ASPECTOS CLÍNICOS E ENDÓCRINOS DA PUBERDADE EM BÚFALOS TIPO BAIO (Bubalus bubalis) CRIADOS NA REGIÃO AMAZÔNICA (UFRA/EMBRAPA: ).

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Transcrição:

ASPECTOS CLÍNICOS E ENDÓCRINOS DA PUBERDADE EM BÚFALOS TIPO BAIO (Bubalus bubalis) CRIADOS NA REGIÃO AMAZÔNICA (UFRA/EMBRAPA: 06700). MESQUITA, Tarcisio Rodrigo Lopes ; RIBEIRO, Haroldo Francisco Lobato ; MARQUES, José Ribamar Felipe. INTRODUÇÃO A Amazônia é uma riquíssima fonte de biodiversidade e os recursos genéticos assumem grande importância para o equilíbrio e sustentabilidade do meio ambiente de todo o planeta. A pesquisa destes recursos permitirá à comunidade científica criar alternativas de conservação com maior sustentabilidade. Pesquisas elaboradas para atender os fatores que controlam e influenciam na reprodução, tanto do búfalo do rio quanto ao de pântano, têm conseguido avanços promissores. A idade em que a novilha atinge a puberdade, a maturidade sexual e a idade ao primeiro parto podem refletir as características de fertilidade de uma fêmea, enquanto que as características da gestação, junto das demais, servem como critério de seleção. Os objetivos do trabalho são acompanhar o estudo de alguns aspectos clínicos e endocrinológicos do ciclo reprodutivo do búfalo Baio, que permita submetê-los à biotecnologia, bem como apontar fatores que poderão afetar o desenvolvimento da maturidade sexual, gestação e ciclo estral e, assim, aumentar sua eficiência reprodutiva e produtividade nas condições de criação da região Amazônica. MATERIAL E MÉTODOS Foram utilizadas 0 búfalas tipo Baio, com idades entre 6 meses e 0 meses, para estudo da puberdade. Os animais foram identificados adequadamente por meio de marcação a fogo nos chifres e brincos na face interna da orelha. Para o estudo da puberdade foram selecionadas fêmeas a partir de 6 meses, pesadas, examinadas ginecologicamente e realizadas colheitas de sangue de 0 em 0 dias, para estabelecer o inicio da puberdade, através das concentrações de progesterona produzida pelo primeiro corpo lúteo. Exames realizados e manejo reprodutivo: Exames ginecológicos, palpação via retal, foram realizados em intervalos de em dias. Neste exame foram palpados folículos pré-ovulatórios ou corpos lúteos se a fêmea estiver ciclando normalmente, caso contrario será considerada em anestro (acíclica). RESULTADOS FINAIS E DISCUSSÃO ¹Bolsista do PIBIC/UFRA. Acadêmico do 7 o semestre do curso de Medicina Veterinária. ² Orientador/Professor Dr. ISPA/UFRA. ³ Pesquisador Dr. Zootecnista da EMBRAPA Amazônia Oriental

Com relação ao período de Agosto de 00 a Julho de 00, as informações estão sumarizadas nas tabelas a seguir. Até o presente mês, o número total de animais no rebanho diminuiu em relação ao total de búfalas estudadas até o mês de Agosto de 00, quando haviam 7 animais, sendo 8 (7,%) novilhas e 7 (6,66%) búfalas adultas (MESQUITA et al., 00); restando, em Julho de 00, 9 animais, sendo 0 novilhas (6,9%) e 9 Adultas (8,0%), como mostra a tabela. Tais diminuições do número de cabeças do rebanho se deram devido a motivos econômicos (venda de animais), morte de uma novilha, e quatro novilhas passaram a ser vacas por atingirem sua maturidade sexual. Tabela -Número total e percentual de búfalas (multíparas e Primíparas) do tipo Baio estudadas no período de Agosto de 00 a Julho de 00 na Ilha do Marajó. Agosto/00 Julho/00 Búfalas estudadas Nº % Nº % Adultas 7 6,66 9 8,0 Novilhas 8 7, 0 6,9 Total 7 00,00 9 00,00 Podemos observar na tabela, que do total de novilhas estudadas ( animais), (8,7%) búfalas apresentaram se gestantes. De acordo com RIBEIRO (996), na região equatorial do Brasil ocorre uma distribuição anual, tanto em cobertura como nascimentos, sendo de maior freqüência no primeiro, segundo e terceiro trimestre do ano em regiões de criação tanto na terra firme como na várzea e de maior freqüência de coberturas de partos no quarto trimestre do ano em criações totalmente de várzeas. Tabela. -Número total e percentual de búfalas prenhas e partos documentados nos períodos de Agosto de 00 a Julho de 00. Búfalas estudadas N PERCENTUAL (%) Taxa de Fecundação 8,7 Partos 8,7 Total 00 A tabela mostra que entre as novilhas analisadas, 0 novilhas atingiram a puberdade tendo uma média de 8 ±,0 dias (8,6 meses), destas, apenas atingiram sua maturidade sexual com média de 96 ± 9 dias (0,60 meses) e com média 6 ± 7,0 dias (, meses) tiveram sua primeira cria. não entraram na puberdade e faleceu. A média de dias ao atingir a maturidade sexual foi superior à encontrada por BARUSELLI et al (99) no vale do Ribeira em São Paulo. Segundo MARSON et al (00), os fatores relacionados com a idade do início da puberdade e maturidade sexual está relacionada à fatores nutricionais, como peso e condição corporal, bem como genéticos e presença do macho no rebanho. Segundo Ribeiro et al (00), em criações extensivas a puberdade e as primeiras concepções tem sido reportada se manifestar entre a 6 meses. Nas condições Amazônicas, em rebanhos bem manejados as novilhas da raça Murrah atingem a puberdade antes dos meses, enquanto que para a raça Carabao este período é mais longo sendo superior a 0 meses. A idade do primeiro parto varia de a 6

meses nas novilhas tipo river, com média de 0 meses e pesando aproximadamente 80kg. Búfalas submetidas à suplementação alimentar e manejo satisfatório apresentaram maturidade sexual de a 7 meses de idade. Analises de 9 registros de idade a primeira cria de fêmeas bubalinas (Murrah X Mediterranea ) no CPATU-EMBRAPA. Apresentaram média de 9,8±, meses. Tabela Idade de Puberdade, Maturidade Sexual e º parto das novilhas criadas no BAGAM. Puberdade Palpação de CL Monta natural º parto Nº Dias meses ECC dias meses ECC dias meses ECC dias meses ECC 6 8 9,, - - - - - - - - - 8 896 9,9,0 986,8,0 08,,0 68,6,0 9 907 0,,0 968,,0 96,,0 7,,0 7 8 8,, 90 0,, 899 9,9, 09 0,, 79 0,, - - - - - - - - - 00 7,8, 8 7,, 8 7,, 7,8, 0 - - - - - - - - - - - - 798 6,6,0 - - - - - - - - - 6 689,0,0 - - - - - - - - - 8 óbito Óbito óbito óbito - - - - - - - - - - - - 79 6,,0 - - - - - - - - - 9 68,7,0 - - - - - - - - - 60 - - - - - - - - - - - - média 8 8,,0 98 0,6,8 96,0,,8 6,,0 desv padrão,, - 9, - 99,, - 7,, - A tabela mostra a média de Escore de Condição Corporal (ECC) ao longo do ano, onde podemos notar a influencia da chuva na conformação corporal. O nível pluviométrico (mm ) teve seu pico no mês de março de 00 (6 mm ), enquanto que o Escore de Condição Corporal (ECC) teve pico em Outubro de 00. Tabela Relação entre as médias de ECC e Níveis pluviométricos. Ago/0 Set/0 Out/0 Nov/0 Dez/0 Jan/0 Fev/0 Mar/0 Abr/0 Mai/0 Jun/0 Jul/0 ECC,,87,7,,7,,0,,79,, Pluv. (mm ) 0 0 6 90 0 0 6 0 8 0 Figura - Mostra a relação entre a pluviosidade, distribuição dos partos, montas e palpação do corpo lúteo Pluviosidade Partos Monta Natural Corpo Lúteo 700 7 Pluviosidade ( 600 00 00 00 00 00 0 0 6 90 0 0 6 0 6 8 0 6 Número de partos, Montas e Co 0 ago/0 set/0 out/0 nov/0 dez/0 jan/0 fev/0 mar/0 abr/0 mai/0 jun/0 jul/0 0

A figura mostra a distribuição de partos, observação de monta natural e palpação de corpo lúteo ao longo do ano, relacionando-o com os índices pluviométricos mensais, onde observamos quatro partos no mês de julho, os corpos lúteos foram palpados entre os meses de Fevereiro e Maio de 00, e as montas foram observadas nos meses de Setembro e Novembro de 00 e Junho de 00. CONCLUSÕES Com os resultados obtidos concluímos, que com relação aos aspectos clínicos registrados entre o período de Agosto de 00 e Julho de 00, o rebanho de búfalas novilhas tipo Baio, criados no sistema de criação extensiva da unidade do BAGAM/EMBRAPA: a idade em que as novilhas entraram na puberdade é relativamente alta (média de 8 dias), e por conseqüência, a idade em que se atingiu a maturidade sexual e primeiro parto também se elevaram. Tal fato deve-se à relação com o Escore de condição corporal e peso da novilha, visto que ele tem influência direta em características morfofisiológicas, endócrinas e comportamentais do estro; bem como há a relação indireta do ciclo estral com a pluviosidade, visto que a quantidade de alimento disponível aos animais depende das chuvas. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BARUSELLI, P.S.; OLIVEIRA, J.F.S.; MENDES, M.L.M.; JORGE, A.M.; FUJII, T.; PALAZZO, J.P.C. Diagnóstico da bubalinocultura do Vale do Ribeira. Campinas. DocumentoTécnico CATI, v.9, 6p., 99. MARSON, E. P., GUIMARÃES, J. D., MIRANDA NETO, T. Puberdade e maturidade sexual em novilhas de corte. Revista Brasileira de Reprodução Animal. Belo Horizonte: Colégio Brasileiro de Reprodução Animal. V.8, n.,p. -. 00. MESQUITA, T. R. L. M, RIBEIRO, H. F. L., MARQUES, J. R. F., Aconpanhamento dos aspectos clínicos e endócrinos de características reprodutivas de búfalos tipo Baio (Bubalus bubalis) criados na região amazônica. I Seminário de Iniciação Científica da UFRA, VII Seminário de Iniciação Científica da Embrapa Amazônia Oriental. Anais, CD-ROM, 00. RIBEIRO, H.F.L. Puerpério na búfala (Bubalus bubalis): aspectos clínicos e histológicos da involução uterina e atividade ovariana. Belo Horizonte. Escola de Veterinária da UFMG, 996. p. (Tese Doutorado). RIBEIRO, H. F. L; CAMELO, A S. A; VALE, William G. et al. Plasma concentrations of progesterone, Oestradiol-7B and cortisone before and during parturition in cross-breed buffalo cows raised under the hot and humid conditions of the Amazon region. In: VI WORLD BUFFALO CONGRESS, 00, Maracaibo-Venezuela. WORLD BUFFALO CONGRESS VI. Maracaiobo-Venezuela: Astro Data, 00.

v. voli, p. 0-09.