TERMO DE ADESÃO E COMPROMISSO AO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS HOSPITALARES E SIMILARES DELIBERAÇÃO N 001, DE 20 DE JANEIRO DE 2017.

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2.1. O atendimento aos beneficiários citados na cláusula primeira será feito através de condições especiais, conforme descrito abaixo:

Transcrição:

TERMO DE ADESÃO E COMPROMISSO AO PROGRAMA DE REGULARIZAÇÃO DAS FARMÁCIAS HOSPITALARES E SIMILARES DELIBERAÇÃO N 001, DE 20 DE JANEIRO DE 2017. CONSIDERANDO que a saúde é direito de todos e dever do Estado nos termos dos artigos 196 a 200, da Constituição da República de 1.988; CONSIDERANDO que a Lei n 13.021, de 08 de agosto de 2014, determina expressamente que a farmácia privativa de unidade hospitalar ou similar destina-se exclusivamente ao atendimento de seus usuários e deve possuir registro nos quadros do Conselho Regional de Farmácia respectivo e assistência farmacêutica em horário integral de funcionamento; CONSIDERANDO que a dispensação de medicamentos, definida no inciso XV do artigo 4º da Lei n 5.991, de 17 de dezembro de 1.973, é atividade privativa do profissional farmacêutico, nos termos do artigo 1º, inciso I, do Decreto nº 85.878, de 07 de abril de 1981; CONSIDERANDO a Portaria n 344, de 12 de maio de 1998, da ANVISA, que aprova o regulamento técnico sobre substâncias e medicamentos sujeitos a controle especial e estabelece, em seu art.67, que tais produtos devem ficar sob a guarda do profissional farmacêutico; CONSIDERANDO a Resolução da Diretoria Colegiada da ANVISA RDC nº 20, de 05 de maio de 2011, que dispõe sobre o controle de medicamentos à base de substâncias classificadas como antimicrobianos, de uso sob prescrição, isoladas ou em associação; CONSIDERANDO a Portaria nº 4.283, de 30 de dezembro de 2010, do Ministério da Saúde, que aprova as diretrizes e estratégias para organização, fortalecimento e aprimoramento das ações e serviços de farmácia no âmbito dos hospitais; CONSIDERANDO a Portaria do Ministério da Saúde nº 529, de 1º de abril de 2013, que institui o Programa Nacional de Segurança do Paciente; 1

CONSIDERANDO a Resolução nº492, de 26 de novembro de 2008, do Conselho Federal de Farmácia, com as alterações introduzidas pela Resolução nº568, de 06 de dezembro de 2012, que regulamenta o exercício profissional nos serviços de atendimento pré-hospitalar, na farmácia hospitalar e em outros serviços de saúde, de natureza pública ou privada; CONSIDERANDO a Resolução nº 577, de 25 de julho de 2013, do Conselho Federal de Farmácia, que dispõe sobre a direção técnica ou responsabilidade técnica de empresas ou estabelecimentos que dispensam, comercializam, fornecem e distribuem produtos farmacêuticos, cosméticos e produtos para a saúde; CONSIDERANDO que o Conselho Regional de Farmácia, dentre as atribuições legais lhe foram conferidas pela Lei n 3.820/1960, deve zelar pela atividade profissional farmacêutica desenvolvida no âmbito de sua jurisdição e é responsável pela fiscalização dos estabelecimentos farmacêuticos; CONSIDERANDO que a inserção e a presença efetiva do profissional farmacêutico é uma necessidade e o seu papel, como profissional responsável pelo uso seguro e racional de medicamentos, possui caráter fundamental para a assistência à saúde, entendida em toda a extensão do princípio da integralidade das ações; CONSIDERANDO a necessidade de criar mecanismos que permitam o aprimoramento da assistência farmacêutica nos serviços hospitalares, que contribuam para a melhoria contínua da qualidade da assistência à saúde prestada aos pacientes; CONSIDERANDO a necessidade da adequação dos estabelecimentos farmacêuticos hospitalares e similares para assegurar aos pacientes a assistência farmacêutica efetiva e em tempo integral de funcionamento; CONSIDERANDO a heterogeneidade e a dificuldade de adequação imediata dos estabelecimentos hospitalares e similares situados em Minas Gerais; 2

CONSIDERANDO que a Deliberação nº 29/2014 do Conselho Regional de Farmácia exige assistência farmacêutica integral durante todo o horário de funcionamento para os estabelecimentos registrados como farmácias privativas de atendimento hospitalar e préhospitalar. O HOSPITAL, registro no CRF/MG n inscrito no CNPJ sob o n., com sede representado pelo(a) Senhor(a) pelo presente instrumento, formaliza adesão e compromisso ao Programa de Regularização das Farmácias Privativas de Unidade Hospitalar e similares, instituído pelo Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, por meio da Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017, nos seguintes termos: CLÁUSULA PRIMEIRA DO OBJETO 1. Constitui objeto do presente Termo a fixação de parâmetros de conduta para a Unidade Hospitalar ou similar, atribuindo-lhe responsabilidades, para que a farmácia privativa de unidade hospitalar ou similar tenha farmacêutico, responsável técnico ou substituto, para garantir assistência em horário integral de funcionamento do estabelecimento hospitalar, nos termos da legislação vigente, em especial a Lei n 13.021/2014 e Resoluções nº577/2013 e n 579/2013 do Conselho Federal de Farmácia. CLÁUSULA SEGUNDA OBRIGAÇÕES 2.1 São obrigações da Unidade Hospitalar ou similar: 2.1.1 Manter registro de sua farmácia privativa de unidade hospitalar nos quadros do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais; 3

2.1.2 Providenciar a contratação de farmacêutico(s), bem como a anotação do(s) mesmo(s) nos quadros do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais como responsável técnico e/ou substituto, para assegurar assistência farmacêutica nos termos da Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017. 2.1.2.1. Preencher os requisitos estabelecidos pelo Art.2 da Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017 e apresentar a documentação exigida pelo Art.3 da mencionada norma em cada renovação da Certidão de Regularidade. 2.1.3. Cumprir as normas estabelecidas pela Consolidação das Leis do Trabalho, especialmente no que tange a carga horária de trabalho. 2.1.3.1. As jornadas especiais devem ser discutidas e homologadas junto ao Sindicato da Categoria Sindicato dos Farmacêuticos de Minas Gerais. 2.1.4. Cumprir os prazos e metas definidos pela Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017, a fim de manter em vigor o presente termo. 2.2 São responsabilidades do Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais CRF/MG: 2.2.1. Proceder à fiscalização do estabelecimento farmacêutico, no intuito de verificar o cumprimento das metas estabelecidas na Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017, assegurando assim a continuação da validade do presente Termo. 2.2.2. Emitir as Certidões de Regularidade para o estabelecimento farmacêutico, para cada exercício e durante a vigência deste Termo, quando comprovado o cumprimento das metas estabelecidas na Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017. 4

CLÁUSULA TERCEIRA COMINAÇÕES 3.1. O descumprimento injustificado por parte da Unidade Hospitalar ou similar de qualquer das obrigações previstas neste Termo e na Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017, culminará com o retorno da rotina de fiscalização realizada pelo CRF/MG, bem como com o cancelamento da Certidão de Regularidade expedida. CLÁUSULA QUARTA DO FORO: 4.1 Fica eleito o foro da Justiça Federal da Seção Judiciária de Minas Gerais, em Belo Horizonte - MG, para dirimir quaisquer dúvidas ou litígios que versem sobre a questão do objeto deste Termo. E, por estar de acordo com as condições neste ato estabelecidas, o HOSPITAL CNPJ N., assina o presente TERMO DE ADESÃO E COMPROMISSO, instituído pelo Conselho Regional de Farmácia de Minas Gerais, por meio da Deliberação n 001, de 20 de janeiro de 2017. Cidade, data.... Assinatura do Representante Legal 5