Nº CER CE65105926 CERTIFICADO DE DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR TIPO DE FRACÇÃO/EDIFÍCIO: EDIFÍCIO DE HABITAÇÃO SEM SISTEMA(S) DE CLIMATIZAÇÃO (EXISTENTE) Morada / Localização Rua D.Francisco D Eça, nº70 Localidade Beato Freguesia BEATO Concelho LISBOA Região Portugal Continental Data de emissão 31/12/2012 Nome do perito qualificado Imóvel descrito na sob o nº 1ª 1111 Data de validade Filipe Jorge Andrade Bandeira Narciso 31/12/2022 N.º de PQ PQ01496 Conservatória do Registo Predial de Lisboa Art. matricial nº 1068 Fogo/Fracção autón. Este certificado resulta de uma verificação efectuada ao edifício ou fracção autónoma por um perito devidamente qualificado para o efeito, em relação aos requisitos previstos no Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE, Decreto-Lei 80/2006 de 4 de Abril), classificando o imóvel em relação ao respectivo desempenho energético. Este certificado permite identificar possíveis medidas de melhoria de desempenho aplicáveis à fracção autónoma ou edifício, suas partes e respectivos sistemas energéticos e de ventilação, no que respeita ao desempenho energético e à qualidade do ar interior. Para verificar a validade do presente certificado consulte www.adene.pt. 1. ETIQUETA DE DESEMPENHO ENERGÉTICO INDICADORES DE DESEMPENHO CLASSE ENERGÉTICA Necessidades anuais globais estimadas de energia primária para climatização e águas quentes 14,75 kgep/m².ano Valor limite máximo regulamentar para as necessidades anuais globais de energia primária para climatização e águas quentes (limite inferior da classe B ) 10,35 kgep/m².ano Emissões anuais de gases de efeito de estufa associadas à energia primária para climatização e águas quentes 2. 1,5 toneladas de CO2 equivalentes por ano DESAGREGAÇÃO DAS NECESSIDADES NOMINAIS DE ENERGIA ÚTIL Necessidades nominais de energia útil para... Valor estimado para as condições de conforto térmico de referência Valor limite regulamentar para as necessidades anuais Aquecimento 168 kwh/m².ano 67,2 kwh/m².ano Arrefecimento 16,2 kwh/m².ano 32 kwh/m².ano Preparação das águas quentes sanitárias 113 kwh/m².ano 70,1 kwh/m².ano NOTAS EXPLICATIVAS As necessidades nominais de energia útil correspondem a uma previsão da quantidade de energia que terá de ser consumida por m² de área útil do edifício ou fracção autónoma para manter o edifício nas condições de conforto térmico de referência e para preparação das águas quentes sanitárias necessárias aos ocupantes. Os valores foram calculados para condições convencionais de utilização, admitidas como idênticas para todos os edifícios, de forma a permitir comparações objectivas entre diferentes imóveis. Os consumos reais podem variar bastante dos indicados e dependem das atitudes e padrões de comportamento dos utilizadores. As necessidades anuais globais de energia primária (estimadas e valor limite) resultam da conversão das necessidades nominais estimadas de energia útil em kilogramas equivalente de petróleo por unidade de área útil do edifício, mediante aplicação de factores de conversão específicos para a(s) forma(s) de energia utilizada(s) (0,290 kgep/kwh para electricidade e 0,086 kgep/kwh para combustíveis sólido, líquido ou gasoso) e tendo em consideração a eficiência dos sistemas adoptados ou, na da sua definição, sistemas convencionais de referência. As emissões de CO2 equivalente traduzem a quantidade anual estimada de gases de efeito de estufa que podem ser libertados em resultado da conversão de uma quantidade de energia primária igual às respectivas necessidades anuais globais estimadas para o edifício, usando o factor de conversão de 0,0012 toneladas equivalentes de CO2 por kgep. A classe energética resulta da razão entre as necessidades anuais globais estimadas e as máximas admissíveis de energia primária para aquecimento, arrefecimento e para preparação de águas quentes sanitárias no edifício ou fracção autónoma. O melhor desempenho corresponde à classe A+, seguida das classes A, B, B, C e seguintes, até à classe G de pior desempenho. Os edifícios com licença ou autorização de construção posterior a 4 de Julho de 2006 apenas poderão ter classe energética igual ou superior a B. Para mais informações sobre o desempenho energético, sobre a qualidade do ar interior e sobre a classificação energética de edifícios, consulte www.adene.pt 1/5
3. DESCRIÇÃO SUCINTA DO EDIFÍCIO OU FRACÇÃO AUTÓNOMA Trata-se de uma moradia unifamiliar, constituída por 2 piso acima da cota de soleira e zero abaixo. Foi considerado espaço não útil o desvão fracamente ventilado sob a habitação, a arrecadação, o desvão fortemente ventilado da cobertura, e o edificio adjacente. Com tipologia T4 Situado na Rua Francisco D Eça nº70, freguesia do Beato, concelho de Lisboa (I1, V2S), a uma distância aproximada de 14,5 quilómetros da linha costeira e a uma altitude de cota de soleira de 51,00 metros. O edifício está localizado na periferia da zona urbana, a uma altura média ao solo é inferior a 10 metros, situa-se na região A e rugosidade II, a ventilação é natural e não foram considerados dispositivos de admissão de ar nas fachada, a caixilharia é sem classe de permeabilidade ao ar, parte dos vãos possuem estores exteriores de cor clara. As portas de entrada exterior e de acesso a espaços não úteis não foram consideradas bem vedadas em todo o seu perímetro e as áreas dos envidraçados são inferiores a 15% da área útil de pavimento. As fachadas do edificio confinam com edificio de iguais caracteristicas e com a via pública. A inércia é média e não possui sistema de climatização (ou inferior a 25Kw), possui sistema convencional de produção de águas quentes sanitárias, esquentador a gás natural (não instalado). A rede de águas quentes sanitárias não possui pelo menos 10mm de isolamento térmico. Área útil de pavimento 84,4 m² Pé-direito médio ponderado 2,87 m Ano de construção 1951 4. PROPOSTAS DE MEDIDAS DE MELHORIA DO DESEMPENHO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Sugestões de medidas de melhoria (implementação não obrigatória) (destacadas a negrito aquelas usadas no cálculo da nova classe energética) Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento 1 Aplicação de isolamento térmico pelo exterior com revestimento aplicado sobre o isolante em paredes exteriores 2 Aplicação de isolamento térmico sobre/sob a laje de esteira da cobertura 3 Instalação de sistema solar térmico individual 4 Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização 5 Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para preparação de águas quentes sanitárias As medidas de melhoria acima referidas correspondem a sugestões do perito qualificado na sequência da análise que este realizou ao desempenho energético e da qualidade do ar interior do edifício ou fracção autónoma e não pretendem por em causa as opções e soluções adoptadas pelo(s) arquitecto(s), projectista(s) ou técnico(s) de obra. Legendas Redução anual da factura energética Custo estimado de investimento Período de retorno do investimento mais de 1000 /ano mais de 5000 inferior a 5 anos entre 500 e 999 /ano entre 1000 e 4999 entre 5 e 10 anos entre 100 e 499 /ano entre 200 e 999 entre 10 e 15 anos menos de 100 /ano menos de 200 mais de 15 anos SE FOREM CONCRETIZADAS TODAS AS MEDIDAS DESTACADAS NA LISTA, A CLASSIFICAÇÃO ENERGÉTICA PODERÁ SUBIR PARA... Pressupostos e observações a considerar na interpretação da informação apresentada: As medidas de Melhoria propostas pressupõem a melhoria energética da fracção bem como melhores aproveitamentos dos recursos energéticos do ponto de vista económico e ecológico, exigindo no entanto algum esforço financeiro de investimento inicial. Os valores utilizados são meramente indicativos, exigindo o pedido de orçamentos detalhados para cada uma das medidas propostas junto de fornecedores e instaladores credenciados para uma aproximação mais exacta, deverão ser compatibilizadas com eventuais limitações com o RGEU e da Câmara Municipal ou outro qualquer autoridade para eventuais autorizações/licenças necessárias para realizar o proposto. Para efeitos de cálculo das necessidades nominais de energia, foram consideradas as condições de referência descritas na legislação. As mesmas são; uma temperatura de 20º no interior da habitação durante a estação de aquecimento e 25º e 50% de humidade na estação de arrefecimento. O consumo de referência de aguas quentes sanitárias para a utilização em edificios de habitação é de 40 litros a 60º por pessoa e por dia. Foi igualmente considerado uma climatização a 100%, ou seja, que o imóvel é aquecido e arrefecido durante todo o ano, de modo a garantir que a temperatura do ar interior se mantenha nos valores de refência anteriormente referidos. De entre outras possiveis medidas de melhoria foram estudadas as seguintes: 1- Aplicação de isolamento térmico pelo exterior das paredes exteriores; 2- Aplicação de isolamento térmico sobre a laje de esteira; 3- Instalação de Sistema Solar Térmico individual; 4- Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível (bomba de calor) tipo inverter com classe energética A, para climatização; 5- Substituição do equipamento actual e/ou instalação de caldeira de condensação para preparação de águas quentes e aquecimento; Para o estudo das medidas de melhoria foram utilizados os valores de custo energético de 0,181 /Kw de electricidade e 0,100 /Kw de gás natural. 5. PAREDES, COBERTURAS, PAVIMENTOS E PONTES TÉRMICAS PLANAS 2/5
PAREDES Pext1 50cm - Parede envolvente exterior de constituição desconhecida, com espessura total de 0,50m, estucada pelo interior e rebocada pelo exterior, pintada exteriormente à cor 35% de acordo com a nota técnica NT-SCE-01. U=1,83 (W/m2.ºC); Umax=1,80 Pint1 50cm - Parede envolvente interior de constituição desconhecida, com espessura total de 0,50m, estucada pelo interior e rebocada pelo exterior, pintada exteriormente à cor 35% de acordo com a nota técnica NT-SCE-01. U=1,57 (W/m2.ºC); Umax=1,80 Pint2 30cm - Parede envolvente interior de constituição desconhecida, com espessura total de 0,30m, estucada pelo interior e rebocada pelo exterior, pintada exteriormente à cor 35% de acordo com a nota técnica NT-SCE-01. U=1,90 (W/m2.ºC); Umax=2,00 da solução máximo regulamentar 1,83 1,8 1,57 1,8 1,9 2 Proposta 1 Sistema etics, aplicação de 5 cm de isolamento térmico poliestireno extrudido (XPS), em placas em paredes interiores para desvão da cobertura (incluindo pontes térmicas planas e caixas de estore se aplicável). A solução é constituída por aplicação mecânica e colagem de placas de isolamento pelo interior das paredes em contacto com o espaço não útil, (com 5cm de espessura e densidade entre 25-40Kg/m3, coeficiente de condutibilidade térmica 0,037 W/(m.ºC), novos valores coeficiente de transmissão termica acrescido de uma resistência térmica adicional de 1,35 m2.ºc/w. O investimento inicial ronda os 3200 (considerando 30 /m2), ao qual corresponde uma redução na factura energética anual de aproximadamente 670, sendo o respectivo periodo de retorno simples de 5 anos. COBERTURAS Cobint1Leve_asc- Cobertura leve da envolvente interior de constituição presumivel. Devido à falta de elementos conclusivos quanto aos materais que foi presumido que a mesma é constituida por estrutura leve, de telha, estrutura de suporte e esteira leve de madeira/outro material. Coeficientes de transmissão térmica de acordo com o ITE50 Quadro II.20 Cobertura inclinadas leves sem isolamento térmico, fluxo ascendente. U=3,09 (W/m2.ºC); Umax=1,65 da solução máximo regulamentar 3,09 1,65 Proposta 2 Aplicação de isolamento térmico do tipo poliestireno expandido extrudido XPS sobre a cobertura da habitação (com 5cm de espessura e densidade entre 25-40Kg/m3, coeficiente de condutibilidade térmica 0,037 W/(m.ºC), novos valores coeficiente de transmissão termica acrescido de uma resistência térmica adicional de 1,35 m2.ºc/w, novo U=0,56. Foi estimado o custo de 30 /m2 de isolamento térmico, inclui remoção e recolocação de telhas cerâmicas se for caso disso. Custo do investimento inicial de aproximadamente 1300, com uma redução anual da factura energética de 540 ao qual corresponde um perido de retorno simples de 3 anos. PAVIMENTOS PavInt Pavimento leve da envolvente interior (para espaço não útil) de constituição desconhecida, revestido superiormente por pavimento cerâmico. Devido à falta de elementos conclusivos quanto aos materais que se compõem o pavimento aplicaram-se os valores por defeito que constam no documento Coeficientes de transmissão térmica de elementos opacos da envolvente dos edificios Quadro III Pavimentos e Coberturas. Coeficientes de transmissão térmica. Valor de U corrigido para envolvente interior e não majorado por ausência de pontes térmicas planas. U=1,71 (W/m2.ºC); Umax=1,65 da solução máximo regulamentar PONTES TÉRMICAS PLANAS 1,71 1,65 da solução máximo regulamentar 3/5
6. VÃOS ENVIDRAÇADOS Factor solar * da solução máximo regulamentar ENVTipo01 Abrir/fixo/correr Todos os vãos envidraçados excepto o E11_SE, E09_NE, (orientação de acordo com a designação do envidraçado), constituidos por janela simples de vidro simples incolor não corrente de 4mm, caixilharia de madeira sem quadricula, de abrir/correr/fixo, factor solar dos vidros 0,88 e coeficiente de transmissão térmica de 3.4 W/m.ºC. A protecção solar é realizada através de portadas exteriores de réguas plásticas, de cor clara, g100% de 0,07. ENVTipo02 Abrir/fixo/correr Os vãos envidraçados excepto o E11_SE, E09_NE, (orientação de acordo com a designação do envidraçado), constituidos por janela simples de vidro simples incolor não corrente de 4mm, caixilharia de madeira sem quadricula, de abrir/correr/fixo, factor solar dos vidros 0,88 e coeficiente de transmissão térmica de 5.1 W/m.ºC. Sem protecção solar, g100% de 0,72. 0,07 0,56 0,72 0,56 *Nota: Apenas vãos envidraçados com área superior a 5% da área útil de pavimento do espaço que servem, não orientados a Norte e considerando o(s) respectivo(s) dispositivo(s) de protecção 100% activos (portadas, persianas, estores, cortinas, etc.) 7. CLIMATIZAÇÃO SISTEMA(S) DE AQUECIMENTO Necessidades anuais de energia útil ou considerada solução prevista na legislação especifíca ou informação técnica complementar Proposta 4 Instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível com bomba de calor tipo inverter com classe energética A, para climatização, composto por unidade (s) exterior, EER de 4,0 COP de 3,0, unidades interiores tipo mural. Distribuição de fluido refrigerante R140a em tubagem cobre isolada 10mm O controlo do equipamento deve ser efectuado através de um display digital LCD para selecção de temperatura ambiente e diagnóstico de anomalia. O controlo remoto e receptor deverão estar incluídos (requer instalação). Deverá ser garantida a manutenção períodica ao equipamento de acordo com a legislação em vigor. O custo de investimento estimado para esta medida de melhoria será de 1000 /compartimento. O periodo de retorno simples para esta medida ronda os 6000/1900 ou seja aproximadamente 3 anos. Substituição do equipamento actual e/ou instalação de sistema de ar condicionado multisplit reversível com bomba de calor tipo inverter com classe energética A, para climatização Medida de melhoria destinada ao aumento da eficiência do sistemas energéticos de climatização para aquecimento e arrefecimento. O custo de investimento inclui valor dos equipamentos bem como o valor da mão-de-obra para a sua instalação. O número de compartimentos considerado foi de 6. SISTEMA(S) DE ARREFECIMENTO Necessidades anuais de energia útil ou considerada solução prevista na legislação especifíca ou informação técnica complementar 8. PREPARAÇÃO DE ÁGUAS QUENTES SANITÁRIAS (AQS) SISTEMAS CONVENCIONAIS (USAM ENERGIA NÃO RENOVÁVEL) Sistema convencional de preparação de águas quentes sanitárias constituído por esquentador a gás natural, equipamento não instalado, potência útil prevista de 19.20Kw. Rede de distribuição de águas quentes sanitárias sem isolamento térmico. Idade presumivel para o esquentador inferior a 9 anos, rendimento do sistema convencional de preparação de águas quente sanitária atribuido é de 0,40. Proposta 5 Instalação de caldeira estanque com tecnologia de condensação, para produção de AQS,alimentada a Gás natural, com 23,6 kw de potência nominal e eficiência de 1,08 (108 %) a 30% de carga nominal. Deve dispor de ignição electrónica e modulação automática de chama. O controlo do equipamento deve ser efectuado através de um display digital LCD para selecção de temperatura, funcionamento solar e diagnóstico de anomalia. O controlo remoto e receptor deverão estar incluídos (requer instalação). Deverá ser garantida a manutenção períodica ao equipamento de acordo com a legislação em vigor. O custo de investimento estimado para esta medida de melhoria será de 1600, ao qual corresponde a redução anual de 560. A medida de melhoria estudada prevê um consumo diário de 40 litros por ocupante, 365 dias por ano, ou seja um consumo de referência de 40 litros por habitante e por dia. O periodo de retorno simples para esta medida ronda os 1600/560 ou seja aproximadamente 3 anos. De notar que esta medida obriga à criação da rede de gás e ventilação para instalação da respectiva caldeira caso a mesma não exista. 4/5
9. SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE ENERGIAS RENOVÁVEIS SISTEMA DE COLECTORES SOLARES PARA PRODUÇÃO DE ÁGUA QUENTE SANITÁRIA Energia fornecida pelo sistema Proposta 3 Instalação de um Sistema solar individual, compacto, do tipo termo sifão em Kit ou monobloco, para produção de águas quentes sanitárias, composto por colectores solares planos perfazendo uma área total de 5 m2, instalado na cobertura, evitando obstruções do horizonte, com azimute sul e inclinação 20º. O depósito de acumulação deve possuir 300 litros de capacidade com permutador de calor em camisa, com eficácia de 35%, localizado no exterior do imóvel e instalado na posicão horizontal, construído em aço vitrificado e possuindo isolamento térmico em espuma rígida de poliuretano com 50mm de espessura. A rede de transporte de fluído deve ser isolada e protegida mecanicamente, Esolar calculado de 2428Kwh/ano. O controlo do sistema é efectuado por comando diferencial ligado a sondas de temperatura. O painél deve ter certificação Solar Keymark e contracto de manutenção do sistema por um período mínimo de 6 anos e ser instalado por técnicos acreditados pela DGGE. O custo de investimento estimado para esta medida de melhoria será de 3.000, para uma redução anual da factura energética de 240 e período de retorno simples do investimento de 12 anos. OUTROS SISTEMAS DE APROVEITAMENTO DE FONTES DE ENERGIAS RENOVÁVEIS Energia fornecida pelo sistema 10. VENTILAÇÃO Descrição dos principais elementos e da forma como se processa a ventilação A ventilação é natural, o edificio está localizado no interior de zona urbana, a uma altura média ao solo inferior a 10 metros, situa-se na região A e rugosidade II, não foram considerados dispositivos de admissão de ar nas fachada, caixilharia sem classe de permeabilidade ao ar e com estores exteriores. A porta de entrada e portas para espaços não úteis não foram consideradas bem vedada em todo o seu perimetro, a área dos envidraçados é inferior a 15% da área útil de pavimento. Não cumpre a norma NP1037-1, resultando numa taxa de renovação horária de 1,05h-1 OBSERVAÇÕES E NOTAS AO PRESENTE CERTIFICADO ENERGÉTICO E DA QUALIDADE DO AR INTERIOR Os valores das condutibilidades térmicas utilizados para o cálculo do coeficiente de transmissão térmica, foram obtidos através das ITE50 e ITE54-Informação Técnica de Edifício.Para a elaboração deste certificado foi utilizado o metodo simplificado segundo a nota técnica NT-SCE-01 (Despacho n.º 11020/2009 de 30 de Abril) para a edificios existentes. Vide de forma mais especifica o relatório da peritagem. A habitação vistoriada não apresenta patologias construtivas. Os valores máximos (Umax e gmax) indicados neste certificado são aplicavéis a edificios/fracções novas, e que para edificios existentes deverão ser tomados como referência para efeitos de oportunidades de medidas de melhoria que venham a surgir. Como informação complementar a este certificado foi elaborado relatória de peritagem e um estudo de medidas de melhoria. Valor de U não majorado em 35% apenas para paredes anteriores 1960 de acordo com a nota técnica NT-SCE-01 para os elementos onde não era possivel determinar as respectivas pontes térmicas planas (paredes exteriores e paredes interiores). O edificio encontra-se em mau estado de conservação geral, tanto a nivel de revestimentos como de caixilhos. A quando da vistoria recebi a informação que o mesmo será sujeito a intervenção de reabilitação extensa, deixando assim de estar em condições de muito fraca habitabilidade. Como informação complementar a este certificado foram elaborados um Relatório de Peritagem e um Estudo de Medidas de Melhoria. O Perito Qualificado esteve presente no imóvel para efectuar a vistoria no dia 19/12/2012 entre as 14:00 e as 15:00. 5/5