Visita a Portugal do Importador Marjane

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1 Visita a Portugal do Importador Marjane Produtos Alimentares e Casa Marrocos 4 a 8 de Março de 2013

2 Enquadramento Demográfico Com uma população de 33 milhões de habitantes e uma área de mais de Km 2, Marrocos é um país em crescimento. Conjuntural As reformas económicas introduzidas nos últimos dez anos, a crescente abertura ao exterior, o assinalável investimento em infraestruturas e a aposta num conjunto de sectores considerados estratégicos para o desenvolvimento do país, mudaram de forma muito positiva a face económica de Marrocos, que se traduziu numa notável evolução da economia do país. Um dos objetivos do governo tem sido a promoção da diversificação da economia, apostando no desenvolvimento e atração de investimento em indústrias de maior valor acrescentado, incentivando a criação ao longo do país de novos parques tecnológicos dedicados a áreas como a eletrónica, aeronáutica, automóvel ou agroindústria. Exemplo desta política, é a nova fábrica da Renault já em laboração e que permitiu criar o desenvolvimento de um pólo industrial para a indústria automóvel e que sem dúvida produzirá impactos positivos em termos económicos uma vez que a produção se destina maioritariamente aos mercados externos. As projeções de crescimento real do PIB rondam os 2,4% em 2012 e uma média de 4,4% ao ano no período de 2013 a A taxa de desemprego deverá manter-se em torno dos 8,9% em 2013 e a taxa de inflação prevista para o período será de 2,4%. Comércio Bilateral Marrocos foi em 2011 o 15º cliente de Portugal. Fora do espaço europeu, Marrocos é o nosso 6º cliente, depois de Angola, EUA, Brasil, México e China, representando 3,5% das exportações extracomunitárias. As transações comerciais entre os dois países são tradicionalmente favoráveis a Portugal, com as exportações a apresentarem, no período , um crescimento médio anual de 21,1%, enquanto as importações registaram um aumento de 19,9%. Estes valores resultaram, fundamentalmente, do bom desempenho dos fluxos comerciais nos últimos dois anos. O número de empresas portuguesas exportadoras para Marrocos tem vindo a aumentar de forma contínua ao longo dos últimos anos e em 2011 inclusivamente ultrapassou um milhar. 2

3 Nos dez primeiros meses de 2012 as exportações portuguesas para Marrocos foram de 395 milhões de euros, registando-se um aumento de 22,4% em relação ao período homólogo do ano passado e que coloca este país na 12ª posição do ranking global dos destinos das exportações portuguesas. O Consumo e Distribuição Uma das principais tendências que se tem verificado nos últimos anos é uma maior propensão para o consumo da população em geral e uma grande apetência dos consumidores marroquinos da classe média/alta para produtos importados. Apesar de o comércio tradicional ainda representar cerca de 85% dos fluxos comerciais, a Grande Distribuição tem registado um crescimento muito assinalável, não só em termos de valor como em número de pontos de vendas: em 2000 existiam apenas 15 lojas e atualmente já rondam as 150. Assim, tudo indica que a Grande Distribuição certamente vai registar nos próximos anos um grande desenvolvimento, não só devido ao crescimento demográfico, mas também ao crescimento da população urbana e sobretudo devido à evolução do comportamento dos consumidores. Apresentação da empresa marroqina MARJANE MARJANE ( é a empresa líder da grande distribuição em Marrocos, com 23 hipermercados situados nas mais importantes cidades do país, ao longo de todo o território e ocupa nona posição no ranking das maiores empresas locais. O valor das vendas da MARJANE, em 2009, ultrapassou os 8oo milhões de euros. De salientar que o maior grupo privado marroquino S.N.I (Societé National d Investissements) é o proprietário da cadeia Marjane, bem como, da cadeia de supermercados ACIMA, que no seu conjunto representam cerca de 65% do volume de vendas das grandes e médias superfícies (GMS). De acordo com os últimos dados disponíveis, o volume de vendas global do sector GMS foi de 1,5 mil milhões de euros. Neste contexto, de 4 a 8 de Março, a aicep Portugal Global pretende organizar a deslocação a Portugal, de um responsável de compras da empresa marroquina 3

4 Marjane, Sr. Said Bouchiba, para realizar visitas a fabricantes nacionais, nas vertentes alimentares e artigos para o lar. Os produtos a considerar Condições de Participação Esta ação destina-se a empresas portuguesas fabricantes dos seguintes produtos: Bolachas e biscoitos, Legumes congelados, Gelados, Artigos em plástico para o lar, Todo o tipo de artigos em Faiança, Todo o tipo de artigos em vidro, Condimento (Molhos),Têxteis para o Lar. Nesta Missão, a aicep Portugal Global considera a participação de um mínimo de 8 empresas portuguesas. A ação terá lugar de 4 a 8 de Março de As condições financeiras de participação das empresas são as seguintes: Valores de participação Valores de inscrição por empresa Valor IVA (23%) Total ,85 362,85 A participação das empresas implica o pagamento à aicep Portugal Global do valor total previsto no quadro e que inclui a deslocação, alojamento, refeições, transporte do responsável marroquino De referir que poderá haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. Será da responsabilidade das empresas participantes: - Cumprir o programa que for elaborado, comprometendo-se a receber o importador no dia e hora agendados para os encontros/visitas previsto; - Assumir os custos imputados e definidos acima. Esta ação será realizada no âmbito de uma candidatura a apresentar pela aicep Portugal Global ao Sistema de Incentivos às Ações Coletivas, do COMPETE Programa Operacional factores de Competitividade

5 Assim, caso esta ação venha a beneficiar de financiamento QREN, a aicep Portugal Global procederá ao reembolso de 45% do valor total apurado de despesa efectiva (custos elegíveis) para cada empresa. De referir que algumas despesas não são elegíveis e como tal não são comparticipáveis, e poderá ainda haver a necessidade de se proceder a ajustes financeiros, dependendo dos custos finais que vierem a ser apurados e do universo final das empresas participantes. A candidatura da aicep Portugal Global encontra-se sujeita às condições previstas, designadamente no que se refere ao Âmbito Territorial de aplicação (Regiões de Convergência Norte, Centro e Alentejo). Nestas circunstâncias, os investimentos imputáveis às Regiões NUT II Lisboa e Algarve não serão objecto de comparticipação no âmbito do projecto e, como tal, as empresas sedeadas nessas Regiões não poderão ser beneficiárias de co-financiamento QREN. Alerta-se também para o facto de não poderem ser beneficiárias de cofinanciamento QREN as empresas que não obedeçam às condições listadas no Anexo 1. Processo de Inscrição: Esta acção destina-se exclusivamente aos fabricantes de produtos alimentares e artigos para o lar, passíveis de serem comercializados nas grandes superfícies. A participação das empresas nesta acção processa-se em três fases: 1.º Preenchimento da ficha de inscrição disponível no portal da AICEP; 2.º Selecção das empresas a ser efectuada pelo importador; 3.º Pagamento do valor da inscrição pelas empresas selecionadas As empresas interessadas em participar nesta Acção deverão proceder ao preenchimento on-line do Formulário de Inscrição, disponível em Em caso de dúvida poderão contactar o seu Gestor de Cliente, ou em alternativa enviar um para o endereço aicep@portugal.global.pt, até ao dia 11 de Fevereiro de O pagamento da participação deverá ser efectuado até ao dia 15 de Fevereiro de 2013, procedendo à transferência bancária utilizando o NIB Chamamos a atenção para que com a transferência bancária, seja dada a indicação do NIF e Nome da Empresa e do nome da Acção, de modo a que possa ser correctamente emitida a factura/recibo, que discriminará o valor a cobrar sem IVA e ainda o valor do IVA correspondente. 5

6 Alerta-se para o facto de não poderem participar as empresas que não demonstrarem ter a sua situação regularizada para com o Estado e a Segurança Social, pelo que deverão ser apresentadas, preferencialmente no acto da inscrição, as certidões actualizadas ou cópias autenticadas pelos respectivos Serviços válidas à data da realização da Acção. Para participarem, as empresas também têm que ter a sua situação regularizada com a aicep Portugal Global, não podendo ter dívidas em atraso. Com o envio da inscrição deverão indicar qual o contacto operacional para a preparação desta Acção, respectivo número de telefone e . Nota: Com esta ficha, procura-se avaliar o interesse da participação das empresas na Acção. Esta manifestação de interesse não é garantia de presença na mesma. Avaliado o interesse na Acção por parte das empresas, e havendo uma validação por parte do importador estrangeiro do interesse em se reunir com as empresas portuguesas inscritas, será desencadeado o processo formal de inscrição, no qual a AICEP se reserva o direito de proceder à selecção final dos participantes ou mesmo cancelar a Acção, em função de factores que considere relevantes (por exemplo, número de participantes). 6

7 ANEXO 1 QREN / Sistema de Apoio às Acções Colectivas Condições de Participação e Co-financiamento QREN Com vista à participação nas acções colectivas dinamizadas pela Aicep no âmbito do QREN, a empresa cumpre, ou encontra-se em situação de cumprir, as condições de elegibilidade constantes do Enquadramento Nacional (Decreto-Lei n.º 65/2009, de 20 de Março) e do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME (Anexo à Portaria nº 47-A/2012, 24 de Fevereiro, com as alterações introduzidas pelas Portarias nº 233-A/2012, de 6 de Agosto, e 369/2012, de 6 de Novembro), designadamente: i) Encontrar-se legalmente constituído. ii) Cumprir as condições legais necessárias ao exercício da respectiva actividade. iii) Possuir a situação regularizada face à administração fiscal, à segurança social e às entidades pagadoras de incentivos. iv) Possuir ou assegurar os recursos humanos e físicos necessários ao desenvolvimento do projecto. v) Dispor de contabilidade organizada nos termos da legislação aplicável. vi) Cumprir o rácio de autonomia financeira definido no anexo B do Regulamento do Sistema de Incentivos à Qualificação e Internacionalização de PME. vii) Cumprir (quando aplicável) os critérios de PME - para efeitos de comprovação do estatuto de PME as empresas deverão registar-se no site do 7

8 IAPMEI para obtenção da Certificação Electrónica prevista no Decreto-Lei nº 372/2007, de 6 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 143/2009, de 16 de Junho. 8