Maio e Junho de 2017
1º encontro - Ouvindo que Ele estava vivo Acolhida: Preparar o ambiente para a chegada da comunidade. A Bíblia num lugar de destaque. Momento de integração e partilha da comunidade. Selecionar o texto bíblico marcado para a leitura. Momento de concentração e pedido que o Espírito Santo conduza o encontro da comunidade. Hino de Páscoa: (pode-se rezar em dois coros) 1)Desdobra-se no céu a rutilante aurora. Alegre, exulta o mundo; gemendo o inferno chora. 2)Pois eis que o rei, descido à região da morte, àqueles que o esperavam conduz o nova sorte. 1)Da região da morte cesse o clamor ingente: ressuscitou! Exclamou o anjo refulgente. 2)Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da morte libertai-nos. Todos: Louvor ao que da morte ressuscitado vem, Ao Pai e ao Paráclito eternamente. Amém Preparando a leitura: Mc 16, 9-20 Nos versículos anteriores, Maria Madalena e outras mulheres foram ao túmulo de Jesus. Encontraram o túmulo vazio. Jesus não estava mais lá. Um anjo envia seus discípulos para a Galileia. Após, inicia a narrativa da primeira aparição de Jesus feita à Maria Madalena. As aparições de Jesus são a maior prova que ele ressuscitou. Porém, vemos a incredulidade dos discípulos. Primeiro passo: o que o texto diz? Leitura do texto de forma atenta. Quem foram os personagens do texto? Qual a atitude dos discípulos de Jesus? Qual a reação deles com o anúncio da ressurreição? Qual a missão e os sinais que comprovam a verdade do anúncio dos apóstolos? Segundo passo: o que o texto me diz? O texto é um resumo das aparições de Jesus ressuscitado. Notase as constantes incredulidades das testemunhas do ressuscitado. Os onze passaram da dúvida para a fé quando viram os sinais evidentes da ressurreição de Jesus em pessoa. Conseguiram vencer a dúvida inicial. Por outro lado, Jesus insiste na missão de levar o evangelho ao mundo inteiro. O Ressuscitado não deixa o mundo, mas nas palavras e ações dos discípulos, Ele permanece
no meio da humanidade. Terceiro passo: o que o texto me faz dizer a Deus? Para a reflexão: 1)A incredulidade e a falta de fé em Jesus são características desse tempo. O que a comunidade pode fazer para vencer a tentação do desaparecimento da fé? 2)Como a comunidade pode manter viva a chama da fé? 3)A vivência da fé nos faz anunciadores de Jesus. A comunidade consegue transmitir a fé cristã para os ambientes externo à Igreja? A comunidade pode elaborar preces espontâneas. Resposta: Senhor, aumentai a nossa fé Quarto passo: contemplação. Deus eterno e todo-poderoso, fazei-nos viver sempre o mistério pascal para que, renovados pelo santo Batismo, possamos, por vossa graça, produzir frutos e chegar a vida eterna. Por nosso Senhor Jesus Cristo, na unidade do Espírito Santo. Amém
2º encontro: O que devemos fazer? Acolhida: Preparar o ambiente para a chegada da comunidade. A Bíblia num lugar de destaque. Momento de integração e partilha da comunidade. Selecionar o texto bíblico marcado para a leitura. Momento de concentração e pedido que o Espírito Santo conduza o encontro da comunidade. Hino de Páscoa (pode-se rezar em dois coros) 1)Desdobra-se no céu a rutilante aurora. Alegre, exulta o mundo; gemendo o inferno chora. 2)Pois eis que o rei, descido à região da morte, àqueles que o esperavam conduz o nova sorte. 1)Da região da morte cesse o clamor ingente: ressuscitou! Exclamou o anjo refulgente. 2)Jesus, perene Páscoa, a todos alegrai-nos. Nascidos para a vida, da morte libertai-nos. Todos: Louvor ao que da morte ressuscitado vem, Ao Pai e ao Paráclito eternamente. Amém Preparando a leitura: At 2, 14. 36-42 Os apóstolos começam a testemunhar a ressurreição de Jesus. É agora a hora da salvação para quem invoca o nome de Jesus, como sendo o Senhor. Unido ao Filho de Deus podemos viver todos nós como filhos e irmãos em Jesus. Esse discurso de Pedro ensina a invocar o nome de Jesus para a nossa salvação. Quem o invoca não permanece desamparado. Primeiro passo: o que o texto diz? Leitura atenta e repetida do texto. Reconstrução do texto Para auxiliar: Como inicia o discurso de Pedro? Qual o diálogo de Pedro e de seus ouvintes? Qual a característica da comunidade ouvinte da Palavra? Segundo passo: o que o texto me diz? O discurso de Pedro é um milagre. Pouco tempo antes, tinha negado Jesus 3 vezes e agora está de pé anunciando seu nome, correndo o risco da condenação. Seu discurso provoca as primeiras reações emotivas dos ouvintes que pedem o que devem fazer. Os ouvintes de Pedro sentem o coração apertado, sinal de que as palavras modificaram a dureza das pessoas que não aceitam o ressuscitado. O pedido de conversão é fundamental, pois repre-
senta o início da salvação dos ouvintes. A conversão é a porta de entrada para a vida unida a Cristo. É o primeiro passo a ser realizado. A conversão leva ao batismo, ao perdão dos pecados e à unção do Espírito Santo para aqueles que invocam o nome de Jesus. A conversão pessoal conduz a união com outros milhares que abraçaram a fé. Formam uma comunidade de cristãos. Ninguém vive sua fé sozinho e isolado. É no fortalecimento da comunidade que vivemos a fé. Terceiro passo: o que o texto me faz dizer a Deus? Para a reflexão: 1)Nossa fé consegue reconhecer a pessoa de Jesus ressuscitado vivo entre nós ou ainda nos rezamos apenas como um costume tradicional? 2)A comunidade está conseguindo manter a fé viva dos seus participantes? 3)A fé está ajudando na conversão individual, no perdão, na convivência da comunidade e de cada pessoa? A comunidade pode elaborar preces espontâneas. Resposta: Senhor, aumentai a nossa fé Quarto passo: contemplação. Ó Deus, que pela riqueza da vossa graça, multiplicai os povos que creem em Vós, contemplai solicito aqueles que escolhestes e daí aos que renasceram pelo batismo a veste da imortalidade. Por nosso senhor Jesus Cristo, vosso Filho, na unidade do Espírito Santo. Amem.
3º encontro: Entre eles, era tudo em comum Acolhida: Preparar o ambiente para a chegada da comunidade. A Bíblia num lugar de destaque. Momento de integração e partilha da comunidade. Selecionar o texto bíblico marcado para a leitura. Momento de concentração e pedido que o Espírito Santo conduza o encontro da comunidade. Hino de Pentecostes (pode-se fazer em dois coros) 1)Na órbita do ano, de fogo a flor viceja, o Espírito paráclito descendo sobre a Igreja. 2)Da língua a forma assumem as chamas eloquentes: na fala sejam prontos, na caridade, ardente. 1)Já todos falam línguas de todas as nações, que embriaguez presumem as santas efusões. 2)Tais coisas sucedem após a Páscoa santa: não mais a do temor, a lei do amor se implanta. 1)E agora, Deus piedoso, vos pedimos inclinados, os dons do vosso Espírito na terra derramados. 2)Enchei os corações da graça que redime. Senhor, daí-nos a paz, perdoais o nosso crime. Todos: louvor ao Pai e ao Filho, e ao Espírito Santo também: que o Filho envie o dom do Espírito Santo. Amém. Preparando a leitura: At 4, 32-35 Depois de Pentecostes, surgem os frutos da presença do Espírito Santo na vida comunitária. A comunidade vive os dons da unidade e da caridade doados pelo Espírito. É o nascimento de um novo relacionamento entre as pessoas. A comunidade cristã não é uma simples sociedade civil, mas é formada pela presença de Jesus e do Espírito. Primeiro passo: o que o texto diz? Leitura atenta e repetida do texto. Reconstrução do texto Destacar as características da comunidade cristã. Segundo passo: o que o texto me diz? O texto inicia com os pais de Jesus peregrinando para JeO texto dos Atos dos Apóstolos destaca a unidade dos sentimentos da comunidade no início do cristianismo. A pregação dos apóstolos sobre a ressurreição de Jesus gera um sentimento de solidariedade dentro da comunidade cristã. É uma contraposição a
situações e pessoas que vivem egoisticamente a administração de seus bens. O autor do texto não faz uma proposta sociológica de economia, mas traz o realismo do perigo do egoísmo que destrói as relações comunitárias. A vida egoísta, inclusive das riquezas terrenas, não é um sinal da aprovação divina, mas um perigo. A partilha e a preocupação com o próximo é um sinal da ação do Espírito na comunidade. Faz modificar relações egoístas. A comunidade cristã está atenta para a vida fraterna. Terceiro passo: o que o texto me faz dizer a Deus? Perguntas para a meditação: 1)A leitura orante da Bíblia está conseguindo influenciar as relações na comunidade para viver de acordo com o Evangelho? 2) Quais as influências sociais e culturais que devemos ficar alertas para não desviar do Evangelho? 3)O que a comunidade pode fortalecer para seguir o exemplo das primeiras comunidades cristãs? A comunidade pode elaborar preces espontâneas. Resposta: Senhor, aumentai a nossa fé Quarto passo: oração e contemplação Senhor Jesus Cristo, Filho de Deus, que consagraste tua ressurreição como o dia da nova criação, pela vitória sobre a morte, concede que também nós ressurjamos do sepulcro dos vícios e cheguemos a ti, luz verdadeira, princípio da nossa ressurreição. Como em ti a morte não tem mais poder, pela força de tua ressurreição, podemos celebrar com alegria, te pedimos, a libertação dos pecados.
Agenda 25 de abril: São Marcos 3 de maio: São Tiago Menor e São Filipe 13 de maio, das 10h às 11h30min: Palavras de Esperança (encontro para enlutados). Tema: O consolo no luto: rezar pelos mortos. Chorar faz mal? 14 de maio: São Matias 3 de junho, às 19h: Vigília de Pentecostes 10 de junho, das 10h às 11h30min: Palavras de Esperança (encontro para enlutados) Tema: O reencontro: podemos nos comunicar com os mortos? 11 de junho: Santíssima Trindade 15 de junho, às 14h e às 19h: Missas de Corpus Christi 29 de Junho: São Pedro e São Paulo www.catedraldecaxias.com.br