SISTEMA CARDIOVASCULAR DISCIPLINA: FISIOLOGIA I PROFESSOR RESPONSÁVEL: FLÁVIA SANTOS
Sistema Cardiovascular Função da circulação: 1. Transportar nutrientes 2. Transportar produtos de excreção 3. Transportar hormônios
Tipos de circulação Circulação sistêmica: Supre sangue para todos tecidos do corpo, exceto pulmão Circulação pulmonar: Supre sangue para o pulmão
Características da circulação Artérias: Transporta sangue para os tecidos sobre alta pressão. Possuem paredes vasculares resistentes, e o sangue flui rapidamente.
Características da circulação Arteríolas: Últimos ramos do sistema arterial. Atuam como válvulas controladoras através dos quais o sangue é liberado para os capilares; Parede muscular forte
Características da circulação Capilares: Realiza troca de substâncias (líquido, nutrientes, eletrólitos, hormônios, etc) entre o sangue e o líquido intersticial); Paredes delgadas e poros.
Características da circulação Vênulas: Coletam sangue dos capilares
Características da circulação Veias: Atuam como condutos para o transporte de sangue dos tecidos de volta ao coração; Paredes delgadas devido a baixa pressão no sistema venoso
Características da circulação Volume de sangue em diferentes partes da circulação: Circulação sistêmica: 84% do volume sanguíneo total 64% veias 13% artérias 7% arteríolas e capilares
Características da circulação Volume de sangue em diferentes partes da circulação: Coração: 7% do volume sanguíneo total Vasos pulmoares: 9% do volume sanguíneo total
Características da circulação Volume de sangue em diferentes partes da circulação: Coração: 7% do volume sanguíneo total Vasos pulmoares: 9% do volume sanguíneo total
Características da circulação Débito cardíaco: Quantidade de sangue bombeada pelo coração a cada minuto. Pessoa adulta em repouso: 5000 ml/minuto
Características da circulação Pressão nas várias porções da circulação
Teoria básica da função circulatória 1. Fluxo sanguíneo para os tecidos deve ser controlado com precisão, em função da necessidade tecidual 2. O débito cardíaco é controlado, principalmente, pela soma de todos os fluxos locais 3. Geralmente, a pressão arterial é controlada independentemente do controle do fluxo sanguíneo local e do controle do débito cardíaco.
Pressão sanguínea Força exercida pelo sangue em qualquer unidade de área da parede vascular Unidade padrão de pressão: Milímetros de mercúrio (mm Hg); Manômetro de mercúrio: Mede a força exercida que seria suficiente para impelir uma coluna de mercúrio contra a gravidade até um nível de altura que corresponderia a pressão
Resistência ao fluxo sanguíneo Resistência: Impedimento do fluxo sanguíneo através de um vaso Calculada a partir da medida do fluxo sanguíneo e da diferença da pressão entre dois pontos (artérias, átrio, veias) Resistência periférica total: Resistência de toda circulação sistêmica Resistência vascular pulmonar: Resistência de toda circulação pulmonar
Resistência ao fluxo sanguíneo Exemplo: Débito cardíaco no adulto: 100 ml/s Diferença de pressão entre artérias e veias sistêmicas: 100 mmhg Resistência periférica total = 100/100 = 1 unidade de resistência periférica (URP)
Resistência ao fluxo sanguíneo Exemplo: Débito cardíaco no adulto: 100 ml/s Diferença de pressão entre artéria e átrio pulmonares: 14 mmhg Resistência vascular pulmonar total = 14/100 = 0,14 unidade de resistência periférica (URP)
Distensibilidade vascular Aumento pressão nas arteríolas -> Dilatação arterial -> Diminuição da resistência -> Aumento do fluxo sanguíneo -> Aumento da pressão Paredes das artérias mais fortes que das veias Veias mais distensíveis que artérias
Complacência vascular Quantidade total de sangue que pode ser armazenada em determinada porção da circulação para cada milímetro de mercúrio de aumento de pressão Complacência = Aumento volume/aumento da pressão
Pressão arterial Pressão sistólica: Pressão máxima de cada pulso (120 mmhg) Pressão diastólica: Pressão mínima de cada pulso (80 mmhg) Pressão de pulso: Diferença entre pressão sistólica e diastólica (40 mmhg)
Pressão venosa central: Pressões venosas Pressão no átrio direito determinada pela circulação de sangue que flui das veias sistêmicas para o átrio direito; Regulada pelo balanço entre a capacidade do coração de bombear sangue do átrio direito para o ventrículo direito em direção aos pulmões e a tendência do sangue de fluir das veias periféricas para o átrio direito
Pressões venosas Coração bombeando com força = Pressão atrial direita diminui Influxo rápido de sangue das veias periféricas para átrio direito = Pressão atrial direita elevada
Pressões venosas Fatores que podem aumentar pressão arterial direita: Volume sanguíneo aumentado Aumento do tônus dos grande vasos, resultando no aumento de pressões venosas periféricas Dilatação das arteríolas
Pressões venosas Pressão atrial direita normal: 0 mmhg
Sistema linfático Via acessória pelo qual o líquido pode fluir dos espaços intersticiais para o sangue
Linfa Constituição deriva do líquido intersticial Proteína
Papel do sistema linfático Controlar a concentração de proteína no líquido intersticial; Controlar o volume do líquido intersticial; Controlar a pressão no líquido intersticial