ESTATUTOS DO CENTRO DE ESTUDOS DE DIREITO DO ORDENAMENTO. do TERRITÓRIO, DO URBANISMO E DO AMBIENTE ( CEDOUA ) CAPÍTULO I

Documentos relacionados
ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA (ALUMNI)

CEPESE CENTRO DE ESTUDOS DA POPULAÇÃO, ECONOMIA E SOCIEDADE ESTATUTOS

Estatutos do Clube Bonsai do Algarve CAPITULO I

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVENIL

ESTATUTOS TICE.PT. Página 1 de 12

Esta Associação de desenvolvimento rege-se pelos presentes estatutos e pela legislação em vigor.

ASSOCIAÇÃO AVEIRO DIGITAL

REGULAMENTO INTERNO 1 ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DAS ESCOLAS DOS CORREIOS DE VILA DO CONDE. Capítulo I.

CAPÍTULO I DA DENOMINAÇÃO, FINS, DURAÇÃO E SEDE

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO JARDIM FLORI EXTERNATO CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA, FINS E DURAÇÃO

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DENOMINADA CNIG CONSELHO NACIONAL DA INDUSTRIA DO GOLFE

Os associados podem ser efectivos, honorários, ou suplementares.

Estatutos da Associação HighScope Portugal CAPÍTULO I. Da denominação, sede, âmbito, duração, objecto e princípios ARTIGO 1.º

Estatutos do CEDIPRE

Estatutos APM. Associação Portugal Moçambique CAPITULO I. Da denominação, sede, fins, âmbito de acção. Artigo 1o

VETERINÁRIOS SEM FRONTEIRAS PORTUGAL ESTATUTOS CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. Artigo 1º Natureza, nome e sede

Associação Miacis Protecção e Integração Animal. Estatutos. CAPÍTULO I (Denominação, duração, natureza, sede e fins)

FEDERAÇÃO NACIONAL DOS APICULTORES DE PORTUGAL ESTATUTOS

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO

ANTEPROJETO DE ESTATUTOS DO CPL CONSELHO DAS PROFISSÕES LIBERAIS CAPÍTULO I DENOMINÇÃO, NATUREZA, SEDE E FINS

Estatutos da Musikarisma Associaça o

Estatutos do Clube do Pessoal da Siderurgia Nacional ESTATUTOS

ESTATUTOS ASSOCIAÇÃO DE AMIGOS DO MUSEU DE GEOLOGIA DA UTAD

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA UM DE CAMPO. Capítulo Primeiro Da denominação, natureza e fins

Capítulo I Natureza e fins. Artigo 1.º Denominação e duração

ASSOCIAÇÃO DOS MÉDICOS AUDITORES E CODIFICADORES CLINICOS ESTATUTOS

ESTATUTOS SPPB. CAPÍTULO PRIMEIRO. Denominação, Sede, Natureza e Objectivos.

ESTATUTOS DA ALUMNI FDUNL ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

REGULAMENTO INTERNO DA APCTA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE FUNDIÇÃO

ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DE ALUNOS DO AGRUPAMENTO DA ESCOLA DR. JÚLIO MARTINS. Estatutos. Capitulo I Da natureza e fins

Regulamento Interno da Sociedade de Emergência e Urgência Pediátrica da Sociedade Portuguesa de Pediatria EuSPP

Portal da Justiça A Justiça ao serviço do cidadão e das empresas

Estatutos do Núcleo de Estudantes de Criminologia do ISMAI. Capítulo I Princípios Gerais. Artigo 1º Denominação, Sede, Sigla e Logótipo

REGULAMENTO GERAL INTERNO DA ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ALUNOS DE ENGENHARIA ELECTROTÉCNICA DA ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU

SPFCF SOCIEDADE PORTUGUESA DE FARMÁCIA CLÍNICA E FARMACOTERAPIA ESTATUTOS. CAPÍTULO I Da Denominação, Sede, Duração, Objecto e Âmbito

ESTATUTOS CAPÍTULO PRIMEIRO Denominação, Sede, Natureza e Objetivos

ESTATUTOS DA A.P.M.I.

Autoria JMGA. Estatutos aprovados em Assembleia de Fundadores, 12 de Dezembro de 2001: CAPÍTULO PRIMEIRO. (Da denominação, sede, objecto e fins)

SUPERA Sociedade Portuguesa de Engenharia de Reabilitação e Acessibilidade

INSTITUTO DE ESTUDOS POLÍTICOS ALUMNI CLUB ESTATUTOS CAPÍTULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS. Artigo 1.º Constituição

ESTATUTOS DA ALUMNI FDUNL ASSOCIAÇÃO DOS ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE DIREITO DA UNIVERSIDADE NOVA DE LISBOA CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE CULTURA MUSICAL DE LOUSADA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE ANTIGOS ESTUDANTES DA FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE COIMBRA

ESTATUTOS DA ACADEMIA DE LETRAS DE TRÁS-OS-MONTES CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO, DURAÇÃO E SEDE

A Associação A Cividade é uma instituição particular, sem fins lucrativos e de

ASSOCIAÇÃO. (Documento complementar elaborado nos termos do nº 2 do artigo 64º do Código do Notariado)

A P P Associação dos Portos de Portugal Estatutos

ESTATUTOS. sirvam para a realização do estipulado no artigo 3º; CAPÍTULO I

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO CENTRO CIÊNCIA VIVA DO ALGARVE

INSTITUTO FRANCISCO SÁ CARNEIRO ESTATUTOS

Estatutos CISCO - Associação Cultural Juvenil CAPÍTULO PRIMEIRO DA ASSOCIAÇÃO E DOS SEUS FINS. Artigo Primeiro

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO OBRIGADO PORTUGAL. Capítulo I Princípios Gerais

Da Atividade da Associação. Dos Sócios

Estatutos da Associação de Pais e Encarregados de Educação do Agrupamento Vertical Irene Lisboa

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO E.A.B. - ESCOLA DE ARTES DA BARRADA - ASSOCIAÇÃO DE ENSINO ARTÍSTICO : PARTE I. Artigo 1.º. Denominação. Artigo 2.º.

MOTOR CLUBE DO ESTORIL ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA BÁSICA JARDIM INFÂNCIA DA MALVA ROSA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO JUVEMEDIA

Estatutos da Associação Portuguesa de Antropologia

APH ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE HARPA

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS CASTRO MATOSO CAPITULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA E FINS

CAPÍTULO PRIMEIRO DENOMINAÇÃO, SEDE, DURAÇÃO, NATUREZA E FINS

Estatutos Associação EISAP

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA O ESTUDO DAS AVES ESTATUTOS

Capítulo Primeiro Da denominação, natureza e fins. Artigo lº

ESTATUTOS * SOCIEDADE PORTUGUESA DE ELECTROQUIMICA CAPITULO PRIMEIRO NATUREZA, SEDE E FINS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A DEFESA DO CONSUMIDOR DECO

ESTATUTOS. Capítulo Primeiro Da denominação, natureza e fins. Artigo lº. (Natureza)

ESTATUTOS DO CORAL INFANTIL DE SETÚBAL CAPITULO I DENOMINAÇÃO, NATUREZA JURÍDICA E PRINCÍPIOS FUNDAMENTAIS

Associação de Pais e Encarregados de Educação do Colégio Salesianos do Porto ESTATUTOS. CAPÍTULO I Da denominação, natureza e fins

Associação de Pais e Encarregados de Educação da Escola Básica 2,3 de Corroios

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DOS CRIADORES DE BOVINOS DE RAÇA ALENTEJANA. CAPITULO PRIMEIRO. Designação, sede e fins

SOCIEDADE PORTUGUESA PARA O ESTUDO DAS AVES

ESTATUTOS DO INSTITUTO DE APOIO À CRIANÇA

ESTATUTOS DA SPG. Capítulo I - Constituição e Fins

ESTATUTOS Porto, 2014

Estatutos da Associação Nacional de Criadores de Ovinos da Raça Merina. Capítulo Primeiro. (Designação, sede e afins)

Regulamento Interno da Delegação Regional do Centro

OBJECTIVOS, SEDE E ANO SOCIAL. Artigo 1º. Artigo 2º. A Sociedade Portuguesa de Bioquímica tem a sua sede em Lisboa Artigo 3º

ESTATUTOS CAPÍTULO I. Artigo 1º Constituição e denominação

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO FLORESTAL DE ENTRE DOURO E TÂMEGA (Escritura Notarial no Porto a 13 de Setembro de 1996)

APDC - Associação Portuguesa para o Desenvolvimento das Comunicações ESTATUTOS

ESCOLA BÁSICA DOS 2º E 3º CICLOS DOS LOUROS ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCAREGADOS DE EDUCAÇÃO

Estatutos da Associação Portuguesa de Avaliação 2009

REGULAMENTO DA ASSOCIAÇÃO BIODIVERSIDADE PARA TODOS

ESTATUTOS -- ANEL. Capítulo I Nome, Sede, Âmbito e Projecto

ESTATUTOS DO INSTITUTO PORTUGUÊS DO RITMO CARDÍACO (IPSS)

Olho Vivo - Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos

ESTATUTOS DO INSTITUTO DE ESTUDOS MEDIEVAIS - 18 DE JUNHO DE

Artigo 2.º. Artigo 5.º

APEBASC ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DOS ALUNOS DA ESCOLA BÁSICA AMADEO SOUZA-CARDOSO

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE MUNICÍPIOS PORTUGUESES CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS. ARTIGO 1.º (Natureza, Sede e Duração)

RUAS - ASSOCIAÇÃO UNIVER(S)CIDADE ESTATUTOS

ESTATUTOS DA ASSOCIAÇÃO DE PAIS E ENCARREGADOS DE EDUCAÇÃO DA ESCOLA EB1 O LEÃO DE ARROIOS

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA PARA A SALVAGUARDA DO PATRIMÓNIO CULTURAL IMATERIAL

IT4LEGAL ASSOCIAÇÃO PARA AS TECNOLOGIAS E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO DO DIREITO

Transcrição:

ESTATUTOS DO CENTRO DE ESTUDOS DE DIREITO DO ORDENAMENTO do TERRITÓRIO, DO URBANISMO E DO AMBIENTE ( CEDOUA ) CAPÍTULO I CONSTITUIÇÃO, NATUREZA, DENOMINAÇÃO, DURAÇÃO, SEDE E OBJECTIVOS ARTIGO 1º 1. É constituída uma associação científica e técnica, de direito privado, denominada Centro de Estudos de Direito do Ordenamento do Território, do Urbanismo e do Ambiente, abreviadamente designada por CEDOUA. 2. O CEDOUA é constituído por tempo indeterminado. 3. O CEDOUA tem a sua sede em Coimbra, podendo ser transferido para qualquer outro local, mediante deliberação da Assembleia Geral. 4. O CEDOUA exercerá a sua actividade em todo o território nacional. 5. O CEDOUA poderá filiar-se, associar-se ou aderir a organismos afins, nacionais, estrangeiros ou internacionais, bem como criar delegações ou quaisquer outras formas de representação. ARTIGO 2º O CEDOUA tem como fins principais: a) A promoção e o exercício da investigação (fundamental e aplicada) nos domínios do Ordenamento do Território, do Urbanismo e do Ambiente, numa perspectiva interdisciplinar; b) A organização de jornadas, colóquios, seminários, grupos de estudo ou outras actividades congéneres, relevantes para a reflexão da problemática urbana e ambiental nas suas diferentes vertentes científicas e culturais; c) O planeamento e a realização de formação complementar profissional e de pós-graduação; 1

d) A consultadoria e a prestação de serviços 1 às autarquias locais, instituições públicas, empresas e outras organizações; e) O estabelecimento de relações de cooperação com instituições similares, nacionais, estrangeiras ou internacionais; f) A publicação de trabalhos de investigação de reconhecido mérito científico; g) A publicação e ampla difusão da legislação e outros elementos necessários ao estudo do Ordenamento, do Urbanismo e do Ambiente; h) A concessão de bolsas de estudo para trabalhos de investigação; i) A realização de demais acções que contribuam para a criação progressiva de uma consciência urbanística e ambiental em Portugal. CAPÍTULO II ASSOCIADOS ARTIGO 3º 1. Os associados, pessoas colectivas ou singulares, agrupam-se em três categorias: a) Fundadores; b) Efectivos; c) Honorários. 2. São associados fundadores: a) Faculdade de Direito da Universidade de Coimbra (FDUC); b) Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA); c) Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP). 3. São associados efectivos do CEDOUA as pessoas singulares e colectivas que, não tendo subscrito estes estatutos no acto da sua constituição, vierem a ser admitidas pela Assembleia Geral. 1 Redacção resultante da alteração dos Estatutos aprovada na reunião extraordinária da Assembleia Geral do CEDOUA de 6 de Fevereiro de 2014. 2

4. São associados honorários as pessoas singulares ou colectivas a quem a Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Directivo, atribua tal estatuto pelo valor científico ou técnico de trabalhos efectuados ou pela colaboração prestada ao CEDOUA. 5. O CEDOUA e seus associados poderão definir, em protocolo, formas específicas de colaboração no âmbito das suas atribuições. 6. No âmbito da sua actuação, o CEDOUA privilegiará as acções que vierem a ser definidas, através de protocolos, com a Direcção Geral do Ordenamento do Território ou com a Direcção Geral do Ambiente. ARTIGO 4º 1. Constituem direitos dos associados fundadores e efectivos: a) Eleger e ser eleito para os cargos dos órgãos do CEDOUA, nos termos destes Estatutos; b) Tomar parte e votar nas Assembleias Gerais, elegendo a respectiva mesa; c) Ter preferência na utilização dos serviços do CEDOUA, segundo condições a fixar em regulamento próprio; d) Solicitar as informações e esclarecimentos que tiverem por convenientes sobre a condução das actividades do CEDOUA e, nomeadamente, serem informados dos estudos e trabalhos efectuados ou em curso, salvaguardada, em qualquer caso, a confidencialidade dos mesmos; e) Ter direito de preferência na prestação de serviços ao CEDOUA, mediante condições a definir em Assembleia Geral; f) Exercer os poderes previstos nos presentes Estatutos e nos regulamentos internos do CEDOUA. 2. Os associados honorários apenas usufruem dos direitos referidos nas alíneas d) e e) do número anterior, bem como de tomar parte, sem direito a voto, nas Assembleias Gerais. 3

ARTIGO 5º 1. Constituem deveres dos associados fundadores e efectivos: a) Desempenhar com zelo e diligência os cargos para que tenham sido eleitos ou designados, salvo motivo especial de escusa reconhecidamente impeditivo; b) Cumprir e fazer cumprir as disposições legais aplicáveis ao CEDOUA, bem como os Estatutos, regulamentos internos e deliberações dos seus órgãos; c) Colaborar nas actividades promovidas pelo CEDOUA aprovadas em Assembleia Geral, bem como em todas as acções necessárias à prossecução dos seus objectivos; d) Pagar as contribuições e quotas que forem fixadas pela Assembleia Geral. 2. Os associados honorários apenas estão vinculados ao cumprimento do dever estabelecido na alínea b) do número anterior. ARTIGO 6º 1. Perdem a qualidade de associado: a) Os que por escrito o solicitarem ao Conselho Directivo; b) Os que, pela sua conduta, deliberadamente, contribuam ou concorram para o descrédito, desprestígio ou prejuízo do CEDOUA ; c) Os que, reiteradamente, desrespeitem os deveres estatutários, regulamentares e contratuais ou injustificadamente não cumpram as deliberações legalmente tomadas pelos órgãos do CEDOUA ; d) Os que tenham em atraso o pagamento das suas contribuições ou quotas, nos termos a definir no Regulamento Interno. 4

2. A exclusão é sempre deliberada pela Assembleia Geral, por iniciativa própria, por proposta fundamentada do Conselho Directivo ou a requerimento de, pelo menos, um terço dos associados. 3. A exclusão só terá lugar desde que a deliberação seja tomada por maioria de dois terços dos associados. CAPÍTULO III ÓRGÃOS SOCIAIS SECÇÃO I DISPOSIÇÕES COMUNS ARTIGO 7º 1. Constituem órgãos sociais do CEDOUA : a) A Assembleia Geral; b) O Conselho Directivo; c) O Conselho Fiscal; d) O Conselho Técnico-Científico. 2. A Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Directivo e o Conselho Fiscal são eleitos, em Assembleia Geral, pelos associados, para o desempenho de mandatos de quatro 2 anos, sendo permitida a reeleição por uma ou mais vezes consecutivas. 3. As candidaturas para os órgãos sociais, identificados no número anterior, devem constar de listas separadas e, conter a identificação dos cargos de Presidente, Vice-Presidente e Secretário, nos termos dos Estatutos, bem como, no caso de candidaturas de pessoas colectivas, indicar o respectivo representante. 4. As candidaturas deverão ser acompanhadas de declaração de aceitação dos candidatos. 2 Redacção resultante da alteração dos Estatutos aprovada na reunião Extraordinária da Assembleia Geral do CEDOUA de 6 de Fevereiro de 2014. 5

5. A apresentação das candidaturas para os órgãos sociais deverá ser feita ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral até quinze dias antes da data marcada para a assembleia em que as eleições devam ter lugar. 6. A posse dos membros integrantes dos órgãos sociais é conferida pelo Presidente da Mesa da Assembleia Geral, mantendo-se os cessantes ou demissionários em exercício de funções até que aquela se verifique. 7. O Conselho Técnico-Científico é constituído por pessoas singulares ou colectivas de reconhecido mérito técnico-científico, ligadas a sectores científicos, culturais, profissionais, económicos e administrativos a eleger em Assembleia Geral, sob proposta do Conselho Directivo. ARTIGO 8º Com excepção da Assembleia Geral, nenhum órgão pode tomar deliberações válidas sem que esteja presente a maioria dos seus membros. ARTIGO 9º 1. As deliberações dos órgãos do CEDOUA são tomadas por maioria absoluta dos membros presentes, sempre que a lei ou estes Estatutos não exijam maioria qualificada. 2. As votações respeitantes a eleições para os órgãos sociais ou que digam respeito a assuntos de natureza pessoal serão feitas por escrutínio secreto, sendo este processo igualmente adoptado sempre que a lei, os Estatutos ou a Assembleia Geral assim o determinem. 3. Os Presidentes dos órgãos sociais têm voto de qualidade. ARTIGO 10º Será sempre lavrada acta das reuniões de qualquer órgão, a qual deve ser assinada, pelo menos, pela maioria dos titulares presentes, sendo obrigatória a assinatura do Presidente ou de quem as suas funções exercer. 6

ARTIGO 11º Ocorrendo alguma vaga nos órgãos sociais será a mesma provida mediante votação a ter lugar na primeira Assembleia Geral Ordinária que venha a efectuar-se ou em sessão extraordinária expressamente convocada para o efeito. ARTIGO 12º A Assembleia Geral pode deliberar que seja remunerado o desempenho dos cargos em órgãos sociais. SECÇÃO II ASSEMBLEIA GERAL ARTIGO 13º A Assembleia Geral é constituída por todos os associados no pleno gozo dos seus direitos associativos e as suas deliberações são soberanas, de acordo com a lei e com os presentes Estatutos. ARTIGO 14º 1. Assembleia Geral é dirigida por uma mesa composta por um Presidente e dois Secretários, eleitos de entre os seus associados fundadores e efectivos, competindo ao Primeiro Secretário substituir o Presidente nas suas faltas ou impedimentos. 2. Ao Presidente da Mesa compete convocar e dirigir os trabalhos da Assembleia, no que será coadjuvado pelos dois secretários. 3. Ao Segundo Secretário compete, conjuntamente com o Primeiro, redigir a acta ou a minuta da acta das sessões. 4. Na falta ou impedimento do Primeiro Secretário será este substituído pelo Segundo Secretário. 7

5. Faltando ou estando impedido o Segundo Secretário, bem como na hipótese prevista no número anterior, será o mesmo substituído por quem a Assembleia Geral, na altura, designar. 6. Na falta da totalidade dos membros da Mesa, a Assembleia Geral elegerá uma Mesa ad hoc para a respectiva sessão ou reunião. 7. A falta a reuniões ou sessões de qualquer dos titulares da mesa da Assembleia Geral poderá implicar a perda do mandato, nos termos a definir por regulamento interno. ARTIGO 15º 1. A Assembleia Geral pode reunir ordinária ou extraordinariamente. 2. A Assembleia Geral reúne ordinariamente duas vezes por ano: a) Uma até ao dia trinta e um de Março de cada ano para discutir e votar o relatório e contas apresentados pelo Conselho Directivo, bem como o parecer do Conselho Fiscal, relativos ao exercício do ano anterior; b) Outra até trinta de Novembro, para discutir e votar o programa de actividades e orçamento do ano seguinte. 3. A Assembleia Geral reúne extraordinariamente sempre que for convocado: a) Por iniciativa do Presidente da Mesa; b) A requerimento de, pelo menos, um terço dos associados; c) A requerimento do Conselho Directivo; d) A requerimento do Conselho Fiscal. ARTIGO 16º 1. As convocações para as sessões da Assembleia Geral são feitas por meio de carta registada, ou por e-mail 3, com indicação do dia, hora e local e respectiva ordem de trabalhos e expedidas com antecedência mínima de quinze dias. 3 Redacção resultante da alteração dos Estatutos aprovada na reunião Extraordinária da Assembleia Geral do CEDOUA de 6 de Fevereiro de 2014. 8

2. Só poderão ser tomadas deliberações sobre assuntos que constem da respectiva ordem de trabalhos, salvo se, estando presentes todos os associados, estes deliberarem, por unanimidade, a inclusão de qualquer outro assunto. ARTIGO 17º É admissível a representação de um associado por outro associado, bastando, para estar assegurada a legitimidade do mandato, simples carta do representado dirigida ao Presidente da Mesa. ARTIGO 18º 1. A Assembleia Geral não pode deliberar, em primeira convocação, sem presença da maioria absoluta dos associados efectivos. 2. Não se realizando a Assembleia pelo motivo indicado no número anterior, deverá a mesma realizar-se dentro dos dez dias imediatos, após convocatória do Presidente da Mesa nos três dias seguintes, não se aplicando, nesta hipótese, o disposto no nº 1 do artigo 16º, quanto ao prazo aí previsto. 3. Em segunda convocação a Assembleia pode deliberar com qualquer número de Associados. ARTIGO 19º 1. Compete à Assembleia Geral: a) Eleger e destituir, em votação por escrutínio secreto, a Mesa da Assembleia Geral, o conselho Directivo, o Conselho Fiscal e o Conselho Técnico-Científico; b) Apreciar e votar o relatório e contas do Conselho Directivo, bem como o parecer do Conselho Fiscal relativos aos respectivos exercícios; c) Apreciar e votar o programa de actividades anual e planos plurianuais acompanhados do parecer do Conselho Técnico-Científico; 9

d) Apreciar e votar o orçamento anual e orçamentos suplementares, se os houver; e) Admitir associados efectivos e honorários, nos termos do artigo 3º destes Estatutos; f) Fixar os montantes das contribuições iniciais e extraordinárias e das quotas dos associados; g) Deliberar sobre a exclusão de associados; h) Aprovar os Regulamentos Internos; i) Apreciar os recursos dos actos do Conselho Directivo; j) Autorizar a alienação de bens imóveis; l) Alterar os Estatutos, nos termos do artigo 33º, e velar pelo seu cumprimento; m) Conceder autorização para os membros do Conselho Directivo, ou outros, serem demandados pelo CEDOUA por factos praticados no exercício das suas funções; n) Deliberar sobre projectos de filiação, adesão ou associação, bem como de criação de delegações ou quaisquer outras formas de representação, conforme referido no nº 5 do artigo 1º; o) Deliberar sobre a aceitação de subscrições, donativos, doações ou legados; p) Deliberar sobre a dissolução do CEDOUA ; q) Exercer os demais poderes conferidos por lei e pelos Estatutos, ou outros que não sejam da competência exclusiva dos restantes órgãos. 2. As deliberações referidas nas alíneas e), f), g), h), e n) do número anterior necessitam da aprovação de, pelo menos, dois terços dos associados presentes. 3. As deliberações referidas nas alíneas l) e p) do nº 1, necessitam da aprovação nos termos definidos, respectivamente, nos artigos 33º e 34º destes Estatutos. SECÇÃO III 10

CONSELHO DIRECTIVO ARTIGO 20º 1. O Conselho Directivo é composto por um Presidente, dois Vice-Presidentes e dois Vogais. 2. O Presidente do Conselho Directivo será substituído, nas suas faltas e impedimentos pelo Vice-Presidente por si designado. 3. O Conselho Directivo, na sua primeira reunião, distribuirá as diferentes tarefas entre os seus membros. ARTIGO 21º O Conselho Directivo do CEDOUA reúne ordinariamente pelo menos uma vez por mês e extraordinariamente sempre que convocado pelo Presidente ou a requerimento do Conselho Fiscal. ARTIGO 22º 1. Ao Conselho Directivo compete exercer todos os poderes necessários à execução das actividades que se enquadram nas finalidades do CEDOUA e, designadamente, as seguintes: a) Administrar os bens do CEDOUA e dirigir a sua actividade podendo, para esse efeito, contratar pessoal e colaboradores, fixando as respectivas condições de trabalho e exercer a respectiva disciplina; b) Constituir mandatários, os quais obrigarão o CEDOUA de acordo com a extensão dos respectivos mandatos; c) Elaborar o programa anual ou plurianual de actividades e o relatório de actividades anual, um e outro, a submeter obrigatoriamente à apreciação do Conselho Técnico-Científico com uma antecedência mínima de trinta dias relativamente à reunião da Assembleia Geral que apreciará aqueles documentos; 11

d) Elaborar as contas do exercício e o respectivo relatório, orçamentos anuais e outros documentos que se mostrem necessários a uma prudente gestão económica e financeira do CEDOUA ; e) Decidir sobre a realização dos trabalhos de investigação, assessoria, formação e outros a executar para associados ou terceiros e sobre a publicação dos resultados obtidos pela actividade do CEDOUA ; f) Dar execução aos planos e deliberações aprovados em Assembleia Geral; g) Dirigir o serviço de expediente e tesouraria; h) Elaborar regulamentos internos; i) Representar o CEDOUA, em juízo ou fora dele, activa e passivamente; j) Requerer a convocação de Assembleias Gerais; l) Requerer a convocação do Conselho Técnico-Científico e solicitar questões para emissão de parecer; m) Alienar bens do CEDOUA, com parecer favorável do Conselho Fiscal e, quando se trate de bens imóveis, depois de aprovado pela Assembleia Geral; n) Exercer os demais poderes conferidos pela lei e pelos Estatutos 2. O CEDOUA obriga-se pelas assinaturas de dois membros do Conselho Directivo, sendo um deles o Presidente ou Vice-Presidente, assim como pela assinatura de um ou mais mandatários com poderes para certa ou certas espécies de actos. 3. O Conselho Directivo poderá delegar em funcionários poderes para a prática de actos de mero expediente, sendo considerados como tal os que não o obriguem juridicamente. SECÇÃO IV CONSELHO FISCAL 12

ARTIGO 23º 1. O Conselho Fiscal é constituído por três membros, eleitos entre os associados, podendo ser assessorados por um revisor oficial de contas. 2. Os membros do Conselho Fiscal elegerão, de entre si, o respectivo Presidente, podendo este intervir, sem direito a voto, nas reuniões do Conselho Directivo, desde que este o solicite. 3. O conselho Fiscal exerce, com as necessárias adaptações, os poderes e deveres que a lei confere aos conselhos fiscais das sociedades anónimas. 4. O Conselho Fiscal reunirá ordinariamente uma vez por semestre e extraordinariamente a pedido do Conselho Directivo ou de dois dos seus membros, bem como do seu Presidente, sendo a este que caberá a respectiva convocação. 5. A falta a reuniões de qualquer dos membros do Conselho Fiscal poderá implicar a perda do mandato, nos termos a definir por regulamento interno. SECÇÃO V CONSELHO TÉCNICO CIENTÍFICO ARTIGO 24º 1. O Presidente do Conselho Técnico-Científico é eleito de entre os respectivos membros, por um mandato de um de quatro 4 anos, sendo permitida a reeleição por uma ou mais vezes consecutivas. 2. O Conselho Técnico-Científico reunirá por iniciativa do seu Presidente ou a pedido do Conselho Directivo. 3. Os pareceres do Conselho Técnico-Científico sobre o programa anual e plurianual de actividades e relatório de actividades anual deverão ser emitidos 4 Redacção resultante da alteração dos Estatutos aprovada na reunião Extraordinária da Assembleia Geral do CEDOUA de 6 de Fevereiro de 2014. 13

com uma antecedência mínima de dez dias em relação à reunião da Assembleia Geral convocada para apreciação daqueles documentos. ARTIGO 25º 1. Compete ao Conselho Técnico-Científico assessorar o Conselho Directivo sobre matérias de índole técnico-científica ou pedagógica, emitindo pareceres e recomendações. 2. O Conselho Técnico-Científico elaborará pareceres e recomendações a pedido do Conselho Directivo ou por sua própria iniciativa. ARTIGO 26º Os membros do Conselho Técnico-Científico que não sejam associados ou representantes de associados poderão participar na Assembleia Geral, sem direito a voto. ARTIGO 27º O Conselho Técnico-Científico poderá funcionar por Secções Especializadas, de acordo com a especificidade técnica das matérias em causa, nos termos a definir em regulamento. CAPÍTULO IV FUNCIONAMENTO ARTIGO 28º 1. Na prossecução dos seus fins, o CEDOUA exercerá actividades por iniciativa própria e a solicitação dos seus associados ou de terceiros que recorram aos seus serviços. 2. A actividade por conta de associados ou de terceiros será regulada por regulamento interno ou por contrato. 14

ARTIGO 29º Os trabalhos que o CEDOUA leve a efeito encomendados por associados ou terceiros são pertença da entidade que os solicitou. ARTIGO 30º O CEDOUA goza do direito à utilização dos edifícios, instalações, laboratórios e equipamentos indispensáveis ao seu normal funcionamento que os associados ponham à sua disposição, nos termos dos respectivos contratos ou protocolos. ARTIGO 31º Os contratos e protocolos celebrados pelo CEDOUA com associados ou terceiros são reduzidos a escrito, devendo respeitar as disposições estatutárias e regulamentos aplicáveis. CAPÍTULO V PATRIMÓNIO ARTIGO 32º 1. Constituem receitas ordinárias do CEDOUA : a) As contribuições iniciais dos associados; b) As quotas dos associados; c) O produto resultante dos serviços prestados; d) Os rendimentos dos bens próprios. 2. Constituem receitas extraordinárias as provenientes de: a) Subvenções que lhe sejam concedidas; b) Contribuições extraordinárias dos associados fixadas pela Assembleia Geral; 15

c) Quaisquer outras receitas, tais como donativos, doações, legados ou outros proventos aceites pelo CEDOUA. CAPÍTULO VI ALTERAÇÕES DOS ESTATUTOS ARTIGO 33º 1. Os presentes Estatutos só podem ser alterados em Assembleia Geral Extraordinária convocada para esse fim. 2. As deliberações da Assembleia Geral sobre alterações dos Estatutos exigem o voto favorável de três quartos do número de associados presentes. 3. Para efeitos do disposto no presente artigo, a Assembleia Geral só poderá funcionar em primeira convocação quando estejam presentes, pelo menos, dois terços dos associados. Em segunda convocação, a Assembleia pode deliberar com a presença da maioria dos associados. CAPÍTULO VII DISSOLUÇÃO ARTIGO 34º 1. O CEDOUA pode ser dissolvido mediante deliberação favorável da Assembleia Geral expressamente convocada para esse fim. 2. A deliberação sobre a dissolução deverá ser tomada por maioria qualificada de três quartos do número de todos os associados em efectividade de funções. ARTIGO 35º Dissolvido o CEDOUA, a Assembleia Geral deverá nomear imediatamente a Comissão Liquidatária, definindo o seu estatuto e o destino do património. CAPÍTULO VIII 16

DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS E FINAIS ARTIGO 36º 1. No prazo máximo de cento e oitenta dias após a criação do CEDOUA, reunirá a Assembleia Geral Extraordinária para eleger a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho Directivo e Conselho Fiscal, aprovar o Regulamento Interno, proceder à eventual admissão de novos associados. 2. Enquanto não estiver constituída a Mesa da Assembleia Geral e o Conselho Directivo do CEDOUA, a gestão corrente será assegurada por uma Comissão Instaladora cuja composição consta da lista anexa aos presentes Estatutos. 3. A Comissão Instaladora deverá elaborar um projecto de Regulamento Interno, no prazo máximo de cento e vinte dias, após a data da criação do CEDOUA. 4. Para assegurar a gestão corrente definida no nº 2 do presente artigo, cada associado fundador pagará, no prazo de sessenta dias após a data da assinatura da escritura de constituição do CEDOUA, uma comparticipação no valor a determinar em Assembleia Geral. ARTIGO 37º Os casos omissos serão resolvidos pela Assembleia Geral de acordo com a legislação em vigor. 17