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1 - PAREDES EXTERIORES 1.2. PAREDES TÉRREAS 1.2.3. PEE4 - PAREDE TÉRREA DE ENVOLVENTE EXTERIOR EM ALVENARIA DE BLOCO TÉRMICO LECA COM REBOCO ISOLANTE E ACABAMENTO ACRÍLICO COLORIDO I. UNIDADE E CRITÉRIO DE MEDIÇÃO Medição por metro quadrado. II. DESCRIÇÃO DO TRABALHO E CONDIÇÕES DA OBRA EXECUTADA Refere a todos os trabalhos e fornecimentos necessários à boa execução e aplicação de uma parede térrea, baseada em alvenaria tipo Bloco Térmico Leca com aplicação de reboco isolante térmico exterior, salientando-se os abaixo indicados: a) O fornecimento de blocos do tipo Bloco Térmico e o respectivo assentamento com argamassa tipo weber.tec AM5, incluindo camada de corte capilar com argamassa do tipo weber.dry KG; b) O fornecimento e execução da ligação dos panos de blocos à estrutura resistente em betão, realizada com ligadores metálicos adequados, se necessário; c) O fornecimento e execução da ressalva dos vãos; d) O fornecimento e aplicação de revestimento da superfície interior da alvenaria, realizado com reboco cimentício do tipo weber.rev ip e acabamento liso do tipo weber.rev liso; e) O fornecimento e aplicação de revestimento de impermeabilização da superfície exterior da alvenaria /do reboco de regularização em contato com o terreno com argamassa betuminosa do tipo weber.tec superflex more; f) O fornecimento e aplicação sobre a alvenaria de Sistema isolante térmico weber.therm mechanic, baseado em reboco isolante weber.therm aislone na espessura xxxcm, revestido com argamassa delgada armada weber.therm pro e acabamento acrílico na cor XXX em zona corrente e revestimento cerâmico do tipo XXX na zona de remate junto ao solo; Nota: A abertura e tapamento de roços para redes de instalações serão considerados e medidos nos projetos respectivos. A aplicação de tacos ou outros dispositivos adequados para fixação de guarnecimentos de vãos, rodapés ou equipamentos indicados no projeto, serão considerados nos respectivos capítulos.

III. CONDIÇÕES TÉCNICAS DOS MATERIAIS A APLICAR Entre as condições a que deve obedecer o trabalho referido neste artigo mencionam-se, como referência especial, as seguintes: a) As alvenarias terão as ESPESSURAS indicadas nas peças do projeto; b) Os BLOCOS de alvenaria, do tipo Bloco Térmico Leca, deverão satisfazer as prescrições regulamentares aplicáveis (ver parágrafo V), e ainda: i. Serem constituídos por betão leve de agregados de argila expandida Leca com marcação CE segundo a norma EN771-03:2010, com massa volúmica nominal de 1200kg/m 3 ; ii. Marcação CE segundo a norma EN771-03:2010; iii. Terem uma massa por unidade de aproximadamente 15,3kg-25cm / 15,4kg- 30cm; iv. Terem textura superficial homogénea, cor uniforme, e serem isentos de quaisquer corpos estranhos; v. Terem forma e dimensões regulares e uniformes; vi. Terem uma idade mínima de 6 semanas após produção; c) A argamassa de assentamento de blocos de alvenaria do tipo weber.tec AM5 deverá satisfazer os requisitos previstos na norma EN 998-2 e as propriedades definidas pelo fabricante, nomeadamente as seguintes: a. Massa Volúmica endurecido: 1500kg/m 3 b. Resistência à compressão: 5N/mm 2 (Classe M5) c. Aderência Inicial: 0,15N/mm 2 (valor tabelado) d. Conteúdo de cloretos: < 0,1 % e. Reação ao fogo: Classe A1 f. Absorção de água por capilaridade: 0,90kg/(m 2.min 1/2 ) g. Permeabilidade ao vapor de água: μ 15/35 h. Tempo de vida do amassado: 60 min. i. Condutividade térmica (λ 10,dry ): 0,54W/m.K (Valor médio tabelado; P=50%) d) A argamassa de execução do corte capilar na alvenaria, do tipo weber.dry KG, deverá satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos: a. Granulometria: max. 1,25mm b. Massa Volúmica endurecido: 1900kg/m 3 c. Retração: <1mm/m d. Aderência sobre betão: 1,4N/mm 2 e. Resistência à compressão: 20N/mm 2 f. Absorção de água por capilaridade (EN 998-1): W2 g. Permeabilidade ao vapor de água (EN 1745-1): μ (15/35) h. Reação ao fogo: Classe A1

e) A argamassa de revestimento e regularização da superfície do revestimento interior da alvenaria, do tipo weber.rev ip, deverá satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos: a. Massa volúmica endurecido: 1400 kg/m 3. b. Resistência à flexão: > 1,0N/mm 2 c. Resistência à compressão: > 2,0N/mm 2 d. Retração: < 0,8 mm/m. e. Permeabilidade ao vapor de água (μ): < 15 f. Módulo de elasticidade dinâmico: < 8000 N/mm 2 g. Aderência sobre tijolo: > 0,25 N/mm 2 (rotura coesiva) h. Reação ao fogo: Classe A1 f) A argamassa de acabamento liso do revestimento interior da alvenaria, do tipo weber.rev liso, deverá satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos: a. Massa volúmica endurecido: 1200-1300 kg/m 3. b. Resistência à flexão: > 1,2 N/mm 2 c. Resistência à compressão: > 2,0N/mm 2 d. Retração: < 2,0 mm/m. e. Permeabilidade ao vapor de água (μ): < 15 f. Módulo de elasticidade dinâmico: < 6000 N/mm 2 g. Aderência sobre betão: > 0,5 N/mm 2 (rotura coesiva) h. Reação ao fogo: Classe A1 g) O material de impermeabilização da superfície da alvenaria junto ao terreno, do tipo weber.tec superflex more, deverá satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos: a. Tipo de produto: pasta betuminosa de baixa densidade, com agregados leves b. Espessura total de aplicação: 3 a 4mm c. Densidade depois de seco: 0,65 g/cm 3 d. Consistência: pastosa h) O Sistema de isolamento e revestimento weber.therm mechanic deverá satisfazer, entre outros, os seguintes requisitos: a. Reboco termo isolante com Marcação CE e classificação do tipo T, ao abrigo da norma EN 998-1 b. Reboco termo isolante com classificação de reação ao fogo A2 s1 d0, ao abrigo da norma EN 13501-1 c. Execução das camadas de revestimento e acabamento previstas pelo fabricante, que assegurarão a proteção mecânica, a impermeabilidade e o efeito decorativo da fachada d. Cumprimento estrito dos procedimentos de aplicação descritos na documentação técnica do fabricante e. Inclusão de todos os acessórios de reforço, fixação, remate e selagem adequados ao correto desempenho de funcionamento, conforme a documentação técnica do fabricante f. Respeito integral pela pormenorização desenhada no que diz respeito a remates com os elementos construtivos envolventes

IV. CONDIÇÕES TÉCNICAS DE EXECUÇÃO A execução da parede obedecerá à seguinte sequência de trabalhos: a) Execução da alvenaria Os Blocos deverão apresentar-se secos, a não ser no verão com temperaturas ambiente elevadas, em que será aconselhável humedecer ligeiramente a superfície de contato com a argamassa de assentamento. Os Blocos deverão ser assentes com argamassa seca, pré-doseada, do tipo weber.tec AM5, preparada com controlo de quantidade de água da amassadura respeitando as especificações do fabricante. Não será autorizado o emprego de argamassas prédoseadas cujas características não possam ser garantidas. A argamassa de assentamento será aplicada apenas na junta horizontal, que deverá ter cerca de 1cm de espessura; as juntas verticais serão secas e não levarão argamassa (a menos que algo em contrário seja especificado nestas Condições Especiais ou o bloco utilizado não apresente encaixe), com exceção das duas juntas contíguas à ligação entre paredes que serão assentes com argamassa. O assentamento das alvenarias deverá ter especial atenção à verticalidade das paredes, não sendo de aceitar um desvio superior a 10mm. O Bloco Térmico deverá ser disposto em fiadas de junta contrafiada de modo a conseguir-se um bom travamento. Deverá ser posto o maior cuidado na execução da primeira fiada, para que a parede cresça desempenada e perfeitamente alinhada. A primeira fiada deverá ser assente com meio fio perfeitamente nivelado e os blocos dessa fiada deverão ficar muito bem alinhados e nivelados. Antes do arranque da parede deverá ser efectuada medição do número de fiadas de forma a garantir uma fiada de bloco inteiro no topo. Caso haja necessidade de fecho, este deverá ser efectuado ao nível do pavimento. A argamassa de assentamento das paredes deverá ser distribuída de forma contínua e uniforme em todos os leitos ao longo da fiada, em camadas mais largas do que o necessário a fim de que, comprimidos os blocos contra as juntas e leitos, a argamassa ressuma por todos os lados. A espessura dos leitos e juntas não deverá ser superior a 10mm. Na primeira ou segunda fiada a partir do pavimento, deverá ser executado uma camada de corte capilar para impedir a ascensão capilar de água a partir das zonas da construção em contato com o terreno. Tal será realizado substituindo a argamassa de assentamento por outra impermeável, do tipo weber.dry KG. Os panos de parede confinados em estruturas de betão armado ou compreendidos entre paredes de alvenaria deverão ser bem ligados e travados nos seus encontros. Para isso, os panos serão bem apertados nos extremos de encontro para o que se embeberão, a maço, lascas de pedra na última junta, estando a anterior ainda fresca. Nos panos que formam cunhal, as fiadas serão executadas de forma denteada, garantindo o travamento do conjunto; nos panos que topam em paredes, o travamento será garantido pela inserção denteada das fiadas. Na ligação com

estruturas de betão armado, principalmente em paredes exteriores, deverá ser executada toscagem ou picagem da superfície do betão para melhorar as condições de aderência da argamassa de assentamento; os pilares, muros de suporte, paredes e quaisquer elementos de construção de betão armado ou ciclópico com intercepções verticais ou oblíquas com panos de alvenaria, serão providos de pontas de varão de 6mm de diâmetro, com tratamento anti-alcális, ancoradas no betão cerca de 20cm, ficando salientes no mínimo 20cm para serem embebidos nas juntas da alvenaria de três em três fiadas, após conveniente dobragem. A abertura de roços para instalação de tubagens nas paredes deverá ser efectuada preferencialmente com abre-roços eléctrico, devendo reduzir-se ao mínimo as dimensões dos roços e o número de septos dos blocos que são afectados. Os roços horizontais deverão ser evitados. Para se obterem meios blocos e peças de remate, os blocos serão cortados com serra eléctrica de disco, caso o sistema de blocos em causa não disponha de peças específicas para o efeito. A manipulação dos blocos deve limitar-se ao mínimo indispensável e será feita com os cuidados necessários para evitar a formação de rachas ou falhas. Os blocos deverão ser armazenados em locais abrigados e empilhados de modo que a sua furação fique orientada na vertical. b) Execução de revestimento interior A superfície interior da alvenaria será revestida com reboco cimentício de regularização, do tipo weber.rev ip. O suporte deverá encontrar-se plano e limpo. Em caso de calor ou tempo seco, deve humedecer-se previamente antes da aplicação do revestimento. O reboco será aplicado com máquina de projeção mecânica ou manualmente. No caso de aplicação manual, cada saco deve ser amassado com 4 a 4,5 litros de água, até obter uma mistura homogénea. Quando projetado, realizar a aplicação com o bico de projeção perpendicular à superfície, afastada 15 a 20 cm da parede, formando cordões encostados, contínuos e paralelos. Alisar e apertar a superfície com régua metálica e deixar endurecer. Quando o material tiver endurecido o suficiente, raspar a película superficial com a régua metálica, nivelar e talochar (arear a superfície suavemente com esponja humedecida, para pintar). Deixar endurecer no mínimo 15 dias antes de revestir. Para acabamento liso, aplicar um acabamento de textura lisa do tipo weber.rev liso, em duas ou três camadas, afagando com talocha metálica até obter superfície lisa; lixar cuidadosamente a superfície antes de pintar. c) Execução de impermeabilização exterior da alvenaria junto ao solo A superfície exterior da alvenaria junto ao solo será revestida até um nível de 20cm acima do arranque do sistema ETICS com uma camada de impermeabilização realizada com aplicação de uma pasta betuminosa do tipo weber.tec superflex more, aplicada em duas camadas com talocha metálica. Deverá aguardar-se pelo menos 3 horas para aplicação da segunda camada.

O suporte deverá encontrar-se regular e sem descontinuidades, pelo que deverão ser preenchidos todos os buracos que resultem de imperfeições de aplicação da argamassa de assentamento da alvenaria ou de juntas verticais mal ajustadas, utilizando argamassa de cimento. d) Aplicação do sistema de isolamento térmico exterior weber.therm mechanic A aplicação deverá respeitar os procedimentos definidos pelo fabricante na documentação técnica aplicável, respeitando nomeadamente o seguinte: a. Aplicação do reboco termo isolante O reboco termo isolante weber.therm aislone deve ser preferencialmente aplicado com projeção mecânica contínua, regulando o caudal de água até conseguir uma consistência adequada à aplicação. Se aplicado à mão, cada saco deve ser amassado mecanicamente com 7,5 a 8,5 litros de água, até obter uma mistura pastosa homogénea. Executar a aplicação mecânica com respeito escrupuloso das indicações descritas na informação do fabricante. Em zonas de potencial risco de fissuração, como sejam as ligações entre materiais diferentes no suporte, os cantos de vãos, etc., deverá ser aplicado um reforço com tiras de rede de fibra de vidro com malha 10x10mm, sensivelmente a meio da espessura da camada. Respeitar espessuras máximas de 4cm por camada, num total máximo de xxcm em duas camadas. Para execução da segunda camada, aplicar rede de fibra de vidro com malha 10x10mm sobre a superfície e alisar com régua dentada para aumentar a rugosidade do acabamento; após endurecimento durante pelo menos 12 horas aplicar buchas de fixação weber.therm bucha sobre a rede, formando uma malha quadrada com espaçamento de 50cm, e aplicar a segunda camada de reboco seguindo o procedimento já descrito. Alisar e apertar a superfície do reboco com régua metálica, deixar endurecer um pouco e sarrafar para endireitar à espessura pretendida. Deixar secar o produto pelo menos 1 dia por cada centímetro de aplicação, antes de proceder ao seu revestimento. b. Tratamento de pontos singulares As arestas do reboco, em esquinas de paredes e contornos dos vãos, serão reforçadas usando o perfil weber.therm perfil de esquina, em alumínio ou PVC, perfurados para a aderência das argamassas e incluindo rede de fibra de vidro com tratamento antialcalino. Os perfis serão colados diretamente sobre a superfície do reboco com a argamassa weber.therm pro. As juntas de dilatação serão respeitadas, interrompendo o sistema, e rematadas com o perfil weber.therm perfil de junta de dilatação aplicado sobre a superfície do reboco. O espaço interior do perfil, correspondente à junta de dilatação será selado com o mastique weber.flex PU sobre cordão de fundo de junta em espuma de polietileno.

Nos encontros do reboco com superfícies rígidas (caixilharias, planos salientes, varandas ou palas, remates de topo, etc.), será sempre deixada uma junta aberta com cerca de 5mm, para ser preenchida com material elástico e impermeável do tipo mastique weber.flex PU. Antes da aplicação da primeira camada de revestimento, será reforçada a superfície do reboco nos cantos da zona envolvente dos vãos. Este reforço será feito aplicando sobe a superfície do reboco tiras da rede de fibra de vidro weber.therm rede normal com cerca de 40x25 cm 2 posicionadas com inclinação a 45, usando a argamassa de revestimento weber.therm pro. Nas padieiras das janelas ou portas, será aplicado um perfil weber.therm perfil de pingadeira abraçando a aresta do plano da fachada com o plano interior do vão. Este perfil permite realizar o reforço da aresta e evitar o recuo da água que escorre da fachada. c. Revestimento do reboco isolante O revestimento do reboco isolante weber.therm aislone será feito com a aplicação da argamassa weber.therm pro, em pelo menos duas camadas, incorporando uma armadura em rede de fibra de vidro com tratamento anti-alcalino (weber.therm rede normal). Os trabalhos de revestimento do reboco deverão ser realizados somente após 7 dias de endurecimento deste. Será respeitado escrupulosamente o procedimento de aplicação indicado pelo fabricante. A espessura da camada de argamassa aplicada sobre a rede de fibra de vidro deverá garantir a efetiva cobertura desta, não sendo admissível que seja perceptível ao olhar. A superfície de acabamento da argamassa de revestimento deverá resultar plana, sem ressaltos ou vincos e com textura constante ao longo da toda a extensão. Deixar secar a argamassa weber.therm pro pelo menos 3 dias antes da aplicação do revestimento de acabamento. d. Acabamento final O revestimento de acabamento final será constituído por uma ou mais demãos do primário de homogeneização weber.prim regulador, aplicado a rolo, e pelo acabamento decorativo de base acrílica weber.plast decor M/F na cor escolhida pelo projetista / weber.plast gran na cor escolhida pelo projetista, aplicado por barramento com talocha lisa em inox, apertando bem contra o suporte e acabado com talocha plástica em suaves movimentos circulares para obter a textura de acabamento / aplicado por barramento com talocha lisa de inox, bem apertado contra o suporte, e acabado após algum tempo de secagem alisando suavemente com a talocha de inox. Na faixa de remate do sistema junto ao solo, o revestimento acrílico será substituído pela aplicação de uma faixa tipo rodapé, em material cerâmico do tipo XXX resistente à presença de água, colado à superfície endurecida da argamassa de revestimento das placas isolantes com o cimento cola do tipo weber.col flex L e seladas as juntas entre peças com a argamassa de rejuntamento weber.color

premium. Será aplicado um cordão de mastique de poliuretano do tipo weber.flex PU como remate de selagem entre a peça cerâmica e o revestimento acrílico. V. NORMATIVAS APLICÁVEIS NP EN 771-3 (2010) Especificações para unidades de alvenaria. Parte 3: blocos de betão de agregados (agregados correntes e leves). EN 998-1 (2010) - Especificações para argamassas de alvenaria. Argamassas de reboco interiores e exteriores. EN 998-2 (2010) - Especificações para argamassas de alvenaria. Argamassas de assentamento. EN 1996-1.1 (2005) - Euro code 6: Part 1-1: General rules for buildings. Rules for reinforced and unreinforced masonry. EN 1996-2 (2006) Euro code 6: Part 2: Design, selection of materials and execution of masonry. DL n.º 80/2006 de 4 de Abril de 2006 - Regulamento das Características de Comportamento Térmico dos Edifícios (RCCTE). DL n.º 129/2002 de 11 de Maio de 2002, alterado pelo DL n.º 96/2008 de 9 de Junho 2008 - Regulamento dos Requisitos Acústicos dos Edifícios (RRAE).