. 31 reserva opções às escolas: do 1º ao 5º ano do Ensino Fundamental, os componentes curriculares Educação Física e Arte poderão estar a cargo do professor de referência da turma, aquele com o qual os alunos permanecem a maior parte do período escolar, ou de professores licenciados nos respectivos componentes. (g.g.n.n.) De acordo com o art. 12 da LDB, a competência para elaborar a proposta pedagógica é da escola e sua equipe. Ao dirimir dúvidas em relação à concretização da Educação Física no currículo nas escolas, o Parecer CNE/CEB 05/97 esclareceu: O espírito da própria LDB é o de conferir autonomia pedagógica às escolas, de maneira a induzi-las a elaborar projetos pedagógicos que estejam adequados à sua própria realidade. Tomemos uma escola rural isolada e uma escola dotada de equipamentos como piscina, por exemplo. Seria impossível pretender que tivessem, ambas, as mesmas atividades e disciplinas referentes à prática de Educação Física. Ambas estão obrigadas a oferecer Educação Física a seus alunos do curso diurno, na maneira como sua Proposta Pedagógica o especificar. É evidente que uma escola dotada de equipamentos especiais pode desenvolver uma proposta pedagógica mais sofisticada em relação à Educação Física, tanto na forma de disciplina específica como no oferecimento complementar de práticas desportivas, o que possivelmente não será o caso de escolas de instalações mais modestas, que
seguramente constituem a regra em nossa realidade. O Parecer CNE/CEB 16/01 assim abordou o assunto: Deve-se diferenciar a Educação Física, entendida como conjunto de atividades relativas às dimensões ética, estética e lúdica, à mobilidade do corpo, à manutenção do tônus muscular, da coordenação motora, da higidez, etc, que constituem um conjunto de saberes e habilidades que configuram um componente curricular da escola básica, de outros tipos de atividades físicas, como as práticas desportivas. Embora não sejam mutuamente excludentes, deve-se lembrar que constituem conjunto distinto de atividades as práticas esportivas de tipo recreativo ou voltadas ao desempenho olímpico, de competição, do esporte amador ou profissional. O primeiro conjunto deve ser objeto de trabalho cotidiano nas escolas; o segundo, sem dúvida, exige condições especiais e profissionais especializados. Tendo em foco a Educação Física como parte do trabalho cotidiano nas escolas, investigaremos, primeiramente, a Educação Física nos quatro primeiros anos do ensino fundamental e a pertinência legal de exigir-se profissional especialmente qualificado para tal fim. Nos quatro primeiros anos do ensino fundamental, a prática multidisciplinar é amplamente disseminada entre nós. A Matemática não é ensinada por matemático, a Língua Portuguesa não é ensinada por diplomado em Letras, e assim o é com tantos quantos forem os conteúdos curriculares. A generalidade da formação do professor que milita nos anos iniciais do ensino fundamental tem fundamento na legislação em vigor, fazendo parte de longa tradição que se acumula por várias gerações. Certamente cada um de nós teve uma professora generalista nas primeiras letras e números e assim o foi com nossos pais, avós e bisavós. Não é apenas a referência legal mais antiga que aponta para a atuação multidisciplinar do professor dos primeiros anos, mas também a referência legal mais recente. De fato, a Lei 10.172, de 9 de Janeiro de 2001, que instituiu o Plano Decenal de Educação também o faz. Nele, são abordadas as classes e escolas unidocentes (2.3), a formação inicial e continuada para atuação multidisciplinar (10.2), colocando como meta para os próximos cinco anos (10.3, 17) a garantia de formação em nível médio, na modalidade normal, de 100% dos professores da educação infantil e das quatro primeiras séries do ensino fundamental. Reafirma-se ainda que a educação escolar não se reduz à sala de aula e se viabiliza pela ação articulada entre todos os agentes educativos. A modalidade normal do ensino médio habilita os profissionais a ministrarem aulas de todos os conteúdos curriculares, sem exceção, o que se confirma na longa tradição educacional brasileira.... Espera-se que os cursos de formação inicial e continuada de professores incluam, dentre seus temas de estudo e de prática de ensino, os diversos componentes curriculares, inclusive Educação Física. A clara dicção do texto constitucional, ao afirmar que a educação obrigatória deve ser de qualidade, implica em garantir que os alunos tenham aulas de todos os componentes curriculares, mormente nos quatro primeiros anos do ensino fundamental. Proibir ou cercear a atividade docente multidisciplinar em um componente curricular específico implicaria em afrontar os termos da Carta Magna e contrariar uma longa tradição educacional. As citações acima demostram que o sistema educacional e o processo ensino-aprendizagem é amparado por um amplo conjunto de normas precisas a serem obrigatoriamente seguidas pelo sistema de ensino federal, estadual e municipal. E a atuação do SESI se dá exatamente nesse sentido, quando atribui às aulas de Educação Física de 1ª a 5ª série do EF aos profissionais formados de acordo com o art. 62 da LDB. Já os profissionais licenciados em Educação Física estão habilitados, por definição da LDB, a lecionar nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio. Nada impede, porém, que os estabelecimentos de ensino, em sua prerrogativa de formular criativamente sua proposta pedagógica, decidam que é necessário ter licenciados em Educação Física nos Anos Iniciais do EF, ainda que, na vigência dos atuais dispositivos legais para o exercício do magistério, tais docentes tenham que ser autorizados pelas Diretorias de Ensino em caráter excepcional. Quanto à ação do CREF 4ª Região, de induzir o SESI a contratar somente professores licenciados em Educação Física para os Anos Iniciais do EF, ela tem como base a Lei 9.696, de 01-09-1998, que dispõe sobre a regulamentação da profissão de educação física e cria os respectivos conselho federal e conselhos regionais de educação física. De acordo com o Parecer CEE 496/10, no parecer 12/2005, o Conselheiro Arthur Fonseca Filho ultrapassa os limites da consulta formulada, para analisar a tese das incursões indevidas dos órgãos
profissionais na tentativa de disciplinar as atividades acadêmicas das instituições de ensino e os seus limites de atuação. Afirma: As ações dos conselhos de classe profissionais relativamente aos dispositivos legais acima enunciados, se limitam às competências expressamente ali mencionadas. Pode-se constatar que no universo dessas leis, não há qualquer dispositivo que permita ou imponha a ingerência normatizadora ou fiscalizadora dos conselhos de classe ou de seus representantes na órbita da vida escolar ou acadêmica, desde a Educação Básica até a Educação Superior. Desta forma, do ponto de vista legal, não cabe qualquer ingerência dos conselhos profissionais, nas atividades escolares e acadêmicas que serão reguladas pelo sistema de ensino. O Parecer acima registra também a conclusão do professor Francisco Aparecido Cordão no Parecer 11/2005: A autorização de funcionamento de cursos e de institui- ções de ensino, obedecidas as Diretrizes Curriculares Nacionais definidas pelo Conselho Nacional de Educação, é de competência exclusiva dos respectivos sistemas de ensino, assim como são de sua competência exclusiva as ações de acompanhamento, supervisão e controle de qualidade. Aos Conselhos Profissionais cabe a incumbência de fiscalização do exercício Profissional dos integrantes de sua categoria profissional. Ao se analisar a Lei 9.696/98, constata-se que ela não contém qualquer dispositivo que atribua competência ao CREF para embasar sua ação contra o SESI e tampouco para interferir por esse meio na atual legislação educacional que regula as qualificações profissionais para lecionar. DIRETORIA DE ENSINO - REGIÃO DE SÃO CARLOS Comunicado Edital 52/2016 Programa Ensino Integral Anos Iniciais do Ensino Fundamental, Anos Finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Edital de Credenciamento 2016/Atuação 2017 O Dirigente Regional de Ensino comunica a abertura das inscrições para atuação em Regime de Dedicação Plena e Integral - RDPI nas escolas estaduais do Programa Ensino Integral, jurisdicionadas à Diretoria de Ensino Região de São Carlos. Esse credenciamento tem o objetivo de preencher as vagas potencialmente existentes e composição de cadastro reserva para o ano letivo de 2017, tendo em vista o disposto na Lei Complementar 1.164, de 04-01-2012, alterada pela Lei Complementar 1.191, de 28-12-2012, bem como o Decreto 59.354, de 15-07-2013, Resolução SE 57, de 25-10-2016. 1) REGIME DE DEDICAÇÃO PLENA E INTEGRAL (RDPI): no Programa Ensino Integral os educadores atuam em regime de dedicação exclusiva à escola por 40 horas semanais, cumpridas na unidade escolar em sua totalidade. Durante o horário de funcionamento do Programa, o educador está impedido de exercer qualquer outra atividade remunerada, pública ou privada. Pelas atribuições adicionais pertinentes às especificidades do Programa os educadores, em Regime de Dedicação Plena e Integral, recebem 75% de gratificação sobre o salário-base (Gratificação de Dedicação Plena e Integral - GDPI). Essas atribuições envolvem: 1.1. Nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, o conjunto de aulas dos diferentes componentes curriculares que compõem a Base Nacional Comum e a Parte Diversificada do Currículo, incluídas as Atividades Complementares, as ações de planejamento estratégico, numa gestão voltada a resultados com foco no protagonismo infantil, visando o desenvolvimento do Projeto Convivência e a substituição de ausências entre os pares. 1.2. Nos Anos Finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, as disciplinas da Parte Diversificada, as ações de planejamento estratégico, numa gestão voltada a resultados, a tutoria aos alunos para apoio a seu Projeto de Vida, e a substituição de ausências entre os pares. 2) DOS CRITÉRIOS DE ELEGIBILIDADE para atuação em Regime de Dedicação Plena e Integral 2.1. Situação funcional: Titular de cargo de Diretor; Titular de cargo de professor (PEB I, PEB II); Docentes estáveis, nos termos da Constituição Federal de 1988; Docentes estáveis, nos termos da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT; Docentes ocupantes de função-atividade. Poderão também participar do processo seletivo de credenciamento, nos termos deste artigo, docentes que se encontrem em situação de readaptação, neste caso, apenas para atuação em Salas/Ambientes de Leitura das escolas que ofereçam Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio, observadas as disposições da legislação vigente. 2.2. Formação: 2.2.1. Para atuação nos anos iniciais do ensino fundamental, ser portador de diploma devidamente registrado de: a) licenciatura plena em Pedagogia com habilitação em Magistério
dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, ou b) Curso Normal Superior, com habilitação em Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, ou c) licenciatura plena em Pedagogia, obtida mediante curso do Programa Especial de Formação Pedagógica Superior, qualquer que seja a nomenclatura do curso, com habilitação em Magistério dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental, ou d) licenciatura plena em componente curricular específico, para atuar como docente especialista. 2.2.2. para atuação nos anos finais do ensino fundamental e nas séries do ensino médio ser portador de diploma, devidamente registrado, de licenciatura plena em disciplina da matriz curricular do Ensino Fundamental dos Anos Finais e Ensino Médio. 2.3. Experiência na rede pública estadual: no mínimo 3 anos de efetivo exercício no magistério público estadual. 2.4. Expressar adesão voluntária ao Regime de Dedicação Plena e Integral RDPI, em uma das escolas do Programa. 3) DOS REQUISITOS PARA A FUNÇÃO GESTORA: o docente, observada a ELEGIBILIDADE, poderá se inscrever no Programa Ensino Integral para exercer funções gestoras, desde que comprove: 3.1. Diretor de Escola: ser titular de cargo efetivo, portador de diploma, devidamente registrado, de licenciatura plena em Pedagogia e/ou diploma de Mestrado ou de Doutorado, na área de Educação/Gestão Escolar, e possuir 8 (oito) anos de experi- ência no magistério; 3.2. Vice-Diretor de Escola: ser portador de diploma, devidamente registrado, de licenciatura plena em Pedagogia e/ou diploma de Mestrado ou de Doutorado, na área de Educação/ Gestão Escolar, e possuir 5 (cinco) anos de experiência no magistério; 3.3. Professor Coordenador Geral dos Anos Iniciais: ser Professor Educação Básica I e portador de uma das habilitações previstas nas alíneas a, b e c do inciso I do artigo 3º da Resolução 57/2016. 3.4. Professor Coordenador Geral Ensino Fundamental - Anos Finais e Ensino Médio: ser portador de diploma, devidamente registrado, de licenciatura plena. 4) ETAPAS DO PROCESSO DE CREDENCIAMENTO 4.1. Inscrição: etapa em que o candidato se inscreve no programa, fornece informações sobre experiência e formação, bem como responde a uma pré-avaliação baseada em questões sobre o Programa Ensino Integral. A condição de elegibilidade será consultada no momento da inscrição e o candidato ficará impedido de continuar caso não atenda os critérios, conforme informações contidas no cadastro funcional. Período: 31-10-2016 a 08-11-2016 Local: Secretaria Escolar Digital (SED) - https://sed.educacao.sp.gov.br / Sistema de Credenciamento do Programa Ensino Integral 4.2. Entrevistas: etapa presencial em que será avaliado o perfil do profissional para atuação no modelo pedagógico das Escolas Estaduais do Programa Ensino Integral, mediante avaliação por competência. Período: 10-11-2016 a 08-12-2016 O agendamento será realizado pelo candidato diretamente na SED - Sistema de Credenciamento na tela agendamento de entrevista. Caso necessário, a Diretoria de Ensino entrará em contato com o candidato via telefone e/ou e-mail, conforme registros fornecidos na inscrição, e considerará a pré-classifica- ção dos profissionais mediante respostas aos questionários da pré-avaliação durante a inscrição. A Diretoria de Ensino poderá interromper o chamamento para as entrevistas caso tenha completado o número mínimo de candidatos avaliados, conforme define Resolução SE 57/2016. 4.3. Período de Classificação: 12-12-2016 a 14-12- 2016 Classificação dos candidatos: o processo seletivo de credenciamento será classificatório e deverá considerar: I o comprometimento do profissional, referente à atuação no magistério da rede estadual de ensino, avaliado pela análise de sua frequência ao trabalho no cargo/função objeto da inscri- ção, nos 3 (três) últimos anos letivos, contados retroativamente à data-base de 30 de junho do ano da inscrição; II o perfil do profissional de acordo com as competências esperadas para atuação em Regime de Dedicação Plena e Integral nas escolas de Anos Iniciais do Ensino Fundamental: Protagonismo Promove o protagonismo e é protagonista de sua própria atuação, ajudando a formar pessoas autônomas, solidárias, reflexivas, críticas, pesquisadoras, mentes abertas e competentes. Domínio do Conhecimento e Contextualização Possui domínio de sua área de conhecimento, sendo capaz de comunicá-la e contextualizá-la, relacionando-a com a realidade do aluno, com a prática, com as disciplinas da Base Nacional Comum, com a parte diversificada e o Projeto Convivência. Disposição ao Autodesenvolvimento Contínuo Busca continuamente aprender e se desenvolver como pessoa e profissional, apresentando predisposição para reavaliar suas práticas, ferramentas e formas de pensar.
Comprometimento com o Processo e Resultado Demonstra determinação para planejar, executar e rever ações, de forma a atingir os resultados planejados. Relacionamento e Corresponsabilidade Desenvolve relacionamentos positivos com alunos, professores, funcionários, direção, pais e responsáveis e atua de forma corresponsável, tendo em vista a aprendizagem dos estudantes e o desenvolvimento dos profissionais da escola. Solução e Criatividade: tem visão crítica e foca em solucionar os problemas que identifica, criando caminhos alternativos sempre que necessário. Difusão e Multiplicação Difunde e compartilha boas prá- ticas, considerando a própria atividade como parte integrante de uma rede. Articulação entre os Anos Iniciais e os Anos Finais do Ensino Fundamental Tem visão crítica e articula as aprendizagens e expectativas esperadas pelos alunos ao final do 5º ano dos Anos Iniciais do Ensino Fundamental com os Anos Finais. III o perfil do profissional de acordo com as competências esperadas para atuação em Regime de Dedicação Plena e Integral nas escolas de Anos Finais do Ensino Fundamental e nas escolas de Ensino Médio: Protagonismo: promove o protagonismo juvenil, ajudando a formar pessoas autônomas, solidárias e competentes e sendo protagonista em sua própria atuação. Domínio do conhecimento e contextualização: possui domí- nio de sua área de conhecimento, sendo capaz de comunicá-la e contextualizá-la, relacionando-a com a realidade do aluno, à prática, às disciplinas da Base Nacional Comum, à parte diversificada, às atividades complementares e aos Projetos de Vida. Disposição ao autodesenvolvimento contínuo: busca continuamente aprender e se desenvolver como pessoa e profissional, apresentando predisposição para reavaliar suas práticas, tecnologias, ferramentas e formas de pensar. Relacionamento e corresponsabilidade: desenvolve relacionamentos positivos com alunos, professores, funcionários, dire- ção, pais e responsáveis e atua de forma corresponsável tendo em vista o desenvolvimento dos alunos e profissionais da escola. Solução e criatividade: tem visão crítica e foca em solucionar os problemas que identifica, criando caminhos alternativos sempre que necessário. 4.4. Publicação da classificação Intermediária no D.O. Prazo: 15-12-2016 4.5. Recursos (processado manualmente pela DE): Prazo: 16-12-2016 e 19-12-2016 4.6. Publicação da classificação final no D.O. Prazo: 20-12-2016 4.7. Alocação dos candidatos nas vagas: Prazo: 20-12-2016 e 21-12-2016 Local: Diretoria de Ensino Região de São Carlos. 5) PRIORIDADE NO PROCESSO DE CREDENCIAMENTO: conferida aos servidores que se encontravam em efetivo exercício na unidade escolar no momento da adesão formal da escola ao Programa Ensino Integral em 2016, sendo válida somente para as vagas nas escolas que iniciam sua participação no Programa Ensino Integral em 2017. Os servidores da unidade escolar indicados com prioridade deverão participar de todas as fases do Processo de Credenciamento e serão classificados em faixa de classificação prevalecente à dos candidatos de outras unidades escolares para preenchimento das vagas da respectiva escola. 6) DOS DOCUMENTOS NECESSÁRIOS que deverão ser apresentados pelo candidato no momento da entrevista: RG/CPF. Atestado de Frequência dos últimos três anos, considerado até 30-06-2016 (documento deverá ser solicitado na escola sede do cargo ou função). Documentos que comprovem as informações de titulação/ formação fornecidas na etapa de inscrição. Caso não se comprove algum dado ou informação prestada no momento da inscrição, o candidato não será credenciado para atuar no Programa Ensino Integral.,