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Transcrição:

Sumário Introdução... 2 Atividades Desenvolvidas... 2 1. Atualização da página da COPE no Portal da Unesp... 2 2. Implantação da Resolução 78/2016 e Portaria 405/2016... 3 3. Estudos para elaboração de previsões orçamentárias... 3 4. O valor dos auxílios... 3 5. Estudos para a atualização da Cota Fixa... 4 6. Aprimoramento do processo de seleção de estudantes para receberem auxílios de permanência estudantil... 5 7. Análise dos dados do processo seletivo de 2016... 5 8. Impacto e atendimento das demandas dos novos cursos... 10 9. Concessão de Subsídio Alimentação para o Edital PIBIc/Ações Afirmativas... 11 10. Realização de estudos sobre a infraestrutura relacionada à Permanência Estudantil... 11 11. Elaboração de estudo analítico sobre os Restaurantes Universitários... 12 12. Negociações para obtenção de recursos do Governo tendo em vista o documento sobre o impacto financeiro do programa de inclusão e de permanência estudantil na UNESP... 16 13. Continuidade nos estudos sobre o Desempenho Acadêmico dos Estudantes que Ingressaram pelo Programa de Inclusão Social da UNESP... 16 a. A proposta de inclusão na UNESP... 17 b. O ingresso de estudantes na UNESP pelo Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP)... 18 c. O estudo sobre o desempenho dos alunos ingressantes pelo SRVEBP... 19 14. Agenda para 2017... 20 Indicações Bibliográficas... 22 Anexos... 24 1

Introdução A Coordenadoria de Permanência Estudantil (COPE) foi criada, por deliberação do Conselho Universitário, em sessão de 15 de agosto de 2013 (Despacho nº 204/13) tendo por função elaborar, planejar, acompanhar e avaliar, em conjunto com a Comissão Permanente de Permanência Estudantil (CPPE), programas, metas e ações que tenham como principal objetivo promover a igualdade de oportunidades aos estudantes que estejam em situação de vulnerabilidade socioeconômica, contribuindo para a redução de índices de retenção e evasão na UNESP. Com o propósito de atingir seus objetivos, as principais ações da COPE, em 2016, visaram: a) Dar continuidade à implantação na UNESP das diretrizes do Plano Nacional de Assistência Estudantil - PNAES (Decreto nº 7.234, jul. 2010). Entre suas diretrizes, o PNAES busca atender estudantes oriundos da rede pública de educação básica com renda per capita familiar de até 1,5 salários mínimos; b) Aprimorar os critérios para a concessão de auxílios de permanência estudantil na UNESP; c) Planejar ações para receber os alunos que ingressam na UNESP pelo Programa de Inclusão denominado Sistema de Reserva de Vagas do Ensino Básico Público (SRVEBP); d) Atender às demandas de permanência estudantil relacionadas à implantação dos novos cursos; e) Realizar estudos para adequar a infraestrutura física e de recursos humanos às demandas de permanência estudantil na UNESP; f) Consolidar a política de Permanência Estudantil na UNESP. Atividades Desenvolvidas 1. Atualização da página da COPE no Portal da Unesp Para total transparência das ações desenvolvidas pela COPE e CPPE foram atualizadas periodicamente as páginas no portal da UNESP. Todas as atividades realizadas podem ser acessadas por meio do link "Permanência Estudantil", presente nas páginas de todas as Unidades Universitárias. 2

Página da COPE Página da CPPE Figura 1. Páginas com as informações da COPE e CPPE 2. Implantação da Resolução 78/2016 e Portaria 405/2016 Entre as varias ações conjuntas realizadas, em 2015, pela COPE e CPPE, destacamos a conclusão da minuta de resolução que altera as normas e as modalidades de auxílios de permanência estudantil a serem concedidos aos estudantes da UNESP. Esta Resolução foi debatida na CPPE, tramitou pela CCEU e foi aprovada pelo CEPE (em reunião de 17/11/2015). Em outubro de 2016, foi publicada a Resolução 78/2016 (Anexo I). Conforme decisão do CEPE, esta Resolução deverá implantada gradativamente. Nesse sentido foi regulamentada pelo Reitor por meio da Portaria 405/2016 (Anexo II). 3. Estudos para elaboração de previsões orçamentárias Para elaboração da previsão orçamentária de 2016, foram utilizados os dados obtidos com a adoção de uma série de planilhas elaboradas pela COPE. Tais planilhas possibilitaram, desde 2014, quantificar de forma mais fidedigna e homogênea os auxílios destinados aos estudantes com carência socioeconômica na UNESP. Tomando-se por base os estudos desenvolvidos em 2015, a previsão do impacto relacionado ao Programa de Inclusão na UNESP (SRVEBP) e a implementação de novas turmas dos novos cursos de engenharia, foi aprovado na peça orçamentária de 2016 o montante de R$ 14.631.000,00 para atender à demanda de auxílios da permanência estudantil. Posteriormente, a reitoria, com a finalidade de contemplar todos os alunos que atenderam aos critérios de seleção com, no mínimo, uma modalidade de auxílio, aportou mais R$ 1.000.000,00 1. Todos os alunos que atenderam aos critérios foram contemplados. 4. O valor dos auxílios Tendo em vista a situação econômica do país, do Estado e da Universidade, em 2016, os valores dos auxílios relacionados à permanência estudantil permaneceram os mesmos de 2015, com exceção do valor do Auxílio Aluguel que foi corrigido para R$ 1 A quantidade de alunos atendidos em 2016 e as modalidades de auxílios atribuídos serão descritos mais adiante. Para 2016, a previsão da COPE era a de que, para atender a todas as demandas da permanência estudantil, considerando a atualização dos valores dos auxílios, a UNESP necessitaria investir R$ 17.500,00. Porém, por causa da contenção de despesas, tendo em vista a situação econômica do país, do Estado e da universidade, o Conselho Universitário aprovou na peça orçamentária o montante R$ 14.631.000,00 (o mesmo valor de 2015). 3

250,00. Desse modo, o valor dos auxílios atribuídos foi de: Bolsas BAAE I e Bolsa Especial = R$ 350,00; Auxílio Aluguel = R$ 250,00; Auxílio Estágio = R$ 350,00 e o Subsídio Alimentação = R$ 75,00. Tais valores foram aprovados pelo Conselho Universitário. De acordo com a legislação vigente até 2016 (Instrução encaminhada por meio do Ofício Circular nº 20/2008-PROEX), o aluno que apresenta extrema vulnerabilidade socioeconômica pôde ser contemplado, ao mesmo tempo, com Bolsa BAAE I, Auxílio Aluguel e Subsídio Alimentação (R$ 675,00). 5. Estudos para a atualização da Cota Fixa Em 2016, a COPE deu continuidade aos estudos para redimensionamento da Cota Fixa com a utilização de critérios que visam à correção de distorções e ao estabelecimento de uma política que atenda às reais necessidades das Unidades Universitárias. Porém, em função da anunciada previsão de crise econômica, as cotas fixas não foram atualizadas, permanecendo o total de 1.497 (BAAE I) e 527 (Auxílio Aluguel), como mostra o Quadro 1. Quadro 1. Cotas fixas dos auxílios de permanência estudantil destinadas às Unidades Universitárias em 2016 (continua) Cidade Unidades BAAE I Auxílio Aluguel Araçatuba FMV 7 15 FO 15 5 FCF 23 10 Araraquara FCL 116 36 FO 15 10 IQ 30 6 Assis FCL 125 FAAC 65 35 Bauru FC 49 35 FE 20 20 FCA 24 Botucatu FM 19 15 FMVZ 21 IB 24 15 Dracena FCAT 17 5 Franca FCHS 125 29 Guaratinguetá FE 55 2 Ilha Solteira FE 73 Itapeva CE 13 10 Jaboticabal FCAV 30 25 Marília FFC 160 41 Ourinhos CE 20 15 Presidente Prudente FCT 127 90 Registro CE 17 10 4

Quadro 1. Cotas fixas dos auxílios de permanência estudantil destinadas às Unidades Universitárias em 2016 (finalização) Cidade Unidades BAAE I Auxílio Aluguel Rio Claro IB 41 10 IGCE 57 10 Rosana CE 16 5 São João da Boa Vista CE 10 3 São José do Rio Preto IBILCE 96 32 São José dos Campos ICT 22 6 São Paulo IA 15 0 São Vicente IB 11 16 Sorocaba ICT 19 4 Tupã FCE 20 12 TOTAL 1.497 527 6. Aprimoramento do processo de seleção de estudantes para receberem auxílios de permanência estudantil Em 2016 foi realizado, no Câmpus de Bauru, o III Seminário de Assistentes Sociais, CPPE e COPE. Entre os objetivos do seminário constou a discussão da implantação da Resolução UNESP nº 78/2016 e a avaliação do processo seletivo para a concessão de auxílios de permanência estudantil. Dessa discussão resultou a revisão de procedimentos e documentos, que foram enviados às Vice-diretorias de todas as Unidades para orientar o processo, no que se refere à análise socioeconômica para a concessão dos auxílios de permanência estudantil em 2017. Tais documentos trazem como conteúdo o aprimoramento e a padronização dos formulários de inscrição e tabelas de pontuação, inicialmente formulados em 2015. 7. Análise dos dados do processo seletivo de 2016 A continuidade do trabalho criterioso desenvolvido desde 2014, em todas as Unidades da UNESP, por Vice-diretores, Comissões Locais de Seleção, Assistentes Sociais e demais pessoas diretamente envolvidas no processo de seleção de estudantes para a concessão de auxílios permanência, contribuiu para que a COPE construísse um banco de dados mais fidedigno com o propósito de atender às reais necessidades da UNESP relacionadas à Permanência Estudantil. Essa rigorosa atuação tem possibilitado a obtenção de dados completos sobre os estudantes que solicitaram auxílios de permanência estudantil em toda a UNESP. Os dados coletados contribuíram para a construção de estimativas do impacto da permanência na elaboração da previsão orçamentária, bem como para elaboração de documentos relacionados à permanência estudantil. A fim de que se tenha uma ideia da progressão das demandas da permanência nos últimos dois anos, apresenta-se, inicialmente, os Quadros 2 e 3 com a distribuição dos auxílios concedidos, respectivamente, em 2015 e 2016 e, a seguir, os auxílios concedidos em 2016 por Unidade Universitária (Quadro 4). 5

Quadro 2. Distribuição dos auxílios concedidos em 2015 por forma de ingresso e com as razões para a não concessão de auxílios Estudantes Contemplados BAAE Contemplados Auxílio Aluguel Contemplados BAAE e Auxílio Aluguel Contemplados Moradia Estudantil Contemplados BAAE e Moradia Estudantil Total de Contemplados Inicialmente contemplados e que migraram para outras Bolsas (PIBID, PIBIC, Fapesp, NE, outras) Não contemplados* Renda Acad Outras Total Inscritos Veteranos 2013 429 213 100 268 238 1248 54 132 44 228 404 1706 SU 2014-2015 288 77 81 58 102 606 16 120 14 131 265 887 SRVEBP 2014-2015 320 76 91 57 146 690 16 69 20 101 190 896 PPI 2014-2015 194 48 57 27 110 436 8 40 15 44 99 543 SRVEBP + PPI 2014-2015 514 124 148 84 256 1126 24 109 35 145 289 1439 Total 1231 414 329 410 596 2980 94 361 93 504 958 4032 * Entre os não contemplados foi atribuída a denominação Outras para os Estudantes que: desistiram; não apresentaram documentos comprobatórios; não compareceram à entrevista ou, por outras razões, não participaram do processo seletivo. 6

Quadro 3. Distribuição dos auxílios concedidos em 2016 por forma de ingresso e com as razões para a não concessão de auxílios Estudantes Contemplados Contemplados Auxílio BAAE Aluguel Contemplados BAAE e Auxílio Aluguel Contemplados Moradia Estudantil Contemplados BAAE e Moradia Estudantil Auxílio Estágio Auxílio Especial Total de Contemplados Migraram para outras Bolsas (PIBID, PIBIC, Fapesp, NE, outras) Não contemplados* Renda Academ Outras Total Inscritos Veteranos 2013 301 157 62 148 176 24 4 872 14 40 20 206 280 1152 SU 2014-2016 475 164 52 72 168 0 3 934 12 113 26 255 406 1340 SRVEBP 2014-2016 515 192 59 61 228 0 5 1060 13 46 34 229 322 1382 PPI 2014-2016 323 89 63 38 160 0 673 8 27 14 168 217 890 SRVEBP + PPI 2014-2016 838 281 122 99 388 0 5 1733 21 73 48 397 539 2272 Total 1614 602 236 319 732 24 12 3539 47 226 94 858 1225 4764 * Entre os não contemplados foi atribuída a denominação Outras para os Estudantes que: desistiram; não apresentaram documentos comprobatórios; não compareceram à entrevista ou, por outras razões, não participaram do processo seletivo. 7

Quadro 4. Distribuição dos auxílios concedidos em 2016 por Unidade Universitária Cidade Unidades BAAE I Cota Fixa Auxílio Aluguel Cota Fixa BAAE I Emergencial Aux. Alug. Emergencial Bolsa Especial Auxílio Estágio Inic.Cient Açoes Afirmat Araçatuba FMV 7 15 2 4 0 7 35 FO 15 5 16 27 0 0 3 66 FCF 23 10 19 0 0 0 52 Araraquara FCL 116 36 111 11 0 0 3 277 FO 15 10 17 4 0 0 1 47 IQ 30 6 14 1 0 0 51 Assis FCL 125 123 7 1 0 3 259 FAAC 65 35 30 15 4 0 1 150 Bauru FC 49 35 36 68 0 0 2 190 FE 20 20 4 1 0 0 45 FCA 24 32 0 0 2 2 60 Botucatu FM 19 15 1 0 0 0 35 FMVZ 21 20 0 0 6 2 49 IB 24 15 36 0 1 2 78 Dracena FCAT 17 5 8 15 0 4 49 Franca FCHS 125 29 87 3 1 10 2 257 Guaratinguetá FE 55 2 23 0 0 0 80 Ilha Solteira FE 73 60 3 0 3 1 140 Itapeva CE 13 10 11 3 0 1 38 Jaboticabal FCAV 30 25 30 39 0 0 1 125 Marília FFC 160 41 98 2 4 0 1 306 Ourinhos CE 20 15 19 0 5 0 59 Presidente Prudente FCT 127 90 116 39 0 0 1 373 Registro CE 17 10 21 16 0 1 1 66 Rio Claro IB 41 10 24 1 0 2 2 80 IGCE 57 10 60 2 0 0 1 130 Rosana CE 16 5 20 16 0 0 57 São João da Boa Vista CE 10 3 4 4 0 0 21 São José do Rio Preto IBILCE 96 32 68 19 0 0 3 218 São José dos Campos ICT 22 6 23 0 0 0 51 São Paulo IA 15 1 6 0 1 0 23 São Vicente IB 11 16 5 14 0 0 46 Sorocaba ICT 19 4 8 9 0 0 40 Tupã FCE 20 12 12 31 0 0 1 76 TOTAL 1.497 528 1.164 354 17 38 31 3.629 Total 8

Em 2015, 4.032 estudantes solicitaram auxílio e 2.980 foram contemplados. Outros 958 estudantes não foram contemplados pelos seguintes motivos: desistência do processo; falta de documentos comprobatórios; não comparecimento às entrevistas com a assistente social; não atendimento ao critério de renda ou a outras normas estabelecidas pela UNESP. Deste total, somente 93 alunos não atenderam aos critérios de desempenho acadêmico estabelecidos pela UNESP. 94 alunos migraram para outras modalidades de bolsas. Em 2016, 4.764 estudantes solicitaram auxílio e 3.554 foram contemplados com pelo menos um dos auxílios de permanência estudantil (somam-se aos 3.539 estudantes 15 estudantes que receberam subsídio alimentação no Programa de Iniciação Científica Ações Afirmativas). Outros 1.225 estudantes não foram contemplados pelos seguintes motivos: desistência do processo; falta de documentos comprobatórios; não comparecimento às entrevistas com a assistente social; não atendimento ao critério de renda ou a outras normas estabelecidas pela UNESP. Deste total, somente 94 alunos não atenderam aos critérios de desempenho acadêmico estabelecidos pela UNESP. 47 alunos migraram para outras modalidades de bolsas. 2 De 2013 a 2016, todos os estudantes que atenderam aos critérios estabelecidos pela UNESP foram contemplados com, no mínimo, uma modalidade de auxílio. No total foram atendidos 9.142 estudantes. Cabe reiterar que, impulsionado pelo programa de inclusão ocorreu um significativo aumento na demanda de auxílios. Tal fato pode ser observado na Figura 2. Figura 2. Gráficos com as quantidades de auxílios de permanência (BAAE e Aux. Aluguel) concedidos no período de 2008 a 2016 na UNESP. Os dados indicam que houve um impacto crescente na demanda de auxílios relacionados à permanência estudantil depois da implantação do programa de inclusão na UNESP, em 2014, por meio do SRVEBP. O programa de inclusão prevê que no prazo de cinco anos a universidade deverá atingir a meta de inclusão de 50% de estudantes, sendo 15% em 2014, 25% em 2015, 35% em 2016, 45% em 2017 e 50% em 2018. O número de estudantes que ingressaram por meio do SRVEBP e que receberam pelo menos uma 2 No Quadro 4 estão disponibilizadas as informações sobre os auxílios de permanência estudantil concedidos em 2016 para cada Unidade Universitária da UNESP. Neste quadro estão incluídos 19 Auxílios Estágio ou Auxílios Especial que foram concedidos por curto período de tempo (1 ou 2 meses). Também estão incluídas 39 substituições de auxílios que foram atribuídos para alunos que migraram para outras bolsas. 9

modalidade de auxílio de permanência estudantil, em 2014, foi de 607 do total de 2.659, portanto 23% do total dos contemplados. Em 2015, os alunos do SRVEBP contemplados com pelo menos uma modalidade de auxílio foram 1.150 entre 3.074, o que representa 37% do total de estudantes contemplados. No ano de 2016, foram atendidos 1.733 de um total de 3.539. Portanto, neste ano foram contemplados 49% dos estudantes que ingressaram pelo SRVEBP. Entre 2014 e 2016, houve um aumento médio anual de 25% na demanda de auxílios de permanência estudantil quando observado apenas os estudantes que ingressaram por meio do SRVEBP. Seguindo esta tendência, a ampliação do ingresso de estudantes pelo SRVEBP, até o ano de 2018, sem dúvida, representará uma demanda ascendente relacionada aos auxílios de permanência estudantil. 3 Quando se observa o aumento da demanda de auxílios considerando todos os estudantes da UNESP, inclusive aqueles que ingressam pelo sistema universal, podemos observar no Quadro 5, que a demanda de auxílios também representa uma tendência ascendente de, em média, 20% ao ano. Quadro 5. Auxílios de Permanência Estudantil concedidos no período de 2013 a 2016 e previsão para 2017. Cota Fixa Emergenciais Total (%) BAAE AUX.ALUG BAAE AUX.ALUG Total 2013 1184 491 232 167 2074 2014 1445 527 308 126 2406 16% 2015 1493 527 770 221 3011 25% 2016 1497 528 1208 350 3583 19% 2017 * 1587 528 1710 475 4300 20% * Previsão utilizada para elaboração de proposta orçamentária para 2017 8. Impacto e atendimento das demandas dos novos cursos Para atender às demandas de permanência relativas à implantação dos novos cursos de engenharia, criados na UNESP em 2013, a COPE definiu como critério atribuir para cada nova turma quatro bolsas BAAE I e/ou Auxílios Aluguel proporcional ao valor das bolsas. O parâmetro para tal critério foram os procedimentos adotados pela maioria das universidades públicas brasileiras de atribuir bolsas e auxílios permanência para 10% dos alunos de cursos novos. Trata-se de uma medida que tem por propósito dar condições de permanência, especialmente para alunos de Unidades onde ainda não existe infraestrutura adequada de atendimento. Em 2015, a UNESP investiu aproximadamente R$ 500.000.00 para dar suporte a estes alunos. Em 2016, foram gastos aproximadamente R$ 678.000.00 com a concessão de 55 BAAE I da cota fixa, 58 BAAE I emergenciais e 61 Auxílios Aluguel para estudantes dos cursos novos. 3 Em 2018 50% de egressos de escola pública ingressarão em todos os cursos de graduação da UNESP. 10

9. Concessão de Subsídio Alimentação para o Edital PIBIc/Ações Afirmativas Pelo fato de a COPE ainda estar se dedicando às ações mais prementes, no sentido de construir de fato uma política consolidada de permanência estudantil na UNESP, não houve a possibilidade e disponibilidade para verificar outras modalidades de auxílios que possam ser concedidos à UNESP por instituições voltadas para políticas afirmativas e pelo Governo Federal. Porém, considerando a importância deste tipo de ação, em 2015 e 2016, a COPE elaborou, juntamente com a PROPe, o Edital Iniciação Científica - Ações Afirmativas. Neste programa, em 2016, foram atribuídas 31 bolsas para alunos em situação de vulnerabilidade socioeconômica, acrescido do critério de mérito sobre projeto de pesquisa a ser desenvolvido e do desempenho do aluno selecionado. Tomando-se por base está experiência, foi solicitado ao Governo Federal 160 bolsas para estudantes com esse perfil. Até o presente momento, ainda não obtivemos resposta. 10. Realização de estudos sobre a infraestrutura relacionada à Permanência Estudantil A COPE estabeleceu como uma das prioridades de atuação, além da concessão dos auxílios e bolsas, realizar estudos visando propor políticas para a questão dos Restaurantes Universitários e da Moradia Estudantil na UNESP. Em novembro de 2013, após estudos das necessidades imediatas de infraestrutura relacionadas à permanência estudantil, foi elaborada, em conjunto com o Gabinete do Reitor, uma proposta, aprovada pela CPPE, de obras a serem realizadas em várias Unidades da UNESP. Na época, as obras definidas como prioritárias foram: na FCL/Araraquara (reforma e ampliação do RU); FCL/Assis (elaboração do projeto de readequação e reforma do RU); FCHS/Franca (construção da Moradia Estudantil - proposta alterada pela Unidade); FFC/Marília (contratação do projeto de ampliação e reforma do RU); IA/São Paulo (construção de Moradia Estudantil - projeto em tramitação na Prefeitura de São Paulo); Rio Claro (construção do RU); e Câmpus Experimentais (Centros de Vivência em Dracena, Itapeva, Ourinhos, Registro, Rosana, São João da Boa Vista e Tupã). Foram iniciadas ou concluídas, em 2014 e 2015, as seguintes obras: FCL/Araraquara (reforma e ampliação do Restaurante Universitário); FCL/Assis (contratação de projeto funcional de readequação e reforma da cozinha do RU); FFC/Marília (contratação do projeto funcional de readequação e reforma do RU); Dracena (construção da primeira etapa do Centro de Vivência); Ourinhos (construção da Cantina/ obra em execução inserida dentro da Central de Laboratórios e Salas de Aula); Registro (construção do Centro de Vivência); Rosana (construção da primeira etapa do Centro de Vivência); São João da Boa Vista (construção do Centro de Vivência); Tupã (construção do Centro de Vivência). Em 2014, chegaram à CPPE e à COPE, enviadas pelas Congregações das Unidades, como demandas para 2015, algumas solicitações de obras de infraestrutura relacionadas à permanência estudantil. Foram as seguintes: a) Reforma do RU solicitada pela AG de Botucatu; b) reforma e readequação da cozinha do RU solicitada pela FCL de Assis (projeto pronto); c) reforma e ampliação do RU solicitada pela FFC de Marília 11

(projeto pronto); d) reforma e ampliação da Moradia Estudantil e construção de mais um bloco solicitada pela FFC de Marília (elaboração de projeto); e) construção de mais um bloco de Moradia Estudantil e reforma e ampliação do RU solicitada pelo IBILCE de São José do Rio Preto (elaboração de projeto). Após debater tais solicitações, em duas reuniões realizadas em 2015, a CPPE concluiu que tais demandas são solicitações históricas que deveriam ser analisadas, ordenadas em prioridades e, posteriormente, encaminhadas à COPE e ao Reitor. Desse modo, após minuciosa análise, foram priorizadas as seguintes solicitações: a) obras com projetos prontos: reforma e ampliação da cozinha do RU da FCL de Assis; reforma e ampliação do RU da FFC de Marília e reforma do RU de Botucatu (proposta alterada pela AG em função da implantação do Restaurante "Bom Prato"); b) elaboração de projetos: reforma e ampliação da Moradia Estudantil com construção de mais um bloco na FFC de Marília; construção de mais um bloco de Moradia Estudantil do IBILCE de São José do Rio Preto. Em 2016 chegaram à COPE mais duas solicitações de Unidades e que foram consideradas prioritárias: construção de mais um bloco de Moradia Estudantil em Bauru (semelhante ao já existente e no mesmo terreno - proposta aprovada pela AG de Bauru) e reforma da Moradia Estudantil de Franca (em função de alteração da prioridade estabelecida pela Unidade). Tais solicitações foram aprovadas na CPPE. A previsão total de investimentos elaborada pela APLO para atender às demandas de 2014, 2015 e 2016 foi de aproximadamente R$ 14,2 milhões. Nesta previsão, são prioridades estabelecidas pela CPPE a construção do RU de Rio Claro, a reforma e ampliação do RU da FFC de Marília e a reforma e ampliação da cozinha do RU da FCL de Assis. 11. Elaboração de estudo analítico sobre os Restaurantes Universitários A COPE desde sua criação tem entre seus objetivos principais analisar e propor políticas relacionadas às ações de permanência estudantil. Traçou planejamento inicial para três frentes de análise que envolvem: a revisão dos auxílios de permanência estudantil e o estudo sobre os Restaurantes Universitários e as Moradias Estudantis. Os restaurantes têm por finalidade o preparo e distribuição de refeições prioritariamente ao corpo discente, especialmente para os estudantes com vulnerabilidade socioeconômica, oferecendo uma alimentação de qualidade e quantidade adequada para a sua clientela. Além disso, os RUs criam condições para que os alunos permaneçam o dia todo no câmpus para desenvolverem suas atividades acadêmicas e constituem-se em um espaço de integração de toda a comunidade universitária. Convém reiterar que a UNESP é uma universidade multicâmpus presente em 24 cidades, em todas as regiões do Estado, e com evidentes mecanismos e solicitações de expansão. Nas últimas décadas foram abertos novos cursos de graduação e pósgraduação com consequente aumento das vagas. Além disso, é uma universidade que cumpre sua proposta identitária original quanto à inserção do ensino superior público no interior do Estado de São Paulo e que vem, a cada ano, recebendo, através do seu vestibular, mais e mais alunos da rede pública estadual. Esses alunos, em sua maioria, 12

apresentam necessidades a serem supridas pelos programas de permanência estudantil que têm por finalidade evitar a retenção e a evasão, possibilitando assim que esses estudantes possam concluir seus cursos. Nesse sentido, os RUs possuem importância estratégica. Conforme pode ser verificado na Figura 3, os Restaurantes Universitários da UNESP estão localizados em 10 das 24 cidades em que a UNESP está presente: Araraquara, Assis, Bauru, Franca, Ilha Solteira, Jaboticabal, Marília, Rio Claro, São José do Rio Preto e Presidente Prudente. Figura 3. Restaurantes Universitários da UNESP Dentre as ações da COPE, em 2016, destacamos a elaboração de um estudo para contribuir para a análise do Programa de Restaurantes Universitários. Como objetivos iniciais a COPE elaborou, em janeiro de 2014, uma série de planilhas para a coleta de dados sobre os RUs. A partir de 2015, elaborou estudo comparativo tendo por base propostas anteriores. Neste estudo, foram observados os seguintes documentos: Processo 2692 de 26/11/2009 que criou a Comissão para Estabelecer Política para os Restaurantes Universitários da UNESP nos períodos diurno e noturno cujo o relatório foi elaborado a partir da análise da solicitação de ampliação do quadro de funcionários do RU de Marília para atendimento noturno. Este processo contém um procedimento amostral de pesquisa de demanda (pesquisa de opinião pública sobre implantação noturna do RU realizado pelo IGEPRI) que solicitava o imediato funcionamento noturno do RU de Marília. Contém também as recomendações da PRAd/CRH, CEAFA e CADE que condicionaram a aprovação das contratações à apresentação de proposta pela Comissão de estudos. Portanto, a Comissão foi criada e elaborou estudo que acabou não sendo apreciado pelo CADE; 13

Processo 364/50/1/2013 Restaurantes Universitários - Comissão responsável para análise e elaboração de proposta de procedimentos para os Restaurantes Universitários da Unesp (Relatório Preliminar elaborado pela Comissão de Restaurantes Universitários do Fórum de Diretores da UNESP). Algumas das questões propostas por este estudo foram: correção das divergências em relação ao funcionamento dos RUs na Unesp: subsídio a refeições para docentes e servidores tendo em vista o auxílio alimentação recebido? subsídios a comunidade externa? subsídios a alunos que possuem renda suficiente para estadia nas cidades? uniformização de procedimentos? Foi apurada, ainda, a existência de outros processos arquivados na Reitoria que versavam sobre este mesmo assunto: O processo 3985 que foi aberto em 19 de novembro de 1986 com o título Levantamento sobre a viabilidade de instalação de Restaurante Universitário nas Unidades contém quatro volumes com o total de 1.347 páginas. Outro processo foi aberto como desmembramento do 3985/86 e tratou da Regulamentação do Projeto Restaurante Universitário (Proc. 645 de 04/04/1997). Em janeiro de 2014, a COPE encaminhou o Ofício Circular nº 01 a fim de aprimorar o levantamento de dados e realizar planejamento mais fidedigno de atendimento às necessidades destacadas por cada câmpus. em relação aos Restaurantes Universitários, por meio de 3 planilhas: dados sobre os Rus, convênios e demandas. Constatada a diversidade dos dados encaminhados pelas Unidades e analisada a referida documentação, foi possível adequar os instrumentos e estabelecer um cronograma de visitas a todos os Restaurantes Universitários para apresentar o novo formulário para coleta de dados sobre o funcionamento dos RUs, bem como verificar in loco as condições operacionais de cada Restaurante. Para finalizar este breve histórico, cabe destacar a caracterização do Restaurante Universitário elaborada pela Comissão do CADE na apresentação do relatório (Processo 2692, fls. 75 e 76) em que: O restaurante universitário tem por finalidade o preparo e distribuição de refeições ao corpo discente, docente, e técnico administrativo da universidade, oferecendo uma alimentação de qualidade e quantidade adequada para a sua clientela. Além disso, ele cria condições para os alunos desenvolverem suas atividades acadêmicas, garantindo sua permanência na universidade e constitui-se, também, um espaço de integração e sociabilização dos estudantes. A presença do restaurante universitário em Câmpus universitários tornou-se um facilitador para a comunidade universitária no que se refere ao deslocamento durante as atividades acadêmicas que se realizam nos três períodos do dia (manhã, tarde e noite), sobretudo porque a localização dos Campus universitários é, geralmente, distante dos centros urbanos. Para o alunado, a facilidade é ainda maior se considerarmos a 14

necessidade de deslocamento pago em conduções coletivas que nem sempre são numerosas e que demoram mais do que o esperado para percorrerem trajetos até curtos, porém, com muitas paradas. O Campus universitário apresenta atualmente uma estrutura complexa onde sua comunidade circula para trabalhar e realizar inúmeras atividades acadêmicas. Essa complexidade de estrutura é necessária tendo em vista as exigências da vida acadêmica com relação à infraestrutura física, material e tecnológica de salas de aulas, anfiteatros, laboratórios especializados, clínicas, hospital, biblioteca, salas de reuniões, etc. Essa realidade é completamente diferente daquela de 20 anos atrás quando o aluno vinha à universidade apenas para assistir à sua aula. Hoje, alunos, professores e servidores técnicos administrativos ficam no Campus universitário não só para suas aulas, mas para realizarem atividades extraclasses identificadas e valorizadas em avaliações institucionais dentro e fora da universidade. Para essas outras atividades, contam com infraestrutura específica dentro do Campus, tais como salas de trabalho, salas de reunião, anfiteatros, laboratórios de informática, laboratórios de pesquisa, clínicas, biblioteca, salas de grupos de pesquisa, etc. Nesse contexto, o Restaurante, assim como, o Centro de Convivência Infantil, é uma estrutura utilitária com o objetivo específico de fornecer refeições que garantam condições para a permanência de alunos, professores e servidores técnicos administrativos e o desenvolvimento de atividades acadêmicas e administrativas. Como toda estrutura utilitária, o restaurante universitário tem padrões e normas de infraestrutura física, material e de recursos para seu funcionamento que devem ser observados na perspectiva de que a universidade dela necessita conforme seus parâmetros quantitativos e qualitativos existentes e futuros. A UNESP é uma universidade multicâmpus com evidentes mecanismos de expansão em suas atividades acadêmicas e administrativas: aumento de contratações de docentes e servidores técnicos e administrativos; de cursos de graduação e pósgraduação; de número de vagas para o alunado de graduação e pós-graduação; das atividades de ensino, pesquisa e extensão, criação de institutos de pesquisas, laboratórios, etc. Além disso, é uma universidade que cumpre sua proposta identitária original quanto à inserção do ensino superior público no interior do Estado de São Paulo e que vêm, a cada ano, recebendo, através do seu vestibular, mais e mais alunos da rede pública estadual de ensino médio. Esses alunos, em sua maioria, apresentam carências a serem supridas quanto à permanência estudantil dentro do Campus universitário para que seja possível completar a formação, evitar a evasão e demais prejuízos acadêmicos. Tendo por base a análise de todos os documentos citados anterioirmente e as visitas realizadas a todas as Unidades da UNESP, a COPE elaborou a proposta de uma "Política para os Restaurantes Universitários na UNESP". Esta proposta encontra-se, no momento, em discussão na CPPE para estabelecimento de princípios, critérios e indicativos que servirão para a tramitação nos Órgãos Colegiados competentes. 15

12. Negociações para obtenção de recursos do Governo tendo em vista o documento sobre o impacto financeiro do programa de inclusão e de permanência estudantil na UNESP Visando buscar recursos externos para consolidar uma política de permanência estudantil condizente com os serviços prestados por uma universidade pública de qualidade, no final de 2014 e início de 2015, a COPE elaborou um documento destinado ao Governo do Estado sobre Impacto Financeiro Referente aos Programas de Bolsas Desenvolvidas Pela Unesp. Este documento foi analisado pelo Governo do Estado que, posteriormente, solicitou o detalhamento das ações de permanência estudantil e das ações relacionadas ao Projeto de Inclusão desenvolvido na UNESP. Diante desta solicitação, após estudo comparativo com as políticas de inclusão e de permanência estudantil desenvolvidas pela UNICAMP e USP, a COPE elaborou outro documento denominado Impacto financeiro do programa de inclusão e de permanência estudantil na UNESP contendo a previsão das demandas da permanência estudantil para o período de 2014 a 2018. Este documento pode ser encontrado no endereço http://www.unesp.br/home/proex/permanenciaestudantil/impacto_coordenadoria-deensino-superior.pdf Neste minucioso estudo, considerando as demandas históricas, a atualização dos valores dos auxílios e as diferentes ações relacionadas à permanência estudantil, foi concluído que: [...] para atender de forma adequada ao Programa de Bolsas e Auxílios de Permanência Estudantil, a UNESP deveria investir, em 2017, R$ 25.933.020,00. De 2014 a 2018, período de implantação do Programa de Inclusão (SRVEBP), a previsão de investimentos, apenas com bolsas e auxílios de permanência estudantil totaliza R$ 103.426.860,00. Com a inclusão das estimativas das despesas e investimentos nos Programas de Moradia Estudantil, (Quadro 7 - total de R$ 33.310.400,00) e dos Restaurantes Universitários (Quadro 5 - total de R$ 75.347.488,67), a Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho necessitaria investir, no período de 2014 a 2018, R$ 212.084.748,67. (COPE, 2015, p. 22) Este documento foi enviado ao Governo do Estado em 2015 e reiterado em 2016. Até o presente momento a Unesp não obteve nenhuma resposta. 13. Continuidade nos estudos sobre o Desempenho Acadêmico dos Estudantes que Ingressaram pelo Programa de Inclusão Social da UNESP No Brasil, pesquisas vêm sendo desenvolvidas com o objetivo de se compreender melhor as resistências, contradições, impactos e consequências da implantação de programas de inclusão para estudantes de escolas públicas em universidades públicas. São pesquisas quantitativas e qualitativas realizadas nas universidades que adotaram o sistema de cotas. Os resultados destes estudos trazem dados expressivos por tratarem de discussões que incluem a reparação de direitos, o desempenho, a permanência, a 16

retenção e a evasão de estudantes que ingressaram por meio desse sistema. Tais dados, além de possibilitarem uma avaliação dos programas de inclusão, têm subsidiado debates fundamentais que, em alguns casos, contribuem para reorientar concepções relacionadas ao cenário da inclusão e da permanência estudantil. Para melhor compreender o processo de inclusão na UNESP e os impactos relacionados à permanência, a COPE, juntamente com a PROGRAD, julgou pertinente realizar uma pesquisa que visa acompanhar os impactos e efeitos da implantação do Programa de Inclusão na UNESP. Trata-se de um estudo de caráter descritivo que versa sobre as relações entre o perfil e o rendimento acadêmico dos estudantes que ingressaram na UNESP pelo SRVEBP. a. A proposta de inclusão na UNESP Embora as universidades estaduais paulistas (UNESP, UNICAMP e USP), há mais de três décadas, desenvolvam algumas ações visando favorecer a inclusão e permanência estudantil (cursinhos pré-vestibular, inscrição gratuita em vestibular, bolsas de apoio acadêmico, moradias estudantis, auxílios aluguel, restaurantes universitários, subsídios alimentação, auxílio transporte, etc.) e tenham em seu quadro um grande número de estudantes oriundos de escolas públicas, propostas de inclusão com o perfil de cotas somente foram concretizadas a partir de 2013, quando o Governo do Estado de São Paulo solicitou, por meio do Programa Paulista de Inclusão Social no Ensino Superior (PPISES), que as três universidades implementassem ações afirmativas para promover a inclusão de alunos em condições de vulnerabilidade socioeconômica nos seus cursos de graduação, mediante o acolhimento, em 50% de suas vagas, de alunos de escolas públicas, guardando, dentre estes, a parcela de 35% dos grupos étnicos preto, pardo e índio. Após vários estudos realizados por comissões compostas por docentes da UNESP, USP e UNICAMP e especialistas indicados pelo Governo do Estado de São Paulo, foi elaborada a proposta do Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (PIMESP), no qual estava previsto que as universidades estaduais tivessem, ao menos, 50% das matrículas, em cada turno, com alunos que cursavam integralmente o Ensino Médio em Escolas Públicas e, entre os 50%, o percentual de pretos, pardos e indígenas deveria ser, no mínimo, aquele verificado pelo IBGE no Censo demográfico de 2010 (35%). Estas metas deveriam ser atingidas até 2014. O Conselho Universitário da UNESP, buscando atender à solicitação do Governo do Estado de São Paulo e se aprofundar na discussão sobre as propostas de inclusão, após vários debates bastante polêmicos envolvendo o PPISES e o PIMESP, em agosto de 2013, aprovou, semelhante à UNICAMP e à USP 4, proposta de inclusão diferente do PIMESP. O projeto de inclusão aprovado pela UNESP prevê o seguinte: - 50% das vagas, para cada curso e turno, dos cursos de graduação da UNESP devem ser preenchidas por estudantes que cursaram integralmente o ensino médio em escolas públicas; - do total de vagas a serem ocupadas por estudantes oriundos de escolas públicas, 35% deverão ser reservadas para pretos, pardos e índios; 4 As propostas aprovadas pela UNESP, UNICAMP e USP são distintas entre si e diferentes do PIMESP. 17

- no prazo de 5 (cinco) anos a universidade deverá atingir a meta de inclusão de 50% de estudantes, sendo 15% em 2014, 25% em 2015, 35% em 2016, 45% em 2017 e 50% em 2018; - a metodologia adotada para a inclusão é o processo classificatório do vestibular, por meio de Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP), com aproveitamento dos candidatos até o limite de vagas fixadas para cada curso e turno. b. O ingresso de estudantes na UNESP pelo Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP) Em 2014, a UNESP ofereceu no vestibular de início de ano 7.259 vagas, distribuídas em 171 opções de cursos, em 23 cidades: Araçatuba (155 vagas), Araraquara (855 vagas), Assis (405 vagas), Bauru (1.045 vagas), Botucatu (600 vagas), Dracena (40 vagas), Franca (400 vagas), Guaratinguetá (310 vagas), Ilha Solteira (270 vagas), Itapeva (80 vagas), Jaboticabal (280 vagas), Marília (475 vagas), Ourinhos (90 vagas), Presidente Prudente (640 vagas), Registro (40 vagas), Rio Claro (490 vagas), Rosana (80 vagas), São João da Boa Vista (40 vagas), São José do Rio Preto (460 vagas), São José dos Campos (120 vagas), São Paulo (184 vagas), São Vicente (80 vagas) e Tupã (120 vagas). No vestibular realizado no mês de junho de 2014, ingressaram mais 420 estudantes em 5 cidades: Bauru (40 vagas), Dracena (40 vagas), Ilha Solteira (200 vagas), Registro (40 vagas) e Sorocaba (100 vagas). Portanto, em 2014, ingressaram na UNESP 7.679 alunos. Pelo sistema de Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP) ingressaram 1.197 estudantes (15%) alunos que cursaram todo o ensino médio em escola pública. Destes, 412 autodeclarados pretos pardos ou indígenas (SRVEBP+PPI). No Vestibular 2015, o SRVEBP garantiu um mínimo de 25% das vagas de cada curso para alunos que tenham feito todo o ensino médio em escola pública. Isso ampliou a proporção destes alunos nos cursos da UNESP, que até 2013 era de aproximadamente 36% das vagas oferecidas. Em 2015, a UNESP ofereceu 7.271 vagas para os cursos que iniciaram no primeiro semestre de 2015 e 420 vagas para o vestibular de meio do ano. No total foram 7.691 vagas. Consequentemente, houve a seguinte distribuição de vagas: 5.740 vagas para o Sistema Universal 5 (SU); 1.951 vagas para o Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP). Destas, 595 vagas foram destinadas aos candidatos que se autodeclararem pretos, pardos ou indígenas (SRVEBP+PPI). Em 2016, a UNESP ofereceu 7.295 vagas para os cursos que iniciaram no primeiro semestre de 2016 e 420 vagas para o vestibular de meio do ano. No total foram 7.715 vagas. Consequentemente, houve a seguinte distribuição de vagas: 4.986 vagas para o Sistema Universal (SU); 1.774 vagas para o Sistema de Reserva de Vagas para Educação Básica Pública (SRVEBP). Destas, 955 vagas foram destinadas aos candidatos que se autodeclararam pretos, pardos ou indígenas (SRVEBP+PPI). 5 O Sistema Universal refere-se aos estudantes que não cursaram o ensino médio integralmente em Escola Pública. 18

Considerando os dados de 2014 a 2016, o total de ingressantes na UNESP, neste período, foi de 23.085 estudantes. Pelo SRVEBP, ingressaram 5.877 estudantes. Deste total, 1.962 foram reservadas para pretos, pardos e índios (Quadro 6). Quadro 6. Distribuição do número de estudantes por sistema de ingresso nos vestibulares da UNESP de 2014 a 2016. Sistema de Ingresso 2014 2015 2016 Total Vagas 7.679 7.691 7.715 23.085 Sistema Universal 6.482 5.740 4.986 17.208 SRVEBP 785 1.356 1.774 3.915 PPI 412 595 955 1.962 SRVEBP + PPI 1.197 (15%) 1.951 (25%) 2.729 (35%) 5.877 Fonte: Dados informados pela Prograd/Vunesp c. O estudo sobre o desempenho dos alunos ingressantes pelo SRVEBP A COPE, em parceria com a Pró-Reitoria de Graduação (PROGRAD), está desenvolvendo uma pesquisa que tem por objetivo compreender e avaliar os impactos e consequências do processo de inclusão na UNESP, bem como o rendimento acadêmico dos estudantes que ingressaram pelo Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP). Trata-se de uma pesquisa de caráter descritivo que versa sobre as relações entre o perfil e o rendimento acadêmico dos estudantes que ingressaram na UNESP pelo SRVEBP. De um modo geral, pretende-se: a) verificar o Coeficiente de Rendimento Escolar (CR) e o Coeficiente de Desempenho Escolar (CD) dos alunos que ingressaram na UNESP por meio do SRVEBP; b) realizar uma análise comparativa entre o CR e o CD dos alunos que ingressaram pelo SRVEBP e alunos que ingressaram pelo Sistema Universal; e c) realizar uma análise comparativa entre as Taxas de Graduação (TG - taxas de evasão), considerando as duas formas de ingresso. Este estudo tem como parâmetro a comparação com o rendimento dos estudantes que ingressaram pelo Sistema Universal (SU). Para comparar os dados referentes às médias do Coeficiente de Rendimento, o Índice de Desempenho e a Frequência Média dos estudantes que ingressaram em 2014 e em 2015, as formas de ingresso dos discentes foram agrupadas do seguinte modo: (1) Sistema Universal (SU); (2) Escola Pública (EP)/SRVEBP e (3) Pretos, pardos e indígenas (PPI)/SRVEBP. Até o presente momento, os dados evidenciam que não há diferenças significativas entre os desempenhos nos diferentes grupos 6. 6 Ainda não foi possível incluir os dados de 2016 19

Quadro 7. Resultados de Desempenho Geral, UNESP, 2014. Coeficiente Rendimento* Índice Desempenho ** Frequência Média SU EP PPI SU EP PPI SU EP PPI Média 6.72 6.61 6.30 88.83 86.03 83.44 90.08 89.12 87.52 Desvio Padrão 1.67 1.94 2.10 18.56 22.31 24.39 9.52 11.80 13.40 CV (%) 24.80 29.35 33.37 20.89 25.93 29.23 10.57 13.24 15.31 * Média das notas finais nas disciplinas cursadas pelos estudantes. ** Média do Percentual de aprovações em relação às disciplinas cursadas Quadro 8. Resultados de Desempenho Geral, UNESP, 2015. Coeficiente Rendimento Índice Desempenho Frequência Média SU EP PPI SU EP PPI SU EP PPI Média 6.67 6.68 6.46 88.76 86.80 85.51 90.43 90.77 90.41 Desvio Padrão 1.83 1.97 2.05 19.98 22.79 22.68 10.99 10.78 11.75 CV (%) 27.37 29.44 31.81 22.51 26.26 26.52 12.15 11.87 13.00 Estes resultados desmistificam a ideia preconcebida de que os estudantes que ingressam pelo SRVEBP obtêm resultados inferiores àqueles que ingressaram pelo Sistema Universal. Porém, indicam que, em relação ao rendimento e desempenho, há um maior Coeficiente de Variação (CV) nos grupos EP e PPI. Deste modo, são necessárias ações afirmativas institucionais integradas para otimizar o rendimento acadêmico destes ingressantes, pois incluir estudantes no ensino superior não significa apenas abrir vagas para que determinado contingente de alunos ingresse na universidade, mas, principalmente, criar condições para que o estudante possa concluir o curso e construir um campo de significação orientado pelo conhecimento científico. 14. Agenda para 2017 Consolidar a institucionalização da COPE na UNESP; Planejar e elaborar um sistema computacional integrado a fim de facilitar o registro e avaliação das solicitações dos estudantes para concessão dos auxílios de permanência. Esse sistema deverá ser denominado de SAPE (Sistema de Apoio à Permanência Estudantil); Analisar o impacto da Resolução UNESP nº 78/2016 com a finalidade de propor as medidas adequadas para sua implementação na totalidade; Conclusão do estudo analítico sobre os Restaurantes Universitários da UNESP; Iniciar o estudo analítico sobre as Moradias Estudantis da UNESP; 20

Atender às demandas decorrentes do processo de inclusão pelo SRVEBP; Atender às demandas decorrentes da implantação dos novos cursos; Aprimorar, ainda mais, os critérios de seleção de estudantes para a concessão de auxílios; Instituir processo de avaliação dos instrumentos utilizados e investimentos realizados; Adequar, gradativamente, a infraestrutura física e de recursos humanos (prioritariamente assistentes sociais) para as reais demandas da UNESP; Consolidar, ainda mais, a política de permanência estudantil conforme as diretrizes do PNAES e da UNESP; Participar de Fóruns e Associações Estaduais e Nacionais que tratem de políticas de permanência estudantil; Propiciar o intercâmbio com outras Universidades; Incentivar os estudantes a buscarem bolsas de mérito acadêmico. Finalmente, cabe ressaltar que o presente relatório tem o propósito de descrever as ações realizadas para atingir o objetivo mais amplo de consolidar uma política de Permanência Estudantil digna e condizente com os princípios que orientam a qualidade e a excelência dos serviços prestados pela UNESP. Prof. Dr. Mário Sérgio Vasconcelos Coordenador Dr. Eduardo Galhardo Assessor Coordenadoria de Permanência Estudantil Janeiro - 2017 21

Indicações Bibliográficas AZEVEDO, T.C.A.M. Análise do perfil socioeconômico e da origem administrativa do ensino médio dos alunos matriculados no 1º ano dos cursos de graduação da Unesp. Fundação VUNESP, 2015. CERVI, E.U. Ações afirmativas no vestibular da UFPR entre 2005 e 2012. Revista Brasileira de Ciência Política, nº11. Brasília, maio/agosto, pp. 63-88, 2013. Disponível em: ttp://www.scielo.br/ scielo.php?pid=s0103-33522013000200003&script=sci_arttext.. Acesso em: 25 de novembro de 2014. COSTA, S. G. A permanência na educação superior no Brasil: uma análise das políticas de assistência estudantil. Anais do IX Colóquio Internacional sobre Gestão Universitária na América do Sul. Florianópolis: Aeges, 2009. LIMA, M.E.O.; NEVES, P.S.C.; BACELLAR E SILVA, P. A implantação de cotas nas universidades: paternalismo e ameaça à posição dos grupos dominantes. Revista Brasileira de Educação, v. 19, n. 56, jan.-mar, 2014. Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid= S1413-24782014000100008&script=sci_abstract&tlng=pt. Acesso em: 25 de novembro de 2014. MELLO E SOUZA, A. Desempenho dos candidatos no vestibular e o sistema de cotas na UERJ. Ensaio: Aval. Pol. Públ. Educ., Rio de Janeiro, v. 20, n. 77, p. 701-724, out./dez., 2012. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/ensaio/v20n77/a05v20n77.pdf. Acesso em: 25 de novembro de 2014. MENDES JUNIOR, A.A.F.. Uma análise da progressão dos alunos cotistas sob a primeira ação afirmativa brasileira no ensino superior: o caso da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Ensaio: Aval. Pol. Públ. Educ., Rio de Janeiro, v.22, n. 82, p. 31-56, jan./mar., 2014. Disponível em: http://dx.doi.org/10.1590/s0104-40362014000100003. Acesso em: 25 de novembro de 2014. MENIN, M. S.S, SHIMIZU, A.M, SILVA, D.J., CIOLDI, F. L, B, F.. Representações de estudantes universitários sobre alunos cotistas: confronto de valores (UNESP/Marília). Educação e Pesquisa, São Paulo, v.34, n.2, p. 255-272, maio/ago., 2008. Disponível em: http://base.repositorio.unesp.br /handle/11449/26683?locale-attribute=en. Acesso em: 25 de novembro de 2014. NEVES, C.E.B.; RAIZER, L.; FACHINETTO, R.F. Acesso, expansão e equidade na educação superior novos desafios para a política educacional brasileira. Sociologias, Porto Alegre, ano 9, n 17, jan./jun., p. 145-157, 2007. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/soc/n17/a06n17. Acesso em 25 de novembro de 2014. RISTOFF, D. O novo perfil do campus brasileiro: uma análise do perfil socioeconômico do estudante de graduação. Avaliação. Campinas/Sorocaba, v. 19, n. 3, p. 723-747, nov. 2014. Disponível em http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=s1414-40772014000300010&lng=en&n rm=iso... Acesso em: 25 de novembro 2014. VASCONCELOS, S.D.; SILVA, E.G. Acesso a universidade pública através de cotas uma reflexão a partir da percepção dos alunos de um pré-vestibular inclusivo. Ensaio: Aval. Pol. Públ. 22

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ANEXOS Reitoria Resolução UNESP nº 78, de 07 de outubro de 2016. Estabelece normas para a concessão de Auxílios de Permanência Estudantil O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, no uso de suas atribuições legais, com fundamento no inciso IX do Artigo 24 do Regimento Geral e tendo em vista o deliberado pelo Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão Universitária, em sessão de 17 de novembro de 2015, baixa a seguinte resolução: Art. 1º A concessão dos Auxílios de Permanência Estudantil é destinada aos estudantes regulares dos Cursos de Graduação da UNESP que se encontram em condições de vulnerabilidade socioeconômica com renda per capita familiar de até 1,5 salário-mínimo nacional e visa, prioritariamente, contribuir para a redução de índices de retenção e evasão. Será administrada pela Coordenadoria de Permanência Estudantil (COPE) e obedecerá às normas estabelecidas por esta Resolução. Art. 2º As modalidades de Auxílios de Permanência Estudantil a que se refere o Art. 1º são: I Auxílio Socioeconômico: auxílio financeiro com a finalidade de apoiar o estudante de graduação a se manter no local de realização do curso em que está matriculado; II Moradia Estudantil: moradia destinada à permanência do estudante, de acordo com Regimento e Regulamento próprios. a. Havendo vaga ociosa na Moradia Estudantil, esta poderá ser disponibilizada a estudante de pós-graduação, desde que justificada pelo Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil; III Auxílio Aluguel: auxílio financeiro concedido ao estudante de graduação, nas Unidades Universitárias onde não houver Moradia Estudantil ou quando as vagas oferecidas não forem suficientes para atender a demanda existente; IV Auxílio Especial: auxílio financeiro concedido ao estudante com deficiência ou mobilidade reduzida, conforme Dec. 5296/04, Art. 5º, 1º, I e II, e/ou doenças graves; V Auxílio Provisório: auxílio financeiro concedido ao estudante ingressante, em situação de extrema vulnerabilidade socioeconômica, no período compreendido entre a matrícula e o resultado final do Processo Seletivo, desde que justificado pelo Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil; VI Subsídio Alimentação: auxílio financeiro concedido ao estudante contemplado com Auxílio Socioeconômico, ou Moradia Estudantil, ou Auxílio Aluguel, ou Auxílio Especial; VII Auxílio Estágio: auxílio financeiro concedido ao estudante que desenvolve Estágio Curricular Obrigatório não remunerado, quando o estágio não puder ser realizado no município sede da Unidade Universitária; a. A Unidade Universitária que ministrar cursos regulares, com previsão de estágio obrigatório em suas estruturas curriculares, cujos alunos necessitarem do Auxílio Estágio, deverá enviar à COPE, cópia do Regulamento do Estágio aprovado pela Congregação; b. O período de concessão do Auxílio Estágio será variável de acordo com a necessidade prevista no regulamento de cada curso; c. Em situações especiais, em que houver solicitação de auxilio estágio dentro do município sede da Unidade Universitária ou do domicílio do estudante, deverá

Reitoria haver justificativa e avaliação do Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil. VIII Auxílio Transporte: auxílio financeiro concedido ao estudante contemplado com Moradia Estudantil de difícil acesso e/ou distante da Unidade Universitária, ou em casos especiais de estudante contemplado com Auxílio Aluguel, desde que justificados pelo Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil. a. O auxílio transporte será de, no máximo, 11 (onze) meses, para os estudantes veteranos e 10 (dez) meses, para os ingressantes. Art. 3º Para solicitar os Auxílios previstos nesta Resolução, o estudante, além de estar regularmente matriculado, deverá: I preencher formulário de inscrição, anexando os documentos pertinentes nele indicados; II submeter-se à avaliação socioeconômica, acompanhada de entrevista, realizada por profissional do Serviço Social na Unidade Universitária. Art. 4º A concessão de qualquer Auxílio ao estudante que já tenha sido contemplado anteriormente estará condicionada: I Ao aproveitamento de pelo menos 50% (cinquenta por cento) das disciplinas cursadas no ano anterior para os estudantes matriculados no 2º ou 3º ano e de 70% (setenta por cento) das disciplinas cursadas no ano anterior para os estudantes matriculados nos anos subsequentes; II A não reprovação por faltas. Parágrafo único Caso o estudante tenha aproveitamento inferior a 70% dos créditos ou disciplinas cursadas deverá ser acompanhado pelo Conselho de Curso e Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil. Art. 5º A concessão dos Auxílios previstos nesta Resolução deve ser solicitada anualmente pelos estudantes interessados. Art. 6º O período de concessão do Auxílio Socioeconômico, do Auxílio Aluguel e do Subsídio Alimentação será de, no máximo, 12 (doze) meses, para os estudantes veteranos, e 11 (onze) meses, para os ingressantes. Art. 7º A concessão dos Auxílios previstos nesta Resolução não poderá ultrapassar o tempo máximo de duração do curso, previsto em seu Projeto Político Pedagógico, desde que haja possibilidade do estudante concluí-lo neste tempo. Art. 8º O estudante selecionado para qualquer um dos Auxílios previstos nesta Resolução deverá assinar o Termo de Compromisso com o Diretor da Unidade Universitária ou Coordenador Executivo de Câmpus Experimental, elaborado pelo Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil, no qual serão previstos os direitos e deveres de cada parte. Art. 9º Cada Unidade Universitária fixará o seu período de inscrição e de seleção dos candidatos às modalidades de Auxílios previstos nesta Resolução. Parágrafo único Os candidatos habilitados serão classificados em ordem decrescente e o resultado da seleção terá validade durante o ano letivo correspondente. Art. 10 A concessão dos Auxílios previstos nesta Resolução não configurará vínculo empregatício entre o estudante e a UNESP.

Reitoria Art. 11 Os Auxílios previstos por esta Resolução serão cancelados a qualquer momento a pedido do interessado ou pela Instituição, nos seguintes casos: I Abandono de curso; II Suspensão de matrícula; III Trancamento de matrícula em mais de 1/3 (um terço) das disciplinas; IV Conclusão de curso ou transferência de Instituição. Art. 12 O cancelamento da concessão dos Auxílios, previstos nesta Resolução, deverá ser analisado pelo Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil e se aprovado, efetivado pelo Diretor da Unidade Universitária ou Coordenador Executivo de Câmpus Experimental. Parágrafo único - Efetivado o cancelamento de que trata o caput deste Artigo, deverá ser concedido o auxílio a outro estudante, obedecida a ordem de classificação de candidatos, estabelecida no processo inicial. Art. 13 Das disposições finais e transitórias: I Os Núcleos Locais de Permanência Estudantil, definidos e regulados por Resolução própria e específica, serão responsáveis pelo processo seletivo para concessão de auxílios; II As Comissões Locais de Permanência Estudantil deverão transformar-se em Núcleos Locais de Permanência Estudantil, em até 12 meses, após a publicação da Resolução de que trata o inciso I; III Outras formas de auxílio poderão ser criadas desde que precedidas por estudos desenvolvidos no âmbito da COPE e CPPE, e implementadas após aprovação nos Órgãos Colegiados competentes. Art. 14 As despesas decorrentes da concessão dos auxílios presentes nesta Resolução serão administradas pela COPE devendo compatibilizar a quantidade de beneficiários com as dotações orçamentárias da UNESP para a Permanência Estudantil; Art. 15 Os casos omissos nesta Resolução serão resolvidos pelo Núcleo ou Comissão Local de Permanência Estudantil ou pela Coordenadoria de Permanência Estudantil COPE, no âmbito de suas competências. Art. 16 Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, ficando extintos os auxílios e bolsas a que se refere a Resolução UNESP nº 37, de 09 de setembro de 2008, com exceção da Bolsa de Apoio Acadêmico III e do Auxílio Aprimoramento. Revoga a Portaria UNESP nº 55, de 08 de fevereiro de 2000 e alteração posterior. Art. 17 As disposições contidas nesta Resolução serão regulamentadas mediante Portarias do Reitor. (Processo nº 2486/50/01/2013). Julio Cezar Durigan Reitor

Reitoria Portaria UNESP nº 405, de 13 de outubro de 2016. Regulamenta a Resolução UNESP nº 78, de 07 de outubro de 2016, que estabelece normas para a concessão de Auxílios de Permanência Estudantil. O Reitor da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho, com fundamento no inciso III do artigo 24 do Regimento Geral da UNESP, expede a seguinte Portaria: Artigo 1º A concessão de Auxílios de Permanência Estudantil, estabelecida pela Resolução UNESP nº 78, de 07/10/2016, fica regulamentada nos termos desta Portaria. Artigo 2º Todos os estudantes interessados na concessão de Auxílios de Permanência Estudantil deverão passar pelo processo seletivo de 2017. Parágrafo único Os estudantes veteranos que já tenham sido contemplados no processo seletivo de 2016 e que atendam aos critérios da Resolução UNESP nº 78/2016, somente serão submetidos à entrevista com Assistente Social, quando solicitada pela Comissão Local de Seleção da Unidade, em função de alteração no perfil socioeconômico familiar do estudante. Artigo 3º O estudante que for contemplado, em 2017, com o Auxílio Socioeconômico poderá acumular este auxílio com bolsas de Iniciação Científica concedidas pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP), ficando vedado o acúmulo com bolsas outorgadas pela Unesp ou outras agências de fomento. Artigo 4º O estudante contemplado, em 2017, com Auxílio Socioeconômico, ou Moradia Estudantil, ou Auxílio Aluguel, ou Auxílio Especial terá direito a receber o Subsídio Alimentação durante o mesmo período no qual foi contemplado com uma das modalidades de auxílio referidas neste artigo. Artigo 5º O Subsídio Alimentação terá a validade de até 12 meses para os estudantes contemplados na Cota Fixa da Unidade e de até 10 meses para os estudantes contemplados com Auxílios Emergenciais. Artigo 6º Em 2017, o Auxílio Transporte poderá ser concedido apenas para os estudantes ingressantes ou veteranos, que residem em moradias estudantis de Unidades que já atribuem esta modalidade de auxílio com recursos próprios. Artigo 7º O Auxílio Provisório poderá ser concedido, estritamente em casos especiais, ao estudante ingressante que não resida no município sede do Campus e que se encontre em situação de extrema vulnerabilidade socioeconômica, desde que plenamente justificado pela Vice-Direção ou Vice- Coordenação Executiva, utilizando a Cota Fixa da Unidade. Artigo 8º Esta Portaria entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário. (Processo nº 2486/50/01/2013) Julio Cezar Durigan Reitor Coordenadoria de Permanência Estudantil - COPE Rua Quirino de Andrade, 215 - CEP. 01049-010, 10 andar - São Paulo, SP. Tel. (11) 5627-0269/693/694 - cope@reitoria.unesp.br

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