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Transcrição:

XVIII Seminário Nacional de Distribuição de Energia Elétrica SENDI 2008-06 a 10 de outubro Olinda - Pernambuco - Brasil Ação Corretiva do Atendimento Emergencial Ricardo Othon Coelho Silton Coelce Companhia Energética do Ceará rothon@coelce.com.br PALAVRAS-CHAVE Ação Corretiva; Atendimento Emergencial; Falta de energia. RESUMO O procedimento de manutenção denominado Ação corretiva do Atendimento emergencial, busca identificar e corrigir através da análise da causa da ocorrência descrita no Relatório de Gestão de Incidência diariamente, os circuitos de distribuição de BT e MT que por algum motivo mesmo restabelecidos, não apresentem confiabilidade adequada para operar em regime normal. Em seguida em regime de Urgência (3 dias) deverá ser feito a Ação Corretiva necessária para possibilitar a operação do circuito em regime contínuo. 1. INTRODUÇÃO O sistema adotado para atender à falta de energia na Coelce, tem como premissa fazer este atendimento num menor tempo possível, sendo estabelecidas metas á serem cumpridas pelos 1/6

Departamentos de Distribuição buscando a satisfação dos clientes, naturalmente sem desconsidera a qualidade do serviço prestado. Desta forma, em muitos atendimentos a causa da ocorrência não é corrigida por falta de tempo ou deficiência de equipamento utilizado pelas equipes de atendimento emergencial (Turma de 196). 2. DESENVOLVIMENTO 2.1. Definições Ação de Correção: Ação para eliminar uma anomalia identifica, podendo já ser um retrabalho. Ação Corretiva: Ação para eliminar a causa de uma anomalia identificada ou outra situação indesejável, podendo existir mais de uma causa para uma anomalia. Ação Preventiva: Ação tomada para eliminar a causa de uma potencial anomalia ou outra situação potencialmente indesejável. 2.2. O que compreende a Ação corretiva do Atendimento emergencial: A partir das informações da Turma de Manutenção de emergência que atendeu a Incidência, o Operador de Sistema poderá emitir uma ordem de serviço OT para o setor de manutenção competente. Este deverá inspecionar o circuito correspondente identificando as anomalias existentes e executar sua correção: Inspeção específica no circuito de BT e MT X Correção da anomalia identificadas de forma Urgente (até 3 dias) 2/6

A seguir o que corresponde a inspeção no circuito de BT e MT: - Ação corretiva do Atendimento emergencial na BT 1) Leitura de Tensão e Corrente por fase no Transformador e final da Rede de Distribuição Secundária. 2) Aterramentos do neutro do Transformador e final de rede de BT. 3) Bitola dos condutores do barramento do Transformador esta adequada a Potência do Transformador. 4) Estado das Chaves Fusíveis e Para - raios. 6) Condição dos condutores da Rede de distribuição com relação a: ISOLAMENTO, EMENDAS, CONEXÕES, NIVELAMENTO, SUGEIRA. 7) Existência de condutores com VÃO BAIXO, inclusive com relação ao cabo guia da TELEMAR. 8) Condição dos Ramais de Ligação com relação a: ISOLAMENTO e CONEXÃO. 9) Necessidade de Poda de Árvores. - Ação corretiva do Atendimento emergencial na MT 1) Seletividade da proteção da RDP. 2) Inspeção minuciosa nas zonas críticas contemplando: ISOLAMENTO, CORPO EXTRANHO, etc. 3) Necessidade de Poda de Árvore. 4) Indício de Abalroamento de poste, Vandalismo, e ocorrência provocada por terceiro. 5) Quando de aterramento de Alimentador, efetuar Termovisão na RDP do ponto do defeito até a saída do AL na SE. OBS: Necessita de contribuição das áreas. 3/6

2.3. Sustentação da Ação corretiva do Atendimento emergencial: PAI de Média Tensão: Contemplar anualmente de forma geral uma Inspeção de NÍVEL C ao longo de todo alimentador. E para as zonas identificadas previamente como críticas pelos Responsáveis de AL, inspeção de NÍVEL A ou B. Nesta inspeção deverá esta identificado os CD s com mais de 250 clientes interligados, que também deverão ser inspecionados. PAI de Temovisão: Duas inspeções no ano no eixo do AL, e sempre que ocorrer aterramento de AL do ponto do defeito até o bay de saída do AL na SE. PAI de Poda de Árvore: Definição de calendário de Poda de Árvore por AL com nível de periodicidade A,B ou C, estando bem identificado as zonas considerada críticas. Figura 1 Ação corretiva do Atendimento Emergencial BT e MT PAI de Média Tensão PAI de Termovisão PAI de Poda de Árvore 3. CONCLUSÕES 3.1. Onde se quer chegar, para implantação definitiva da Ação corretiva do Atendimento emergencial: O operador de sistema do CCS na ocasião do fechamento de um incidente, deverá definir se o circuito atendido pela Turma do 196 tem condições de operar em regime contínuo ou não, e a partir das informações colhidas através da Turma definir se há necessidade de AÇÃO CORRETIVA. Em 4/6

seguida, a partir o SAC MT gerar uma Ordem de Trabalho de Inspeção / Manutenção direcionada para o Setor de Manutenção responsável, que deverá esta informatizado (escritório via Internet) e disponível o sistema GOM. Desta forma, com a sensibilidade do Operador CCS, de forma automática e on line, o procedimento da Ação Corretiva do Atendimento Emergencial seria disparado. 3.2. Evolução das metas de DEC e FEC no Departamento de Distribuição Sul em 2007: 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 DEC REAL FEC REAL DEC META FEC META 0,10 0,00 jan fev mar abl mai jun jul ago set out Gráfico 1 5/6

4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS E/OU BIBLIOGRAFIA Nâo há referência biografia trabalho. Trabalho inovador. 6/6