REGULAMENTO DO RECRUTAMENTO DNOCP Recrutamento para a Administração Pública O presente anúncio de recrutamento é coordenado pela Direcção Geral da Administração Pública (DGAP), de acordo com os normativos de Recrutamento Centralizado, art.º10º da Lei nº 77/VIII/2014, com conjugado com o art.º 49º da Lei nº42/vii/2009, art.º 20º do Decreto-Lei nº 9/2013 e DL nº 73/95 de 21 de Novembro com o objectivo de preencher 6 (seis) vagas de Técnicos Superiores de Finanças Ref.ª 14 Esc. A, em regime de carreira e regime de emprego, na Direcção Nacional do Orçamento e da Contabilidade Pública (DNOCP), Ministério das Finanças e do Planeamento (MFP). Formação Académica Categoria/Função Nº de Vagas Instituição Licenciatura em Direito / Licenciatura em Solicitadoria Técnico Superior Ministério das Finanças e Planeamento 1 DNOCP/ MFP Licenciatura em Economia, Auditoria, Contabilidade, Administração, Gestão e Finanças Técnico Superior Ministério das Finanças e Planeamento 5 DNOCP/ MFP Nº Total de Vagas 6 I. Perfil e Principais Atribuições 1. Perfil dos Candidatos Licenciatura em Direito/Solicitadoria; Licenciatura em Economia, Auditoria, Contabilidade, Gestão/ Administração e Finanças; Idoneidade cívica e moral; Conhecimentos de informática na óptica do utilizador; Disponibilidade e capacidade de trabalhar em equipa; Facilidade de comunicação e de relacionamento interpessoal, espírito de cooperação e capacidade para resolver problemas e imprevistos;
Conhecimento da língua inglesa e francesa; Capacidade de desdobramento em várias tarefas; Disponibilidade imediata; Capacidade de discrição e sigilo; Exclusividade de funções. 1. Principais Atribuições dos Candidatos Garantir, no âmbito da correcção jurídico-financeira, o controlo de conformidade legal e de regularidade financeira; Verificar a regularidade na cobrança das receitas e na realização das despesas, abarcando os aspectos económicos, financeiros, patrimoniais e contingenciais; Verificar a fidelidade dos agentes responsáveis por bens, numerários e valores; Acompanhar a execução do orçamento e dos programas de actividades; Garantir, no âmbito da gestão orçamental, o controlo prévio, com o objectivo de evitar a realização de despesas não previstas no orçamento ou que ultrapassem o montante de crédito autorizado; Garantir, sempre que possível, a oportunidade da despesa, nomeadamente, quando a sua necessidade e programação da tesouraria; Garantir a conformidade legal das peças justificativas da execução das despesas; Garantir, através da certificação, a recepção dos bens ou serviços adquiridos por uma unidade orçamental, no âmbito da execução orçamental; Visar as peças justificativas de execução da despesa por unidade orçamental; Garantir o cumprimento de procedimentos previstos em instruções e manuais de procedimentos do regime financeiro e da contabilidade pública; Garantir a imediata regularização das imputações provisórias das receitas e das despesas; Identificar e comunicar as tendências de risco para os objectivos de consolidação das finanças públicas; O CF deve, ainda, fazer um acompanhamento na elaboração dos planos estratégicos de médio prazo, para projectos e programas e ainda dos planos operacionais tendo em conta o respectivo impacto financeiro; Proceder a regularizações das despesas, efectuando o devido enquadramento orçamental;
Apurar as operações de Tesouraria com reflexo orçamental; Avaliar a estrutura complementar e extracção periódica de relatórios de regularização; Avaliar e reconciliar dos dados na tabela dinâmica com alguns relatórios no SIGOF; Avaliar e validar as operações de Tesouraria sem reflexo orçamental; Avaliar periodicamente os pagamentos consignados aos Fundos Autónomos; Analisar os Balancete de execução mensal/trimestral/anual de sectores internos e externos; Certificar e validar os Valores por pagar no sistema; Enquadramento orçamental dos pagamentos consignados aos Fundos Autónomos; Participar na preparação da Conta Trimestral e Anual; Certificar/Validação do Serviço da Dívida Interna e Externa; Consolidação Programa e Projectos de Investimentos Públicos; Consolidação de dados Operações de Tesouraria; Consolidação de Receitas; I. Exercer outras competências que lhe sejam cometidas por lei ou superiormente determinadas. II. Tipo de Vínculo Nomeação Provisória 1 (um) da área de Direito/Solicitadoria; 4 (quatro) dos melhores classificados entre as áreas de Economia, Auditoria, Contabilidade, Gestão, Administração. Contrato de Trabalho 1 (um) das áreas de Economia, Auditoria, Contabilidade, Gestão, Administração. III. Documentos Exigidos Curriculum Vitae (ver em anexo o modelo); Fotocópia BI/Passaporte; Fotocópia do certificado de habilitações literárias; Fotocópia do certificado de Equivalência; Comprovativo de experiência e de formação complementar relevantes para o desempenho da função;
Fotocópias de certificados de outros documentos relevantes de suporte à candidatura. IV. Submissão e Prazo das Candidaturas As candidaturas deverão ser submetidas preferencialmente através da Bolsa de qualificação e Emprego (BQE) no site: www.portondinosilha.cv, e como meio alternativo o endereço eletrónico concursos.publicos@gov2.gov.cv A DGAP não se responsabilizará pelas candidaturas que deixarem de ser concretizadas por motivos de ordem técnica dos computadores, falhas de comunicação, congestionamento das linhas de comunicação ou outros factores de ordem técnica que impossibilitem a transferência de dados. Apenas serão aceites as candidaturas que tiverem dado entrada até o dia 8 de Abril de 2015. Não serão aceites as Candidaturas: a) Apresentadas fora do prazo; b) Apresentadas por quem não tenha o perfil exigido; c) Apresentadas sem todos os documentos exigidos. V. Métodos de Selecção Para efeito de selecção de pessoal na Administração Pública são estabelecidos os seguintes métodos: a) Triagem; A Triagem consiste na pré-seleção dos candidatos em função do anúncio publicado. É o momento em que o responsável pelo recrutamento procura entre os currículos/candidaturas recebidos, aqueles que mais se aproximam do perfil desejado pelos sectores que solicitam o novo funcionário.
Os candidatos que não cumprem os requisitos mínimos solicitados serão eliminados. b) Método Obrigatório Para efeito deste procedimento concursal é considerado o método obrigatório testes de conhecimentos, sendo de carácter eliminatório. - Teste de Conhecimentos (TC) 55% Provas de conhecimento, visam avaliar os conhecimentos académicos e, ou, profissionais e as competências práticas e técnicas dos candidatos necessárias ao exercício de determinada função. Os testes de conhecimentos são de carácter eliminatório. Serão aprovados os candidatos com classificação igual ou superior a 70% do valor total do teste. As matérias para o teste estão anexadas a este regulamento. c) Métodos Complementares ou facultativos Para efeito deste procedimento concursal são considerados métodos complementares ou facultativos, a avaliação curricular e entrevista sectorial. A convocação dos candidatos para os métodos complementares ou facultativos, será efectuada por partes ou tranches por ordem decrescente de classificação, a ser publicitada pelo júri no momento da publicação da lista com os resultados do método obrigatório. - Testes Psicotécnicos (TP) - 15% Os testes Psicotécnicos serão aplicados apenas aos candidatos aprovados no método obrigatório. Serão aplicados testes de avaliação de conhecimentos de línguas (ACL). - Entrevista (E) - 30% Entrevista consiste numa conversa estruturada com o objectivo de avaliar, de forma objectiva e sistemática, as qualificações, motivações, experiência profissional, aspectos comportamentais e competências do candidato, relevantes para o cargo a ocupar. Visa avaliar o potencial do candidato e a sua capacidade de inserir na instituição. A Entrevista será efectuada por partes ou tranches por ordem decrescente de classificação do resultado dos testes de Conhecimento e Testes Psicotécnicos.
VI. Valoração dos Métodos de Selecção Na valoração dos métodos de selecção, são adoptadas diferentes escalas de classificação, de acordo com a especificidade de cada método, sendo os resultados convertidos para a escala de 0 a 20 valores. 1. Nas provas de conhecimentos é adoptada a escala de 0 a 20 valores, considerando-se a valoração até às centésimas. 2. A entrevista de avaliação de competências é avaliada segundo os níveis classificativos de elevado, bom, suficiente, reduzido e insuficiente aos quais corresponde, respectivamente, as classificações de 20, 16, 12, 8 e 4 valores. VII. Tipo, Forma e duração das provas de conhecimento 1. As provas de conhecimentos, relativamente ao conteúdo, são: a) Gerais a todas as áreas de conhecimento, versando sobre matérias transversais à toda Administração Pública. b) As provas de conhecimentos assumem forma escrita, revestindo natureza teórica e prática, de realização individual em suporte de papel, podendo comportar mais do que uma etapa, contendo questões de desenvolvimento, de resposta condicionada, de lacuna, de escolha múltipla, de pergunta directa ou outra, desde que devidamente testada. c) A duração máxima das provas de conhecimentos é de 2 horas. d) As matérias para as provas de conhecimentos estão anexadas a este regulamento. e) As provas de conhecimento serão realizadas no prazo minímo de 20 dias após a publicação deste regulamento. VIII. Aferição Documental Na fase da Aferição Documental, após a entrevista, a DGAP reserva-se no direito de solicitar e analisar os documentos exigidos, com carácter eliminatório.
O candidato seleccionado terá 5 (cinco) dias úteis após a publicação dos resultados finais para apresentar os respectivos documentos. Serão solicitados, para efeito de reconhecimento, os originais dos documentos para a formalização do vínculo, conforme o art.º 37º do Decreto-lei nº 39/VI/2004 de 2 de Fevereiro (Lei da Modernização Administrativa). IX- Reclamações As reclamações poderão ser efectuadas para o endereço electrónico concursos.publicos@gov2.gov.cv no prazo máximo de (3) três dias após a publicação dos resultados das listas a), b) e c) do ponto X e, 5 (cinco) dias após a publicação da lista referida na alínea d) do ponto X. As respostas às reclamações deverão ser enviadas aos requerentes no prazo máximo de 15 (Quinze) dias após a data da entrada das reclamações. X- Publicação dos Resultados Os resultados de cada etapa serão publicados no site www.dgap.gov.cv. Serão publicadas as seguintes etapas: a) Candidaturas recebidas; b) Candidaturas admitidas; c) Candidaturas Não admitidas e respectivas justificações; d) Resultados obtidos em cada método de selecção; e) Resultado Final. XI- Cessação e cancelamento do concurso 1. O concurso cessa com a ocupação da vaga constante na publicitação. 2. Na situação de inexistência ou insuficiência de candidatos cancela-se o concurso, dando lugar a abertura de um novo procedimento. 3. Em casos excepcionais, devidamente fundamentados, pode-se cancelar o concurso desde que não tenha sido ainda publicado o resultado final. XII- Disposições Finais
Qualquer informação a respeito do processo selectivo poderá ser obtida pelos telefones 260999 9 Ou 333 73 99 (PBX-DGAP), através do endereço eletrónico concursos.publicos@gov2.gov.cv. DGAP, Praia 26 de Março 2015 ANEXOS CONCURSO PARA TÉCNICO SUPERIOR DE FINANÇAS - DNOCP A - FINANÇAS PÚBLICAS E DIREITO FINANCEIRO 1. Noção e objecto das finanças públicas; 2. Conceito amplo de dinheiros públicos; 3. Gestão e o controlo dos dinheiros públicos como núcleo das finanças públicas; 4. Finanças clássicas as modernas; 5. As incumbências do estado Cabo-verdiano; 6. O papel, a organização e a actuação do sector público face ás incumbências do estado; 7. O direito financeiro- breve referência; 8. A actividade de gestão dos dinheiros públicos; 9. Generalidades e aspectos comuns á gestão dos dinheiros públicos; 10. Gestão financeira no sector público administrativo -âmbito e objecto da abordagem; 11. Gestão financeira da administração central e o orçamento do estado; 12. Quadro normativo e noções de orçamento e de processo orçamental;
13. As despesas e as receitas do orçamento- noções básicas; 14. A função de planeamento e o orçamento do estado; 15. A função de execução e o orçamento do estado central; 16. Os fundos e serviços autónomos (FSA) - breve abordagem; 17. O sistema nacional de controlo financeiro público; 18. O direito financeiro do controlo; 19. Visão global do sistema nacional de controlo financeiro; 20. O controlo interno no quadro do sistema nacional de controlo; 21. Papel fulcral do tribunal de contas cabo verde: a. O controlo interno e o tribunal de contas; b. A necessidade de um sistema de controlo interno operacional; c. A imprescindibilidade de um corpo e de uma carreira de auditor público; d. A participação de profissionais de auditoria de sector privado no controlo financeiro público; Bibliografia: Gestão e controlo dos dinheiros públicos, de CARLOS MORENO. Finanças públicas e direito financeiro, de António Luís de Sousa Franco B- GESTÃO ORÇAMENTAL E PATRIMONIAL E CONTROLO DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: 1. Princípios orçamentais 2. Fases da elaboração de um orçamento 3. Organização financeira da administração central do estado 4. Execução orçamental 5. Sistema de controlo de gestão financeira da administração pública 6. Órgão de controlo da administração pública 7. Responsabilidade 8. Destinatários e requisitos da informação contabilística 9. Contabilidade Pública C. Legislações: Lei n.º 78/V/98, de 7 de Dezembro - Lei de enquadramento orçamental.
Decreto-Lei n.º 29/2001, de 19 Novembro Define os princípios e as normas relativos ao regime financeiro da contabilidade pública. Decreto-Lei n.º 10/2006 de 30 de Janeiro Aprova o plano nacional da contabilidade pública (PNCP). Decreto-Lei n.º 53-A/2003, de 26 de Novembro Define os classificadores das receitas, das despesas e das operações financeiras aplicáveis ao orçamento do Estado. Decreto Lei nº5/2015 de 16 de Janeiro- Define as normas e os procedimentos necessários à execução do Orçamento do Estado para o na de 2015. Lei nº 77/VIII/2014, de 31 de Dezembro de 2014 Aprova o Orçamento de Estado para 2015. Lei nº 42/VII/2009 Define as bases em que assenta o regime da função pública. Decreto-Lei nº 54/2009 de 7 de Dezembro Estabelece o regime de mobilidade dos funcionários da Administração Pública. Decreto-Lei nº 3/2010 de 8 de Março Estabelece o regime de férias, faltas e licenças do funcionários da Administração Publica. Decreto-Legislativo nº 8/97 de 8 de Maio Estatuto disciplinar dos agentes da Administração Pública. Decreto-Lei nº 46/89 de 26 de Junho Fiscalização do tribunal de contas Lei nº 77/III/90 de 29 de Junho Altera o Decreto-Lei nº 46/89 de 26 de Junho Fiscalização do tribunal de contas. Decreto-Lei nº 9/2013, de 26 de Fevereiro PCCS CANDIDATURA ATRAVÉS DA BOLSA DE
QUALIFICAÇÃO E EMPREGO (BQE) 1º - Faça o Login, 2º - Escolha a opção BQE Bolsa Qual. Emprego Escolha BQE Privado 3º - Abra a barra Informação Profissional 4º - Preencha correctamente a Ficha de Informação Profissional, fazendo o upload dos seus anexos. Atenção ao limite máximo do anexo! Atenção aos campos obrigatórios! Ao finalizar o preenchimento da ficha de Informação Profissional, não se esqueça de Gravar (no final da ficha).
5º - Depois de ter carregado as suas informações na BQE. Abra a barra Ofertas de Emprego. 6º - Selecciona a Oferta de Emprego a qual deseja candidatar.
7º - Prima Efectuar Candidatura para submeter a sua candidatura. 8º - Após submeter a candidatura, carregue em Fechar. Volte a barra principal e escolha As minhas Candidaturas, e certifique que a sua candidatura foi efectuada com sucesso. Candidatura Efectuada!