Regime do Exercício do Mandato dos Membros das Juntas de Freguesia

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CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Regime do Exercício do Mandato dos Membros das Juntas de Freguesia Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente proibido qualquer tipo de reprodução, sem prévia autorização da DATAJURIS. A infracção é passível de procedimento judicial. DATAJURIS Rua João Machado nº 100, sala 402, 3000-226 Coimbra Tel.- 239854030 - Fax.- 239854034

(Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice Notas:... 2 Lei n.º 11/96, de 18 de Abril... 3 Regime aplicável ao exercício do mandato dos membros das juntas de freguesia... 3 Artigo 1.º... 3 Regime de tempo inteiro e meio tempo... 3 Artigo 2.º... 3 Deliberação sobre o regime de tempo inteiro e meio tempo... 3 Artigo 3.º... 3 Limites... 3 Artigo 4.º... 4 Distribuição de funções... 4 Artigo 5.º... 4 Remuneração... 4 Artigo 5.º-A Despesas de representação dos membros das juntas de freguesia em regime de permanência... 4 Artigo 6.º... 4 Periodicidade da remuneração... 4 Artigo 7.º... 4 Abonos aos titulares das juntas de freguesia... 4 Artigo 8.º... 5 Senhas de presença... 5 Artigo 9.º... 5 Dispensa do exercício parcial da actividade profissional... 5 Artigo 10.º... 5 Pagamentos ou encargos... 5 Artigo 11.º... 5 Legislação aplicável... 5 Artigo 12.º... 6 Incompatibilidades... 6 Artigo 13.º... 6 Revogação... 6 Artigo 14.º... 6 Entrada em vigor... 6 Notas: I - O texto encontra-se actualizado de acordo com os seguintes diplomas: - Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro início de vigência em 18 de Outubro de 1999; - Lei n.º 87/2001, de 10 de Agosto - início de vigência em 1 de Janeiro de 2002 (data da entrada em vigor da Lei do Orçamento do Estado para o ano de 2002), e - Lei n.º 36/2004, de 13 de Agosto início de vigência em 18 de Agosto de 2004. II O artigo 100.º da Lei n.º 169/99, de 18 de Setembro dispõe o seguinte: Artigo 100.º Norma revogatória 1-2 - São igualmente revogados o artigo 8.º do Decreto-Lei n.º 116/84, de 6 de Abril, o artigo 27.º do Decreto-Lei n.º 45248, de 16 de Setembro de 1963, os artigos 1.º a 4.º da Lei n.º 11/96, de 18 de Abril, os artigos 99.º, 102.º e 104.º do Código Administrativo, bem como todas as disposições legislativas contrárias ao disposto na presente lei.

3 - As referências feitas na Lei n.º 11/96, de 18 de Abril, a disposições agora revogadas entendem-se como feitas para as disposições correspondentes desta lei. Lei n.º 11/96, de 18 de Abril Regime aplicável ao exercício do mandato dos membros das juntas de freguesia A Assembleia da República decreta, nos termos dos artigos 164.º, alínea d), 167.º, alínea l), e 169.º, n.º 3, da Constituição, o seguinte: Artigo 1.º Regime de tempo inteiro e meio tempo Artigo 1.º Regime de tempo inteiro e meio tempo Os membros das juntas de freguesia podem exercer o mandato em regime de permanência, a tempo inteiro ou a meio tempo. Artigo 2.º Deliberação sobre o regime de tempo inteiro e meio tempo Artigo 2.º Deliberação sobre o regime de tempo inteiro e meio tempo 1 - Compete à assembleia de freguesia, nos casos previstos nos n.os 3 e 4 do artigo 3.º, sob proposta da junta, deliberar sobre a existência de membros em regime de permanência, a tempo inteiro ou meio tempo. 2 - A deliberação prevista no número anterior só será eficaz quando tomada por maioria absoluta dos membros em efectividade de funções. 3 - Em caso de recusa ou ineficácia da deliberação, não pode ser apresentada nova proposta no decurso do ano em que esta tiver sido submetida. Artigo 3.º Limites Artigo 3.º Limites 1 - Nas freguesias com o mínimo de 5000 eleitores e o máximo de 10000 eleitores ou nas freguesias com mais de 3500 eleitores e 50 km2 de área, o presidente da junta poderá exercer o mandato em regime de meio tempo. 2 - Nas freguesias com mais de 10000 eleitores ou nas freguesias com mais de 7000 eleitores e 100 km2 de área, o presidente da junta poderá exercer o mandato em regime de tempo inteiro. 3 - Poderão ainda exercer o mandato em regime de meio tempo os presidentes das juntas de freguesia com mais de 1000 eleitores desde que o encargo anual com a respectiva remuneração, nos termos do artigo 5.º, não ultrapasse 10% do valor total geral da receita constante da conta de gerência do ano anterior nem do inscrito no orçamento em vigor.

4 - Poderão ainda exercer o mandato em regime de tempo inteiro os presidentes das juntas de freguesia com mais de 1500 eleitores desde que o encargo anual com a respectiva remuneração, nos termos do artigo 5.º, não ultrapasse 10% do valor total da receita constante da conta de gerência do ano anterior nem do inscrito no orçamento em vigor. Artigo 4.º Distribuição de funções Artigo 4.º Distribuição de funções 1 - O presidente poderá atribuir a um dos restantes membros da junta o exercício das suas funções em regime de permanência. 2 - Quando cumpra o seu mandato em regime de tempo inteiro o presidente poderá: a) Optar por exercer as suas funções em regime de meio tempo, atribuindo a qualquer dos restantes membros o outro meio tempo; b) Repartir o tempo inteiro em dois meios tempos, a atribuir cada um deles a dois dos restantes membros da junta. Artigo 5.º Remuneração 1 - O valor base da remuneração do presidente da junta de freguesia em regime de permanência é fixado por referência ao vencimento base atribuído ao Presidente da República, de acordo com os escalões seguintes: a) Freguesias com mais de 20000 eleitores - 25%; b) Freguesias com mais de 10000 e menos de 20000 eleitores - 22%; c) Freguesias com mais de 5000 e menos de 10000 eleitores - 19%; d) Freguesias com menos de 5000 eleitores - 16%. 2 - Nos casos previstos no artigo 4.º, mantém-se o valor da remuneração do n.º 1 do presente artigo. 3 - A remuneração prevista no n.º 1 deste artigo não acumula com o abono previsto no artigo 7.º Artigo 5.º-A Despesas de representação dos membros das juntas de freguesia em regime de permanência Os membros das juntas de freguesia em regime de permanência têm direito a despesas de representação correspondentes a 30% das respectivas remunerações base, no caso do presidente, e a 20%, no caso dos vogais, as quais serão pagas 12 vezes por ano. (Aditado pela Lei n.º 87/2001, de 10 de Agosto - início de vigência em 1 de Janeiro de 2002) Artigo 6.º Periodicidade da remuneração A remuneração prevista no artigo 5.º tem periodicidade mensal, acrescendo-lhe dois subsídios extraordinários de montante igual àquela, em Junho e em Novembro. Artigo 7.º Abonos aos titulares das juntas de freguesia 1 - Os presidentes das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência têm direito a uma compensação mensal para encargos, fixada por referência às remunerações atribuídas aos presidentes das câmaras municipais dos municípios com menos de 10000 eleitores, de acordo com os índices seguintes: a) Freguesias com 20000 ou mais eleitores - 12%; b) Freguesias com mais de 5000 e menos de 20000 eleitores - 10%; c) Restantes freguesias - 9%.

2 - Os tesoureiros e secretários das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência têm direito a idêntica compensação no montante de 80% da atribuída ao presidente do respectivo órgão. 3 - A compensação mensal para encargos tem a natureza de ajuda de custo para todos os efeitos legais. (Redacção da Lei n.º 36/2004, de 13 de Agosto início de vigência em 18 de Agosto de 2004) Artigo 7.º Abonos aos titulares das juntas de freguesia 1 - Os presidentes das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência têm direito a uma compensação mensal para encargos, fixada por referência às remunerações atribuídas aos presidentes das câmaras municipais dos municípios com menos de 10000 eleitores, de acordo com os índices seguintes: a) Freguesias com 20000 ou mais eleitores - 12%; b) Freguesias com mais de 5000 e menos de 20000 eleitores - 10%; c) Restantes freguesias - 9%. 2 - Os tesoureiros e secretários das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência têm direito a idêntica compensação no montante de 80% da atribuída ao presidente do respectivo órgão. Artigo 8.º Senhas de presença 1 - Os vogais das juntas de freguesia que não sejam tesoureiros ou secretários têm direito a uma senha de presença por cada reunião ordinária ou extraordinária correspondente a 7% do abono previsto no n.º 1 do artigo 7.º 2 - Os membros da assembleia de freguesia têm direito a uma senha de presença por cada reunião ordinária ou extraordinária correspondente a 5% do abono previsto no n.º 1 do artigo 7.º Artigo 9.º Dispensa do exercício parcial da actividade profissional Os membros das juntas de freguesia que não exerçam o mandato em regime de permanência têm direito à dispensa do desempenho das suas actividades profissionais para o exercício das suas funções autárquicas, ficando obrigados a avisar a entidade patronal com vinte e quatro horas de antecedência, nas seguintes condições: a) Nas freguesias com 20000 ou mais eleitores - o presidente da junta, até trinta e seis horas mensais, e dois membros, até vinte e sete horas; b) Nas freguesias com mais de 5000 e até 20000 eleitores - o presidente da junta, até trinta e seis horas mensais, e dois membros, até dezoito horas; c) Nas restantes freguesias - o presidente da junta, até trinta e seis horas mensais, e um membro, até dezoito horas. Artigo 10.º Pagamentos ou encargos 1 - A verba necessária ao pagamento das remunerações e encargos com os membros da junta em regime de tempo inteiro ou de meio tempo será assegurada directamente pelo Orçamento do Estado. 2 - O disposto no número anterior não se aplica aos casos a que se referem os n.os 3 e 4 do artigo 3.º Artigo 11.º Legislação aplicável Aplicam-se subsidiariamente aos eleitos para órgãos das juntas de freguesia, com as necessárias adaptações, as normas da Lei n.º 29/87, de 30 de Junho.

Artigo 12.º Incompatibilidades Aplica-se aos membros das juntas de freguesia que exerçam o seu mandato em regime de permanência a tempo inteiro o disposto nas normas da Lei n.º 64/93, de 26 de Agosto, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 28/95, de 18 de Agosto. Artigo 13.º Revogação São revogados o artigo 9.º e o n.º 3 do artigo 10.º da Lei n.º 29/87, de 30 de Junho. Artigo 14.º Entrada em vigor O presente diploma produzirá os seus efeitos com a entrada em vigor da Lei do Orçamento do Estado para o presente ano económico. Aprovada em 29 de Fevereiro de 1996. O Presidente da Assembleia da República, António de Almeida Santos. Promulgada em 25 de Março de 1996. Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendada em 1 de Abril de 1996. O Primeiro-Ministro, António Manuel de Oliveira Guterres.