ESPECIFICAÇÃO TÉCNICA SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ES.DT.PDN.01.05.002 TRANSFORMADOR DE DISTRIBUIÇÃO PARA REDES AÉREAS 02



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Transcrição:

SISTEMA NORMATIVO CORPORATIVO ESPECIFICAÇÃO CÓDIGO TÍTULO VERSÃO ES.DT.PDN.01.05.002 02 APROVADO POR MARCELO POLTRONIERI ENGENHARIA E CADASTRO-ES PAULO J. TAVARES LIMA ENGENHARIA E CADASTRO-SP

SUMÁRIO 1. OBJETIVO... 4 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES... 4 3. APLICAÇÃO... 4 4. REFERÊNCIAS EXTERNAS... 4 5. DEFINIÇÕES... 5 6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES... 5 6.1. Condições Gerais... 5 6.2. Desvios à Especificação... 5 6.3. Instruções Técnicas... 5 6.4. Garantia... 5 6.5. Programa Brasileiro de Etiquetagem... 6 6.6. Características Construtivas... 6 6.6.1. Fixações externas... 6 6.6.2. Tanque... 6 6.6.3. Tampa... 6 6.6.4. Radiador... 7 6.6.5. Espessuras das chapas do transformador... 7 6.6.6. Alça de Suspensão... 7 6.6.7. Suporte para fixação do pára-raios... 7 6.6.8. Fixação e suspensão da parte ativa... 7 6.6.9. Estrutura de apoio... 7 6.6.10. Juntas de vedação... 7 6.6.11. Dispositivos de aterramento... 7 6.6.12. Suporte para fixação ao poste... 7 6.6.13. Acabamento... 8 6.6.14. Acondicionamento para Transporte... 10 6.7. Condições específicas... 10 6.7.1. Valores Nominais... 10 6.7.2. Fases... 11 6.7.3. Deslocamento Angular e Diagrama Vetorial... 12 6.7.4. Polaridade... 12 6.7.5. Níveis de Isolamento... 12 6.7.6. Perdas... 12 6.7.7. Perdas Capitalizadas... 12 PÁGINA 2 DE 33

6.7.8. Corrente de Excitação... 12 6.7.9. Impedância de curto-circuito... 13 6.7.10. Requisitos Dielétricos... 13 6.7.11. Limites de Elevação de Temperatura... 13 6.7.12. Estanqueidade e Resistência à Pressão Interna ou Estanqueidade à Quente... 13 6.7.13. Nível de Ruído... 13 6.7.14. Requisitos Relativos à Capacidade de Suportar Curtos-circuitos... 13 6.7.15. Líquido Isolante... 14 6.7.16. Nível de Tensão de Rádio Interferência... 14 6.7.17. Resistência ao Momento de Torção... 14 6.7.18. Pintura... 14 6.7.19. Disjuntor de Baixa Tensão para Transformadores Auto protegidos... 14 6.7.20. Fusível de Alta tensão para Transformadores Autoprotegidos... 15 6.7.21. Dispositivo de Operação do Disjuntor... 15 6.7.22. Temperatura de Operação do Disjuntor... 15 6.7.23. Temperatura de Operação dos Fusíveis de A.T... 16 6.7.24. Perdas por Efeito Joule no Disjuntor de B.T.... 16 6.8. Inspeção... 16 6.8.1. Generalidades... 16 6.8.2. Empreendimento Particular... 17 6.8.3. Processo de homologação... 17 6.9. Ensaios... 17 6.9.1. Ensaios de Tipo... 17 6.9.2. Ensaios de Rotina... 18 6.9.3. Ensaios de Recebimento... 18 6.9.4. Ensaios de Conformidade... 19 6.10. Execução dos Ensaios... 19 6.11. Amostragem... 20 6.11.1. Amostragem para ensaios de tipo... 20 6.11.2. Amostragem para ensaios de Recebimento... 20 6.11.3. Amostragem para ensaio do Disjuntor de B.T em Transformadores Autoprotegidos.... 20 6.12. Aceitação ou Rejeição... 21 6.12.1. Aprovação do Protótipo... 21 6.12.2. Aceitação ou Rejeição nos Ensaios de Recebimento... 21 7. REGISTROS DA QUALIDADE... 21 8. ANEXOS... 21 PÁGINA 3 DE 33

1. OBJETIVO Estabelecer os critérios e as exigências técnicas mínimas aplicáveis à fabricação e ao recebimento de Transformadores convencionais e auto protegidos para redes aéreas de distribuição monofásicas e trifásicas, com potência nominal até 750 kva, classe de tensão primária até 36,2 kv, imersa em óleo isolante mineral ou vegetal, destinado às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 2. HISTÓRICO DAS REVISÕES Versão Início da Vigência Responsáveis Seções atingidas / Descrição 01 17/10/2014 Elaboração: Heber Costa Beber, Rafael Furtado Seeberger Aprovação: Marcelo Poltronieri, Paulo J. Tavares Lima 02 06/05/2015 Revisão: Heber Costa Beber, Rafael Furtado Seeberger, Tiago Roberto Barbosa, Daniel Pepe Iorio 3. APLICAÇÃO Aplica-se a EDP Bandeirante e EDP Escelsa. 4. REFERÊNCIAS EXTERNAS Aprovação: Marcelo Poltronieri, Paulo J. Tavares Lima Emissão inicial. Este documento substitui a ES.PN.01.05.0001. Atualização da coluna da alternativa 2, tabela do item 6.7.11. Alterado limite de elevação de temperatura do óleo isolante, de 65 C para 60 C. Alteração do tap primário do transformador monofásico 36,2kV aplicado na EDP-Escelsa. Os transformadores de distribuição tipo convencionais, devem satisfazer às condições exigidas nesta Especificação técnica e, no que não contrariem a esta, nos seguintes documentos técnicos, resoluções e portarias em suas últimas revisões. ASTM D 4059 - Standard test method for analysis of polychlorinated biphenyls in mineral insulating oils by gas chromatography - (Bifenila policlorada em líquidos isolantes por cromatografia gasosa) NBR 5034 - Buchas para equipamentos elétricos de tensão superior a 1 kv Especificação NBR 5356-1 - Transformadores de potência - Parte 1: Generalidades NBR 5356-2 - Transformadores de potência - Parte 2: Aquecimento NBR 5356-3 - Transformadores de potência - Parte 3: Níveis de Isolamento, ensaios dielétricos e espaçamentos externos em ar. NBR 5356-4 - Transformadores de potência - Parte 4: Guia para ensaio de impulso atmosférico e de manobra para transformadores e reatores NBR 5356-5 - Transformadores de potência - Parte 5: Capacidade de resistir a curtos-circuitos NBR 5435 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Tensão nominal 15 kv e 25,8 kv - 160 A Dimensões Padronização NBR 5437 - Bucha para transformadores sem conservador de óleo - Tensão nominal 1,3 kv - 160A, 400A e 800 A Dimensões Padronização NBR 5440 - Transformadores para redes aéreas de distribuição Padronização NBR 5458 - Transformadores de Potencial Terminologia NBR 6323 - Galvanização de Produtos de Aço ou Ferro Fundido Especificação NBR 7398 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da aderência do revestimento - Método de ensaio NBR 7399 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da espessura do revestimento por processo não destrutivo - Método de ensaio PÁGINA 4 DE 33

5. DEFINIÇÕES NBR 7400 - Produto de aço ou ferro fundido revestido de zinco por imersão a quente - Verificação da uniformidade do revestimento - Método de ensaio NBR 8371 - Ascarel para transformadores e capacitores Características e risco NBR 5161 - Produtos laminados planos de aço para fins elétricos - Verificação das propriedades NBR IEC 60085 - Isolação elétrica - Avaliação térmica e designação Portaria 378 de 28 de setembro de 2010 - Requisitos de Avaliação da Conformidade para Transformadores de Distribuição em Liquido Isolante. Portaria Interministerial 104 de 22 de março de 2013 - Regulamentação Específica de Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante do Ministério de Minas e Energia Resolução ANP No. 25/2005 - Estabelece o Regulamento Técnico ANP No. 4/2005 da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP SIS 05 5900 - Pictorial Surface Preparation Standards for Paiting Steel Surfaces (Swedish Standard Institution - Norma Sueca). Para os efeitos desta Especificação são adotadas as definições constantes nas NBR 5456, NBR 5458 e NBR 5356-1 acrescidas dos seguintes termos: Ordem de Venda PBE Pedido de Compra 6. DESCRIÇÃO E RESPONSABILIDADES 6.1. Condições Gerais Documento emitido pela área comercial para atendimento de serviço na rede Programa Brasileiro de Etiquetagem Documento emitido pelas empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, autorizando o fornecimento do material As condições normais e especiais de funcionamento devem estar de acordo com as especificações constantes na NBR 5356-1, itens 4.1 e 4.2. 6.2. Desvios à Especificação Quando os transformadores propostos apresentarem divergências em relação a esta especificação técnica, o interessado deverá submeter os desvios à prévia aprovação junto à área de Engenharia e Cadastro. As empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil não se responsabilizam pela fabricação de transformadores em desacordo com a presente especificação técnica. Nota: Quando da consulta para aprovação dos desvios, os mesmos deverão estar claramente identificados tanto no texto como nos desenhos. 6.3. Instruções Técnicas O fabricante deve fornecer instruções técnicas e outros dados necessários para instalação, ensaios, operação e manutenção, bem como informações completas dos materiais utilizados na construção dos transformadores. 6.4. Garantia A aceitação quanto ao fornecimento implica na aceitação incondicional de todos os requisitos desta especificação pelo fabricante, exceto desvios aceitos por escrito pelas empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. O fabricante deve garantir a eficiência do transformador por um período de 24 (vinte e quatro) meses a partir da emissão da nota fiscal, ou ainda, pelo período estipulado no processo de cotação ou no contrato de compra, prevalecendo o maior período. PÁGINA 5 DE 33

Qualquer defeito que se manifestar durante este período, por responsabilidade do fabricante, deve ser reparado às suas custas e sem qualquer ônus para as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. A data da não conformidade deve ser confirmada por um documento interno e um novo período de garantia deverá entrar em vigência a partir da emissão da nota fiscal do transformador, período este que deverá ser de 24 (vinte e quatro) meses. No caso de qualquer defeito em uma parte vital que possa afetar a segurança operacional do transformador, todo o lote deverá ser recolhido para o devido reparo por parte do fabricante. Este termo de garantia também será válido no caso do fabricante concordar que o reparo seja feito pelas empresas contratadas pelo Grupo EDP no Brasil. As partes metálicas externas, tais como tanque, tampas e radiadores, devem ser garantidos contra a corrosão em condições normais de serviço por um período de cinco anos a contar da data da emissão da nota fiscal. 6.5. Programa Brasileiro de Etiquetagem Todos os transformadores fornecidos às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, bem como destinados aos empreendimentos particulares, devem atender integralmente a Portaria Interministerial 104 de 22 de março de 2013 do Ministério de Minas e Energia, evidenciado pela Etiqueta Nacional de Conservação de Energia - ENCE, realizado pelo Inmetro, por meio do Programa Brasileiro de Etiquetagem PBE, conforme Portaria nº 378 de 28 de setembro de 2010, com particular destaque aos artigos 12 e 13, da Portaria Interministerial transcrito abaixo: Art. 12. As datas limite para fabricação, importação e comercialização no País dos Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante, que não atendam ao disposto na presente Regulamentação, estão definidas na Tabela 3 - Datas Limite para Fabricação, Importação e Comercialização, abaixo: Equipamentos Transformadores de Distribuição em Líquido Isolante DATAS LIMITE PARA FABRICAÇÃO, IMPORTAÇÃO E COMERCIALIZAÇÃO Fabricação e Importação Comercialização por Fabricantes e Importadores Comercialização por Atacadistas e Varejistas 31/12/2013 30/06/2014 31/12/2014 Art. 13. A partir das datas definidas no art. 12 fica proibida a fabricação, a importação e comercialização dos referidos Transformadores que não atendam às disposições desta Regulamentação. Notas: Os transformadores fabricados até 31/12/2013 poderão ser comercializados até 30/06/2014. Os transformadores fabricados a partir de 01/01/2014 deverão atender a portaria Interministerial 104, ou seja, deverão possuir a etiqueta INMETRO. 6.6. Características Construtivas 6.6.1. Fixações externas 6.6.2. Tanque 6.6.3. Tampa Todas as fixações externas devem ser conforme a NBR 5440, item 7. O tanque deve estar de acordo com a NBR 5440, item 5.2. Nota: Transformador com potência nominal de 500 kva e 750 kva deverá estar de acordo com a tabela do item 6.6.5 A tampa deve estar de acordo com a NBR 5440, item 5.2. Notas: Deverá ser eliminada a abertura para inspeção interna dos transformadores; Transformadores com potência nominal de 500 kva e 750 kva deverão estar de acordo com a tabela do item 6.6.5. PÁGINA 6 DE 33

6.6.4. Radiador Deve ser garantida a continuidade elétrica entre a tampa e o tanque, de forma que não impeça a retirada da tampa. O radiador deve estar de acordo com a NBR 5440, item 5.2 e NBR 5356-1, item 9.4.2. Como elementos dissipadores de calor podem ser usados radiadores tubulares ou painéis de ventilação. Os radiadores devem ser soldados externamente ao tanque de modo a evitar a corrosão da junta. As desembocaduras dos tubos radiadores devem ser construídas de modo a permanecer abaixo do nível indicativo do líquido isolante a 25 C. 6.6.5. Espessuras das chapas do transformador As espessuras mínimas das chapas dos transformadores deverão estar conforme NBR 5440, item 5.2. Transformadores com potências nominais de 500 kva e 750 kva deverão estar de acordo com a tabela abaixo: 6.6.6. Alça de Suspensão Potência do Transformador (kva) Espessura mm Tampa Corpo Fundo P= 500 3,17 3,17 4,76 P=750 4,76 4,76 6,35 As alças de suspensão devem estar de acordo com a NBR 5440, item 5.3.2. 6.6.7. Suporte para fixação do para-raios Os transformadores deverão ser providos de suportes para instalação de para-raios na tampa do equipamento. A fixação deverá ser feita através de parafusos da presilha de fixação da tampa do transformador, sem prejuízo para a estanqueidade do equipamento em caso de retirada do suporte. O suporte quando fabricado em aço, deverá ser zincado conforme NBR 6323 ou tratamento superficial resistente a ambientes com poluições severas como regiões litorâneas. 6.6.8. Fixação e suspensão da parte ativa A fixação e a suspensão da parte ativa devem estar de acordo com a NBR 5440, item 5.9. 6.6.9. Estrutura de apoio Deve ser constituído por duas barras sólidas de seção quadrada, disposta simétrica e paralelamente na superfície do fundo do tanque, conforme NBR 5440 item 5.10. Sistema diferenciado com afastamento superior a 10 mm será objeto de análise por parte das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Nota: Os transformadores com potência nominal de 500 kva e 750 kva devem dispor de meios para locomoção conforme NBR 5356-1, item 9.5.15. 6.6.10. Juntas de vedação As juntas de vedação devem estar de acordo com a NBR 5440, item 5.4. 6.6.11. Dispositivos de aterramento O dispositivo de aterramento deve estar de acordo com a NBR 5440, item 5.6. e NBR 5356-1 item 9.5.13. 6.6.12. Suporte para fixação ao poste Os suportes para fixação ao poste nos transformadores com potência nominal até 300 kva devem estar de acordo com a NBR 5440. Os mesmos devem ser previstos para suportar uma carga nominal equivalente a 150% do peso nominal do transformador e uma carga de ruptura superior a 200%. PÁGINA 7 DE 33

Nota: Os transformadores nas potencias de 150 kva e 300 kva, quando especificado no Texto Pedido de Compra, deverão ser contemplados com o dispositivo de locomoção conforme NBR 5356-1, item 9.5.15. 6.6.13. Acabamento 6.6.13.a. Pintura interna Na pintura interna do transformador devem ser observados os requisitos do item 5.11.1. da norma NBR 5440. 6.6.13.b. Pintura de acabamento 6.6.13.c. Núcleo No acabamento externo dos transformadores devem ser observados os requisitos do item 5.11.2 e os ensaios conforme anexo F da norma NBR 5440, podendo ser utilizado a tinta dupla função. Os transformadores trifásicos com tensão secundária 380/220 V deverão ser na cor azul, notação Munsell 2,5 PB 4/10. O núcleo deve ser construído de chapas de aço silício de grão orientado, laminado, com envelhecimento máximo admissível, conforme NBR 5161, tratadas e isoladas uma da outra. Não se aceita papel para o isolamento. As lâminas devem ser presas no lugar por uma estrutura apropriada que sirva como meio de centrar e firmar no tanque o conjunto núcleo bobina, de tal modo que o mesmo não tenha movimento em quaisquer direções. Esta estrutura deve, também, propiciar a retirada do conjunto do tanque. O núcleo deve ser aterrado através de um único ponto ao tanque, utilizando-se como meio de ligação uma fita de cobre ou alumínio. Os tirantes usados na fixação das laminações devem ser isolados e aterrados. As culatras de madeira ou metálicas devem ser montadas distantes das paredes do tanque de modo que a parte ativa possa ser facilmente removida do tanque, mesmo após anos de funcionamento. 6.6.13.d. Enrolamentos e isolamentos Todos os enrolamentos do transformador devem ser de isolamento total para a terra. Os materiais isolantes e compostos de impregnação não devem afetar nem serem afetados pelo líquido isolante. Os materiais isolantes (papeis, vedações, etc.) devem estar de acordo com a NBR IEC 60085 e serem adequados ao limite de elevação de temperatura em que o transformador for enquadrado. 6.6.13.e. Condutores e terminais Os condutores internos e partes vivas devem ser instalados com folga, providos de reforços adequados. Todos os condutores internos acima de 600 Volts devem ser isolados. Os condutores das fases devem ir diretamente das buchas as bobinas e havendo necessidade de derivações no sistema de comutação, estas conexões devem ser feitas por solda forte ou conexão prensada. Caso seja proposto outro sistema para as conexões, deve ser submetido à aprovação prévia das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Os condutores devem ser fixados firmemente e utilizados materiais compatíveis com a classe de temperatura de isolação. Os terminais de baixa e de alta tensão devem estar de acordo com as normas NBR 5435 e NBR 5437. Os terminais das buchas de baixa tensão deverão ser conforme tabela abaixo: Terminal Transformador Monofásico Transformador Trifásico Tipo T2 Até 50 kva Até 75 kva Tipo T3 Acima de 50 kva Acima de 75 kva PÁGINA 8 DE 33

Todos os furos em material isolante laminado, através dos quais passam condutores terminais nus, devem ser embuchados com porcelana não porosa (porcelana vitrificada) resina epóxi ou similar, com previa aprovação das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil; 6.6.13.f. Sistema de Comutação de Tensões 6.6.13.g. Ferragens 6.6.13.h. Buchas Características do comutador de derivações: O comutador de derivações deve estar de acordo com a NBR 5440, item 6.1 e deve ser submetido à aprovação prévia das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil; O comutador de derivações deve ser do tipo comando rotativo, não linear, com mudança simultânea nas fases para operação sem tensão, com comando externo e com as derivações constantes em 6.6.1 c; A parte externa do comutador deve ser adequada para operar em ambiente agressivo (radiação solar, chuva, salinidade, alta temperatura ambiente, etc.); O comutador deverá ser fornecido com a tampa de proteção com dispositivo antiqueda. As ferragens (porcas, arruelas, parafusos e grampos de fixação da tampa) devem ser zincadas, conforme NBR 6323 ou tratamento organometálico previamente aprovado pelas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Todas as porcas e cabeças de parafusos utilizados na construção dos transformadores devem estar providas de travamento mecânico. A utilização de travamento químico deverá ser submetida à prévia aprovação das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, com base em ensaios de compatibilidade com óleo mineral ou vegetal isolante. As buchas devem estar de acordo com a NBR 5034, NBR 5435 e NBR 5437 e NBR 5440, item 5.3.1 e marcação conforme desenho das empresas Distribuidoras do grupo EDP no Brasil. As buchas de alta e baixa tensão devem ser localizadas de acordo com os desenhos do anexo B. As buchas de alta tensão para transformadores monofásicos e trifásicos devem atender a tabela a seguir: Tensão Máxima do Equipamento kv (eficaz) Bucha de Alta Tensão kv/a 15 25,8/160 36,2 36,2/160 Nota: O transformador na potência de 1,5 kva deverá ser contemplado com uma bucha primária e duas buchas secundárias. 6.6.13.i. Marcação Devem ser observadas as seguintes características: a) Marcação externa dos terminais: A marcação externa dos terminais deve estar de acordo com a NBR 5440, item 5.8 e desenhos do anexo B. b) Número de série: Deve ser marcado de modo permanente na parte ativa e gravado no tanque e tampa. O número no tanque e na tampa deve ser gravado antes da pintura anticorrosiva. c) Comutador: Deve conter a inscrição no tanque Somente Operar Desenergizado. d) Identificação de Transformador: PÁGINA 9 DE 33

Os tanques dos transformadores devem ser pintados externamente mostrando claramente, com o transformador instalado, as seguintes informações: Potência, em kva; 6.6.13.j. Massa do transformador Grupo, conforme item 6.7.1 c (apenas a sigla do grupo); Número patrimônio, a ser fornecido pela área de Suprimentos. A massa do transformador deve estar de acordo com as tabelas 001 e 002 do Anexo A. Conforme NBR 5440 item 5.12, a massa total do transformador para poste não pode ultrapassar 1.500 kg. 6.6.13.k. Placa de identificação A placa de identificação deve estar de acordo NBR 5440, item 6.2. O campo (p) indicado nas figuras A11 e A12, conforme modelo aplicável, deverá conter o número de patrimônio emitido pelas distribuidoras do Grupo EDP e o logotipo EDP (monocromático). Em função das alternativas para os limites de elevação de temperatura conforme item 6.7.11, deverá constar na placa de identificação as seguintes informações: a) Elevação de temperatura dos enrolamentos: 55 ou 65 C; b) Os valores das perdas em vazio garantidas; c) Impedância (valor medido) e das perdas totais garantidas indicando se a 75 ou 85 C; d) Citar papel isolante do tipo classe A ou termoestabilizado classe E ou superior. 6.6.14. Acondicionamento para Transporte O transformador deve ser acondicionado individualmente em embalagens de madeira de boa qualidade, apropriadas a todos os meios de transporte e sem risco de danos ao equipamento durante o manuseio ou movimentação no pátio de estocagem. O acondicionamento deve ser efetuado de maneira a proteger todas as partes do transformador contra impactos mecânicos visando evitar danos no tanque e acessórios ou quebra das buchas em função das condições adversas no manuseio. O transformador deverá ser transportado inteiramente montado com o óleo até o nível de operação. As embalagens devem ser construídas de modo a possibilitar: Uso de empilhadeiras; Uso de pontes rolantes. Neste caso, a embalagem deve permitir a carga e descarga através da alça de suspensão do transformador; Transporte e/ou armazenamento superpostos de dois transformadores; O transformador deve ser preso, por parafuso, através do suporte de fixação ao poste evitando cinta de aço; Outros tipos de acondicionamento ficarão sujeitos à aprovação previa das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 6.7. Condições específicas 6.7.1. Valores Nominais 6.7.1.a. Potência nominal As potências nominais padronizadas para transformadores de distribuição de redes aéreas para uma elevação de temperatura do enrolamento de 55 C sobre a ambiente (NBR 5356-1, item 4.1.b) são: Monofásicos (FN) com polaridade aditiva: 1,5; 5; 10; 15; 25; 37,5; 50 e 100 kva; Monofásicos (FN) com polaridade subtrativa: 1,5; 3; 5; 10; 15; 25 e 37,5 kva; Trifásicos: 15; 30; 45; 75; 112,5; 150; 225; 300; 500 e 750 kva. PÁGINA 10 DE 33

6.7.1.b. 6.7.1.c. Frequência nominal A frequência nominal é de 60 Hz. Tensões nominais e derivações As tensões nominais e suas respectivas derivações, de acordo com o grupo, são indicadas a seguir: Fases Classe de Tensão (kv) Grupo Tensão (V) Primário Secundário Empresa Monofásico (FN) Polaridade Aditiva Monofásico (FN) Polaridade Subtrativa Trifásico 15 G 7.967 / 7621 / 7.275 240/120 15 H 7.967 / 7621 / 6.582 254 / 127 36,2 K 15 36,2 M 20.351 / 19.919 / 19.485 13.800 / 13.200 / 12.600 / 11.400 / 10.800 254 / 127 220 / 127 N 13.800 / 13.200 / 11.400 380 / 220 AP 13.800 / 13.200 / 11.400 220 / 127 P 36.000 / 35.250 / 34.500 220 / 127 Q 36.000 / 35.250 / 34.500 380 / 220 Bandeirante Escelsa Bandeirante Escelsa Escelsa Bandeirante Escelsa Escelsa 6.7.2. Fases Observações: Máxima tensão para transformadores: 36,2 kv; A derivação da tensão primária expedida de fábrica deve ser a correspondente ao tape 1. O número de fases conforme os grupos do transformador são: G; Monofásicos (FN) Polaridade Aditiva; H; K; Monofásicos (FN) Polaridade Subtrativa; M; N; AP; P; Q Trifásicos. PÁGINA 11 DE 33

6.7.3. Deslocamento Angular e Diagrama Vetorial O deslocamento angular nos transformadores trifásicos ligados em triângulo-estrela é de 30, com as fases de tensão secundária atrasada em relação às correspondentes da tensão primária, de acordo com o diagrama a seguir: H2 X2 X1 X0 6.7.4. Polaridade Ligação DYN (delta estrela) Os transformadores monofásicos devem ter polaridade de acordo com os desenhos do anexo B. 6.7.5. Níveis de Isolamento 6.7.6. Perdas Os níveis de isolamento e os espaçamentos mínimos no ar devem estar de acordo com os valores normalizados na NBR 5440, item 4.2. As perdas totais e as perdas em vazio deverão atender a tabelas 001 e 002 do anexo A e devem estar de acordo com os valores normalizados na NBR 5440, item 4.6 até a potência de 300 kva. As perdas totais e as perdas em vazio dos transformadores nas potencias de 500 e 750 kva devem estar de acordo com a tabela 002 do Anexo A. As perdas máximas permitidas no cobre ou alumínio não devem ultrapassar a diferença entre as perdas totais e perdas em vazio normatizadas. Nos ensaios de tipo e de recebimento devem ser atendidos os valores máximos das perdas em vazio e total, valores esses que não podem superar os valores normalizados na tabela 001 e 002 desta especificação, obtidos na derivação principal. O fabricante deve declarar na sua proposta, os valores das seguintes perdas: Perdas em vazio; Perdas totais garantidas à plena carga, a 75 C, na derivação correspondente a 7.621; 13.200: 20.351 e 34.500 Volts. 6.7.7. Perdas Capitalizadas Para efeito de avaliação das propostas, serão consideradas as perdas capitalizadas, conforme equação abaixo: Custos de perdas (R$) = 8.656 x perda no ferro + 2.812 x perda no cobre/alumínio (Perdas no ferro e cobre/alumínio estão em KW e os fatores (8656 e 2812) estão em R$/KW) No final o custo total de cada transformador será: Custo Total = Preço aquisição + Custos das perdas Nota: Quando solicitada a cotação com Perdas Capitalizadas, a mesma deverá estar em um item específico do Pedido de Compra e/ou no Contrato de Fornecimento. 6.7.8. Corrente de Excitação H1 H3 O fabricante deve declarar o valor percentual da corrente de excitação referente à corrente nominal do enrolamento em que é medido, conforme valores estipulados na NBR 5440 e tabelas 001, 002 e 003. X3 PÁGINA 12 DE 33

No transformador trifásico considera-se como corrente de excitação a média aritmética das correntes nas 3 fases. A tolerância da corrente de excitação, em cada unidade do lote considerando individualmente, é de 20% e a média aritmética obtida no lote não deve exceder o valor declarado pelo fabricante. 6.7.9. Impedância de curto-circuito A impedância de curto-circuito dos transformadores expressa em porcentagem, deve ser conforme valor estipulado na NBR 5440, sujeita à tolerância de ±7,5% no valor medido de uma unidade em relação ao valor estipulado ou entre duas unidades do mesmo lote e projeto (tendo como base a tolerância sobre o valor nominal). 6.7.10. Requisitos Dielétricos Todos os transformadores devem ser capazes de suportar os valores das tensões que haja evidência de falha, quando submetido aos ensaios de tensão suportável nominal à frequência industrial, tensão induzida e de tensão suportável nominal de impulso atmosférico. 6.7.11. Limites de Elevação de Temperatura Os limites de elevação de temperatura devem ser obtidos na derivação de maior perda, ou seja, no tape 5 (NBR 5356-2). Os limites de elevação de temperatura acima da temperatura ambiente devem estar de acordo com uma das alternativas abaixo: Características Limites de elevação de temperatura [ C] Alternativa 1 Alternativa 2 Enrolamentos - Método da variação da resistência 55 65 Ponto mais quente dos enrolamentos 65 80 Óleo isolante (medida próxima à superfície) 50 60 Indicação das perdas totais e impedância a 75 85 Notas: 1) As perdas e as impedâncias dos transformadores que estão indicadas nas tabelas do Anexo A desta especificação devem ter os mesmos valores para as duas alternativas de limites de elevação de temperatura acima indicadas; 2) Para os transformadores autoprotegidos deverá ser obrigatoriamente adotada a alternativa 1; 3) Para os limites de temperatura da alternativa 2, a isolação dos transformadores devem ser em papel termoestabilizado. Por ocasião da inspeção o fabricante deverá comprovar a utilização deste papel no isolamento do fio e das bobinas de AT e de BT. 6.7.12. Estanqueidade e Resistência à Pressão Interna ou Estanqueidade à Quente O proponente deverá apresentar o método e a metodologia para a realização dos ensaios de estanqueidade para a aprovação prévia das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Os transformadores devem suportar a pressão manométrica de 0,07 MPa (0,70 kgf/cm²) durante o tempo de aplicação de 1 hora. Os suportes de fixação dos para-raios deverão ser afrouxados. Os parafusos de fixação das presilhas da tampa não poderão sofrer intervenção de reaperto. 6.7.13. Nível de Ruído O nível de ruído deve estar de acordo com a NBR 5440. 6.7.14. Requisitos Relativos à Capacidade de Suportar Curtos-circuitos Os requisitos relativos à capacidade de suportar curtos-circuitos devem estar de acordo com a NBR 5356-5. PÁGINA 13 DE 33

6.7.15. Líquido Isolante O óleo dos transformadores deve ser do tipo B (base parafínica) ou A (base naftênica) fornecido pelo fabricante e ser filtrado antes de ser colocado no transformador. As características iniciais do óleo devem ser como especificadas de acordo com a Resolução ANP Nº 25/2005 e o Regulamento Técnico ANP Nº 04/2005. Para o óleo isolante parafínico deve ser adicionado 0,3 (± 0,03) % do inibidor DBPC (2,6 diterciário - butil paracresol), em massa. Em ambos os casos o teor PCB no óleo isolante não deve ser detectável e estar de acordo com a NBR 8371, item 4.11.6. Para utilização de óleo vegetal, o fabricante deverá apresentar, previamente, todas as características técnicas para a avaliação das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 6.7.16. Nível de Tensão de Rádio Interferência Os níveis de tensão de rádio interferência devem estar de acordo com os valores normalizados na NBR 5440, item 4.8. 6.7.17. Resistência ao Momento de Torção 6.7.18. Pintura Os conectores devem suportar, sem avarias na rosca ou ruptura de qualquer parte componente, os momentos de torção conforme NBR 5440 item 5.13. Conforme NBR 5440, item 5.11 e item 6.6.13 desta especificação. 6.7.19. Disjuntor de Baixa Tensão para Transformadores Auto protegidos Os disjuntores dos transformadores autoprotegidos devem estar instalados internamente entre a bobina e o terminal de B.T., na parte superior do tanque, sendo que o bimetal (sensor para disparo) deve sentir a corrente no secundário e a temperatura no topo do óleo. Os disjuntores devem possuir dispositivo de operação externo, posicionado do mesmo lado da bucha X0, de forma que não haja interferência na sua operação podendo ser acionado através de vara de manobras. 6.7.19.a. Tensão nominal Os valores da tensão nominal secundária dos disjuntores são: 6.7.19.b. Corrente Nominal Disjuntores trifásicos: 220/127 Volts. A corrente nominal deve ser estabelecida pelo fabricante, em função da potência e tensão secundária do transformador. 6.7.19.c. Contatos auxiliares e sinalização O disjuntor deve ser fornecido com contatos auxiliares para permitir a sua utilização como sinalização de sobrecarga. 6.7.19.d. Curvas de operação O fabricante deve fornecer as curvas de operação do disjuntor para 25 C, 30 C e 40 C de temperatura ambiente, e carregamentos iniciais de 50%, 75% e 100% da potência nominal do transformador. 6.7.19.e. Capacidade de interrupção nominal O disjuntor deve ser capaz de estabelecer corrente presumida de valor eficaz idêntico ao de sua capacidade de interrupção simétrica mínima. A capacidade de interrupção simétrica mínima do disjuntor deve estar de acordo com a tabela a seguir: PÁGINA 14 DE 33

Capacidade de Interrupção e Estabelecimento Mínimo (ka) Potência (kva) Tensão Secundária Nominal (V) Monofásicos Trifásicos 240/120 254/127 220/127 380/220 5 4 4 - - Monofásicos Trifásicos 10 4 4 - - 15 4 4 - - 25 4 4 - - 37,5 10 10 - - 15 - - 4 4 30 - - 4 4 45 - - 4 4 75 - - 10 4 112,5 - - 10 10 150 - - 23 10 6.7.20. Fusível de Alta tensão para Transformadores Autoprotegidos Os fusíveis internos dos transformadores autoprotegidos devem ser instalados em série com o circuito de alta tensão (entre a bobina e o terminal de A.T. nos transformadores autoprotegidos) e serem protegidos de modo a evitar, que no caso de ruptura, o rabicho desprendido do cartucho toque partes aterrado do transformador. A instalação dos fusíveis deve ser realizada de tal maneira que este fique permanentemente imerso em óleo isolante. O fabricante deve fornecer em sua proposta a curva mínima de fusão e média de interrupção do fusível de A.T., com sua variação máxima. 6.7.20.a. Tensão nominal Deve estar de acordo com o item 6.7.1 c. 6.7.20.b. Corrente nominal Deve ser compatível com a potência e tensão nominal do transformador e com o tempo máximo de operação do fusível. 6.7.20.c. Capacidade de interrupção A capacidade de interrupção simétrica mínima do fusível deve ser de 1,4 ka. 6.7.21. Dispositivo de Operação do Disjuntor O dispositivo de operação do disjuntor deve ser provido de duas alavancas, uma para permitir a abertura e o fechamento do disjuntor através de vara de manobra, do tipo abertura livre, e outra para permitir que o disjuntor opere em condições de emergência. A alavanca de abertura e fechamento, quando operada automaticamente, deve indicar claramente que o disjuntor está aberto. 6.7.22. Temperatura de Operação do Disjuntor Para o cálculo da temperatura de operação (disparo) do disjuntor, devem ser considerados os seguintes parâmetros: PÁGINA 15 DE 33

A temperatura de operação (disparo) do disjuntor deve situar-se no intervalo de +10 C da temperatura de ajuste do bimetálico (sensor de disparo); Para a faixa de operação (disparo) de -10 C da temperatura de ajuste do bimetálico, o disjuntor não deve operar nas seguintes condições: Itens Condição 1 Condição 2 Condição 3 Temperatura Ambiente ( C) 25 30 40 Carga inicial (%) 50 50 50 Tempo de ponta de carga (h) 2 4 2 Temp.máx. no topo do óleo ( C) 110 110 110 Ponta de Carga (%) 150 130 120 Não deve ocorrer perda de vida adicional, calculada conforme NBR 5416, quando o disjuntor operar (disparar) na temperatura de ajuste do bimetálico (sensor de disparo). O cálculo da perda de vida deve ser realizado considerando-se que o disjuntor não tenha operado durante a sobrecarga e o transformador tenha retornado a carga inicial; Todos os componentes, acessórios e conexões do transformador devem atender as condições de carga permitidas pelo disjuntor; A temperatura de ajuste do bimetálico (sensor de disparo) do disjuntor deve ser múltipla de 5 (cinco); Com a alavanca de operação de emergência acionada, o disjuntor deve operar para uma temperatura superior a temperatura de operação normal do disjuntor em cerca de 20 C; A temperatura máxima do óleo isolante, na condição de emergência, não deve exceder 140 C. O fabricante deve fornecer os seguintes dados de operação do disjuntor: Curvas de operação (I x T) em carga, para temperatura de ajuste do bimetálico e para a faixa de +10 C, considerando as temperaturas ambientes (NBR 5356-1, item 4.1) e pré-carga de 50%. A curva deve ser apresentada no intervalo de 100% a 200% da potência nominal do transformador; Informar a perda de vida adicional no transformador em 3 (três) pontos (inicial, intermediário e final), da curva de operação (disparo) para a temperatura de ajuste do bimetálico (sensor de disparo) e para 10 C e +10 C dessa curva de operação (9 pontos); Curva de operação em curto-circuito. 6.7.23. Temperatura de Operação dos Fusíveis de A.T. O tempo de operação dos fusíveis de AT (no mínimo dois) para corrente igual a 25 vezes a corrente nominal do transformador deve ser, no máximo, de 3,0 (três) segundos para o primeiro fusível e de 5,0 segundos para os demais fusíveis a operar. 6.7.24. Perdas por Efeito Joule no Disjuntor de B.T. 6.8. Inspeção As perdas totais do transformador não devem incluir as perdas que ocorrem no disjuntor em condições de carga nominal. No entanto, não devem exceder os limites de elevação de temperatura especificados na NBR 5356-2. 6.8.1. Generalidades Quando da não possibilidade de realizar os ensaios de tipo ou de recebimento nas instalações do fabricante, por qualquer motivo, os mesmos deverão ser realizados nos laboratórios pertencentes à RBLE - Rede Brasileira de Laboratórios de Ensaios. Todos os ensaios devem ser realizados na presença do inspetor e/ou representante das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. PÁGINA 16 DE 33

Em qualquer fase de fabricação, o inspetor deve ter acesso, durante as horas de serviço, a todas as partes da fábrica onde os transformadores estejam sendo fabricados. Em caso de dúvida o inspetor reserva o direito de solicitar uma nova inspeção, bem como repetir qualquer ensaio sem ônus para as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. Tanto nos ensaios de homologação como de recebimento, ficam às expensas do fabricante, todas as despesas decorrentes das amostras, equipamentos, acessórios, deslocamento, estadia do(s) representante(s) das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, bem como, a realização dos ensaios previstos nesta Especificação, independente do local de realização dos mesmos. O fabricante deve comunicar às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, com a antecedência prevista no contrato de compra, a data que o transformador estará pronto para a inspeção. Deve ser realizada inspeção preliminar da parte ativa montada, durante o processo de avaliação de protótipo. Antes dos ensaios de aquecimento, deve ser feita inspeção visual do lote apresentado a fim de ser verificado o acabamento e a conformidade dos transformadores, conforme os desenhos constantes na especificação técnica das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, e a análise de conformidade dos relatórios dos ensaios de rotina de todo o lote. No caso de fornecimento através de contratos firmados dentro do Sistema de Garantia da Qualidade, devem ser satisfeitas as exigências desta Especificação, do Manual da Qualidade do fabricante, bem como, as exigências do contrato firmado entre fabricante e as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil. 6.8.2. Empreendimento Particular Os transformadores destinados para os empreendimentos particulares com incorporação da rede, quando da fabricação, o fabricante deverá solicitar o número patrimonial junto à área comercial através do e-mail infrarede.eletrica@edpbr.com.br, informando: Nome do empreendimento; Número da Ordem de Venda; Potência do(s) transformador(es); Serial do(s) transformador(es); Grupo do transformador; Fabricante. Para a liberação da entrega, o fabricante deverá solicitar a inspeção através do e-mail inspecao@edpbr.com.br, com antecedência mínima de 15 dias. 6.8.3. Processo de homologação 6.9. Ensaios O atendimento à Portaria Intermunicipal 104 de 22 de março de 2013 do Ministério de Minas e Energia passa a ser parte integrante do processo de homologação. A mesma, não isenta o fabricante de realizar todos os ensaios de tipo relacionado no item 6.9 desta especificação. 6.9.1. Ensaios de Tipo Antes de qualquer fornecimento, o protótipo deve ser avaliado através da realização dos ensaios de tipo indicados abaixo, cabendo às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil o direito de designar um representante para acompanhá-los. Os ensaios de tipo são os seguintes: Verificação visual; Controle dimensional; Verificação da parte ativa; Tensão suportável nominal de impulso atmosférico; Fator de potência de isolamento; PÁGINA 17 DE 33

Nível de tensão de radio interferência; Nível de ruído; Elevação de temperatura; Resistência elétrica dos enrolamentos; Relação de tensões; Resistência do isolamento; Polaridade; Deslocamento angular e sequencia de fases; Perdas (em vazio e em carga); Corrente de excitação; Impedância de curto-circuito; Tensão suportável nominal à frequência industrial; Tensão induzida; Verificação do funcionamento dos acessórios; Estanqueidade e resistência à pressão; Resistência ao momento de torção nos conectores; Pintura e zincagem; Óleo isolante; Curto-circuito; Resistência mecânica dos suportes de fixação; Equilíbrio de tensão em transformadores monofásicos. Nota: Os valores referentes a Perdas, Corrente de Excitação e Impedância de Curto-Circuito devem estar estritamente dentro dos máximos garantidos por ocasião da aprovação do protótipo. 6.9.2. Ensaios de Rotina Estes ensaios devem ser executados pelo fabricante em transformadores completamente montados. Os ensaios de rotina são os seguintes: Elevação de temperatura; Resistência elétrica dos enrolamentos; Relação de tensões; Resistência do isolamento; Polaridade; Deslocamento angular e sequencia de fases; Perdas (em vazio e em carga); Corrente de excitação; Impedância de curto-circuito; Tensão suportável nominal à frequência industrial; Tensão induzida; Verificação do funcionamento dos acessórios. 6.9.3. Ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento são os seguintes: Verificação visual; Verificação do tipo de papel isolante utilizado e de sua classe térmica, em função dos limites de elevação de temperatura (55 ou 65 C) cof. Item 6.7.11; PÁGINA 18 DE 33

Controle dimensional; Verificação da parte ativa; Tensão suportável nominal de impulso atmosférico; Fator de potência de isolamento; Elevação de temperatura; Resistência elétrica dos enrolamentos; Relação de tensões; Resistência do isolamento; Polaridade; Deslocamento angular e sequencia de fases; Perdas (em vazio e em carga); Corrente de excitação; Impedância de curto-circuito; Tensão suportável nominal à frequência industrial; Tensão induzida; Verificação do funcionamento dos acessórios; Estanqueidade e resistência à pressão; Resistência ao momento de torção nos conectores; Pintura e zincagem; Óleo isolante. Nota: O Ensaio de Elevação de Temperatura deverá ser realizado em todas as potências do lote. 6.9.4. Ensaios de Conformidade A critério das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, a qualquer momento e/ou ocasião e sem prévio aviso, poderão ser solicitados os ensaios de tipo ou de conformidade no(s) transformador(es) escolhido aleatoriamente de qualquer lote, inclusive em fabricação, sem ônus às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, para verificar a qualidade estabelecida pelos ensaios de tipo. Para essa verificação devem ser realizados os ensaios de tipo previstos no item 6.9.1, desta especificação técnica. 6.10. Execução dos Ensaios Os ensaios relacionados nos itens 6.9.1, 6.9.2 e 6.9.3 devem ser realizados de acordo com a NBR 5356-1, com exceção dos seguintes ensaios: Resistência ao momento de torção nos conectores de acordo com o item 5.13 da NBR 5440; Pintura, acrescido das determinações da norma NBR 5440; Zincagem de acordo com as normas NBR 7398, NBR 7399 e NBR 7400; Óleo isolante de acordo com a NBR 5356-1, com a Resolução ANP Nº 25/2005 (Regulamento Técnico ANP Nº 4/2005) da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, e o teor de PCB de acordo com a ASTM D 4059; Resistência mecânica dos suportes de fixação de acordo com o Anexo D da NBR 5440. Durante a execução dos ensaios de tipo deverão ser observados os seguintes procedimentos: Os ensaios de resistência elétrica dos enrolamentos, relação de tensões e perdas (em vazio e em carga) do item 6.9.1, devem ser realizados em todas as derivações, antes e após o ensaio de curto-circuito; A capacitância, medida antes e após os ensaios dielétricos no ensaio de fator de potência de isolamento, não deve variar além da precisão dos instrumentos de medição. A medição do fator de potência, nas mesmas condições, não deve apresentar valor maior que 1%, referido a 20 C, caso contrário, o fabricante deverá justificar os valores obtidos, cabendo às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil a decisão final quanto à aceitação; PÁGINA 19 DE 33

O ensaio de corrente de excitação deve ser efetuado com 90, 100 e 110% da tensão nominal. Se, na condição de 100%, os valores de V1 e V2 (citados NBR 5356-1) diferem em mais de 10%, o fabricante devera levantar a curva de magnetização do núcleo do transformador, cabendo às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil a decisão final quanto à aceitação; Os ensaios de perdas em carga e de impedância de curto-circuito não devem ser realizados com valor reduzido de corrente. Os ensaios de pintura devem ser, conforme NBR 5440 item 5.11. Caso o fornecedor possua protótipo aprovado com o esquema de pintura indicado no item 6.6.13 desta Especificação, as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil reserva o direito de dispensar, total ou parcialmente, a repetição dos ensaios de pintura. No recebimento devem ser realizados os ensaios de aderência e medição da espessura da pintura. No óleo isolante devem ser executados os seguintes ensaios: Obs.: 6.11. Amostragem Densidade a 20/4 C; Índice de neutralização; Tensão interfacial; Fator de perdas dielétricas; Teor de inibidor; Teor de água; Teor de PCB: Não detectável; Rigidez dielétrica; Os ensaios no óleo isolante são todos os indicados acima, acrescidos do ensaio de compatibilidade entre os materiais e o óleo isolante. Os ensaios de teor de inibidor, teor de PCB e de teor de água poderão ser realizados em laboratórios externos de reconhecida idoneidade. Todas as despesas decorrentes dos ensaios previstos no item 6.9 devem ser por conta do fabricante. 6.11.1. Amostragem para ensaios de tipo Para avaliação do protótipo, no mínimo 1 (um) transformador de cada tipo e potência deve ser submetido a todos os ensaios indicados no Item 6.9.1. Os ensaios de tipo podem ser dispensados parcialmente a critério das empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, se já houver um protótipo aprovado. Se os ensaios de tipo forem dispensados, o fabricante deve fornecer todos os laudos de ensaios com todas as informações necessárias como métodos, instrumentos e constantes usadas. A eventual dispensa desses ensaios, pelas empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil, somente será válida se fornecida por escrito. No caso de haver alteração na fabricação de transformador cujo protótipo já esteja aprovado, o fabricante deve comunicar o fato com antecedência, submetendo-o a aprovação, através da realização de novos ensaios de tipo. Se qualquer dos requisitos desta Especificação não for satisfeito, às empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil notificará o fabricante, para introduzir a modificação necessária. 6.11.2. Amostragem para ensaios de Recebimento Os ensaios de recebimento devem ser feitos em amostras formadas, conforme tabela 003 do Anexo A. 6.11.3. Amostragem para ensaio do Disjuntor de B.T em Transformadores Autoprotegidos. A amostragem para o ensaio do disjuntor de BT nos transformadores autoprotegidos deve estar de acordo como a tabela 004 do Anexo A. PÁGINA 20 DE 33

6.12. Aceitação ou Rejeição 6.12.1. Aprovação do Protótipo O protótipo do transformador será aprovado se apresentar resultados satisfatórios em todos os ensaios de tipo, mencionados no item Ensaios de Tipo. 6.12.2. Aceitação ou Rejeição nos Ensaios de Recebimento Antes de qualquer ensaio, deve ser realizada a verificação visual sobre todas as unidades do lote aceitandose somente as unidades que cumpram os seus requisitos. O lote em inspeção deve ser rejeitado se não apresentar resultados satisfatórios em: Ensaio de aquecimento realizado no tape de maior perda conforme NBR 5356-2 item 4.2; Verificação da parte ativa; Óleo isolante; Ensaios cujas amostragens sejam regidas pelos Planos de Amostragem 1 e 2 da tabela 004, que apresentem número de amostras rejeitadas superior aos limites estipulados; Ensaios cujas amostras sejam regidas pelo plano de amostragem para ensaio do disjuntor de BT que apresentem número de amostras rejeitadas superior aos limites estipulados. Se o lote em inspeção não cumprir as exigências do Plano de Amostragem 1 - item 6.11.2, a aceitação dos transformadores deve ser feita individualmente. O transformador deve ser rejeitado quando ocorrer qualquer falha nos ensaios de tensão suportável nominal a frequência industrial e de tensão induzida. Se o lote em inspeção não cumprir as exigências do Plano de Amostragem 2 - item 6.11.2, será dado ao fabricante à oportunidade de reapresentação, após reparos, para nova inspeção. Entretanto, antes da reapresentação do lote, poderá ser exigido pelas empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil um novo ensaio de tipo (conformidade do tipo). O lote deve ser submetido a um novo ensaio de tensão suportável de impulso atmosférico em uma nova amostra igual ao dobro da especificada no Plano de Amostragem 2, mantendo-se as mesmas condições de aceitação e rejeição. Nesta condição, se houver nova rejeição, o lote deve ser definitivamente rejeitado. A aceitação do lote não invalida qualquer posterior reclamação que as empresas Distribuidoras do Grupo EDP no Brasil possa fazer devido aos transformadores defeituosos, nem isenta o fabricante da responsabilidade de fornecer os mesmos de acordo com o pedido de compra e com esta Especificação. 7. REGISTROS DA QUALIDADE Não aplicável. 8. ANEXOS A. TABELAS 001. Características elétricas para transformadores monofásicos (ligação FN) - (Perdas no cobre/alumínio conforme especificado no item 6.7.6) 002. Características elétricas para transformadores trifásicos - (perdas no cobre/alumínio conforme especificado no item 6.7.6) 003. Amostragens para ensaios de recebimento 004. Amostragem para ensaio do disjuntor de Baixa Tensão em transformadores autoprotegidos 005. Relação dos transformadores monofásicos 006. Relação dos transformadores trifásicos B. DESENHOS 001. Transformador Monofásico - Polaridade aditiva - (Duas buchas de alta tensão e três buchas de baixa tensão - FN) PÁGINA 21 DE 33

002. Transformador Monofásico - Polaridade subtrativa - (Uma bucha de alta tensão e três buchas de baixa tensão - FN) 003. Transformador Trifásico 004. Suporte para fixação de para-raios PÁGINA 22 DE 33