Apresentação. Prof. ª Girlene Sacramento Página 6

Documentos relacionados
CPM - Programa de Certificação de Pessoal de Manutenção. Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

DESENHO TÉCNICO AULA 1: NORMAS PARA DESENHO TÉCNICO

Prof. Breno Duarte Site:

PADRONIZAÇÃO DO DESENHO E NORMAS ABNT

Professor: Pedro Ricardo Wolf

Normatização e Padronização no Desenho Técnico

INTRODUÇÃO À DESENHO TÉCNICO. Prof. Jhonatan Machado Godinho

FUNDAMENTOS DO DESENHO TÉCNICO NORMAS E CONVENÇÕES

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO NORTE. Professor: João Carmo

Desenho Técnico. Aula 03. Normalização, Normas Técnicas ABNT

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0564)

Desenho Técnico. Prof. José Henrique Silva. Engenharia

Desenho e Projeto de tubulação Industrial. Módulo I. Aula 07

Introdução ao DESENHO TÉCNICO

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I (SEM 0564) Aula 01 Introdução. Prof. Associado Mário Luiz Tronco. Prof. Associado Mário Luiz Tronco

LEITURA E INTERPRETAÇÃO DE DESENHO TÉCNICO

Aula 7 - Normatização em Desenho Técnico, Formatos, Margens, Legenda e Dobramento de Cópia

Desenho Mecânico - Vistas Ortográficas -

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

SEM DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I

DESENHO TÉCNICO 1. Professor: Gleison Renan Inácio

2. Folha de Desenho Folhas de Desenho Formatos da série A

Cotagem. Regras gerais de cotagem. Cotagem de Dimensões Básicas. Unidade de medida em desenho técnico

DOBRADURA, ENQUADRAMENTO E LEGENDA

Desenho Técnico. Aula 3 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo. Tipos de papel e linhas

Desenho técnico. Fonte:

Curso Técnico em Eletromecânica

DESENHO TÉCNICO ESTRUTURA DA AULA DE HOJE 03/03/2019 NORMALIZAÇÃO NORMALIZAÇÃO ENGENHARIA QUÍMICA 2019

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas DIN Instituto Alemão para Normalização ISO Organização Internacional para Normalização SAE Sociedade de

Conceito de normalização em DT

FUNDAMENTOS DE DESENHO TÉCNICO

Normas de Desenho Técnico

O DESENHO COMO FORMA DE EXPRESSÃO

Desenho Técnico Engenharia de Controle e Automação Disciplina: Desenho Técnico

Desenho Técnico. Aula 5 Prof. Daniel Cavalcanti Jeronymo. Cotagem e Escalas

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2.

Desenho Técnico em Construções Rurais Aula 01 Técnicas de Desenho

FIGURA 01 Logotipo da ABNT

Aula 9 Escala e Dimensionamento Vistas Auxiliares Pearson Education do Brasil. Todos os direitos reservados.

Leitura e Interpretaçaão de Projetos. Prof. Osvaldo Gomes Terra Junior

Desenho Digital. Eng. Civil Fernando Victor Lourenço de Oliveira. Macapá- AP

Normas da ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) para Desenho Técnico

DECivil. Desenho técnicot. Normalizaçã. ção. Alcínia Zita de Almeida Sampaio

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2.

Curso Técnico em Eletromecânica

Eng. Mec., Ft., M. Sc., Ph. D. DTM. B. de M. Purquerio, Eng. Mec., Ft., MSc., PhD. São Carlos SP.

Cotagem Abnt NBR 10126

Desenho Técnico. Introdução. Prof. João Paulo Barbosa

Cotagem é a indicação das medidas da peça em seu desenho conf. a norma NBR Para a cotagem de um desenho são necessários três elementos:

As cotas horizontais são registradas da esquerda para a direita; as verticais de baixo para cima e as inclinadas, de modo a facilitar a leitura.

Desenho Técnico. Profº Eng. Bruno M.B.Barijan

DET1 Desenho Técnico. Aula 6 31/07/2015 1

Definições e Instrumentos

Desenho Técnico. Desenho. Desenho Artístico. Representação de coisas, seres, e objetos através de linhas e pontos. Expressão gráfica da forma.

Tipos de Linhas, Legenda e Construção Geométricas Simples. Prof. Marciano dos Santos Dionizio

Introdução ao Desenho Técnico. Instalações elétricas I. Curso Técnico em eletrônica Ênfase em Eletrotécnica

Desenho Técnico. Desenho. Desenho Artístico. Representação de coisas, seres, e objetos através de linhas e pontos. Expressão gráfica da forma.

DESENHO TÉCNICO E ARQUITETÔNICO

DESENHO TÉCNICO INTRODUÇÃO

Desenho Técnico. Prof. José Henrique Silva. Engenharia

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

DESENHO BÁSICO AULA 01

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO. Conceitos Gerais

EXPRESSÕES GRÁFICAS. AULA 02 - ESCALAS Curso: Engenharia Civil Matéria: Expressões Gráficas

DESENHO TÉCNICO ARQUITETURA E URBANISMO. Prof.ª JÚLIA FERNANDES GUIMARÃES PEREIRA

Curso de desenho técnico e AutoCAD

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS EXATAS DEPARTAMENTO DE EXPRESSÃO GRÁFICA Prof. Anderson Roges T. Góes

AULA 2. Parte I EDI 64 ARQUITETURA E U. Profa. Dra. Giovanna M. Ronzani Borille

Acesse:

Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

DESENHO DE ARQUITETURA I

Prof (a): Lorena Saab

Código da Disciplina CCE0047 AULA 2.

DESENHO TÉCNICO I AULA 02 - ESCALA. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

rofa Lia Pimentel TOPOGRAFIA

DESENHO TÉCNICO MECÂNICO I. Aula 06 Cotas, Símbolos. Desenho Técnico Mecânico I

DESENHO TÉCNICO I AULA 06 PLANTAS BAIXAS. Faculdade Independente do Nordeste - FAINOR Colegiado de Engenharia Civil Prof. Philipe do Prado Santos

CENTRO DE TECNOLOGIA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA MECÂNICA. Cotagem em Desenho Técnico

INTRODUÇÃO AO DESENHO TÉCNICO. Prof. Esp. Kevin Reiny Rocha Mota

FOLHAS PARA DESENHOS TÉCNICOS

Capítulo 7 VISTAS AUXILIARES E OUTRAS REPRESENTAÇÕES

Toda informação inscrita num desenho, sejam algarismos ou outros caracteres, deve ser apresentada em escrita mormalizada.

Cotagem em desenho técnico

Desenho Técnico. Cortes, seções, encurtamento e omissão de corte. Caderno de Exercícios Desenho Técnico 1

Apostila de Desenho Técnico I

DESENHO E ARQUITETURA DESENHO ARQUITETÔNICO

2 Representação Gráfica na Arquitetura

Desenho I - Iniciação ao desenho. Sumário

Mecânica Leitura e Interpretação de Desenho Técnico Mecânico

DESENHO E MODELAÇÃO GEOMÉTRICA. Desenho Técnico

Desenho Arquitetônico - 1

DESENHO TÉCNICO. AULA 04 - REPRESENTAÇÃO DE PROJETOS DE ARQUITETURA Curso: Engenharia Civil Matéria: Desenho Técnico

DESENHO TÉCNICO (40 h)

Caligrafia Técnica. NBR 8402 (Mar/ 1994) Professor Luiz Amilton Pepplow, M.Engª paginapessoal.utfpr.edu.br/luizpepplow

ARQUITETURA. Permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte e não acrescentando qualquer tipo de propaganda comercial.

1/2" Figura Tipos de seta

DESENHO APLICADO À AUTOMAÇÃO E CONTROLE. Aula 13 Cotagens Especiais

Transcrição:

EEE D Apresentação Este módulo corresponde a uma coletânea de informações presentes em publicações relevantes ao ensino e aprendizado do Desenho Técnico e servirá como material de apoio para o estudo da disciplina na vivência profissional do técnico em segurança do trabalho. A Disciplina Desenho Técnico neste curso tem como objetivo fazer entender as representações instalações contidas em projetos, de acordo com as normas regulamentadoras da construção civil e industrial, sendo assim, ao final do curso, os futuros Técnicos em segurança do trabalho deverão: 1.Conhecer a simbologia e representações gráficas contidas em plantas de instalações; 2. Conhecer as normas de Desenho Técnico e as suas aplicações nas atividades desenvolvidas no ambiente de trabalho; 3. Desenvolver Habilidades Específicas para a representação gráfica de elementos, com ou sem equipamentos e materiais de desenho técnico. Prof. ª Girlene Sacramento Página 6

!"#$# %&'$#() ( *+,-(.( )!-(/(' 1 Desenho Técnico x Desenho Artístico O Desenho Artístico(Fig.1) é livre e expressa os sentimentos e as idéias dos artistas. O Desenho Técnico(Fig.2) tem como pressuposto a utilização de regras e convenções para sua execução, conhecidas como Normas Técnicas. Com isso, todos os elementos de um desenho obedecem a um padrão de representação gráfica. Na indústria, para a execução de uma determinada peça ou um projeto de um novo setor de trabalho, seja ele ambiente de escritório ou industrial, as informações podem ser apresentadas de diversas maneiras: A palavra - dificilmente transmite a idéia da forma de uma peça ou local; A peça - nem sempre pode servir de modelo devido as suas grandezas; A fotografia - não esclarece os detalhes internos da peça e dificilmente nos dá uma noção real de grandeza. O desenho - transmite todas as idéias de forma e dimensões de uma peça ou local e ainda fornece uma série de informações, como: O material de que é feita a peça; O acabamento das superfícies; A tolerância de suas medidas etc. Figura 1 Figura 2 Prof. ª Girlene Sacramento Página 7

000234 567689: ;<=8>=:?@A>=BC: B F6GHIB8JB C: ;IBKBA9: L Normatização A Padronização dos Desenhos Técnicos Para transformar o desenho técnico em uma linguagem gráfica foi necessário padronizar seus procedimentos de representação gráfica. Essa padronização é feita por meio de normas técnicas seguidas e respeitadas internacionalmente. As normas técnicas são resultantes do esforço cooperativo dos interessados em estabelecer códigos técnicos que regulem relações entre produtores e consumidores, engenheiros, empreiteiros e clientes. Cada país elabora suas normas técnicas e estas são acatadas em todo o seu território por todos os que estão ligados, direta ou indiretamente, a este setor. No Brasil, as normas são aprovadas e editadas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas ABNT, fundada em 1940. Para favorecer o desenvolvimento da padronização internacional e facilitar o intercâmbio de produtos e serviços entre as nações, os órgãos responsáveis pela normalização em cada país, reunidos em Londres, criaram em 1947 a Organização Internacional de Normalização (International Organization for Standardization ISO). Quando uma norma técnica proposta por qualquer país membro é aprovada por todos os países que compõem a ISO, essa norma é organizada e editada como norma internacional. As normas técnicas que regulam o desenho técnico são normas editadas pela ABNT, registradas pelo INMETRO (Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial) como normas brasileiras NBR e estão em consonância com as normas internacionais aprovadas pela ISO. 2.1 Normas da ABNT para Desenho Técnico A execução de desenhos técnicos é inteiramente normalizada pela ABNT. Os procedimentos para execução de desenhos técnicos aparecem em normas gerais que abordam desde a denominação e classificação dos desenhos até as formas de representação gráfica, bem como em normas específicas que tratam os assuntos separadamente, conforme os exemplos seguintes: NBR 5984 NORMA GERAL DE DESENHO TÉCNICO NBR 6402 EXECUÇÃO DE DESENHOS TÉCNICOS DE MÁQUINAS E ESTRUTURAS METÁLICAS) NBR 10068 FOLHA DE DESENHO LAY-OUT E DIMENSÕES. NBR 8403 APLICAÇÃO DE LINHAS EM DESENHOS TIPOS DE LINHAS LARGURAS DAS LINHAS NBR 8196 DESENHO TÉCNICO EMPREGO DE ESCALAS NBR10126 COTAGEM EM DESENHO TÉCNICO As normas procuram unificar os diversos elementos do desenho técnico de modo a facilitar a execução ( uso ), a consulta ( leitura ) e a classificação. A Norma Brasileira de Desenho Técnico é a NB 8R, que trata de assuntos que serão estudadas adiante como: Legendas, convenções de traços, sistema de representação, cotas, escalas. Prof. ª Girlene Sacramento Página 8

MMMNOP QRSRTUV WXYTZYV [\]ZY^_V ^ `Rabc^Td^ _V Wc^e^]UV fgf Formato do Papel É a dimensão do papel. Os formatos de papel para execução de desenhos técnicos são padronizados. Veja pelas figuras abaixo, que a maior dimensão de um formato obtido corresponde à menor do formato anterior. O espaço de utilização do papel fica compreendido por margens, que variam de dimensões, dependendo do formato usado. A margem esquerda, entretanto, é sempre 25 mm a fim de facilitar o arquivamento em pastas próprias. ------------------------------------------------------------------------------------------ FORMATOS DIMENSÕES MARGENS ------------------------------------------------------------------------------------------ A1 594 x 841 10 ------------------------------------------------------------------------------------------ A2 420 x 594 10 ------------------------------------------------------------------------------------------ A3 297 x 420 10 ------------------------------------------------------------------------------------------ A4 210 x 297 5 ------------------------------------------------------------------------------------------ A5 148 x 210 5 ------------------------------------------------------------------------------------------ A6 105 x 148 5 FORMATO PADRÃO GRADE DE DIMENSÕES DE FOLHAS PARA DESENHO TÉCNICO 2.3 Margens Segundo as normas em vigor, cada tamanho de folha possui determinadas dimensões para suas margens, conforme tabela a seguir: Prof. ª Girlene Sacramento Página 9

hhhijk lmnmopq rstoutq vwxutyzq y {m }~yoy zq r~y yxpq 2.4 Configuração da folha As folhas podem ser utilizadas tanto na posição vertical como na horizontal. Os tamanhos das folhas seguem os formatos da série A e o desenho deve ser executado no menor formato possível, desde que não comprometa a sua interpretação. A seguir são apresentadas as diversas regiões da folha de desenho e a posição de cada um dos elementos nas mesmas. Prof. ª Girlene Sacramento Página 10

ƒ ˆ Š Œ ˆŽ Š Ž Š ˆ Š Š š œ Posição da leitura MODELO DE FORMATO HORIZONTAL MODELO DE FORMATO VERTICAL 2.6 Dobragem do papel Os projetos feitos em formatos A3, A2, A1, A0 e tamanhos maiores para serem transportados preservando a sua integridade NBR 13142 DESENHO TÉCNICO DOBRAMENTO DE CÓPIAS, que fixa a forma de dobramento de todos os formatos de folhas de desenho e para facilitar a fixação em pastas eles são dobrados até as dimensões do formato A4. 2.7 Legenda Segundo a NBR 10582, a legenda de um desenho técnico deve conter as seguintes informações: 1 título do desenho, 2 número 3 escala 4 firma 5 data e nome 6- Material, normas, dimensões Prof. ª Girlene Sacramento Página 11

žÿ ª «ª ±²³ ³ µ 2.8 Caligrafia Técnica Um dos mais importantes requisitos dos desenhos técnicos é a caligrafia écnica, que busca sempre uma escrita simples, perfeitamente legível e facilmente desenhável. A NBR 8402, que trata da execução de caracteres para a escrita em desenhos técnicos, visa à uniformidade e à legibilidade para evitar prejuízos na clareza do desenho e evitar a possibilidade de interpretações erradas, fixou as características de escrita em desenhos técnicos. Adotamos a caligrafia técnica, cujas letras e algarismos são inclinados para a direita, formando um ângulo de 75 graus com a linha horizontal, conforme modelo abaixo. 2.9 Tipos de linhas As linhas de qualquer desenho devem ser feitas todas a lápis ou a nanquim, uniformemente negras, densas e nítidas. São necessárias três espessuras de linhas: grossa, média e fina. A grossa, de espessura livre, a média, de metade da espessura da grossa, e a fina, com metade da espessura da média. A NB-8 de 1950 recomenda que quando a linha grossa tiver menos de 0,4mm de espessura, utiliza-se a linha fina com um terço da grossa ou igual à média. Todos os requisitos do desenho de engenharia podem ser obedecidos utilizando-se essas espessuras de linhas. A tabela abaixo mostra os vários tipos de linhas aprovados pela BS308 com suas aplicações, enquanto que a tabela seguinte mostra as linhas conforme recomenda a NB-8. Prof. ª Girlene Sacramento Página 12

¹ º»¼»½¾ ÀÁ½Ã ÄÅÆÃÂÇÈ Ç É»ÊËÌǽÍÇ È ÀÌÇÎÇƾ Prof. ª Girlene Sacramento Página 13

ÏÏÏÐÑÒ ÓÔÕÔÖ Ø ÙÚÛÖÜÛØ ÝÞßÜÛàáØ à âôãäåàöæà áø Ùåàçàß Ø èé êëêìíîêïðéî ñð òóîóëôé ëéõêðéî que ele apresenta linhas de tipos e espessuras diferentes. O conhecimento destas linhas é indispensável para a interpretação dos desenhos.quanto à espessura, as linhas devem ser: Grossas; Médias; Finas; A espessura da linha média deve ser a metade da linha grossa e a espessura da linha fina, metade da linha média. 2.9.1 Linhas para arestas e contornos visíveis: São de espessura grossa e de traço contínuo. 2.9.2 Linhas para arestas e contornos não visíveis São de espessura média e tracejadas 2.9.3 Linhas de rupturas 2.9.3.1 _Para rupturas curtas São de espessura média, traço contínuo e sinuoso e servem para indicar pequenas rupturas e cortes parciais. 2.9.3.2 _Para rupturas longas São de espessura fina, traço contínuo e com ziguezague, conforme figura abaixo. Prof. ª Girlene Sacramento Página 14

ööö øù úûüûýþÿ D ý ÿ ÿ û ý ÿ D þÿ 2.9.3.3 Linhas de centro e eixo de simetria são de espessura fi na e formadas por traços e pontos. 2.10 Escalas Em desenho técnico, a escala indica a relação do tamanho do desenho da peça com o seu tamanho real. A escala permite representar, no papel, peças de qualquer tamanho real. Nos desenhos em escala, as medidas lineares do objeto real ou são mantidas ou, então, são aumentadas ou reduzidas proporcionalmente. Nas representações em escala, as formas dos objetos reais são mantidas. Existem três tipos de escala: natural, de redução e de ampliação. A escala do desenho é representada conforme modelo abaixo, em que se lê um para um no caso da escala natural, dois para um no caso da escala de ampliação ou um para dois no caso da escala de redução. As escalas mais utilizadas são: Prof. ª Girlene Sacramento Página 15

EEE!"#$ #% TRANSFORMAÇÃO DE ESCALAS E = d / D E = escala d = medida gráfica D = medida real 2.11 Exercícios Complementares 1.Complete os espaços abaixo com o alfabeto e letras técnicas. 2.Pelo ponto central do papel, traçar uma linha horizontal e uma vertical. Medindo sobre as mesmas, a partir do ponto de encontro, para todos os lados, um comprimento de 5 cm, traçar um quadrado. Ao longo do lado inferior e metade superior do lado esquerdo, marcar com a escala distâncias de 1 cm. Traçar todas as verticais com o esquadro, conforme exemplo abaixo: Prof. ª Girlene Sacramento Página 16

&&&'() *+,+-./ 012-32/ 4563278/ 7 9+:;<7-=7 8/ 0<7>76./ 3. Complete o quadro abaixo considerando as medidas em mm: 4. Represente a peça abaixo na escala 2:1 5.Coloque dentro dos círculos dos desenhos os números correspondentes aos tipos de linhas indicadas nas figuras abaixo: (consultar tabelas págs. 9 e 10) Prof. ª Girlene Sacramento Página 17

???@AB CFGFHIJ KLMHNMJ OPQNMRSJ R TFUVWRHXR SJ KWRYRQIJ Leitura e interpretação de Desenho Técnico 2.11.1 Cotagem Os desenhos devem conter as cotas necessárias, distribuídas nas vistas que melhor caracterizam as partes cotadas, de forma a permitir a execução da peça sem que seja preciso recorrer à medição no desenho, como a da peça abaixo. Prof. ª Girlene Sacramento Página 18

ZZZ[\] ^_`_abc defagfc hijgfklc k m_nopkaqk lc dpkrkjbc s tuvwx yz { }x yz~z }z x yu }ƒv{ux vu x yz y yz zvw z yz }x linha de cota qualquer. As linhas de chamada devem exceder no máximo 2mm da linha de cota. As linhas de centro podem ser utilizadas como linhas de chamada Prof. ª Girlene Sacramento Página 19

ˆ Š Œ ŒŽ Ž šœ œ Žž Ÿ ª«ª «± ² ³ µ ª -se haver uma cota medida total e desprezar uma das parciais (exemplo: a última cota). Se não houver lugar para setas, estas serão substituídas por pontos. 2.11.2 Cotagem de Diâmetro 2.11.3 Cotagem de raios Cordas e Arcos Prof. ª Girlene Sacramento Página 20