Visita a Portugal do importador EMERSA (Expansion Mercantil, SA) Sector Vidro Decorativo Espanha 14 a 16 de Janeiro de 2014
Enquadramento : Como consequência da nova situação económica em Espanha, os últimos anos têm sido muito complicados no que diz respeito às importações. O sector fabril nos países asiáticos tem vindo a perder capacidade de produção e de resposta, assim como constância no que diz respeito à qualidade do produto. Por outro lado, factores como os prolongados prazos de entrega, preços cada vez menos competitivos, instabilidade do preço do petróleo - relacionado intrinsecamente com o transporte das mercadorias - e a valorização do yuan, têm levado a uma progressiva transferência da procura de artigos de Vidro decorativo e Utilidades domésticas a países europeus, nomeadamente a Portugal. Não há dúvida que o nosso país tem suscitado cada vez mais interesse junto dos compradores espanhóis deste sector, tanto devido à proximidade geográfica como à maior especialização na resposta rápida e nas pequenas séries. Sendo assim, o Centro de Negócios da Aicep em Madrid procedeu à selecção de um importador no sentido de integrar uma missão empresarial a Portugal cujo objectivo se traduza no estabelecimento de contactos directos entre os compradores / importadores de Espanha e as empresas portuguesas do subsector do vidro decorativo. Apresentação da empresa : EMERSA (Expansion Mercantil, SA.) A empresa EMERSA (nome comercial de EXPANSION MERCANTIL, S.A.) foi fundada em 1967 situando-se as suas instalações me San Sebastián de los Reyes (Madrid) com uma capacidade de armazenagem de 9.000 paletes e um 2
grande show-room de mais de 400 m2. A EMERSA conta com aproximadamente 90 pessoas ao seu serviço. Esta empresa dedicou-se fundamentalmente à distribuição de Porcelana e Cristal de Boémia, tendo para o efeito contado com contratos de exclusividade de distribuição de diversas fábricas da Republica Checa, traduzindo-se as suas vendas entre os 12 e 18 milhões de euros anuais. No entanto, a EMERSA diversificou posteriormente a origem das suas exportações. Neste contexto, a EMERSA estabeleceu no ano de 2007 um importante acordo com a empresa portuguesa VISTA ALEGRE ATLANTIS, tendo também comprado a marca CRISTAL SEVRES (França), criando a empresa CRISTAL DE SEVRES, S.L. com sede em San Sebastián de los Reyes (Madrid). Por outro lado, a EMERSA no ano de 2008, estabeleceu um acordo de exploração directa dos corners do EL CORTE INGLÉS em Portugal e Espanha. Para o efeito criou uma pequena filial em Portugal com o nome de EMERSA- PORTUGAL LDA. Condições de Participação : Esta acção destina-se a empresas portuguesas do sector Vidro decorativo. Nesta Missão, a aicep Portugal Global considera a participação de um mínimo de seis empresas portuguesas. 3
As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valor de Participação Valor de inscrição por empresa Valor Iva (23%) Total 216,66 49,83 266,49 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro e que inclui a deslocação, alojamento, refeições, transporte do importador espanhol. De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. Será da responsabilidade das empresas participantes: - Disponibilizar-se para receber o importador espanhol e desenvolver conversações técnico-comerciais; - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a receber o importador espanhol no dia e hora agendados para os encontros/visitas previsto; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta ação será realizada no âmbito do projeto apresentado pela aicep Portugal Global ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do COMPETE Programa Operacional Factores de Competitividade 2013. 4
Assim, caso esta ação venha a beneficiar de financiamento QREN, a aicep Portugal Global procederá ao reembolso de 45% do valor total apurado de despesa efetiva (custos elegíveis) para cada empresa. De referir que algumas despesas não são elegíveis e como tal não são comparticipáveis. A candidatura da aicep Portugal Global encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de cofinanciamento QREN, as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. Processo de Inscrição : As empresas interessadas em participar nesta Ação deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível em www.portugalglobal.pt até ao dia 06 de Dezembro de 2013. Em caso de dúvida poderão contactar o seu Gestor de Cliente, ou em alternativa enviar um e-mail para o endereço aicep@portugalglobal.pt. O pagamento da participação deverá ser efetuado até ao dia 31 de Dezembro de 2013 após a validação da inscrição por parte do importador, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB 0781 0112 0000 0004 5771 7. Chamamos a atenção para que com a transferência bancária, seja dada a indicação do NIF e Nome da Empresa e do nome da Ação, de modo a que 5
possa ser corretamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrarem ter a sua situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social, pelo que deverão ser apresentadas, preferencialmente no acto da inscrição, as certidões atualizadas ou cópias autenticadas pelos respetivos Serviços válidas à data da realização da Ação. Para participarem, as empresas também têm que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Com o envio da inscrição deverão indicar qual o contacto operacional para a preparação desta Ação, respetivo número de telefone e e-mail. Nota: Com esta ficha, procura-se avaliar o interesse da participação das empresas na Ação. Esta manifestação de interesse não é garantia de presença na mesma. Avaliado o interesse na Ação por parte das empresas, e havendo uma validação por parte do importador estrangeiro do interesse em se reunir com as empresas portuguesas inscritas, será desencadeado o processo formal de inscrição, no qual a AICEP se reserva o direito de proceder à seleção final dos participantes ou mesmo cancelar a Ação, em função de fatores que considere relevantes (por exemplo, número de participantes). 6
ANEXO 1 QREN / Sistema de Incentivos às Ações Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas ações colectivas dinamizadas pela AICEP no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei nº 65/2009 de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Anexo à Portaria 47-A/2012, 24 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelas Portarias nº 233-A/2012, de 6 de Agosto, e 369/2012, de 6 de Novembro) designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído. ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respetiva actividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projeto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do IAPMEI para obtenção da Certificação Eletrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº143/2009, de 16 de Junho. 7