GABRIEL JOSÉ ALVES E SILVA ARGAMASSA PROJETADA X ARGAMASSA APLICADA MANUALMENTE CUSTO, QUALIDADE E TEMPO DE EXECUÇÃO

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Transcrição:

1 GABRIEL JOSÉ ALVES E SILVA ARGAMASSA PROJETADA X ARGAMASSA APLICADA MANUALMENTE CUSTO, QUALIDADE E TEMPO DE EXECUÇÃO Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Robson Donizeth Brasília 2016

2 Artigo de autoria de Gabriel José Alves e Silva, intitulado ARGAMASSA PROJETADA X AGAMASSA APLICADA MANUALNENTE CUSTO, QUALIDADE E TEMPO DE EXECUÇÃO, apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em (Data de aprovação), defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. DSc. Robson Donizeth Orientador Curso de Engenharia Civil UCB Prof. DSc. Li Chong Lee Examinador Curso de Engenharia Civil UCB

3 DEDICATÓRIA A Deus, por iluminar minha caminhada. A minha família por todo amor, confiança e apoio. Aos meus amigos pela ajuda e companheirismo. Gabriel José.

4 AGRADECIMENTOS A Deus, por me dar saúde, coragem e sabedoria para seguir nessa caminhada sempre como a cabeça erguida. Aos meus pais, José Maria e Valdite, por sempre me aconselharem e me incentivarem na minha jornada, me dando amor e carinho. Ao meu irmão, Hiago José, por ser um grande amigo e companheiro, sempre estando presente. Aos meus familiares por estarem sempre me apoiando, e acreditando. Aos meus amigos, por todo companheirismo e amizade. Ao meu orientador, Robson Donizeth, por me guiar com seus ensinamentos e paciência.

5 ARGAMASSA PROJETADA X ARGAMASSA APLICADA MANUALMENTE CUSTO, QUALIDADE E TEMPO DE EXECUÇÃO GABRIEL JOSÉ ALVES E SILVA Resumo: O presente artigo abordou a tecnologia da argamassa projetada para execução do revestimento. Fazendo uma breve comparação de custo, qualidade e tempo de execução entre dois métodos de aplicação de argamassa, buscando responder: Quais as vantagens técnicas e operacionais decorrentes do emprego da argamassa projetada? O estudo propôs demonstrar as etapas da projeção de argamassa com base em uma obra de construção. A metodologia se deu em duas fases: a primeira foi por um estudo de caso em uma obra situada na QNM 36 de Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal, já a segunda partiu-se de uma revisão teórica. Pode-se observar no estudo de caso que a tecnologia da projeção da argamassa proporcionou melhor logística a obra, melhor produtividade, qualidade, uniformidade e menor custo de serviço. Conclui-se que, a melhoria do desempenho do revestimento nas paredes com uso da argamassa projetada só é possível quando se trabalha a racionalização dos outros subsistemas da obra. Palavras-chave: Argamassa. Projetada. Revestimento. 1 INTRODUÇÃO Revestimentos de argamassas são definidos como camadas protetoras, estas podendo ser superpostas ou não, e que tem por finalidade preservar a base de agentes agressivos, contribuir para o isolamento termo acústico e proporcionar o acabamento final de uma superfície (ABCP, 0000). A NRB 13529 (ABNT, 2013) define a argamassa como a mistura homogênea de agregados miúdos, aglomerantes inorgânicos e água, que possuem propriedades de aderência e endurecimento. Deste modo, existem diversos tipos de argamassas de revestimentos, que podem ser classificadas quanto a sua composição, função ou modo de aplicação.

6 Quanto ao modo de aplicação, as argamassas de revestimento podem ser divididas em argamassa chapada à mão e argamassa projetada. A primeira é definida como o processo de execução manual realizada pelo pedreiro com o auxílio de uma colher, que permite a aplicação e o arremate da argamassa (PEREIRA JUNIOR, 2010). Já a argamassa projetada é caracterizada como uma técnica que utiliza equipamentos mecânicos de projeção para aplicar a argamassa sobre o substrato. A argamassa projetada se mostra como uma inovação tecnológica na construção civil, exigindo qualificação da mão de obra e trazendo uma significativa redução de custo, com uma ótima qualidade do processo construtivo (AZEREDO, 2007). Assim, o uso de equipamentos de projeção de argamassa tem sido uma solução em questão da qualidade de serviço, de aceleração do ritmo da obra e do processo de execução do revestimento (AZEREDO, 2007). AZEREDO (2007) afirma que o emprego da argamassa projetada como componente construtivo tem apresentado resultados positivos pois, enquanto um profissional aplica o revestimento manualmente em uma superfície de 14m² por dia, o sistema projetado permite que o operário revista uma área de 29m² no mesmo período. Além disso, a projeção da argamassa permite também que a aderência do material seja contínua, de maneira a impedir que se criem vazios decorrentes do lançamento manual, o que torna a camada de argamassa mais homogênea em toda a área de aplicação (CARASEK,2009). A partir dessa temática, este trabalho tem como proposta discutir a substituição da tradicional colher de pedreiro, usada para aplicar chapisco e reboco nas paredes, por equipamentos para projetar a argamassa, em médios e grandes empreendimentos. Deste modo, tem-se como objetivo geral apresentar uma comparação entre os métodos da argamassa projetada e da argamassa aplicada manualmente, apontando suas vantagens e desvantagens, por meio de um estudo de caso. 2 MATERIAIS E MÉTODOS Para atingir os objetivos propostos foi utilizada uma metodologia baseada em três etapas. Na primeira etapa foi realizado um estudo de caso, com uma obra de médio porte, que utilizou

7 argamassa projetada; a segunda etapa consistiu na revisão bibliográfica, abrangendo pesquisas em livros, artigos, anais de congressos e outros meios para obter informações consistentes sobre o tema em análise; já a terceira e última etapa, foi feita a relação entre a pesquisa da literatura e os dados obtidos em campo. 2.1 ESTUDO DE CASO A obra analisada está localizada na QNM 36 da Ceilândia, região administrativa do Distrito Federal. Possui 16 pavimentos, onde 10 operários estão responsáveis pela projeção da argamassa, tendo uma produtividade de 420 metros quadrados de área de revestimento por dia. A técnica de argamassa projetada foi escolhida para executar todo o revestimento da alvenaria, consistindo nas camadas de chapisco e emboço. Utilizado dez litros de água para cada saco de 50kg de argamassa. Foi utilizado na obra massa industrializada de projeção Matrix 2203 da Votorantim, e o equipamento escolhido foi bomba de projeção, sendo necessário cinco funcionários, previamente treinados, por bomba para executar a aplicação do revestimento em duas camadas. A resistência desejada é de 0,3Mpa, e estava obtendo resultados que variavam entre 0,3 a 0,7Mpa. Não foi necessário nenhum tipo de treinamento com os operários das bombas antes do começo da aplicação, já que o serviço é terceirizado, e os operários já vieram treinados. A manutenção dos equipamentos é de responsabilidade da empreiteira, onde são checados e vistoriados semanalmente, realizando também uma troca de óleo. Para iniciar a aplicação da argamassa foi feita a limpeza da base deixando-a sem presença de poeira, resto de argamassa, tinta, substâncias oleosas ou quaisquer outras condições que sejam prejudiciais a aderência da argamassa. Após a limpeza da base foi aplicado chapisco, dando início a cura logo depois de sua aplicação. Assim que atingiu o tempo de cura do chapisco de três dias, foram colocadas as taliscas, só assim foi dado início ao lançamento do emboço, aplicando-o horizontalmente entre as mestras até realizar todo preenchimento.

8 Durante o processo de execução foram observados alguns comportamentos da argamassa, verificando, se a mesma estava fluindo bem pelos mangotes, a pressão de aplicação, se não estava havendo segregação da argamassa e se ela estava escorrendo após a projeção. Caso a argamassa escorresse deveria interromper o procedimento e dosar uma nova argamassa. O uso da argamassa projetada trouxe um grande aumento de produtividade do revestimento, de 40% em média por dia, o que varia muito de cada operário que está em exercício. Esse aumento de produtividade trouxe economias significativas nos gastos gerais da obra, como: equipe, engenheiros, além de estar sendo o fator determinante para que a obra seja entregue no prazo determinado. As Figuras de 1 a 3 apresentam a execução do revestimento pela técnica de projeção. Figura 1 a), b) e c) Projeção da argamassa em movimento horizontal de cima para baixo. a) b) c) Fonte: do arquivo pessoal autor, 2016.

9 Figura 2 a) Aspecto do revestimento após o fim da projeção. b) Perda de material e aspecto do revestimento após o fim da projeção. Fonte: do arquivo pessoal do autor. a) b) Figura 3 a) Alisamento da superfície. b) Aspecto do revestimento após alisamento. c) Aparência do revestimento em processo de secagem. Fonte: do arquivo pessoal do autor. a) b) c)

10 2.2 REVISÃO DA LITERATURA 2.2.1 Conceitos Básicos Sobre Revestimento e Argamassas Revestimentos são materiais aplicados para exercer proteção, e dar acabamento a superfícies horizontais e verticais de uma edificação ou obra de engenharia, como por exemplo: alvenarias e estruturas (AZEREDO, 2007). Segundo a NBR 13529 (ABNT, 2013), sistema de revestimento, em termos gerais é um conjunto formado por revestimento de argamassa e acabamento decorativo, compatível com a natureza da base, condições de exposição, acabamento final e desempenho previsto em projeto. Já argamassa de revestimento é definido como material de construção, com propriedades de aderência e endurecimento obtidas a partir da mistura homogênea de um ou mais aglomerantes, agregados miúdos e água, podendo conter ainda aditivos e adições minerais (CARASEK, 2009). 2.2.2 Argamassa Aplicada Manualmente A argamassa aplicada manualmente é utilizada como material de revestimento assim como a projetada, porém os equipamentos utilizados em sua execução são basicamente: colher e linha de pedreiro, fio de prumo, broxa, régua de alumínio, desempenadeira, nível de mangueira, caixas para colocar a argamassa, gabarito de junta, frisador, entre outros. (BAÍA, 2008). Sendo alguns desses materiais também utilizados no processo industrializado de aplicação de argamassa, como: régua de alumínio e desempenadeira. Iniciando-se com o chapisco, uma camada de argamassa de basicamente cimento e areia com traço de 1:3 de espessura máxima de 5mm. Tem função de uniformizar a superfície e regularizar a absorção da água, cria um aumento na área de contato, aumento na aderência e proporciona ancoragem (BAÍA, 2008). O emboço, só poderá ser aplicada três dias após a cura do chapisco. Emboço é uma camada de revestimento de traço 1:2:8 com de espessura entre 15 à 20mm, feito com cimento, cal, areia e adições, sua função sobre o chapisco é de vedar e regula a superfície de modo a proteger a base contra agentes nocivos, além de trabalhar como base para o revestimento (BAÍA, 2008).

11 A aplicação do revestimento se dá início com a fixação das taliscas com uma distância entre elas compatível com a da régua ou até 2m, verificando a espessura do prumo. Dois dias após a aplicação das taliscas pode-se fazer o preenchimento com argamassa (emboço) no sentido vertical entre as taliscas, assim que preenchido, removesse as taliscas e preenche-se os vazios. Após o preenchimento pode dar início a sarrafeamento, utilizando uma régua, começando de baixo para cima, até deixar a superfície plana, homogênea e áspera (BAÍA, 2008). 2.2.3 Argamassa Projetada A argamassa projetada e aplicada através de uma bomba que lança a argamassa. Deve ser realizado ao final de cada turno de trabalho a cura do chapisco respeitando o prazo determinado em norma (SILVA, 2013). Para aplicação do emboço deve ser respeitado os três dias de cura do chapisco, para então realizar o taliscamento (posicionamento das taliscas), com distâncias máxima de uma régua ou dois metros. Após a colocação das taliscas poderá ser aplicado o emboço, os panos serão preenchidos com projeção de argamassa na horizontal (PEREIRA JÚNIOR, 2010). Caso seja adicionado quantidades excessivas de água, além da reflexão ser maior, existem uma maior tendência de escorrimento da argamassa projetada. Pode acontecer também, desplacamento da argamassa, mesmo em espessuras de revestimento pequenas. O sarrafeamento também poderá ser dificultado o que acabará gerando uma perca maior de argamassa nessa fase (CARASEK, 2009). Assim como a aplicação de uma quantidade excessiva de água causa certos problemas, a adição de pouca água causará dificuldades de bombeamento e eventualmente entupimento da mangueira ou bomba e dificuldades de desempeno. Como solução para identificar se a argamassa projetada contém pouca água é verificar a temperatura da argamassa recém projetada. Caso ela esteja morna (e a camisa de proteção quente) significa que está havendo grande resistência à passagem da argamassa pela tubulação (SILVA, 2013). Uma boa distribuição granulométrica dos agregados também é importante, pois contendo partículas finas, médias e grossas bem distribuídas, impedirá que a água presente na argamassa passe pelos poros e seja projetada separadamente do restante da argamassa (FARIA, 2013).

12 As argamassas aplicadas mecanicamente possuem vantagens e desvantagens, sendo uma de sua principal desvantagem a inviabilidade de sua aplicação em obras de peno porte, por acabar perdendo em custo benefício, possui um aspecto visual mais rústico e uma maior dificuldade de execução em pequenas áreas, além de ter um traço especifico da projeção e acaba secando com maior rapidez, assim na hora do sarrafeamento acaba caindo uma parte do revestimento no chão, sendo uma maior quantidade que no método tradicional. Mas isso pode ser solucionado com forramento de uma lona no chão podendo aproveitar a farofa em outro processo construtivo (PEREIRA JÚNIOR, 2010). E como vantagens a argamassa projetada possui uma melhora a logística da obra sendo assim melhor planejada, também possui um menor custo global, maior velocidade de produção, melhor aderência e uma durabilidade equivalente a vida útil da edificação (PEREIRA JÚNIOR, 2010). Segundo a empresa BMW Construtora e Incorporadora em um empreendimento de grande porte a redução de custo entre o método racionalizado e o tradicional chega a 30%, já que o ganho com velocidade de execução é muito alto tendo assim menos gastos com a equipe, engenheiros, funcionários administrativos, financeiro e almoxarifado. A busca pela produtividade das obras civis tem sido motivada, dentre outros, pela ausência de mão de obra qualificada visando um crescimento do setor da construção civil. Esses são fatores que incentivam as empresas a investirem em tecnologias para terem um aumento na produtividade e ao mesmo tempo melhor qualidade. Assim, os procedimentos do chapisco e reboco nas paredes vêm sendo substituídos, em médias e grandes obras, por equipamentos para projetar argamassa. (Associação Brasileira de Cimento Portland ABCP, 2012). 3 RESULTADOS E DISCUSSÃO O edifício estudado possui 16 pavimentos e 8 apartamentos por pavimento, a obra tem área total de 9 mil metros quadrados, tendo uma área total revestida de argamassa de 5.355,52m²: 334,72m² por andar. O revestimento de paredes com argamassa foi um dos sistemas construtivos que mais gerou mão de obra, situação que decorreu de várias etapas que se passam desde a mistura dos materiais até o transporte e o lançamento da argamassa. Um processo que era dependente de parâmetros estabelecidos em obra e do preparo individual de cada operário.

13 Na tabela 1, mostra um estudo prévio comparando a aplicação convencional de argamassa com a aplicação por meio da projeção, que contribuiu com a escolha do método utilizado para aplicação do revestimento. Tabela 1 - Aplicação convencional x aplicação por projeção Processo convencional Profissional Quantidade Duração Função Op. Guincho 1 1 mês Transporte de materiais Servente 2 1 mês Auxiliar do Pedreiro Pedreiros 5 1 mês Aplicação, Sarrafeamento e Acabamento Empreitada Processo de Argamassa Projetada Profissional Quantidade Duração Função Op. Bomba 1 4 dias Projeção da Argamassa Pedreiros 4 4 dias Sarrafeamento e Acabamento Empreitada Fonte: Lafarge, 2015. O conjunto bomba de projeção composto por mangote, ar comprimido e bico de projeção foi utilizado como método de projeção. A execução utilizando o sistema mecanizado foi de máxima importância para a otimização dos processos os quais se descrevem: mistura da argamassa, transporte até o local de aplicação e lançamento na base. A mistura teve como função homogeneizar os diversos componentes da argamassa, assegurando o desempenho desta, seja em ambos os estados: fresco e endurecido. Como a aplicação da argamassa foi feita por uma empreiteira, a argamassa foi dosada e misturada pela mesma. A mecanização do revestimento considerou todas as etapas do processo produtivo. A utilização da argamassa projetada foi de extrema importância para o sistema, em função das vantagens apresentadas, já que eliminou o desperdício de tempo envolvido nas etapas de

14 recebimento das matérias-primas, estocagem, dosagem, mistura e controle. A FIG. 4 mostra o fluxo da adoção da argamassa tradicional versus o fluxo da argamassa projetada na obra: Figura 4: Fluxo da Argamassa Tradicional X fluxo da argamassa projetada ARGAMASSA TRADICIONAL Recebimento de Cal Estoque Recebimento de cimento Estoque Mistura Aplicação Recebimento de Areia Peneiramento ARGAMASSA PROJETADA Recebimento de Argamassa Aplicação Fonte: dados adquiridos no estudo de caso, 2016. Durante aplicação do revestimento nas paredes, observou-se cuidadosamente técnica de aplicação, por esta interferir no desempenho da argamassa de revestimento. Para garantir melhor aderência, a bomba foi ajustada equilibrando a energia de lançamento para garantir melhor aderência e homogeneidade do produto aplicado na base, além de permitir que o revestimento tenha uma espessura continua ao longo de toda sua área de aplicação. O sistema mecanizado de execução do revestimento foi escolhido de modo a atender às necessidades especificas de que a obra fosse, de fato, entregue no prazo estabelecido, apresentando uma redução nos custos e da mão de obra utilizada. Tal como ocorre em qualquer etapa da obra, o desempenho esteve dependente da equipe envolvida no processo, assim agindo como parte fundamental, integrante e interessada no desenvolvimento e sucesso da obra, que buscou sempre orientar e estimular o conhecimento por meio de treinamentos dos procedimentos técnicos relacionados a esta etapa, uma vez que os equipamentos costumam ser vistos como concorrentes na execução de serviços pelos trabalhadores.

15 Os benefícios proporcionados nos quesitos qualidade de vida aos operários, aumento da quantidade e qualidade de serviço executada e por consequência maior ganho financeiro durante a obra foram destaques. Além de ter sido permitido a finalização de cada jornada com menos esforço, como mostrado no levantamento disposto no Gráfico 1. Gráfico 1: Nível de absenteísmo: argamassa convencional X argamassa projetada Fonte: BMW construtora, 2015. 3.1 Etapas de execução Após o termino da limpeza da base (retirada de todo material que pudesse prejudicar a aderência entre base e chapisco), ocorreu a aplicação do chapisco projetado, sendo indicado na alvenaria como ponte de aderência entre alvenaria e argamassa de revestimento. O chapisco projetado não é recomendado para aplicação sobre vigas, estrutura metálicas e estrutura de madeira.

16 mapeamento. Na etapa denominada taliscamento (FIG. 5), foram fixadas as taliscas de acordo com o Figura 5: Posição de parte das taliscas no ambiente interno. Fonte: do arquivo pessoal do autor, 2016. As taliscas foram colocadas para definir o prumo da base, além de auxiliar o processo de execução das mestras (guias de argamassa para garantir o bom nivelamento do revestimento). O distanciamento médio horizontal das taliscas variava entre 1,00 a 1,50m nos ambientes internos. Na aplicação do emboço, o prazo de cura do chapisco foi respeitado (três dias), dando em seguida início à projeção da argamassa, executando as mestras (taliscas a taliscas). Preenchendo com argamassa os panos e mantendo observação constante, já que a argamassa não pode segregar. O sarrafeamento foi feito após a aplicação do emboço, utilizando uma régua de alumínio no sentido vertical das paredes, de baixo para cima apoiando a régua nas mestras, fazendo movimentos como se estivesse cortando a argamassa, até que alcançasse uma superfície plana, com um aspecto homogêneo. Esta argamassa que fica na régua, foi retirada com um auxílio de uma espátula e aplicando novamente nos espaços vazios. Também foi usada a desempenadeira nos locais de mais difícil acesso. Quando a argamassa atingiu o tempo de desempeno, o acabamento foi feito com desempenadeira, com movimentos circulares, pressionando levemente. Para obter melhor

17 desempenho da argamassa, foi realizada a cura úmida por meio de aspersão de água durante os dois primeiros dias depois da aplicação da argamassa na parede. Figura 6: Execução do acabamento Fonte: do arquivo pessoal do autor, 2016. Por se tratar de uma argamassa projetada, suas condições de acabamento são melhores, em face de sua consistência. O acabamento por desempenado, com régua ou desempenadeira, só foi feito sobre uma fina camada de aproximadamente 6mm, e bastante úmida de argamassa projetada. Já os acabamentos de melhor qualidade foram alcançados com esponjas de borracha e escovas de pelo fino. 3.2 Custos e resultados do serviço com a argamassa projetada Ao se pesquisar os documentos relacionados ao planejamento e uso da argamassa projetada na obra analisada, pode notar que, se comparada a outras soluções, a argamassa projetada apresentou custo mais competitivo, como visto na tabela 3: Tabela 3 Custo dos Sistemas para revestimento

18 Métodos de Possível Utilização Argamassa Rodada em Obra (Aplic. Manual) Custo aplicação R$/m² Lançamento Sarraf. /Acabamento Custo Material R$/m² Total R$/m² Produtividade 24 13 37 60m²/dia Argamassa Ensacada Projetada 20 11,35 32 100m²/dia Argamassa Estabilizada Projetada Fonte: dados adquiridos no estudo de caso, 2016. 10 8 8,65 27 320m²/dia Pode-se notar que o gesso é mais barato, porém, este não pode ser usado em áreas molhadas como cozinhas e banheiros. Os resultados do emprego da argamassa projetada na obra analisada foram: Aumentou em quatro vezes a produtividade na etapa de revestimento. Este processo permitiu aplicar 420m²/dia de argamassa, utilizando duas bombas. A mesma equipe trabalhando no método tradicional (manual) produz cerca de 50m²/dia. No método tradicional seriam necessários mais três operários pelo menos no transporte da argamassa até o local. Já no método industrializado esta equipe é dispensável. A argamassa projetada melhorou a logística da obra. Melhoria na qualidade fina do revestimento. Apresentou melhor aderência da argamassa na alvenaria (ensaio de arranchamento) quando comparado com o método tradicional. Só foi possível obter esses resultados devido a força de aplicação da argamassa na base ser constante, diferente de quando este processo é feito pelo método tradicional, em que o pedreiro se cansa, não conseguindo manter sua energia de aplicação da argamassa. 4 CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES No emprego da tecnologia (utilização das bombas para aplicação da argamassa) existem os pontos que merecem mais atenção, como o uso correto do método de projeção, o

19 preparo da superfície e a própria execução do processo. Garantindo também vantagens técnicas e operacionais para as construtoras que desejam minimizar interferências humanas, melhorando a performance das suas edificações, além de agilizar a etapa de execução do revestimento. Pôde-se notar que a projeção permitiu uma melhor aderência da argamassa na superfície. Já que com a utilização do método a argamassa adere e se acomodam melhor nas paredes, reduzindo a quantidade de falhas entre a argamassa e a superfície. Outro ponto importante do método industrializado é a constância da energia de lançamento, pela utilização do equipamento de projeção. Assim a argamassa projetada tem uma resistência de aderência maior e mais uniforme, comparando com o método tradicional. Sobre as vantagens técnicas e operacionais e econômicas decorrente dessa etapa da construção da argamassa projetada. No estudo de caso proposto por essa pesquisa, compreendeu-se que o emprego da argamassa projetada, comparado com o sistema convencional, nas paredes internas, proporcionou diversos ganhos, dentre os quais se destacam: prazos, produtividade, qualidade e custo. Em função de tais benefícios, sua utilização é altamente recomendada para execução de revestimentos em obras de médio e grande porte. Sugerem-se novos estudos que demonstrem e descrevam os equipamentos utilizados na argamassa projetada. Além disso, pode-se também estudar aargamassa projetada no piso autonivelante, seu processo e sua correta execução. É necessário estimular as melhores práticas, oferecendo sempre uma melhoria no processo. Projected Mortar X Mortar Manually Applied Cost, Quality and Time of Execution Abstract: The present article addressed the jet mortar technology to perform the coating. Making a brief comparison of cost, quality and execution time between two methods of application of mortar, seeking to answer: What are the technical and operational advantages deriving from the use of the jet mortar? The study proposed to demonstrate the steps of jetting mortar based on a construction site. The methodology was carried out in two phases: the first was a case study in a work located in QNM 36 of Ceilândia, administrative district of the Distrito Federal, and the second was based on a theoretical revision. It can be observed in the case study that the technology of the projection of the mortar provided to work with better logistics (to the work), better productivity, quality, uniformity and lower cost of service. It is concluded that the improvement of the coating performance on the walls with the use of the

20 jet mortar is only possible when working on the rationalization of the other subsystems of the work. Keywords: Mortar. Designed. Coating. 5 REFERÊNCIAS AZEREDO, Hélio Alves de. O Edifício e Seu Acabamento. São Paulo: Edgard Blücher, 2007. 192p. Baía, Luciana Leone Maciel. Projeto e execução de revestimento de armagassa. São Paulo: O Nome da Rosa, 2008. CARASEK, Helena. Reboco tradicional. Universidade Federal de Goiás. 2009. Disponível: http://aquarius.ime.eb.br/~moniz/matconst2/argamassa_ibracon_cap26_apresentaca o.pdf. Acesso em: 11 de ago. 2013. FARIA, Renato. Argamassa em foco. 2013. Revista Téchne. Disponível em: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/194/argamassa-em-foco-construtoresfabricantese-academicos-reunem-se-novamente-294030-1.aspx. Acesso em: 14 de ago. 2013. PEREIRA JUNIOR, Solano Alves. Procedimento executivo de revestimento externo em argamassa. 2010. Disponível em: http://www.cecc.eng.ufmg.br/trabalhos/pg2/57.pdf. Acesso em: 14 de ago. 2013. SILVA, João Paulo. Argamassa projetada. Disponível em: http://techne.pini.com.br/engenharia-civil/187/argamassa-projetada-confira-oscuidados- para-garantir-qualidade-e-285969-1.aspx. Acesso em: 15 de ago. 2013. ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. NBR 13529: Revestimento de Paredes e Tetos de Argamassas Inorgânicas. Rio de Janeiro, 2013.

21 ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS. Concreto projetado Determinação do índice de reflexão por medição direta. NBR 13317. Rio de Janeiro, 1995.