INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA Novas Diretrizes para os Cursos de Engenharia

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Transcrição:

12 DE JULHO DE 201 VII Fórum de Gestores das Instituições de Educação em Engenharia INOVAÇÃO NA EDUCAÇÃO EM ENGENHARIA Novas Diretrizes para os Cursos de Engenharia Paulo Mól Superintendente do IEL

FORTE EXPANSÃO DAS MATRÍCULAS EM ENGENHARIA 1.000.000 900.000 800.000 700.000 600.000 500.000 400.000 300.000 200.000 100.000 Nº de matrículas nos cursos de Engenharia, Produção e Construção (presencial), 2001-2015 - 137.290 117.108 890.877 323.486 Mercado de trabalho aquecido e políticas de financiamento do ensino superior contribuíram para o aumento das matrículas Após 2008, é maior a expansão das matrículas, que têm taxa média de crescimento de14,6% a.a. Matrícula (Público) Fonte: Censo do Ensino Superior, Inep, 2015. Matrículas (Privado) Destaque para as IES privadas

AUMENTO EXPRESSIVO DOS CONCLUINTES EM ENGENHARIA 120.000 100.000 Nº de concluintes em cursos de Engenharia, Produção e Construção (presencial e à distância), 2001-2015 105.931 80.000 60.000 40.000 20.000-2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Censo do Ensino Superior, Inep, 2015.

PARTICIPAÇÃO AINDA REDUZIDA DOS GRADUADOS EM ENGENHARIA Nº de concluintes no ensino superior (presencial e à distância), 2015 Ciências Sociais, Negócios e Direito Educação Saúde e Bem-Estar Social Engenharia, Produção e Construção 157.240 497.438 IBM / EMBRAER (20,7%) HT MICRON / BOSCH BRASKEM / STEFANINI / ROMI (13,7%) TOTVS /... 237.855 105.931 (9,2%) (43,3%) Ciências, Matemática e Computação 60.530 (5,3%) Humanidades e Artes 29.308 (2,5%) Serviços Agricultura e Veterinária 39.124 (3,4%) 22.641 (2%) Fonte: Censo do Ensino Superior, Inep, 2015.

GRAVE PROBLEMA DE EVASÃO Taxa de evasão nos cursos de Engenharia, 2001-2015 100,00% 75,00% 50,00% 25,00% 51,77% 42,39% 49,34% 1 em cada 2 alunos não conclui o curso 0,00% 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 Fonte: Organizado por Vanderli Fava de Oliveira baseado nos dados do Censo do Ensino Superior, INEP.

BRASIL EM DESVANTAGEM NA COMPARAÇÃO INTERNACIONAL Nº de graduados em Engenharia em relação à população total do país graduados /10 mil habitantes, 2014 Coreia do Sul França Alemanha 13,1 17,1 29,1 IBM / EMBRAER HT MICRON / BOSCH BRASKEM / STEFANINI / ROMI TOTVS /... Japão 12,8 China Estados Unidos 8,3 7,8 Brasil 4,8 Fonte: OCDE, 2016.

BAIXO DESEMPENHO DO BRASIL NO PISA PISA Países da OCDE China Coreia Rússia Brasil Desempenho em Ciências 493 532 516 487 401 63º IBM / EMBRAER HT MICRON / BOSCH BRASKEM / STEFANINI / ROMI TOTVS /... Desempenho em Leitura 493 497 517 495 407 59º Desempenho em Matemática 490 542 524 494 377 66º Alunos com baixo rendimento (nível < 2) 13% 8,3% 7,7% 7,7% 44,1% - 72 países avaliados Educação superior é um dos maiores entraves ao desenvolvimento do Brasil, apesar da melhora observada nos anos recentes no PISA, segundo o Global Innovation Index 2017 Fonte: PISA, OECD, 2015.

Grupo de Trabalho para o Fortalecimento das Engenharias Objetivo Principal Propor ações para o fortalecimento e modernização dos cursos de Engenharia no Brasil

EMPRESAS Grupo de Trabalho para o Fortalecimento das Engenharias Mauro Kern, COO, Humberto Pereira, VP e Paulo Lourenção, Coordenador, Embraer Wilson Bricio, CEO, ZF do Brasil Benjamin Sicsu, VP, Samsung do Brasil Victor Teles, Gerente Executivo, Festo Brasil GOVERNO + ASSOCIAÇÃO + ICTs Paulo Barone, Secretário da SESU, MEC Luiz Roberto Curi, Presidente da CES, CNE Carlos Eduardo Pereira, Diretor, Embrapii Vanderli Fava de Oliveira, Presidente, Abenge Anderson Ribeiro Correia, Reitor, ITA Benedito Aguiar Neto, Reitor, Mackenzie Fabio Prado, Reitor, FEI Irineu Gianesi, Diretor, Insper Leone Peter Andrade, Diretor, Senai/Cimatec Carlos Nazareth Motta Marins, Vice-Diretor, Inatel Eduardo Zancul, Professor, USP

Grupo de Trabalho para o Fortalecimento das Engenharias Reunião: 12 de maio de 2017 Empresas participantes: Objetivos: Discutir demandas das empresas e oportunidades de cooperação entre empresas, instituições de Engenharia e governo

Desafios Tecnológicos que Influenciarão a Demanda Futura Internet das Coisas (IoT) Manufatura Aditiva Automação industrial Novas energias Inteligência artificial Estruturas inteligentes 1 Sensores inovadores Logística flexível Wearables de baixo custo Robótica avançada e transporte autônomo Materiais avançados, bio/nanotecnologia Sistemas inteligentes para produtos sob demanda Monitoramento e otimização de tráfego de dados Soluções de Economia Colaborativa Gestão do ciclo de vida do produto / serviço

PROJETO INDÚSTRIA 2027 Clusters Tecnológicos Investigados

Competências Demandadas dos Engenheiros Comportamentais Mentalidade orientada a resultados / capacidade de criar soluções Capacidade de trabalhar em equipe Facilidade de comunicação e expressão Habilidades de negociação / empreendedorismo Habilidades de liderança (ex.: mentoria, construção de consenso) Criatividade 1 Capacidade para navegar a incerteza

Competências Demandadas dos Engenheiros Técnicas Capacidade de desenvolver e gerir projetos (Engenharia de sistemas, DFX) Capacidade de modelar e simular Habilidades de projeto necessárias para decomposição de problemas, projeto de interfaces e gerenciamento da complexidade Capacidade de desenvolver software básico e aplicativos em ambientes diversos 1 Capacidade de análises técnicas e geração de experimentos Habilidade para elaborar relatórios Fluência em inglês

Competências Demandadas dos Engenheiros Técnicas (cont.) Domínio de: Eletrônica, digitais Sistemas elétricos, mecânicos, térmicos, fluidos Materiais (átomos, metais, polímeros, compósitos) Controle de sistemas dinâmicos Segurança da informação, sistemas operacionais, compiladores, processamento distribuído e processamento digital de sinais 1 Programação, CAD, CAE,C, C++, Java, Python Probabilidade, estatística, confiabilidade Lean manufacturing Ferramentas da qualidade

1 Aspectos reiterados: Garantir uma formação sólida em Engenharia Promover as soft skills Adotar metodologias que permitam o desenvolvimento de uma visão orientada à solução de problemas Envolver o setor empresarial na formulação dos currículos

Cursos mais requeridos Engenharia da computação Ciências da computação Engenharia elétrica Engenharia mecânica * mestrado em andamento ou concluído é um 1 diferencial Requisitos comportamentais Facilidade de adaptação Trabalho em equipe Relacionamento interpessoal Boa comunicação Proatividade Dinamismo Conhecimentos técnicos Inglês avançado Linguagens de programação (FGPA, VHDL, System Verilog, UVM, JAVA, Plataforma Eclipse, GIT, C/C++ e metodologias ágeis) Lógica programável Desenvolvimento de planos de testes

Próximos Passos Grupo de Trabalho para o Fortalecimento das Engenharias 1. Ampliar a consulta ao público da MEI sobre o perfil técnico demandado dos engenheiros (out./2017) 2. Discutir e elaborar propostas sobre 4 temas relevantes para o fortalecimento e modernização das Engenharias (dez./2017): i. Avaliação dos cursos ii. iii. Número de terminalidades Estrutura curricular e metodologias de ensino iv. Formação e capacitação docente 3. Preparar uma proposta para o próximo governo

Paulo Mól Superintendente IEL pmol@cni.org.br