Augusto José Pereira Filho Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas

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Transcrição:

Augusto José Pereira Filho Departamento de Ciências Atmosféricas Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas INTERNATIONAL ENGINEERING CONFERENCE NEW APPROACHES FOR SUPPLYING SUSTAINABLE WATER AND ENERGY Centro Internacional de Convenções do Brasil, 27 a 29 Julho 2016, Brasília- Brasil

MUDANÇAS CLIMÁTICAS Geleiras - 10 % da área da Terra, principais Antártica e Groenlândia 18.000 anos atrás se estendiam sobre latitudes médias. Avanço das geleiras - idade do gelo - períodos mais frios Avanços e recuos das geleiras -> evidência geológica -> constante mudança do clima global Evidências: sedimentos terrestres e oceânicos, e geleiras.

(Ahrens, 2005)

Possíveis Causas das Mudanças Climáticas Interações complexas entre atmosfera, hidrosfera, criosfera, litosfera e biosfera determinam o clima. Mecanismos de feedback Teoria da Tectônica de Placas Órbita Terrestre - Teoria de Milankovitch Excentricidade 100.000 anos Precessão 23.000 anos Obliqüidade 41.000 anos

Variação orbital Sol-Terra (Ahrens, 2005)

Estações do ano na Terra (Ahrens, 2005)

Energia Solar no Topo da Atmosfera e na Superfície Terrestre (Ahrens, 2005)

Distribuição Espacial de Energia Solar em Julho Alto Albedo - Geleiras (Ahrens, 2005)

Radiação Solar Radiação Terrestre - IR (Ahrens, 2005)

Efeito Estufa (Ahrens, 2005)

Circulações Globais Sistemas de Alta (seca) e Baixa Pressão (chuva)

Ciclo Hidrológico Global (Peixot & Oort, 1992)

Divergência do vapor d água média zonal 0,01 m ano -1 (Peixot & Oort, 1992)

(Peixot & Oort, 1992)

Resultados NCEP 2010 (Saha et al. 2010)

http://neptune.gsfc.nasa.gov/csb/

uv FONTE: http://solarscience.msfc.nasa.gov/predict.shtml vis

(Saha et al. 2010)

(Saha et al. 2010)

Floresta Amazônica 2002 2003 Bruno e Rocha (2004)

(Pereira Filho et al., 2002)

Variação Mensal (l/mês) Variação da Umidade do solo - PEFI 6,0 5,0 4,0 3,0 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0 0 50 100 150 200 250 300 Profunidade (cm) nov/07 dez/07 jan/08 fev/08 mar/08 abr/08 mai/08 jun/08 jul/08 ago/08 set/08 out/08 nov/08 dez/08 (Pereira Filho, 2010)

Balanço Hídrico - PEFI (mm) Precipitação (P) 1290,5 Transprecipitação (T) 1002,1 Interceptação (I) 288,4 Vazão (Q) 285,6 Evapotranspiração (ETo) 1004,9 (Pereira Filho et al., 2002)

Efeitos Ilha de Calor e Brisa na Distribuição de chuva (mm) (2002 2004) MODIS 2001-2012 Flores et al. (2016)

BRASIL SÃO PAULO - RMSP

BACIA DO ALTO TIETÊ (6,000 km 2 ) DAEE (1998) Cabuçu de Baixo FIGURA ALTO TIETE Pirajuçara Pinheiros Aricanduva Tamanduateí Região Metropolitana de São PAulo (RMSP) 20 Mi HABITANTES 26

CRESCIMENTO UrbanO 1905-2005 2005

REPRESA DE Guarapiranga - 1933

REPRESA DE Guarapiranga - HOJE

AEROPORTO DE CONGONHAS - 1950

AEROPORTO DE CONGONHAS HOJE

São Paulo, TERRA DA GAROA - 1954

São Paulo, DESERTO URBANO - HOJE (FSP,2011)

CLIMAtologIA DA RSMP 1936-2005 EM IAG (1932 - presente) Mata Atlântica Preservada

temperatura DO AR DIÁRIA 1936-2005 (Pereira Filho et al., 2006)

UMIDADE relativa DIÁRIA 1936-2005 (Pereira Filho et al., 2006)

CHUVA DIÁRIA 1936-2005 (Pereira Filho et al., 2006)

INSOLAÇÃO DIáRIA 1936-2005 (Pereira Filho et al., 2006)

ROSA DOS VENTOS 1936-2005 XVI CBMET Florianópolis, 27/11 a 01/12/2006 (Pereira Filho et al., 2006)

MUDANÇAS CLIMÁTICAS NA RMSP: MAIS QUENTE SECO mais TEMPESTADES MENOs GAROA MAIS poluição DO AR

AS MUDANÇAS CLIMÁTICAS SÃO LOCAIS OU Globais?

Anomaly TAR & UR 1936-2005 5,0 4,0 T (C) 3,0 UR (%) 2,0 1,0 0,0-1,0-2,0-3,0-4,0-5,0 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Time (year) (Pereira Filho et al., 2006) (Shein, 2006)

(Shein, 2006)

Anomaly PressÃO DO AR E VENTO 1936-2005 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 0,0-0,2-0,4-0,6-0,8 Pressão (mb) u (m/s) v (m/s) -1,0 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Time (year) (Pereira Filho et al., 2006)

Anomaly CHUVA E INSOLAÇÃO 1936-2005 1000,0 800,0 600,0 P (mm) Insolação (h) 400,0 200,0 0,0-200,0-400,0-600,0 1930 1940 1950 1960 1970 1980 1990 2000 2010 Time (year) (Pereira Filho et al., 2006)

MUDANÇAS NO CLIMA local (+) E global (-)

ANÁLISE de AGRUPAMENTO (ANUAL) 1936-2005 Rainfall Pressure Seven Variables Euclidean Distances Distance

Distance ANÁLISE DE AGRUPAMENTO (diária) 1936-2005 Fourteen Variables Euclidean Distances Temperature Rainfall Winds Insolation

IMPACTOS DAS MUDANÇAS CLIMÁTICAS LOCAIS NA CHUVA SOBRE A RMSP

ACQUA 20/06/ 2003 AWS SPWR XVI CBMET Florianópolis, 27/11 a 01/12/2006

ZONA LESTE ZONA SUL (mm h -1 )

ENCHENTES RIO Aricanduva Fonte: OESP

Number of Floods NÚMERO DE ENCHENTES NA CIDADE DE SÃO PAULO 2001 A 2011 32 30 28 26 24 22 20 18 16 14 12 10 8 6 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 Year

Inundação Fonte: OESP Morumbi 02-02-2004 (mm) Fonte: OESP

Number of Inundations Inundações na Cidade de São Paulo 1999 to 2011 600 500 NOV 400 DEC JAN 300 FEB 200 MAR APR 100 0 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 500 Monthly Precipitation (mm)

CHUVA DIÁRIA NA RMSP - ENCHENTES DE 2004 29/01 30/01 31/01 01/02 02/02 04/02 (mm)

GOES-12 IR

ENCHENTES CAUSAS PELA ILHA DE CALOR E BRISA MARINHA 2002 A 2004 Time (hour)

CHUVA TOTAL (mm) BRISA & IC (2002 2004)

ILHA DE CALOR NA RMSP

Brisa do Mar simulada com ARPS (Pereira Filho et at., 2002)

RADAR MXPOL LABHIDRO IAG USP Frente da Brisa Marítima

CONCLUSÃo CausAs DAS MUDANÇAS climáticas LOCAIS: REDUÇÃo da vegetação CRESCIMENTO URBANO POLUIÇÃO DO AR (INVERNO) EFEITOS globais MENOR IMPACTO; T Ar + 2,1 o C; CHUVA + 395 mm; VENTO Zonal (E)+ 0,5 m s -1 ; VENTO meridional (S) - 1,0 m s -1 ; umidade Relativa - 7%.

ciclos DE 2 A 11 ANOS, 21 ANOS E MAIS LONGOS NA PRESSÃO DO AR, VENTOS, UMIDADE relativa, insolação E CHUVA. temperatura DO AR TEM CICLOS DE 2 A 7 year POR CAUSA DO El Niño, La Niña E OSCILAÇÃO SUL. ALTA DO ATLÂNTICO SUL CONTROLA A CHUVA ANUAL + OESTE (- LESTE) (+) CHUVA.

CLIMATOLOGIA TRMM

Pereira Filho et al. (2012)

Fonte: http://data.giss.nasa.gov/gistemp/maps/

ANOMALIA (1960-1980) março 2016 Fonte: http://data.giss.nasa.gov/gistemp/maps/

PRECIPITAÇÃO GLOBAL 02-09 SET 2015 VERÃO INVERNO Fonte: http://trmm.gsfc.nasa.gov/trmm_rain/events/big_global_accumlation.gif

PRIMAVERA PRECIPITAÇÃO GLOBAL 01-08 ABR 2016 OUTONO Fonte: http://trmm.gsfc.nasa.gov/trmm_rain/events/big_global_accumlation.gif

http://trmm.gsfc.nasa.gov/trmm_rain/events/thirty_day.html

http://trmm.gsfc.nasa.gov/trmm_rain/events/thirty_day.html

ALTA DO ATLÂNTICO SUL

Período chuvoso Outubro/ano a Março/ano seguinte Dados EM-IAG/USP 1933-2014 + SECOS (mm) + CHUVOSOS (mm) 670,5 1941 697,7 1934 730,7 1964 740,9 1943 760,5 1955 798 1954 800,7 1937 803,6 1936 814,6 1969 824 1953 837,5 1939 850,2 1938 887,2 2014 900,5 1946 901,6 1945 913,2 1957 914,7 1935 915,71 1975 916,7 1994 920,1 1985 1259,9 2013 1260,4 2012 1296,8 1970 1339,6 1989 1363,8 1995 1380,2 1983 1385,8 1991 1401,7 2011 1443,1 1996 1775,8 2010

Evolução do Consumo na RMSP e Projeção para 20 anos Ano CHA (m 3 /ano) PROD (10 9 m 3 /ano) CT (10 9 m 3 /ano) CT/PROD HAB (mi) 2003 52,3 1.96 0.93 0.46 18.5 2013 59,9 2.18 1.21 0.55 20.1 2033 78,0 3.27 1.80 0.55 (1) 22.3 2033 78,0 2,33 1.80 0.73 (2) 22.3 Soluções : Novas fontes para suprir demanda de + um Cantareira (cenário 1) Aumentar a razão consumo/produção (cenário 2)

TSM PREVISTA http://iridl.ldeo.columbia.edu/maproom/global/forecasts/sst.html

http://iri.columbia.edu/our-expertise/climate/forecasts/seasonal-climate-forecasts/

Prejuízos Crescimento populacional Poluição ambiental Epidemias Sistema de saúde precário Mais exposição aos efeitos do tempo (ciclones,enchentes, deslizamentos,...) e do clima (seca, poluição,...) Mais prejuízos Menos Desenvolvimento

Prevenção Mitigação Preparo Monitoramento Planejamento Legislação Uso do solo e da água apropriados Controle da poluição Menos riscos Benefícios a saúde, educação e bem estar. Mais consciência e preparo. Mais proteção ao ambiente.

CIÊNCIA DA SUTENTABILIDADE ECONOMIA SOCIEDADE SISTEMAS NATURAIS CONHECIMENTO ATIVIDADE HUMANA

OBSERVAÇÃO DA TERRA E DA ATMOSFERA (Essenciais para a sustentabilidade) FERRAMENTAS DE PREVISÃO SISTEMAS DE ALERTA ENTENDIMENTO DO TEMPO E DO CLIMA INFORMAÇÃO

Aumento da desigualdade social Geração de onflitos inter-regionais na utilização de recursos Alteração da cobertura vegetal Expansão das áreas desertificadas Mudanças na composição química dos oceanos Aumento do nível médio do mar Impactos sobre segurança alimentar Diminuição das exportações Danos à vida humana Danos materiais Impactos nos modos de vida da população, diferenciados por classe social Agravamento na crise de recursos hídricos Crise no abastecimento energético Impactos sobre ecossistemas Impactos na saúde da população Aumento da desigualdade regional Diminuição no fluxo de turistas Perda de produtividade agropecuária Diminuição da eficiência no sistema de transporte Interrupções no sistema de telecomunicações Redução na capacidade de resposta da defesa civil. Cenários climáticos pouco confiáveis Sistemas de monitoramento e previsão inadequados. Brasil corre riscos sociais, ambientais e econômicos em relação aos efeitos da variabilidade natural e das mudanças climaticas. Exercício inadequado de ações adaptativas e mitigadoras. Baixa capacidade de intervenção no cenário internacional Perda de oportunidades Políticas inadequadas Limitada utilização do MDL por alguns setores Insuficiente conhecimento técnico-científico sobre efeitos de tempo e clima. Insuficientes produção e utilização de conhecimentos sobre tempo e clima. Há limitaçãoes para disponibilizar produtos e serviços de previsão de tempo e clima confiáveis, tempestivos e adequados à necessidade dos usuários Baixa integração entre diferentres disciplinas Inadequada política de fornecimento de dados Desconhecimento sobre o volume de dados não digitalizados Baixa integração institucional na pesquisa Pesquisas incipientes sobre variabilidade e mudanças climáticas Insuficientes informações científicas sobre mudanças climáticas Séries históricas de tempo e clima indisponíveis Inadequada tecnologia de recuperação e digitalização Insuficiente infra-estrutura para experimentos Dados insuficientes sobre oceano atlântico, paleoclima, radiação solar, fontes de CO², interações entre atmosfera, biosfera e criosfera, litosfera etc. Baixa capacidade computacional (hardware) Inexistência de conexões climáticas na escala global Baixa capacidade de geração de cenários climáticos confiáveis. Desbalanceada capacidade de análise do microclima pelos Estados. Pessoal pouco qualificado Modelos de previsão inadequados às características brasileiras (software) Insuficiência de recursos humanos Insuficiência de recursos humanos Baixa interoperacionalidade entre sistemas de coleta de dados Dificuldades de fixação de pessoal Dados insuficientes ou incompatíveis Inadequada distribuição das estações meteorológicas Sobreposição de esforços na instalação de estações Baixa integração Institucional na geração de dados Limitada capacidade de previsão meterológica, climática e hidrológica. Infra-estrutura técnica insuficiente Locais inadequados para instalação de equipamentos Baixa capacidade computacional (hardware) Dificuldade de manutenção Insuficiente integração da rede de coleta de dados Excessiva burocracia Insuficiente oferta de produtos e serviços adequados às demandas dos usuários Baixa integração entre fornecedores e usuários Dificuldade de acesso aos dados Inadequações do sistema observacional Partes de equipamentos e sensores não são produzidos no Brasil. Insuficiência de recursos humanos Insuficiência na customização e no acesso ao usuário final Dependência de dados fornecidos por outros países Insuficiência nos sistemas radar, satélites meteorológicos e SAR nacionais Calibração de equipamentos não é realizada no país