Café entre Aspas: Tito Rios
Em Uberaba há oito anos, o músico, poeta, intérprete e compositor mineiro, Tito Rios, nasceu em Araguari e ouviu desde cedo o melhor da música brasileira, sendo ela caipira, bossa, samba ou rock. Seu Primeiro contato com instrumentos musicais foi aos nove anos. Influenciado por artistas como Milton Nascimento, Tonico e Tinoco, Pena Branca e Xavantinho,Jair Rodrigues, Elis Regina, Chico Buarque, Vinicius de Morais entre outros ícones da boa Música Popular Brasileira, e também por estilos como Jazz, Fox Trote, Folk e Rock, desenvolveu um estilo próprio, colando sua marca em cada canção que interpreta. Multi-instrumentista, bastante requisitado pelos bares da vida, começou a compor seu próprio material em 2004, trazendo
em cada canção os traços de uma personalidade forte e fértil, melodias, harmonias e letras marcantes, deixando sempre em evidência valores poéticos e musicais. Em 2008 lançou o EP Diálogo, com musicas e letras próprias, e arranjos de Lucas Roza, em meados de 2015 lança seu segundo trabalho, o EP Tito Rios Com influencias da música pop e ritmos do congado de Minas Gerais com um pitada de Lisérgica, com parcerias com André Salomão e Lucas Veiga. Em 2016, Lança o Single Entre Asas, uma viagem progressiva por ritmos e sensações. Quando se deu conta de que queria trabalhar com arte? Tenho essa confirmação toda vez que subo ao palco, sento num banquinho pra tocar violão, sei lá, acho que não tive escolha, a arte me escolheu. O que é um dia produtivo pra você? Aqueles dias que faço bastante som, componho, cantando, quando brinco com minha família, depois me deito com minha companheira pra assistir um seriado até pegar no sono. Acho q isso é um dia produtivo. Qual sua noção de felicidade? E de infelicidade? Sou uma pessoa feliz, tenho meus momentos de mau humor, claro, mais acho que felicidades e estar em paz consigo e a infelicidade é não estar em paz consigo mesmo, sei lá, acredito que num final tudo vira musica. O que é indispensável no seu cotidiano? Ter um instrumento musical por perto, minha família, um bom vinho!
Indique algo pra ler, ver e ouvir. Fernando Pessoa, O guardador de rebanhos. Meia noite em Paris, do diretor Wood Allen. Disco Chegada de Naná Vasconcelos O que é a vida? É o efêmero, uma oportunidade. Quem, vivo e morto, você gostaria de convidar para um café? Hemingway, Drummond, Tom Jobim, Gil, Mestrinho, Hermeto pascoal, mais um tantão de gente! Café entre Aspas: Renata Reis, poeta das lentes
Foi na Universidade Estadual de Londrina, cursando Arquitetura, que Renata Reis se apaixonou pela fotografia. De lá pra cá, não parou mais de poetizar através das lentes. Recentemente, reuniu algumas de suas fotos na exposição ONGUSU Retratos de EmpoderAção, onde fotografou mulheres negras comuns, empoderadas de si mesmas. Traços de quem têm na fotografia não só um hobby ou trabalho, mas uma forma de resistir. Quando se deu conta de que queria fotografar? No primeiro ano da faculdade de arquitetura descobri a fotografia, durante os 5 anos de curso o interesse foi crescendo, e comecei um curso ainda na faculdade. Terminado o curso e as especializações de arquitetura o amor por fotografia foi mais forte e fui estudare me aprofundar mais. Desde então, sou profissional desde 2013. O que é um dia produtivo pra você? Um dia produtivo é um dia em que em consigo cumprir todas as minhas metas, seja de trabalho ou até mesmo para ócio ou diversão. Qual sua noção de felicidade? E de infelicidade? Infelicidade acho que é arrependimento e não ter sonhos de vida.
Atualmente minha noção de felicidade é trabalhar com o que eu amo, e ainda fazer as pessoas felizes. O que é indispensável no seu cotidiano? Acho que não tenho nada indispensável, se eu bebesse café acho seria, mas eu não bebo. Me adapto bem as situações. Indique algo pra ler, ver e ouvir. Para ler indico PJ Pereiria autor da série Deuses dos dois mundos e Alessandro Dornelos. Para ver, um dos filmes que mais gosto é A Cor Purpura, para ouvir Sara Tavares, uma cantora de Cabo Verde. O que é a vida? Vida é superação e aprendizado. Quem (vivo ou morto) você gostaria de convidar para um café? Minha mãe, ela faleceu quando eu ainda era bem pequena.