Portaria CAT nº 53, de 12-08-1996 (DOE de 27-08-96 Retificação - DOE de 31-08-96)



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Transcrição:

Portaria CAT nº 53, de 12-08-1996 (DOE de 27-08-96 Retificação - DOE de 31-08-96) Dispõe sobre a utilização de crédito acumulado do ICMS. O Coordenador da Administração Tributária, no uso de suas atribuições legais e objetivando disciplinar a aplicação do disposto nos artigos 68 a 81 e 651 a 657 do Regulamento do ICMS aprovado pelo Decreto nº 33.118, de 14 de março de 1991, com redação dada pelos Decretos nºs 40.887, de 7 de junho de 1996, e 41.063, de 31 de julho de 1996, expede a seguinte portaria: CAPÍTULO I DO DEMONSTRATIVO DO CRÉDITO ACUMULADO Artigo 1º- O demonstrativo previsto na alínea "b" do inciso II do artigo 69 do Regulamento do ICMS, denominado "Demonstrativo do Crédito Acumulado" - DCA, obedecerá ao modelo 1 anexo a esta portaria, e: I - será emitido em cada período em que o estabelecimento apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva, ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado; II - terá a dimensão de 215 mm X 315 mm e será impresso tipograficamente ou por qualquer outro processo; III - será numerado a partir de 1, em ordem crescente, sem reinicio, seguindo-se a numeração já eventualmente utilizada, com base na Portaria CAT-9/83, para o "Demonstrativo Mensal do Crédito Acumulado Utilizável e Transferido"; IV - será elaborado em 3 (três) vias, que terão o seguinte destino: a) a 1ª e a 2ª serão entregues ao Posto Fiscal da área do contribuinte, até o dia 15 do mês seguinte àquele em que ocorrer um dos eventos previstos no inciso I; b) a 3ª, após visada pela repartição, será mantida pelo contribuinte para exibição ao fisco. Artigo 2º- Para o preenchimento do Demonstrativo do Crédito Acumulado, observar-seão as seguintes disposições: I - o quadro "A" destina-se à transcrição dos dados constantes do livro Registro de Apuração do ICMS; II - o quadro "B" destina-se à indicação dos montantes do crédito acumulado utilizável e do utilizado; III - o quadro "C" destina-se à apuração do crédito acumulado gerado, nele incluído o gerado em período anterior, cuja apropriação tenha sido autorizada no período;

IV - o quadro "D" destina-se à apuração do crédito acumulado utilizável no período seguinte; V - o quadro "E" destina-se à discriminação do crédito acumulado utilizado, devendo ser feitas, na coluna "Valor do Crédito", somas parciais por item de utilização; VI - o quadro "F" destina-se à indicação do crédito acumulado recebido em devolução e do excesso de reserva; VII - o quadro "G" destina-se à indicação do local, data, dados e assinatura de sócio, diretor ou pessoa legalmente habilitada; VIII - à exceção dos quadros "E" e "F", nos quais os valores serão também indicados em real, os valores dos seus quadros serão indicados em quantidades de UFESPs, convertidos: a) os do quadro "C", relativos aos valores das operações, pelo valor da UFESP do dia da apuração do período da geração; b) os do quadro "C", relativos aos valores dos insumos tributados usados na fabricação e embalagem dos produtos saídos, ou ao custo tributado das mercadorias saídas, pelo valor da UFESP do dia da apuração do período no qual ocorreu a sua entrada no estabelecimento, ou pelo valor da UFESP do dia da apuração do período de referência, se utilizado o custo médio; c) os das transferências, reincorporações para reserva e compensações, dos quadros "E" e "B", pelo valor da UFESP do dia da utilização; d) os das reincorporações simples, dos quadros "E" e "B", pelo valor da UFESP do dia da apuração do período de referência; e) os dos recebimentos em devolução e os dos excessos de reserva, dos quadros "F" e "B", pelo valor da UFESP do dia da transferência ou da reserva. 1º - Revogado 2º - Revogado Artigo 3º- Juntamente com o Demonstrativo do Crédito Acumulado deverão ser entregues os seguintes documentos relativos às operações geradoras do crédito acumulado nele indicadas, as quais ficarão retidas no Posto Fiscal: I no caso de saída de mercadoria para o exterior, via do fisco ou cópia da Nota Fiscal, cópia do Conhecimento de Embarque e original do Comprovante de Exportação fornecido pela Secretaria da Receita Federal; II no caso da saída referida no item 1 do 1º do artigo 7º do Regulamento do ICMS, via do fisco ou cópia da Nota Fiscal do remetente e cópia do Memorando de Exportação previsto no artigo 424 do mesmo regulamento, acompanhada da via do fisco ou cópia da Nota Fiscal do exportador, cópia do Conhecimento de Embarque e original do Comprovante de Exportação fornecido pela Secretaria da Receita Federal. III - no caso de outra operação ou prestação realizada sem pagamento do imposto, com manutenção do crédito, documento fiscal. 1º - Em relação à hipótese prevista no inciso III, em substituição às vias do fisco ou cópias das Notas Fiscais, desde que em quantidade superior a 20, poderá ser entregue listagem das mesmas contendo data, número, série, nome e inscrição do destinatário e valor. 2º - Por regime especial, considerada a sua quantidade e outros fatores relevantes, os documentos referidos neste artigo, em lugar de serem entregues juntamente com o Demonstrativo do Crédito Acumulado, poderão permanecer no estabelecimento à disposição do fisco.

3º - O fisco poderá exigir, ainda, a apresentação de documentos e livros fiscais, bem como de quaisquer dados e informações necessários à verificação da legitimidade do crédito acumulado apropriado. CAPÍTULO II DA APROPRIAÇÃO DO CRÉDITO ACUMULADO Artigo 4º- A apropriação do crédito acumulado será feita: I - no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Débito do Imposto", item "002 - Outros Débitos", com o seguinte item e expressão: "002.1 - Crédito acumulado utilizável apropriado no período"; II - no Demonstrativo do Crédito Acumulado, no quadro "D", com o item e expressão ali já indicados: "041 - Crédito acumulado utilizável apropriado no período". Artigo 5º- Nos termos do 1º do artigo 69 do Regulamento do ICMS, ressalvado o disposto no seu 3º, sujeita-se à prévia autorização da Secretaria da Fazenda a apropriação do crédito acumulado gerado em razão das hipóteses previstas no seu artigo 68: I - incisos I e II; II inciso III, relativa ao próprio período, quando o índice de Valor Acrescido IVA nas operações geradoras for: a) inferior ao último IVA Mediana apurado pela Secretaria da Fazenda para o segmento de atividade econômica a que pertença o estabelecimento; b) igual ou superior ao último IVA Mediana apurado pela Secretaria da Fazenda para o segmento de atividade econômica a que pertença o estabelecimento, mas o valor a ser apropriado for superior ao correspondente a 20.000 (vinte mil) UFESPs. III - inciso III, relativa a períodos anteriores. 1º - Revogado 2º - A autorização deverá ser requerida pelo estabelecimento gerador do crédito acumulado, mediante petição que contenha as seguintes informações: 1 - nome, endereço, números de inscrição, estadual e no CGC, e código de atividade econômica; 2 - origem, hipótese de geração e valor do crédito acumulado a ser apropriado; 3 - tipo de operação, espécie de produto ou mercadoria e dispositivo legal que ampara o benefício; 4 - motivos que impedem a sua utilização no próprio estabelecimento; 5 - débitos do imposto, do estabelecimento ou de outros do mesmo titular situados em território paulista, apurados ou não pelo fisco, indicando quais e em que estágio se encontram; se parcelados, informar se o parcelamento foi deferido e celebrado e se está sendo regularmente cumprido. 3º - O pedido será entregue ao Posto Fiscal da área do estabelecimento requerente em 2 (duas) vias, das quais a 1ª formará processo e a 2ª, visada pela repartição, será devolvida ao contribuinte. 4º - Em se tratando de hipótese prevista no inciso I deste artigo, a petição deverá ser acompanhada pelo "Demonstrativo da Geração de Crédito Acumulado", conforme modelo 2 anexo a esta portaria, cujo formulário será fornecido pelo Posto Fiscal. 5º - Em se tratando de hipótese prevista no inciso II deste artigo, a petição deverá ser acompanhada dos documentos exigidos no artigo 3º e de minuta não numerada do "Demonstrativo do Crédito Acumulado", preenchidos o seu quadro "C", o item "041" do

quadro "D" e o quadro "A", como se a apropriação tivesse sido feita; na hipótese da alínea a, também de planilha de custos ou outros documentos que justifiquem o IVA abaixo do último IVA Mediana do segmento de atividade econômica a que pertença o estabelecimento. 6º - Em se tratando de hipótese prevista no inciso III deste artigo, a petição deverá ser acompanhada dos documentos exigidos no artigo 3º, de esclarecimento sobre o motivo da não apropriação nos períodos próprios e, se for o caso, de planilha de custos ou outros documentos que justifiquem o IVA abaixo do último IVA Mediana do segmento de atividade econômica a que pertença o estabelecimento e de minutas não numeradas, uma para cada período, do Demonstrativo do Crédito Acumulado, preenchidos o seu quadro "C", o item "041" do quadro "D" e o quadro "A", como se a apropriação tivesse sido feita. 7º - Não será considerada de período anterior a apropriação de crédito acumulado condicionada à entrega dos documentos relacionados nos incisos I e II do artigo 3º que somente puder ser feita em período posterior ao da geração, desde que efetuada até o segundo período seguinte ao da data do embarque. 8º - Nos casos referidos nos incisos I e III, quando relativos a anos anteriores ao do último IVA Mediana apurado, será considerado o do próprio ano, se disponível. 9º - Havendo débito impediente, na forma do artigo 79 do Regulamento do ICMS, a apropriação de crédito acumulado com o fim específico de liquidação de débito fiscal poderá ser feita, desde que: 1 - juntamente com o Demonstrativo do Crédito Acumulado, relativo a apropriação que possa ser feita sem prévia autorização, seja entregue o Pedido de Liquidação de Débito Fiscal, ou; 2 - no pedido de apropriação de crédito acumulado que dependa de prévia autorização, seja consignado expressamente que, juntamente com o Demonstrativo do Crédito Acumulado pelo qual será feita a apropriação, se autorizada, será entregue o Pedido de Liquidação de Débito Fiscal. 10 - No caso do parágrafo anterior, se houver mais de um débito impediente e o pedido de liquidação não abranger todos, a autorização para apropriação será limitada ao montante de crédito acumulado necessário à liquidação pretendida. CAPÍTULO III DO RECONHECIMENTO DA INTERDEPENDÊNCIA Artigo 6º- O prévio reconhecimento da interdependência entre empresas, referido no inciso II do artigo 70 do Regulamento do ICMS, será requerido mediante petição instruída com: I - relativamente às sociedades anônimas: a) cópia do estatuto social consolidado e, se ainda não consolidada, a última alteração relacionada com o capital social; b) certidão atual, expedida pela Junta Comercial do Estado de São Paulo, na qual conste o capital social da empresa; c) cópia reprográfica de folhas do livro Registro de Ações Nominativas, tantas quantas necessárias à comprovação da titularidade majoritária caracterizadora da interdependência, com apresentação das originais para confrontação e autenticação pela autoridade administrativa; II - relativamente às demais sociedades comerciais:

a) cópia reprográfica do contrato social e da sua última alteração relacionada com o capital social, contendo o número de arquivamento aposto pela Junta Comercial do Estado de São Paulo; b) certidão atual, expedida pela Junta Comercial do Estado de São Paulo, na qual constem os arquivamentos do contrato social e suas alterações. 1º - O pedido de reconhecimento, firmado por ambas as empresas, será formulado em 2 (duas) vias pelo estabelecimento que detiver o crédito acumulado e entregue ao Posto Fiscal da área deste, mediante visto na 2ª via, formando a 1ª processo. 2º - No pedido será esclarecida qual a hipótese de geração do crédito acumulado, tipo de operação, espécie de produto ou mercadoria e dispositivo legal que ampara o benefício. 3º - O reconhecimento prevalecerá pelo prazo de 12 (doze) meses, salvo se, na sua fluência, sobrevier a cessação da interdependência. 4º - O pedido de revalidação obedecerá ao disposto neste artigo e será juntado ao processo formado pelo pedido primitivo; verificada identidade com os pressupostos que fundamentaram o reconhecimento anterior, a decisão incumbirá ao Chefe do Posto Fiscal. CAPÍTULO IV DA TRANSFERÊNCIA DO CRÉDITO ACUMULADO Artigo 7º- A transferência do crédito acumulado far-se-á mediante emissão de Nota Fiscal, nos termos do artigo 71 do Regulamento do ICMS, devendo suas 1ª, 3ª e 4ª vias serem visadas, sem efeito homologatório: I - as três, antes da remessa ao destinatário, pelo Posto Fiscal da área do emitente, com retenção da 3ª via; II - a 1ª e a 4ª, antes do registro pelo destinatário, pelo Posto Fiscal da sua área, com retenção da 4ª via. 1º - O primeiro visto condiciona-se: 1 - à prévia entrega, se obrigatória nos termos do inciso I do artigo 1º, do Demonstrativo do Crédito Acumulado referente ao período anterior ao da emissão da Nota Fiscal, devendo o Chefe do Posto Fiscal certificar-se dos poderes do signatário da Nota Fiscal; 2 - em se tratando de pagamento a fornecedor, à entrega da 4ª via ou cópia da Nota Fiscal relativa ao fornecimento. 2º - Os vistos referidos no "caput" são requisitos essenciais para o lançamento do crédito. Artigo 8º- No Demonstrativo do Crédito Acumulado, a transferência será lançada: I - no quadro "E", com os dados da Nota Fiscal, indicando-se, na coluna "Item de Utilização", os seguintes itens, quando se tratar: a) "023.1", de fornecedor de matéria-prima, material secundário e de embalagem; b) "023.2", de fornecedor de máquina, aparelho e equipamento industrial; c) "023.3", de estabelecimento da mesma empresa; d) "023.4", de estabelecimento de empresa interdependente;

II - no quadro "B", as somas parciais, por item de utilização, obtidas na coluna "Valor do Crédito em UFESP" do quadro "E", obedecendo os mesmos itens e expressões ali já indicados: a) "023.1 - Fornecedor de matéria-prima, material secundário e de embalagem"; b) "023.2 - Fornecedor de máquina, aparelho e equipamento industrial"; c) "023.3 - Estabelecimento da mesma empresa"; d) "023.4 - Estabelecimento de empresa interdependente". CAPÍTULO V DO RECEBIMENTO DE CRÉDITO ACUMULADO Artigo 9º- O estabelecimento que receber crédito acumulado o lançará no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto", item "007 - Outros Créditos", utilizando, conforme o caso, os seguintes itens e expressões: I - "007.4 - Recebimento de crédito acumulado por fornecimento de matéria-prima, material secundário e de embalagem"; II - "007.5 - Recebimento de crédito acumulado por fornecimento de máquina, aparelho ou equipamento industrial"; III - "007.6 - Recebimento de crédito acumulado de estabelecimento da mesma empresa"; IV - "007.7 - Recebimento de crédito acumulado de estabelecimento de empresa interdependente". CAPÍTULO VI DA DEVOLUÇÃO DE CRÉDITO ACUMULADO Artigo 10- A devolução de crédito acumulado, de que trata o artigo 74 do Regulamento do ICMS, far-se-á mediante a emissão de Nota Fiscal, devendo suas 1ª, 3ª e 4ª vias serem visadas, sem efeito homologatório, na forma indicada no artigo 7º. 1º - Além dos demais requisitos e sem prejuízo dos dados relativos ao destinatário, a Nota Fiscal conterá as seguintes indicações: 1 - a expressão "Devolução de crédito acumulado do ICMS"; 2 - o valor do crédito acumulado devolvido, em algarismos e por extenso; 3 - o número, série, data e valor da Nota Fiscal pela qual recebeu o crédito acumulado, precedidos da expressão "Recebimento do Crédito Acumulado"; 4 - o número, série, data e valor da Nota Fiscal relativa à devolução da mercadoria, precedidos da expressão "Devolução da Mercadoria"; 5 - a data da emissão, com anotação do mês por extenso; 6 - assinatura do contribuinte emitente ou do seu representante, seguida do nome, do número do documento de identidade e do número de inscrição do signatário no Cadastro de Pessoas Físicas do Ministério da Fazenda. 2º - A devolução de crédito acumulado será lançada: 1 - pelo estabelecimento que fizer a devolução, no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Débito do Imposto", item "002 - Outros Débitos", com o seguinte item e expressão: "002.6 - Devolução de crédito acumulado"; 2 - pelo estabelecimento que receber o crédito acumulado em devolução, no Demonstrativo do Crédito Acumulado: a) no quadro "F", com os dados da Nota Fiscal, indicando-se na coluna "Item de Crédito", o item "021.2"; b) no quadro "B", obedecendo o mesmo item e expressão de crédito ali já indicados: "021.2 - Crédito acumulado recebido em devolução".

CAPÍTULO VII COMPENSAÇÃO DO ICMS EXIGÍVEL POR GUIA DE RECOLHIMENTOS ESPECIAIS COM CRÉDITO ACUMULADO - REGIME ESPECIAL Artigo 11- O pedido de regime especial a que se refere o artigo 75 do Regulamento do ICMS será formulado pelo estabelecimento que detiver o crédito acumulado, devendo incluir as informações previstas nos itens 1 e 5 do 2º do artigo 5º e ser instruído com cópia do último Demonstrativo do Crédito Acumulado entregue. 1º - O pedido será entregue ao Posto Fiscal da área do estabelecimento requerente, em 2 (duas) vias, das quais a 1ª formará processo e a 2ª, visada pela repartição, será devolvida ao contribuinte. 2º - Autorizada a compensação, o lançamento do crédito acumulado utilizado, obedecidas as demais regras fixadas no regime especial, será feito no Demonstrativo do Crédito Acumulado: 1 - no quadro "E", indicando-se na coluna "Item de Utilização", o item "023.8"; 2 - no quadro "B", obedecendo o mesmo item e expressão de utilização ali já indicados: "023.8 - Compensação ICMS exigível GR Especial - RE". CAPÍTULO VIII DA REINCORPORAÇÃO DE CRÉDITO ACUMULADO Artigo 12- A reincorporação de crédito acumulado, prevista no artigo 77 do Regulamento do ICMS será feita mediante lançamento: I - no Demonstrativo do Crédito Acumulado: a) no quadro "E", com preenchimento apenas das suas três últimas colunas, indicandose na coluna "Item de Utilização" o item "023.5"; b) no quadro "B", obedecendo o mesmo item e expressão de utilização ali já indicados: "023.5 - Crédito acumulado reincorporado ao RAICMS"; II - no livro Registro de Apuração do ICMS, no quadro "Crédito do Imposto", item "007 - Outros Créditos", com o seguinte item e expressão: "007.2 - Reincorporação de crédito acumulado". CAPÍTULO IX DA UTILIZAÇÃO, COMO CRÉDITO ACUMULADO, DO RECEBIDO EM TRANSFERÊNCIA Artigo 13- A utilização de que trata o artigo 78 do Regulamento do ICMS será requerida mediante petição que contenha o valor do crédito acumulado a ser apropriado e os elementos indicados no 2º do artigo 5º, à exceção dos seus itens 2 e 3, e instruída com: I - cópia da Nota Fiscal de recebimento do crédito acumulado; II - cópias das GIAs que demonstrem que o crédito acumulado recebido não foi integral ou parcialmente absorvido. Parágrafo único - O pedido será entregue ao Posto Fiscal da área do estabelecimento requerente, em 2 (duas) vias, das quais a 1ª formará processo e a 2ª, visada pela repartição, será devolvida ao contribuinte. CAPÍTULO X DA LIQUIDAÇÃO DE DÉBITO FISCAL MEDIANTE COMPENSAÇÃO COM CRÉDITO ACUMULADO Artigo 14- A liquidação de débito fiscal mediante compensação com crédito acumulado do imposto, prevista no artigo 76 do Regulamento do ICMS, será requerida por meio de "Pedido de Liquidação de Débito Fiscal", o qual obedecerá ao modelo 3 anexo a esta portaria, cujo formulário será fornecido pelo Posto Fiscal. 1º - O pedido será preenchido pelo estabelecimento que detiver o crédito acumulado e entregue ao Posto Fiscal da área deste, em 3 (três) vias, das quais, após visadas, a 1ª formará processo, a 2ª será encaminhada ao órgão responsável pela inscrição do débito na dívida ativa, e a 3ª devolvida ao interessado.

2º - Para preenchimento do pedido o contribuinte poderá recorrer ao Posto Fiscal da sua área, que o auxiliará. 3º - No caso de saldo de parcelamento, observadas as demais regras, o cálculo do débito será feito a partir do saldo do imposto e/ou da multa punitiva remanescentes. Artigo 15- A reserva de crédito acumulado para liquidação de débito fiscal, prevista no 1º do artigo 653 do Regulamento do ICMS, será feita mediante lançamento: I - no Demonstrativo do Crédito Acumulado: a) no quadro "E", preenchendo apenas as suas três últimas colunas, indicando-se na coluna "Item de Utilização", o item "023.6"; b) no quadro "B", obedecendo o mesmo item e expressão de utilização ali já indicados: "023.6 - Crédito acumulado reincorporado ao RICMS para reserva"; II - no livro Registro de Apuração do ICMS: a) no quadro "Crédito do Imposto", item "007 - Outros Créditos", com o seguinte item e expressão: "007.3 - Reincorporação de crédito acumulado para reserva"; b) no quadro "Débito do Imposto", item "002 - Outros Débitos", com o seguinte item e expressão: "002.3 - Reserva de crédito acumulado para liquidação de débito fiscal". 1º - Até que se ultime a liquidação, o contribuinte não poderá utilizar, para outros fins, o crédito reservado na forma deste artigo; se se positivar, afinal, que o crédito reservado é superior à liquidação, a parte restante será lançada no Demonstrativo do Crédito Acumulado: 1 - no quadro "F", preenchendo apenas as suas três últimas colunas, indicando-se na coluna "Item de Crédito", o item "021.3"; 2 - no quadro "B", obedecendo o mesmo item e expressão de crédito ali já indicados, ou seja: "021.3 - Excesso de reserva de crédito acumulado". 2º - Os recolhimentos previstos no inciso I do artigo 655 do Regulamento do ICMS serão feitos por meio de guias de recolhimento previamente visadas pelo fisco. CAPÍTULO XI DISPOSIÇÕES FINAIS Artigo 16- Salvo disposição em contrário, compete ao Diretor Executivo da Administração Tributária decidir sobre os pedidos relacionados com esta portaria. 1º - Em se tratando de liquidação de débito inscrito na dívida ativa, será previamente ouvida a Procuradoria Fiscal. 2º - Ressalvadas as hipóteses dos artigos 6º e 13, a decisão do pedido será precedida de verificação fiscal da legitimidade dos créditos apropriados pelo contribuinte. 3º - Tratando-se da hipótese prevista na alínea b do inciso II do artigo 5º, a competência a que se refere o caput fica delegada ao: 1 Inspetor Fiscal, quando o valor a ser apropriado for superior a 20.000 (vinte mil) e igual ou inferior a 80.000 (oitenta mil) UFESPs; 2 Delegado Regional Tributário, quando o valor a ser apropriado for superior a 80.000 (oitenta mil) e igual ou inferior a 160.000 (centos e sessenta mil) UFESPs. 4º - Mediante regime especial, a verificação fiscal de que trata o 2º poderá ser efetivada posteriormente, observadas, cumulativamente, pelo contribuinte, as seguintes condições: 1 não poderá ter pendente de liquidação, por qualquer de seus estabelecimentos, débito declarado ou Auto de Infração e Imposição de Multa relacionado com a falta de

pagamento do imposto, créditos fiscais, crédito acumulado ou com operações geradoras de crédito acumulado, em montante igual ou superior a 3% do total dos créditos escriturados nos últimos três anos anteriores ao pedido de regime especial, ou, em o tendo, oferecer fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou garantia real, exceto penhor, no valor equivalente ao total do crédito constituído; 2 deverá apresentar fiança bancária, seguro de obrigações contratuais ou garantia real, exceto penhor, com validade não inferior a 12 meses, no valor equivalente ao total do crédito acumulado que poderá ser apropriado nos termos deste parágrafo: 3 outras, a critério do Diretor Executivo da Administração Tributária. 5º - O regime especial concedido nos termos do parágrafo anterior: 1 deverá especificar seu período de validade e o montante de crédito acumulado que poderá ser apropriado nesse período. 2 não dispensa a prévia autorização para a apropriação de crédito acumulado de que trata o artigo 5º. Artigo 17- Esta portaria entrará em vigor na data de sua publicação, produzindo efeitos a partir de 1º de setembro de 1996, ficando, a partir dessa data, revogada a Portaria CAT-9/83, de 19 de janeiro de 1983.