Alterado pela Lei 495/01, 656/04 e 782/07. LEI Nº 124/95 Dispõe sobre o serviço de transporte de passageiros em veiculos automóveis de aluguel - táxi, e dá outras providências. A CÂMARA MUNICIPAL DE PINHAIS, Estado do Paraná, aprovou e eu, Prefeito Municipal, sanciono a seguinte Lei: Art. 1º - O serviço de transporte de passageiro em veículo de aluguel providos de taxímetro - táxi é serviço público prestado em regime de permissão, atendido o disposto nesta Lei. Parágrafo Único. Para exploração dos serviços de táxi, até que o Município de Pinhais atinja o número de 200.000 (duzentos mil) habitantes, fica fixado o limite de 70 (setenta) concessões. (RN Lei 656/04) Art 2º - Somente será outorgada permissão para a atividade de que trata esta Lei: I - a motorista profissional autônomo, proprietario de veículo, inscrito no Cadastro de Condutores de Táxi do Município; II - Ao cônjugue, ou, na falta deste, aos dependentes de motorista de táxi, legalmente cadastrado, vítima de acidente, no exercício de suas atividades, de que resulte invalidez permanente ou morte.
1º - Para fins de disposto no inciso II deste Artigo, considera-se dependente o herdeiro nos termos da Lei civil, sem renda suficiente para a sua manutenção e que viva às expensas do permissionários falecido, preferindo-se, para efeito de outorga de permissão, em relação aos demais, o de grau mais próximo. 2º - Equipara-se ao cônjuge, o companheiro ou companheira com a vida em comum por mais de dois (2) anos. Art. 3º - A permissão, com a anuência de Município, poderá ser transferida: I - por ato voluntário, para outro motorista profissional autônomo não permissionário, devendo este preencher as exigências prevista para obtenção da permissão; II - em caso de falecimento do permissionário, situação em que o beneficiário da transferência será a viúva, herdeiros ou terceiros por expressa e estrita indicação dos mesmos, em conformidade com a partilha ou alvará judicial, mediante requerimento dirigido a Divisão de Táxi da Prefeitura Municipal, no prazo de 120 (cento e vinte) dias contados do término do inventário; III - em caso de aposentadoria do permissionário por invalidez; IV - em caso incapacidade física ou mental do permissionário para o exercício da profissão de motorista, devidamente atestada por médicos credenciados. 1º - A transferência feita com base no inciso I deste artigo, impede nova transferência pelo prazo de (12) meses. 2º - A transferência será feita em termo aditivo ao termo de permissão original, nele constando todos os dados relativos ao novo permissionário, com assinatura do
representante do Município, na qualidade de Poder Permitente e do novo permissionário. Art. 4º - A inscrição no cadastro de condutores a que se refere o Artigo 2º, inciso I, será feita mediante requerimento, atendido ao que dispuser o regulamento desta Lei, que exigirá, dentre outros documentos e informações, o seguinte: I - prova de propriedade do veículo; II - prova de que o condutor é motorista profissional; III - atestado de antecedentes criminais; IV - ponto onde o requerente prefere prestar serviço. Art. 5º - O regulamento desta Lei estabelecerá os critérios para a outorga das permissões aos interessados cadastrados, observando, no que couber, o disposto na legislação pertinente. Art. 6º - A permissão será formalizada em Termo próprio, firmado pela Prefeitura Municipal e pelo permissionário, no qual, além dos dados necessários à identificação e qualificação do permissionário e do veículo a ser utilizado, especificar-se-á o ponto de estacionamento a ser utilizado pelo permissionário. 1º- Além do Termo de Permissão, expedir-se-á, em nome do permissionário Alvará de Licença, para os efeitos do que dispuser o regulamento desta Lei. 2º Os permissionários detêm a exclusividade na prestação de serviços no território do Município de Pinhais. 3º Permissionários de serviço de táxi de outros Municípios são proibidos de admitir passageiros no
território do Município de Pinhais, sob pena de Multa, no valor de R$ 100,00 (cem reais), dobrada a cada reincidência. Parágrafo Único - Além do Termo de Permissão, expedir-se-á, em nome do permissionário Alvará de Licença, para os efeitos do que dispuser o regulamento desta Lei. (RN Lei 495/01). Art. 7º - A especificação dos pontos de estacionamento no Termo de Permissão, contém a autorização ao permissionário, do uso do ponto especificado, ressalvado o disposto no artigo 8º. Art. 8º - Os pontos de estacionamento, existentes e a serem criados por Decreto funcionarão em regime semi-livre. 1º - Entende-se por semi-livre, o regime segundo o qual, desde que não haja nenhum carro estacionado no ponto, poderá a ele ser utilizado por taxista de quanquer ponto. 2º - Os pontos de estacionamento serão indicados por meio de placas de tipo uniforme, contendo o número do ponto, a quantidade de veículos autorizados para o ponto, bem como outras informações que o regulamento desta Lei entender necessárias. Art. 9º - O permissionário poderá utilizar-se, para prestação de serviços, de um único condutor segundo piloto, em regime de colaboração, o qual deverá estar inscrito no Cadastro de Condutores de Táxi, observado, no que couber, o disposto no Artigo 4º desta Lei. 1º - No ato de inscrição, apresentará o condutor segundo piloto, os documentos referidos nos incisos II e III do art. 4º, bem como documento de identificação pessoal e carta de apresentação do permissionário com o qual colaborará. Art. 9º O Permissionário Motorista Profissional Autônomo, poderá ter no máximo 02 (dois) profissionais inscritos
na categoria Condutor/Colaborador, ficando expressamente vedado a estes atuarem na qualidade de colaboradores de mais de um Permissionário. (NR Lei 782/07) 1º No ato de inscrição, os Condutores/Colaboradores deverão apresentar os documentos referidos nos incisos II e III do art. 4º, bem como documento de identificação pessoal e carta de apresentação do Permissionário com o qual colaborará. (NR Lei 782/07) 2º - O condutor segundo piloto poderá colaborar com mais de um permissionário, independente de comunicação à Prefeitura. (Revogado pela Lei 782/07) Art. 10 - A formalização da permissão está condicionada a vistoria no veículo a ser usado no serviço, que examinará a sua adequação às exigências a serem estabelecidas no regulamento desta Lei. 1º - A vistoria será renovada anualmente, em data fixada no regulamento. 2º - A diligência de que trata este Artigo, constitui hipótese de incidência da Taxa de Vistoria em Táxi, aplicando-se-lhe as normas dos artigos 57 e seguintes, da Lei nº 31, de 25 de novembro de 1993. 3º - Feita a vistoria será entregue certificado ao permissionário, documento cuja apresentação será a qualquer tempo exigida pela fiscalização. Art. 11 - Sem prejuízo de outras hipóteses a serem fixadas em regulamento, importará em cassação da permissão, deixar o permissionário de comparecer ao ponto de estacionamento respectivo, durante vince e cinco (25) dias consecutivos, salvo comprovado motivo de força maior.
Parágrafo Único - Para aplicação das penalidades previstas neste Artigo e no regulamento, permitirse-á ampla defesa ao permissionário. Art. 12 - Aos taxistas atualmente em atividade no município, portadores de Alvará de Licença anterior a vigência desta, fica garantida a outorga de permissão, desde que o requeiram no prazo de trinta (30) dias contados da publicação do regulamento a que se refere o Artigo seguinte. Art. 13 - No prazo de noventa (90) dias contados da publicação desta Lei, expedirá, o Executivo, por Decreto, o regulamento do Serviço de Táxi, contendo, entre outras matérias, normas sobre infrações e penalidades. Art. 14 - As tarifas pelas quais serão remunerados os permissionários do serviço de que trata esta Lei, serão fixadas pelo Chefe do Poder Executivo, por meio de Decreto. Art. 15 - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PREFEITURA MUNICIPAL DE PINHAIS, em 03 de julho de 1995. JOÃO BATISTA COSTA Prefeito Municipal Publicado no Agora Paraná nº 248 de 12/07/95. Alterado pela Lei 495/01, 656/04 e 782/07.