Introdução: ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL SÃO PAULO REGULAMENTO INTERNO Este regulamento tem, como objetivo principal, subsidiar o Departamento de Esportes, modalidade: Atletismo e a Vice-Presidência de Esportes na função de classificar os atletas por desempenho e índice técnico, visando: a) o enquadramento dos atletas em níveis tecnicamente definidos; b) a seleção de atletas a serem inscritos em eventos; e, c) para a outorga de premiação quando couber. Além disso, define critérios que asseguram o bom funcionamento de todas as atividades da modalidade do Atletismo. Os atletas representantes do Atletismo assumem a inteira responsabilidade sobre o seu comportamento em todos os ambientes envolvendo a prática desta modalidade. É de interesse desta associação que todos os atletas, dirigentes, treinadores assumam e cumpram esse regulamento. DEFINIÇÃO DE NÍVEIS, DIREITOS E DEVERES DO ATLETA NÍVEL A: estarão enquadrados neste nível os atletas que após avaliação semestral atingirem o índice satisfatório conforme Tabela Índice (página 02), Referência A e apresentarem frequência nos treinos, conforme critérios da Vice-Presidência, do Departamento de Esportes, do Técnico e do Diretor e/ou Comissão de Atletismo. Direitos: os atletas que se enquadrarem no nível A serão isentos da mensalidade do curso, das inscrições nas corridas e poderão usufruir dos serviços de fisioterapia, conforme critérios no capítulo referente à Medicina Esportiva e com a solicitação oficial e formal do Técnico. Deveres: os atletas que se enquadrarem no nível A deverão realizar a avaliação médica anual, participar de 60% das provas do calendário 1, sendo obrigatória a participação no Circuito de Corridas da AABB 1ª e 2ª etapas e utilizar o uniforme oficial da AABB-SP em todas as corridas que vierem a participar. NÍVEL B: estarão enquadrados neste nível os atletas que após avaliação semestral atingirem o índice satisfatório conforme Tabela Índice (página 02), Referência B e apresentarem frequência nos treinos, conforme critérios da Vice-Presidência, do Departamento de Esportes, do Técnico e do Diretor e/ou Comissão de Atletismo. 1 Calendário prévio anual será publicado no início de cada ano e atualizado conforme determinação da Vice-Presidência de Esportes, do Departamento de Esportes, do Técnico e do Diretor e/ou Comissão de Atletismo. 1
Direitos: os atletas que se enquadrarem no nível B serão isentos da mensalidade do curso e poderão usufruir dos serviços de fisioterapia, conforme critérios no capítulo referente à Medicina Esportiva e com a solicitação oficial e formal do Técnico. Deveres: os atletas que se enquadrarem no nível B deverão realizar a avaliação médica anual, participar do Circuito de Corridas da AABB 1ª e 2ª etapas e utilizar o uniforme oficial da AABB-SP em todas as corridas que vierem a participar. NÍVEL C: estarão enquadrados neste nível os atletas que após avaliação semestral atingirem o índice satisfatório conforme Tabela Índice (página 02), Referência C e que apresentarem frequência nos treinos. Neste nível também serão enquadrados todos os iniciantes que realizarem a matrícula e ingressarem nesta modalidade, permanecendo na mesma durante o período mínimo de 9 meses. Direitos: os atletas que se enquadrarem no nível C poderão usufruir dos serviços de fisioterapia, conforme critérios no capítulo referente à Medicina Esportiva e com a solicitação oficial e formal do Técnico. Deveres: os atletas que se enquadrarem no nível C deverão realizar a avaliação médica anual, participar do Circuito de Corridas da AABB 1ª e 2ª etapas e utilizar o uniforme oficial da AABB-SP em todas as corridas que vierem a participar. TABELA ÍNDICE DISTÂNCIA: 10 KM CATEGORIA REFERÊNCIA A REFERÊNCIA B REFERÊNCIA C MASCULINO TEMPO LIMITE TEMPO LIMITE TEMPO LIMITE FAIXA ETÁRIA NÍVEL A NÍVEL B NÍVEL C ATÉ 29 ANOS 00:43:00 00:47:30 00:52:00 DE 30 A 39 ANOS 00:46:00 00:50:36 00:55:12 DE 40 A 49 ANOS 00:49:45 00:54:40 00:59:35 DE 50 A 59 ANOS 00:56:30 01:02:06 01:08:42 ACIMA DE 60 ANOS 01:04:59 01:11:49 01:18:39 FEMININO TEMPO LIMITE TEMPO LIMITE TEMPO LIMITE FAIXA ETÁRIA NÍVEL A NÍVEL B NÍVEL C ATÉ 29 ANOS 00:54:29 00:59:56 01:05:23 DE 30 A 39 ANOS 00:57:45 01:03:32 01:09:18 DE 40 A 49 ANOS 01:03:11 01:09:30 01:15:49 DE 50 A 59 ANOS 01:07:57 01:14:45 01:21:32 ACIMA DE 60 ANOS 01:17:59 01:25:47 01:33:35 OBS: SERÁ CONSIDERADA A IDADE DO ATLETA EM 31/12 DO ANO CORRENTE. 2
Avaliação de Nível: Semestralmente, os atletas de todos os níveis serão avaliados conforme resultado das corridas (quatro (04) provas durante o ano, sendo duas por semestre, a serem definidas pelo Técnico e pelo Diretor e/ou Comissão de Atletismo), treinos específicos (que poderão ser realizados duas (02) vezes ao ano, a critério do Técnico de Atletismo) e frequência dos últimos seis (06) meses. Estas avaliações ocorrerão nos meses de Julho e Janeiro e servirão para o enquadramento dos atletas nos níveis A, B e C, citados anteriormente. Quando o atleta estiver lesionado e impedido de treinar, competir e/ou obter o tempo mínimo estipulado para a sua faixa etária, terá o seu direito resguardado. Será dado a ele o tempo necessário, pelo Departamento Médico, até a sua recuperação completa, permanecendo no mesmo nível até atingir o estágio anterior à lesão, com avaliação periódica do seu estado atlético e físico, pelo Técnico e pelo Departamento Médico. Todas as informações referentes à vida esportiva do atleta farão parte de seu histórico esportivo que será registrado pelo Técnico do Atletismo, no sistema do clube de forma permanente, e nomeado Dossiê do Atleta. Frequência: Será considerado frequente todo atleta que comparecer em 50% dos treinos durante os meses, conforme calendário de treinos 2 seja na pista de atletismo do clube, na USP ou outro local conforme determinação do Técnico, desconsiderando os dias em que não haja condições climáticas para a efetivação do mesmo, a critério do Técnico. Especificamente nos casos em que não haja condições climáticas adequadas, os atletas poderão realizar os treinos em esteira disponibilizada pelo Departamento de Esportes no Edifício Academia. Para efeito da apuração da assiduidade aos treinos, será utilizada a lista de presença do Técnico e/ou controle do Diretor e ou /Comissão do Atletismo, que será apresentada ao Departamento de Esportes em todos os dias após a realização dos treinos pelo Técnico. O atleta que não atingir a frequência estipulada no período de avaliação semestral será reclassificado para o nível imediatamente inferior, sendo automaticamente, reenquadrado nos direitos e deveres do novo nível. MEDICINA ESPORTIVA Serviços de Fisioterapia: Somente os atletas que sofrerem alguma lesão durante as corridas inscritas pelo clube, ou comunicadas e liberadas previamente pelo Técnico e em treinos assistidos terão o direito de usufruir deste serviço, que será solicitado pelo Técnico ao Departamento Médico oficial e formalmente. O Atleta só poderá retornar às atividades normais (considerase: treinos assistidos e corridas) com liberação oficial e formal do 2 O calendário de treinos será publicado no site da AABB-SP, na modalidade esportiva Atletismo em Janeiro e Julho, respectivamente. 3
Departamento Médico (médico do esporte ou fisioterapeuta) que será entregue única e exclusivamente ao Técnico MUSCULAÇÃO Com o objetivo de manter os atletas bem condicionados evitando, desta forma, lesões que afastam os mesmos da prática periódica de treinos e corridas, frutos da falta de preparo físico ideal composto de: musculação, treinamento funcional, fisioterapia, descanso e alimentação adequadas, ficam as atividades de musculação liberadas para serem realizadas em horários diferentes do horário de treinamento e que não coincida com o pico de utilização do Edifício Academia, ou seja, entre 6:00 e 16:00 horas de 3ª. à 6ª. Feira, e Sábados e Domingos das 8:00 às 18:00 horas, sem a exigência da presença do treinador da categoria, mas com treinamento funcional e de fortalecimento específico conduzido pelos profissionais especializados do Edifício Academia. Inscrições: As inscrições das corridas são pessoais e intransferíveis. Portanto, o atleta que não comparecer à corrida terá o valor da inscrição descontado em sua mensalidade do clube. Exceto nos casos onde o atleta estiver lesionado, sofrer lesão durante os treinos assistidos ou em corridas oficiais. Além disso, em casos de força maior, o desconto da inscrição será avaliado, julgado e validado pela Vice-Presidência de Esportes. Os atletas que correrem sem a camiseta do clube terão o valor da inscrição descontado na mensalidade. A publicação de fotos dos atletas no site ou na revista, somente será efetuada se, os mesmos, estiverem uniformizados. Para as provas de revezamento, é de total responsabilidade do Técnico definir a equipe, levando em consideração os atletas em melhor condicionamento (físico, técnico, psicológico, comportamental, motivacional, participativo, colaborativo) com o objetivo de alcançar melhores resultados e colocações em qualquer das modalidades, seja competitiva ou participativa. São Paulo, 01 de Agosto de 2012. Valdir Luis Mendes Vieira Vice-Presidência de Esportes Vice-Presidente Comissão de Atletismo Departamento de Esportes Modalidade Atletismo OBS: OS CASOS NÃO PREVISTOS NESTE REGULAMENTO INTERNO, SERÃO PASSÍVEIS DE AVALIAÇÃO PELA VICE- PRESIDÊNCIA DE ESPORTES, PELO DEPARTAMENTO DE ESPORTES, PELO DIRETOR E/OU COMISSÃO DE ATLETISMO. 4
CÓDIGO DO ATLETA ASSOCIAÇÃO ATLÉTICA BANCO DO BRASIL SÃO PAULO DA FINALIDADE E DOS SÍMBOLOS ABEBEANOS Art. 1º - O presente Código tem por finalidade complementar a ação do Estatuto Social e do Regimento Interno da Associação, artigo 58 item VI do Estatuto Social. Art. 2º - Os uniformes dos atletas da Associação terão as cores azul, branca e amarela, combinadas conforme o caso, e levarão no lado esquerdo o distintivo oficial. Art. 3º - Todos os atletas participantes de competições oficiais terão sua vida esportiva devidamente registrada em ficha própria que conterá informações, ocorrências e outros subsídios indispensáveis à perfeita caracterização de sua personalidade esportiva, tais como: I. Completa identificação civil do atleta e ficha médica atualizada; II. Antecedentes esportivos; III. Registro da participação em competições oficiais com menção dos resultados alcançados e prêmios conquistados; IV. As ocorrências de natureza disciplinar. Art. 4º - O sócio que participar de qualquer competição esportiva oficial estará sujeito às normas estabelecidas neste Código. Art. 5º - O sócio deverá: I. Competir com lealdade, respeitando os adversários, companheiros, árbitros e dirigentes da Associação: II. Honrar a camisa da Associação nas competições e fora delas, abstendo-se de comportamentos anti-desportivos; III. Acatar as decisões dos árbitros e dirigentes, zelando pelo bom nome da Associação. Art. 6º - A Associação manterá sistema de desenvolvimento Desportivo abaixo descrito: I. Centro Infantil: educação física, psicomotricidade e lazer esportivo; II. Desenvolvimento dos Esportes: psicomotricidade, formação física básica, educação do movimento; III. Desenvolvimento de modalidades: formação físico/técnica e lazer esportivo; IV. Esporte Participativo e de Rendimento: formação técnica, treinamento e lazer esportivo. 5
Art. 7º - O associado poderá entrar em qualquer das fases citadas no artigo anterior, desde que devidamente avaliado pelo Departamento de Esportes. DA SEÇÃO MÉDICO DESPORTIVA Art. 8º - A seção Médico Desportiva terá por finalidade: I. Examinar previamente os candidatos a treinamentos ou competições; II. Orientar os técnicos quanto à maior ou menor necessidade dos exames periódicos; III. Comparecer às reuniões do Departamento de Esportes quando convocada pelo Vice Presidente de Esportes; IV. Avaliar e acompanhar o desenvolvimento da condição e aptidão físicas dos atletas, informando ao Departamento de Esportes; V. Ministrar, sempre que necessário, conhecimentos higiênico/dietéticos aos atletas; VI. Marcar o horário de atendimento do serviço médico para os atletas. Art. 9º - À Seção de Massagem, subordinada, orientada e fiscalizada pelo médico, cumpre: I. Atender os atletas durante treinos ou competições, observadas as normas ditadas pelo médico esportivo; II. Submeter ao médico esportivo as requisições de materiais; III. Cuidar da preservação do material, permanente e de manipulação; IV. Prestar socorros, fazer curativos e ministrar medicamentos, somente sob orientação do médico; em caso de emergência, na ausência do médico responsável, encaminhar o paciente à unidade hospitalar; Art. 10 - À seção de fisioterapia, também subordinada ao médico desportivo, caberá: I. Atender os atletas nos tratamentos fisioterápicos, prescritos pelo médico desportivo da Associação, ou por outro médico, sendo necessário neste caso, conhecimento por parte do médico da AABB; II. Submeter ao médico desportivo as requisições de materiais; 6
III. Zelar pela preservação e conservação dos equipamentos da seção, comunicando ao Departamento de Esportes a necessidade de manutenção dos mesmos em caso de defeito ou mau funcionamento; IV. Comunicar ao Departamento de Esportes qualquer ocorrência que possa impedir o atleta de participar nas competições ou treinamento, ou a ausência do mesmo à sessão de exercícios prescritos; V. Comparecer, sempre que convidado, às reuniões do Departamento de Esportes; VI. Marcar o horário de atendimento para os atletas. DA RELAÇÃO ENTRE OS ATLETAS E O DEPARTAMENTO MÉDICO- ESPORTIVO Art. 11 - São deveres dos atletas: I. Submeter-se aos exames médicos obrigatórios; II. Comunicar à Seção MédicoDesportiva qualquer anormalidade física que o impossibilite de treinar ou competir, seguindo as prescrições médicas; III. Informar ao Serviço Médico o uso de medicamentos, antes de participar de qualquer competição; IV. A não informação de que trata o inciso anterior, será apreciada sob aspecto disciplinar, caso venha a ocasionar perda de pontos ou danos à imagem da Associação; V. Respeitar o horário do atendimento: Parágrafo único - O Clube não se responsabilizará por qualquer sinistro ocorrido com o atleta que insista em práticas esportivas incompatíveis com sua capacidade física e/ou não autorizadas pelo Serviço Médico. DAS VIAGENS, DA FORMAÇÃO DE DELEGAÇÕES ESPORTIVAS E OUTRAS DISPOSIÇÕES AFINS. Art. 12 - Somente serão autorizadas as viagens de delegações esportivas quando previamente justificadas. Parágrafo único: A autorização ficará restrita às previsões orçamentárias e às disponibilidades financeiras do orçamento. Art. 13 - Nenhuma delegação da Associação sairá em viagem sem prévia aprovação da Vice-Presidência de Esportes. O diretor da seção interessada na excursão apresentará ao Vice-Presidente de Esportes, para exame e encaminhamento, o pedido de autorização contendo os seguintes quesitos: 7
I. Nome do chefe da delegação; II. Relação dos atletas e acompanhantes; III. Técnico responsável; IV. Destino, data, hora de saída e de regresso; V. Meio de transporte; VI. Local de hospedagem, endereço e telefone; VII. Natureza da competição e nomes dos adversários; VIII. Previsão de despesas. Art. 14 - São deveres dos integrantes das delegações: I. Manter comportamento condigno com o nome e a tradição da AABB- São Paulo, observando rigidamente a orientação do chefe da delegação; II. Apresentar-se devidamente trajado em todas as ocasiões, conforme a orientação do chefe da delegação; III. Não se ausentar dos locais determinados pelo chefe da delegação nem se desligar sem autorização prévia; IV. Conduzir em sua bagagem somente o indispensável, responsabilizando-se pelas despesas resultantes do excesso; V. Pagar por sua conta as despesas extraordinárias ou não autorizadas; VI. Respeitar os horários definidos pelo chefe da delegação, não se afastando da delegação sem prévia autorização; VII. Portar, sempre que determinado, identificação fornecida pela Associação, ou pelos organizadores do evento. VIII. Para os integrantes da delegação, menores de idade, será obrigatória a autorização para viagem, fornecida pelos pais, bem como informes sobre prescrições e/ou restrições quanto ao uso de medicamentos. Art. 15 - Ao chefe da delegação compete: I. Representar oficialmente o clube em todas as competições, reuniões, congressos e atividades afins; II. Promover o Clube, estabelecendo contatos com os órgãos de divulgação; III. Zelar pela disciplina e pelo cumprimento do Estatuto Social, do Regimento Interno e deste Código; IV. Aplicar penalidades, ad referendum da Vice-Presidência de Esportes; V. Assinar as correspondências do Clube durante a viagem; VI. Designar auxiliares sob sua direta orientação e responsabilidade; VII. Apresentar à Vice-Presidência de Esportes detalhado relatório da excursão, abrangendo as partes representativas, social, financeira, disciplinar e esportiva: 8
VIII. Manter sob sua guarda os troféus conquistados até o retorno à Associação; IX. Prestar, pessoalmente, ou por delegação, a assistência necessária aos membros da comitiva; X. Quando no exterior, o chefe da delegação deverá zelar pelos assuntos alfandegários, policiais e de representação. Art. 16 - Para atender às atividades dos departamentos, o Clube disporá dos meios necessários ao transporte dos atletas. 1º - A utilização de serviços obedecerá à seguinte ordem de prioridade: I. condução de atletas a serviços médicos ou hospitalares; II. condução de atletas a competições ou treinos dentro dos limites do Município de São Paulo. 2º - Comprovada a necessidade ou a conveniência, os veículos poderão transpor os limites previstos no Inciso II, com autorização expressa do Vice-Presidente de Esportes. Na sua ausência o Vice-Presidente Financeiro ou outro Vice-Presidente que analisará o orçamento do departamento. Art. 17 - O transporte de atletas será feito do Clube ao local da competição ou treinamento e vice-versa. 1º - A saída e a chegada se darão nas portarias do clube; 2º - Na volta da competição, após prestada a devida assistência médica, deverão ser deixados em casa, os atletas contundidos ou acidentados; 3º - Para efeitos disciplinares, os veículos colocados à disposição do Departamento de Esportes serão considerados dependências do Clube. DO LANCHE DOS ATLETAS Art. 18 - Aos atletas integrantes das equipes competitivas do Clube, o Departamento de Esportes poderá fornecer alimentação, aqui designada pela expressão genérica de "lanche". 1º - O lanche poderá ser fornecido após os jogos que forem realizados fora da AABB- São Paulo; 9
2º Com referência ao parágrafo anterior, este benefício poderá ser extensivo aos técnicos, auxiliares, massagistas e funcionários à disposição do Departamento de Esportes durante aquelas atividades. DISPOSIÇÃO SOBRE UNIFORMES, AGASALHOS e ATRIBUIÇÕES DA ROUPARIA. Art. 19 - Os atletas em geral, técnicos, professores, instrutores e estagiários são obrigados a participar de competições uniformizados, obedecidas as disposições estatutárias. Art. 20 - Nenhum atleta terá uniforme privativo para treinar. 1º - Esta regra não se aplica às atletas, que poderão zelar pessoalmente pelo material esportivo; 2º - Fica facultado às atletas efetuarem adaptações de ordem estética em seus uniformes, desde que não impliquem em alterações do tipo padrão e adição de adornos. Art. 21 - Quando os uniformes, agasalhos ou material esportivo não puderem ser devolvidos após a competição, deverão ser restituídos até o dia determinado pelo diretor ou chefe da delegação. Parágrafo Único - A não devolução de qualquer material, e/ou peça do uniforme esportivo retirados do Almoxarifado, implicará em cobrança de valor prefixado pelo Departamento de Esportes. DA DISCIPLINA ESPORTIVA Art. 22 - Para fins disciplinares serão considerados membros do Departamento de Esportes: I. os sócios de qualquer categoria, desde que inscritos em seção esportiva, ou participante de atividades esportivas promovidas pela Associação; II. os técnicos, professores, instrutores, estagiários, médicos, fisioterapeutas, massagistas etc. 10
Art. 23 - Aos infratores das normas constantes do presente Código serão impostas penas relativas às atividades esportivas, sem prejuízo de análise pela comissão Disciplinar da Associação. 1º - As penas serão comunicadas por carta, contra recibo ou, na recusa de seu recebimento, por edital afixado na Secretaria de Esportes; 2º - As penalidades serão impostas pela Vice Presidência de Esportes, após ouvir o diretor responsável pela seção ou por representação de qualquer associado, e levada ao conhecimento do Conselho de Administração na primeira reunião que ocorrer após a aplicação da pena. DAS PENALIDADES Art. 24 - As penalidades aplicadas de conformidade com o artigo anterior serão as seguintes: I. Advertência por escrito; II. Suspensão na modalidade esportiva em que ocorreu a transgressão, por competições; III. Suspensão na modalidade esportiva em que ocorreu a transgressão, por prazo. 1º - A aplicação das penalidades seguirá a seguinte graduação, conforme a gravidade de cada caso; a) Transgressões Leves: de advertência por escrito a suspensão de até 2(dois) jogos ou até 15 dias; b) Transgressões Médias: suspensão de 03 a 05 jogos ou de 16 a 45 dias; c) - Transgressões graves: suspensão de 06 a 10 jogos ou de 46 a 90 dias. 2º - A suspensão de frequência ao Clube somente poderá ser aplicada, preventivamente, pelo Conselho de Administração, em consonância com o artigo 76-2º do Regimento Interno Geral. 3º - No prazo de 15 (quinze) dias a contar do recebimento da comunicação o punido poderá recorrer, com efeito suspensivo, ao Conselho de Administração. Art. 25 - São consideradas transgressões disciplinares leves: I. Procedimento desleal ou inconveniente durante a competição; II. Reclamar por gestos ou palavras, contra decisões da arbitragem; 11
III. Praticar jogada violenta; IV. Praticar ato de hostilidade contra adversários; V. Assumir atitude contrária à disciplina ou à moral desportiva, em relação a componentes de sua representação, representação adversária ou espectador; VI. Manter conduta anti-desportiva; VII. Recusar-se sem motivo justificável, a participar de festas, desfiles, reuniões esportivas, jogos oficiais, jogos amistosos ou treinamento; VIII. Desobedecer ou deixar de cumprir, como atleta, determinação do Departamento de Esportes, da Gerência, dos Técnicos, Professores ou Instrutores; IX. Manifestar-se de forma grosseira ou injuriosa contra as decisões dos árbitros, autoridades esportivas ou membros dos poderes da Associação; X. Dar instruções a atleta, por si ou por outrem, em local e/ou tempo não permitidos pelas regras oficiais da respectiva modalidade esportiva; XI. Apresentar-se para jogos ou treinos, sem uniforme. Art. 26 - São consideradas transgressões disciplinares médias: I. Reincidir em infrações leves; II. Manifestar-se de forma desrespeitosa contra a Associação ou membros dos poderes do Clube; III. Impedir o prosseguimento ou dar causa a suspensão de competição, de campeonato ou torneio em que esteja ou não inscrito; IV. Ofender moralmente os árbitros e seus auxiliares, membros dos poderes da Associação, funcionários do clube, adversários, companheiros de equipes ou espectadores; V. Invadir local destinado ao árbitro ou auxiliares, ou adentrar no espaço reservado à partida, inclusive nos intervalos, sem a necessária autorização; VI. Faltar, sem justificação, a compromissos assumidos. Art. 27 - São consideradas transgressões disciplinares graves: I. Reincidir em infrações médias; II. Praticar agressão física contra árbitros e seus auxiliares, membros de poderes da Associação, funcionários do Clube, adversários, companheiros de equipe ou espectador; III. Danificar qualquer bem pertencente à Associação ou a outras Agremiações, propositadamente; IV. Impedir, por ação isolada ou coletiva, a realização de eventos esportivos ou jogos nas dependências do Clube; 12
V. Recusar-se a prestar depoimento perante a Justiça Desportiva; VI. Participar, direta ou indiretamente, como autor ou cúmplice, de ato ou tentativa de suborno; VII. Auferir pela prática esportiva vantagem não permitida por lei; VIII. Falsificar ou usar documento falso, emprestar ou tomar emprestado carteira social de outro sócio a fim de obter inscrição ou participar de competição; IX. Desrespeitar, por palavra, ato ou gesto, a bandeira, o escudo ou o uniforme do Clube. Art. 28 - Na aplicação das penas, deverão ser levadas em consideração as circunstâncias agravantes e/ou atenuantes previstas nos artigos 195 e 196 do Código Brasileiro de Justiça e Disciplina Desportiva "CBJDD", abaixo transcrito. * Art. 195 São circunstâncias que agravam a pena, quando não constituem ou qualificam a infração: I. Ter sido praticada com o concurso de outrem; II. Ter sido praticada com o uso de arma; III. Ter o infrator, de qualquer modo, concorrido para a prática de infração mais grave; IV. Ter causado prejuízo financeiro; V. Ser o infrator membro ou auxiliar da Justiça Desportiva ou dirigentes de associação ou entidade; VI. Ser o infrator reincidente. Parágrafo único Verifica-se a reincidência quando o infrator comete nova infração depois de passar em julgamento a decisão que o haja punido anteriormente, salvo se entre as duas infrações houver decorrido prazo superior a 2(dois) anos. * Art. 196 São circunstâncias que atenuam a pena: I. Ter sido a infração cometida em desafronta a grave ofensa moral; II. Ter sido a infração cometida em revide imediato; III. Ter o infrator prestado relevante serviço ao desporto; IV. Ter sido o infrator agraciado com prêmio conferido na forma das leis do desporto; V. Não ter o infrator sofrido qualquer pena nos 2(dois) anos imediatamente anteriores à data do julgamento; VI. Ter o infrator confessado infração atribuída à outrem; VII. Ser o infrator menor de 18(dezoito) anos na data da infração. Art. 29 - O Clube, através dos advogados, patrocinará as causas dos membros do Departamento de Esportes processados pela Justiça Desportiva, 13
desde que as alegadas infrações tenham sido cometidas em defesa das cores da AABB - São Paulo. DAS MODALIDADES E TREINOS Art. 30 - Haverá uma seção para cada modalidade de esporte praticada no clube. Parágrafo único - As seções que não dispuserem de instalações exclusivas estarão sujeitas à escala de utilização organizada pelo Departamento de Esportes. Art. 31 - Cada seção esportiva disporá de horário livre, destinado às atividades recreativas dos sócios inscritos ou não. 1º - O horário livre será de preferência aos sábados, domingos e feriados, no período da manhã. 2º - As atividades competitivas oficiais terão prioridade sobre as meramente recreativas. Art. 32 - Os treinos, com autorização da Vice-Presidência de Esportes, atendendo a motivos relevantes de ordem técnica ou tática, poderão ser realizados em recinto fechado, vedada a entrada de não participantes. DA FESTA DO ATLETA Art. 33 - Anualmente o Clube promoverá uma festa destinada a homenagear os membros do Departamento de Esportes, em especial os atletas que maior destaque obtiveram no ano ou temporada anteriores. Parágrafo único - A organização da festa, designação da data, horário e local, competirá ao Departamento de Esportes juntamente com o Departamento Social. Art. 34 - O Clube selecionará anualmente os esportistas que mais se destacaram e os homenageará com diplomas comemorativos e reportagem na revista da AABB. DISPOSIÇÕES GERAIS Art. 35 Após a aprovação deste código, as seções esportivas apresentarão ao Vice-Presidente de Esportes, no prazo de noventa dias, projeto regulamentando as atividades de cada modalidade de esporte. Parágrafo único - Esses regulamentos, uma vez aprovados pelo Conselho de Administração, ad referendum do Conselho Deliberativo, farão parte integrante deste Código. 14
Art. 36 - As autoridades esportivas, no exercício de suas funções, terão livre acesso às dependências esportivas do Clube. Art. 37 - Nenhuma seção esportiva poderá arrecadar importância de seus componentes, a título de taxas ou outro qualquer, sem prévia autorização do Conselho de Administração. Art. 38 - O presente Código foi aprovado pelo Conselho Deliberativo da Associação em reunião realizada em 02/06/2001. São Paulo, 02 de junho de 2001. Ubaldo Evangelista Neto Conselho Deliberativo Presidente Waldenor Moreira Borges Filho Conselhode Administração Presidente Liberal Zamprônio Neto Conselho Fiscal Presidente 15