RESOLUÇÃO Nº 08/CONSUP/IFRO, DE 08 DE MAIO DE 2015.

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Transcrição:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CONSELHO SUPERIOR RESOLUÇÃO Nº 08/CONSUP/IFRO, DE 08 DE MAIO DE 2015. Dispõe sobre o Regulamento da Política de Pós- Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia. O PRESIDENTE DO CONSELHO SUPERIOR DO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA, no uso de suas atribuições legais conferidas pela Lei nº 11.892, de 29/12/2008, publicada no D.O.U. de 30/12/2009 e em conformidade com o disposto no Estatuto,, e considerando: a) a importância e necessidade de regulamentação das ações de Pós-Graduação no âmbito do IFRO; b) o trabalho desenvolvido pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, juntamente com os Câmpus (Comissão instituída pela Portaria nº 1071, de 01 de outubro de 2014, Art.1º), na elaboração do Regulamento da Política de Pós-Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, R E S O L V E: Art. 1º: APROVAR o Regulamento da Política de Pós-Graduação do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, anexo a esta Resolução. Art. 2º: Esta Resolução entra em vigor nesta data. UBERLANDO TIBURTINO LEITE Presidente do Conselho Superior Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia Av. 7 de setembro, nº 2090 Nossa Senhora das Graças CEP: 76.804-124 Porto Velho/RO E-mail: reitoria@ifro.edu.br / Site: www.ifro.edu.br /Telefone (69) 2182-9600

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA CONSELHO SUPERIOR REGULAMENTO DA POLÍTICA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IFRO Porto Velho RO 2015

3 REGULAMENTO DA POLÍTICA DE PÓS-GRADUAÇÃO DO IFRO CAPÍTULO I DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES Art. 1º Este regulamento institui a Política de Pós-Graduação do Instituto Federal de Rondônia - IFRO e regulamenta aspectos relativos tanto à oferta quanto à participação de servidores em cursos Lato e Stricto Sensu no âmbito do IFRO ou por meio do estabelecimento de parcerias, tendo por base as seguintes diretrizes: I. Incentivo e o apoio à formação de servidores do IFRO em cursos de pósgraduação, mobilizando estratégias gerenciais para assegurar sua contínua formação acadêmica e profissional; II. Estímulo a uma postura institucional de investigação científica e diálogo intercultural como formas de produção de conhecimento e aprendizagem; III. Divulgação, incentivo e criação de possibilidades para a capacitação Lato e Stricto Sensu dos servidores da Instituição, como expressão do compromisso do IFRO com a divulgação dos resultados de pesquisas; IV. Fomento à vinculação de servidores do IFRO em grupos de pesquisa da instituição; V. Incentivo à produção acadêmica dos grupos de pesquisa certificados pelo IFRO vinculados a cursos e programas de Pós-Graduação institucionais; VI. Fundamentação de decisões por meio de procedimentos isonômicos para os servidores da instituição; VII. Ampliação de cooperação técnica e acadêmica com instituições de ensino e pesquisa; VIII. Fomento à socialização dos conhecimentos produzidos em Programas de iniciação científica, em cursos de graduação e pós-graduação e em outras possibilidades de formação; IX. Elevação do índice de publicação dos servidores do IFRO; X. Criação de condições para a oferta de cursos de Graduação, Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu pelo IFRO, contribuindo para a inserção regional da instituição.

4 Art. 2º A Política de Pós-Graduação do IFRO possui três dimensões complementares: I. A dimensão histórico-conceitual que parte do princípio de que a carreira e a produção acadêmica influenciam os resultados obtidos pela instituição. A Pós-Graduação pode ser, simultaneamente, um instrumento de ensino, pesquisa e extensão por promover a continuidade de estudos, o aperfeiçoamento profissional, a produção e socialização de conhecimentos especializados para uso social e para o avanço da ciência; II. A dimensão legal que trata das formas de organização e funcionamento da Pós-Graduação. Segundo o Art. 44, Inciso III da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB Nº. 9.394/96), a pós-graduação compreende programas de mestrado e doutorado, cursos de especialização, aperfeiçoamento e outros, abertos a candidatos diplomados em cursos de graduação e que atendam às exigências das instituições de ensino. III. A dimensão filosófico-metodológica que se refere aos pressupostos nos quais a Pós-Graduação institucional se apoia, bem como os instrumentos de regulamentação interna. CAPÍTULO II DIMENSÃO HISTÓRICO-CONCEITUAL Art. 3º Visando facilitar a comunicação entre a comunidade acadêmica serão adotados os conceitos abaixo relacionados, tendo por base o disposto na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9.394/96), o Parecer CNE/CES nº 254/2002, Parecer CNE/CES nº 263/2006, a Resolução CNE/CES nº 1/2001 e orientações da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior: I. A Pós-graduação é um sistema especial de cursos que é exigido por duas necessidades e condições: a pesquisa científica e o treinamento avançado. Em curto prazo, seu objetivo é proporcionar ao estudante aprofundamento do saber que o permita alcançar elevado padrão de competência científica ou técnico-profissional, não alcançável no âmbito da graduação. A continuidade dos estudos proporcionada pela Pós-Graduação, em longo prazo, tem como

5 objetivo prover a instituição de ambiente e recursos necessários à livre investigação científica 1. CAPÍTULO III DIMENSÃO LEGAL subdivisões: Art. 4º Para fins didáticos agrupa-se, a seguir, a Pós-Graduação em níveis e I. Pós-Graduação Lato Sensu: compreende os cursos de: a) Especialização e b) II. Aperfeiçoamento. São cursos que visam formar pessoal qualificado para atuar diretamente no mundo da produção e de serviços. De acordo com o Parecer CNE/CES nº 263/2006 desde a promulgação da LDB 9.394/96 não há uma distinção formal entre especialização e aperfeiçoamento. Há, entretanto, consenso entre diferentes pareceres do Conselho Nacional de Educação 2 de que o aperfeiçoamento destina-se a profissionais que estejam em exercício de uma determinada ocupação, relacionada com a formação acadêmica da graduação. A formação ofertada pelos aperfeiçoamentos não representa, necessariamente, uma profissão, mas cargo ou função. São, portanto, cursos de aperfeiçoamento profissional e devem focalizar a melhoria do desempenho do indivíduo em uma ocupação. Não conferem graus, sua essência é a educação continuada para o trabalho e não equivale a uma especialização. Já a especialização é caracterizada por atender as demandas reais e ser dirigida ao mercado de trabalho. A pesquisa científica se apresenta em seus contornos com vistas a suprir às necessidades contextualizadas. Inclusive, o Parecer CNE/CES nº 263/2006 se refere a ela como um tipo de Pós-Graduação Profissional por suas características de acolher os egressos da graduação, dando prosseguimento ao seu processo de educação continuada e à inserção desses profissionais no mundo do trabalho; Pós-Graduação Stricto Sensu: abrange os cursos de Mestrado e de Doutorado, que têm como objetivo a formação de pessoal qualificado para atuar em atividades 1 CAPES. Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior. O que é Pós-Graduação? Disponível em: <http://www.capes.gov.br/acesso-ainformacao/perguntas-frequentes/pos-graduacao/3018-oque-e-pos-graduacao>. Acesso em: 07 jul. 2014. 2 Entre eles pode-se citar o Parecer CNE/CES nº 254/2002 e o próprio Parecer CNE/CES nº 263/2006. A Resolução CNE/CES nº. 1/2001 não faz referência a diferenças entre especialização e aperfeiçoamento.

6 de ensino e de pesquisa que contribuam para a criação de bases sólidas em educação, ciência e tecnologia. CAPÍTULO IV DIMENSÃO FILOSÓFICO-METODOLÓGICA Art. 5º A Pós-Graduação no IFRO se pauta na concepção de pesquisa dos Institutos Federais, norteada pelo art. 6º da Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que define suas finalidades e características com base nos seguintes princípios: I. Ênfase no desenvolvimento socioeconômico local, regional e nacional; II. Geração e adaptação de soluções técnicas e tecnológicas às demandas sociais e peculiaridades regionais; III. Integração e verticalização da educação básica à educação profissional e educação superior; IV. Desenvolvimento da investigação empírica como forma de estimular o espírito crítico necessário para a realização das pesquisas; V. Mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de atuação do Instituto Federal; VI. Qualificação institucional como centro de referência no ensino de ciências e das ciências aplicadas; VII. Investimento na formação de professores de escolas públicas; VIII. Desenvolvimento de programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica; IX. Estímulo à pesquisa aplicada, produção cultural, empreendedorismo, cooperativismo e desenvolvimento científico e tecnológico; e X. Produção, desenvolvimento e transferência de tecnologias sociais, notadamente as voltadas à preservação do meio ambiente. Art. 6º A preocupação com a aplicabilidade desses princípios se traduz em um desafio a ser enfrentado com a formação contínua dos servidores do IFRO e operacionalizado por meio de editais institucionais, elaborados com base na missão institucional dos IF s, no PDI, PPI e Regulamento Geral do IFRO, bem como nas áreas temáticas dos Grupos de Pesquisa do

7 IFRO. As Áreas para cumprimento da missão institucional são as áreas definidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) que são: I. Área I: Ciências Exatas e da Terra; II. Área II: Ciências Biológicas; III. Área III: Engenharias; IV. Área IV: Ciências da Saúde; V. Área V: Ciências Agrárias; VI. Área VI: Ciências Sociais Aplicadas; VII. Área VII: Ciências Humanas; VIII. Área VIII: Linguística, Letras e Artes e IX. Área IX: Multidisciplinar. Art. 7º A submissão de propostas de Cursos e Programas de Pós-Graduação pelo IFRO e a qualificação de servidores para atuar ou subsidiar a oferta institucional de Pós- Graduação apoiar-se-á nas seguintes metas para os próximos cinco anos: I. Ampliar e fortalecer a Pós-Graduação pelo IFRO, tornando a instituição uma referência na oferta desse nível de ensino em Rondônia e na Região Norte do país; II. Elevar a qualidade dos cursos de pós-graduação ofertados pelo IFRO; III. Promover intercâmbios de Servidores com instituições nacionais e internacionais, possibilitando o contato dos mesmos com novas experiências no ensino de Pós-Graduação; IV. Ampliar a oferta do ensino de Pós-Graduação Lato e Stricto Sensu em Rondônia; V. Elevar a titulação e a produção científica e técnica dos Servidores; VI. Formar pessoal altamente qualificado, in loco, para atuação em Rondônia e na Amazônia; e VII. Fixar pessoal altamente qualificado no Estado, necessário para o desenvolvimento do ensino, em todos os níveis, e de pesquisas qualificadas e extensão na Região Norte.

8 Art. 8º O Plano de Ação Anual da Pós-Graduação no IFRO será construído de forma colaborativa entre a Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação e os Câmpus, tendo como base indicadores de produção acadêmica a serem revisados anualmente. CAPÍTULO V FLUXOGRAMA E ATRIBUIÇÕES Art. 9º A Pós-Graduação no IFRO está organizada com base no seguinte fluxograma e com as atribuições: Coordenação Geral de Pós-Graduação Propesp/Reitoria Planejar, superintender, coordenar, fomentar e acompanhar as atividades e políticas de Pós-Graduação, integradas ao ensino e à extensão, bem como promover ações e intercâmbio com instituições e empresas na área de fomento à pesquisa, ciência e tecnologia do IFRO. Coordenação de Pós-Graduação Departamentos de Pesquisa dos Câmpus Realizar planejamento integrado com a Reitoria; mapear as potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no âmbito de abrangência da atuação do Câmpus; coordenar, fomentar, executar e acompanhar ações que visem a criação ou ampliação da oferta de cursos e programas para formação de servidores e da comunidade em geral. Coordenação de Curso/Programa Realizar planejamento integrado com a Coordenação de Pós- Graduação do Câmpus; coordenar, fomentar, executar e acompanhar ações no âmbito do curso ou programa sob sua responsabilidade, fornecendo dados e informações atualizados sempre que solicitados pelo IFRO, por agências de fomento ou de regulação. Art. 10 Atribuições complementares e específicas deverão ser incluídas em Projetos Pedagógicos de Cursos e em regulamentos de Programas de Pós-Graduação. CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES FINAIS Art. 11 A Pós-Graduação no IFRO está vinculada à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação que é responsável pela regulamentação de temas específicos relativos à formação de servidores e à oferta de cursos e programas; de forma integrada com a

9 Diretoria de Gestão de Pessoas, Pró-Reitorias de Ensino e Extensão, bem como com outras unidades demandadas; Art. 12 A apresentação de propostas de cursos e o estabelecimento de parcerias para qualificação de servidores devem seguir os trâmites institucionais regulares; Art. 13 No Plano de Ação Anual tanto a Reitoria quanto os Câmpus devem prever orçamento para a execução de ações da Pós-Graduação; Art. 14 A instituição garantirá condições de trabalho, atuação e participação em cursos e programas institucionais de Pós-Graduação contemplados na jornada de trabalho, com amparo legal, além de infraestrutura para a implementação de cursos e programas; Art. 15 O coordenador de curso ou programa de Pós-Graduação deverá receber o mesmo tratamento dispensado aos coordenadores de cursos de licenciaturas ou similares, conforme legislação vigente; Art. 16 Revogam-se as disposições em contrário; Art. 17 Os casos omissos nesta resolução serão contemplados em regulamentos específicos, Projetos Pedagógicos de Cursos e em Regulamentos de Programas, devidamente aprovados pelos colegiados pertinentes.