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Transcrição:

Resultados do 1 o Trimestre de 2007 Cotação (30/03/07) ROMI3 - R$ 19,00/ação Valor de Mercado R$ 1.185 milhões US$: 578 milhões Quantidade de Ações* Ordinárias: 62.361.828 Total: 62.361.828 *sem considerar a Oferta Pública de Ações efetuada em abril de 2007. Free Float 32,8%* *O free float passou a ser de 52,4% após a Oferta Pública de Ações ou de 54,7% se exercido o lote suplementar de 15% (greeshoe). Santa Bárbara d Oeste, SP, 19 de abril de 2007 Indústrias Romi S.A. (Bovespa: ROMI3), líder nacional nos mercados de Máquinas-Ferramenta e Injetoras de Plástico, anuncia seus resultados do primeiro trimestre, encerrado em 31 de março de 2007. As informações operacionais e financeiras da Empresa, exceto quando indicadas de outra forma, são consolidadas e os valores monetários estão expressos em Reais. Lucro líquido da Romi cresce 75% no 1 o trimestre de 2007 e atinge R$ 18,2 milhões Destaques Receita líquida cresce 21,6% em relação ao primeiro trimestre de 2006, alcançando o valor de R$ 125,4 milhões. Receita líquida de Máquinas-Ferramenta cresce 23,5% em relação ao primeiro trimestre de 2006, resultado do aquecimento da demanda nacional e incremento das exportações. Margem operacional de Máquinas Injetoras de Plástico evolui para 13,4%, em função da política de recuperações de margens, após o lançamento de novos produtos no mercado, em 2006 e alteração no mix de produtos. Receita líquida de Fundidos e Usinados cresce 47,9% em relação ao primeiro trimestre de 2006, resultado de desenvolvimento de novos clientes, principalmente após o aumento de capacidade de produção concluído no início de 2006. EBITDA evolui 61,8% no trimestre, comparando o mesmo período em 2006, alcançando R$ 23,9 milhões, em função do maior volume de vendas, melhoria da margem bruta e estabilidade das despesas operacionais. Contatos: Sergio Roberto Novo Diretor de Relações com Investidores Tel.: 55 (19) 3455-9913 Luiz Cassiano R. Rosolen Relações com Investidores Tel.: 55 (19) 3455-9004 dri@romi.com.br Website: www.romi.com.br FIRB Financial Investor Relations Brasil ROMI - Consolidado Valores em R$ mil 1T06 Trimestral 1T07 Var. % Volume de Vendas Máquinas-Ferramenta (unidades) 359 521 45,1 Injetoras de Plástico (unidades) 65 56 (13,8) Fundidos e Usinados (toneladas) 2.875 4.540 57,9 Receita Operacional Líquida 103.176 125.411 21,6 Lucro Bruto 40.362 51.496 27,6 margem bruta (%) 39% 41% - Lucro Operacional (EBIT) 11.761 20.596 75,1 margem operacional (%) 11% 16% Lucro Líquido 10.367 18.155 75,1 margem líquida (%) 10% 14% - EBITDA 14.798 23.940 61,8 margem EBITDA (%) 14% 19% - Ativos Totais 914.996 937.200 2,4 Patrimônio Líquido 341.301 359.456 5,3 Investimentos 6.220 5.974 (4,0) 1 EBITDA = lucro operacional antes dos juros, impostos, depreciação e amortização. Mário R. Mariante Consultor de RI mario.mariante@firb.com Máquinas-Ferramenta Injetoras de Plástico Fundidos e Usinados 1

Perfil corporativo A Romi é empresa líder entre os fabricantes nacionais de Máquinas-Ferramenta e Máquinas Injetoras de Plástico. Detém, também, participação importante no mercado de Fundidos e Usinados. Os principais segmentos consumidores dos produtos da empresa são os setores automobilístico e de autopeças, bens de capital e bens de consumo em geral. A empresa conta com nove unidades fabris, sendo duas de usinagem, três de montagem final de máquinas industriais, uma para fundidos, uma para ferramentas de alta precisão, uma para fabricação de chaparia e uma divisão para montagem de painéis eletrônicos. A capacidade instalada de produção de máquinas industriais é de aproximadamente 21.000 toneladas/ano e a de fundidos é de aproximadamente 40.000 toneladas/ano, ambas em fase de ocupação gradual, após os investimentos de ampliação de capacidade recentemente realizados. A Unidade de Negócios de Máquinas-Ferramenta, que respondeu por 67% da receita do primeiro trimestre da Companhia, compreende as linhas de Tornos Convencionais, Tornos a CNC (controle numérico computadorizado), Centros de Usinagem e Ferramentas de Alta Precisão Romicron. As Unidades de Negócios de Fundidos e Usinados e de Máquinas Injetoras de Plástico responderam, respectivamente, por 19% e 14% da receita do primeiro trimestre da Companhia. Desempenho Operacional Conjuntura O primeiro trimestre de 2007 apresentou um cenário de estabilidade no nível de atividade geral da economia brasileira em relação ao último trimestre de 2006. A projeção registrada na pesquisa FOCUS, realizada pelo Banco Central com instituições financeiras, aponta para um crescimento de 4,0% no PIB, em 2007, contra o crescimento de 3,7%, em 2006, já considerando a nova metodologia de cálculo utilizada pelo IBGE. Neste início de ano, o Banco Central reduziu a taxa básica de juros para 12,75%, um corte de 0,5% na SELIC. Apesar de ainda ser uma taxa alta para as necessidades de investimento do país, a trajetória descendente é positiva para a manutenção de um bom desempenho no setor produtivo da economia, com reflexos igualmente positivos para o setor de bens de capital. Na questão cambial, o Real continua a se valorizar frente ao Dólar e não se vislumbra uma reversão dessa trajetória no curto prazo. Novamente, as dúvidas em relação às taxas de câmbio estão ligadas ao desempenho das indústrias que competem diretamente com os produtos importados e os efeitos do real valorizado na redução de atividade desses setores. Verifica-se, contudo, que indústrias de diversos segmentos se ajustaram ou estão se ajustando à realidade cambial, como por exemplo, o setor automotivo e de autopeças, onde os dados atuais indicam uma forte retomada do nível de atividade desse setor. No caso específico da Companhia, esta já fez os ajustes necessários para operar dentro dessa realidade cambial, com reduções de custos nos produtos destinados à exportação, revisão da atuação dos canais de comercialização com o exterior, bem como revisão das linhas de produtos oferecidos para os clientes do mercado externo. Receita Operacional Líquida No 1T07, a receita operacional líquida consolidada atingiu R$ 125,4 milhões com crescimento de 22%, em relação ao mesmo período de 2006 (R$ 103,2 milhões). Esse bom desempenho reflete, principalmente, o bom desempenho geral de suas operações, favorecido pela continuidade do cenário positivo dos indicadores macroeconômicos e do setor de bens de capital, além da gradual ocupação do aumento de capacidade das unidades de negócios Máquinas- Ferramenta e Fundidos e Usinados. 2

Desempenho das Unidades de Negócios Receita Líquida (R$ milhões) 103,2 1T06 21,6% 125,4 1T07 Distrbuição da Receita Líquida por Unidade de Negócios Fundidos e Usinados 19% Injetoras de Plástico 14% Destino das Exportações (%) Máquinas- Ferramenta 67% A receita líquida no mercado interno totalizou R$ 102,9 milhões, com aumento de 13% em relação ao 1T06. Os principais segmentos consumidores de máquinasferramenta, no mercado interno, foram os segmentos de prestação de serviços, automotivo e indústria de máquinas e equipamentos. Os principais clientes compradores de máquinas Injetoras de Plástico foram dos segmentos automotivo, de embalagens, prestação de serviços e eletroeletrônicos. Os principais clientes de Fundidos e Usinados, concentram-se na indústria automotiva pesada (caminhões e tratores), indústria automotiva leve (autopeças) e bens de capital. Além do atendimento ao mercado doméstico, a Romi mantém como estratégia o fortalecimento das exportações, tanto para manter mercados alternativos para o futuro, quanto para estimular a competitividade da tecnologia da Companhia, internacionalmente. No 1T07 as exportações somaram US$ 11,3 milhões, com aumento de 130% em relação ao valor registrado no 1T06, com uma participação de 17,9% sobre a receita líquida, contra 11,9% no período comparativo. Os principais produtos exportados foram da Unidade de Negócios de Máquinas- Ferramenta, responsável por 73,1% das vendas externas, seguida dos produtos da Unidade de Negócios de Fundidos e Usinados, com 26,6%. O principal mercado das exportações da Romi continua sendo os Estados Unidos, com 47% do valor realizado no 1T07, seguido dos países da Europa, com 29,3%. Neste primeiro trimestre, a baixa participação das vendas para a América do Sul foi compensada com um incremento significativo das exportações para países da Ásia, com ênfase para o Japão. Romi - Controladora Receita Operacional Líquida (R$ mil) 1T06 Trimestral 1T07 Var. % Máquinas-Ferramenta 67.792 83.733 23,5 Injetoras de Plástico 16.935 17.227 1,7 Fundidos e Usinados 16.364 24.208 47,9 Total 101.091 125.168 23,8 Máquinas-Ferramenta No 1T07 as vendas da Unidade de Negócios de Máquinas-Ferramenta somaram 521 unidades, contra 359 unidades no mesmo período de 2006, representando um aumento de 45,1%. A receita operacional líquida da Unidade de Negócios de Máquinas-Ferramenta no 1T07 foi de R$ 83,7 milhões, com aumento de 23,5% em relação ao 1T06, reflexo do maior volume comercializado e de alterações no mix dos produtos vendidos. Injetoras de Plástico EUA 47% Ásia 17% A Unidade de Negócios de Injetoras de Plástico registrou uma queda de 13,8% no volume de vendas, passando de 65 unidades o 1T06 para 56 unidades no 1T07. Apesar da redução no volume de vendas, a receita da unidade apresentou um crescimento de 1,7% no período comparativo. Esse desempenho foi alcançado através de uma política de recuperação de preços no primeiro trimestre de 2007, aliada a uma adequada combinação de mix de produtos. A unidade encerrou o 1T07 com uma receita líquida de R$ 17,2 milhões. Europa 29% América Latina 6% Africa e Oceania 1% 3

Fundidos e Usinados Lucro Bruto (R$ milhões) 51,5 40,4 27,6% O melhor desempenho operacional do 1T07, em relação ao mesmo período de 2006, foi o da Unidade de Negócios de Fundidos e Usinados, com um incremento de 47,9% na receita operacional líquida, reflexo do aumento do volume comercializado. Também, influenciou nesse desempenho o investimento para aumento da capacidade instalada, que foi concluído no início de 2006. No 1T07, o volume de vendas desta Unidade de Negócios aumentou 57,9% em relação ao 1T06, passando de 2.875 para 4.540 toneladas. 1T06 1T07 Custos e Despesas Operacionais Todos os indicadores de margens sobre a Receita Operacional Líquida do 1T07 foram superiores aos obtidos no 1T06, basicamente em razão do aumento significativo das vendas. O aumento do valor das vendas teve como variável básica o aumento de volume, que possibilitou um aproveitamento geral dos custos e despesas fixas operacionais. Lucro Operacional (R$ milhões) 20,6 Romi - Controladora Trimestral Margem Bruta (%) 1T06 1T07 Máquinas-Ferramenta 44,5 42,6 Injetoras de Plástico 28,1 41,8 Fundidos e Usinados 26,6 28,7 Total 38,9 39,8 Máquinas-Ferramenta 11,8 75,1% A redução na margem bruta reflete a alteração no mix dos produtos e o incremento das exportações, que tem margens interessantes, mas um pouco menores do que as margens obtidas no mercado nacional. Injetoras de Plástico 1T06 1T07 O aumento significativo na margem bruta decorre principalmente da política de recuperação de margens promovida internamente pela empresa, após o lançamento, no início de 2006, de uma nova linha de produtos. Além disso, a mudança no mix dos produtos vendidos nesse trimestre, comparado com o primeiro trimestre de 2006, afetou positivamente a margem de 2007. Fundidos e Usinados A margem bruta aumentou de 26,6% para 28,7%, decorrente principalmente do aumento do volume de produtos vendidos, obtido através do desenvolvimento de novos clientes destinados à ocupação do aumento de capacidade dessa Unidade de Negócios, ocorrida em 2006. Romi - Controladora - Excluindo a equivalência patrimonial Trimestral Margem Operacional (%) 1T06 1T07 Máquinas-Ferramenta 15,3 15,5 Injetoras de Plástico -0,8 13,4 Fundidos e Usinados 13,8 14,6 Total 12,3 15,1 4

35 30 25 20 15 10 5 0 26% 21% 16% 11% 6% 1% -4% EBITDA (R$ milhões) e Margem EBITDA (%) 19% 14% 23,9 14,8 EBITDA e Margem Ebitda O EBITDA do 1T07 foi de R$ 23,9 milhões, representando uma margem de 19,1% em relação a Receita Operacional Líquida consolidada, em linha com os resultados obtidos nos últimos trimestres da Companhia e significativamente superior aos 14,3%, obtidos no mesmo perído de 2006. Resultado Financeiro Outro destaque positivo foi o resultado financeiro líquido de R$ 5,2 milhões no 1T07, o dobro da receita financeira apurada no mesmo período de 2006. Entretanto, o resultado financeiro foi impactado positivamente em R$ 2,0 milhões, conforme detalhado abaixo. 1T06 1T07 Lucro Líquido (R$ milhões) 18,2 10,4 75,1% Lucro Líquido O lucro líquido do 1T07 atingiu R$ 18,2 milhões, com crescimento de 75,1% em relação ao mesmo período de 2006. Esse resultado contou, adicionalmente, com um ganho eventual, decorrente da reversão de provisão de passivos eventuais, referente ao COFINS sobre o alargamento da base de cálculo de receitas financeiras e outras receitas, no montante bruto de R$ 3,1 milhões, que foi contabilizada como receita financeira. Esta reversão representa um resultado líquido dos impostos sobre o lucro, computada neste trimestre, de R$ 2,0 milhões. Mesmo não computando esta receita, o montante do Lucro Líquido da Companhia, no 1T07, evidenciaria um aumento de 55% em relação ao Lucro Líquido obtido no 1T06. O resultado deste trimestre representa uma rentabilidade, anualizada, sobre o valor do Patrimônio Líquido final, de 20,2% ao ano, indicador bastante expressivo para o primeiro trimestre das operações e significativamente superior ao percentual obtido no 1T06, de 12,1%. 1T06 1T07 5

Investimentos Realizados no 1T07 R$ milhões Outros Usinagem (fundidos e usinados) Máquinas-Ferramenta Usinagem (peças pesadas) 0,5 1,0 2,0 2,4 Investimentos As obras de ampliação da capacidade de montagem de máquinas-ferramenta foram concluídas em janeiro deste ano, com um aumento de mais de 15.000 m 2 na área da Unidade Fabril 16 (montagem de Máquinas-Ferramenta), que passa a contar com um total de 24.484 m 2. Esta ampliação permite um aumento da capacidade de montagem de máquinas-ferramenta em 30%. A Companhia mantém o ritmo de todos os investimentos programados. No 1T07 foram desembolsados R$ 5,9 milhões. Desse montante, R$ 2,0 milhões foram destinados para a conclusão das obras da Unidade de Máquinas-Ferramenta, R$ 2,4 milhões em equipamentos para modernização e ampliação do setor de usinagem de peças pesadas e R$ 1,0 milhão em equipamentos para ampliação da capacidade de usinagem de fundidos e usinados. Total no 1T07 5,9 Carteira de Pedidos (valores brutos, com impostos) Fundidos e Usinados 27% Pedidos em Carteira no 1T07 - (%) Injetoras de Plástico 18% Máquinas- Ferramenta 55% Romi - Controladora Carteira de Pedidos (R$ mil) 4T06 Trimestral 1T07 Var. % Máquinas-Ferramenta 76.250 82.943 8,8 Injetoras de Plástico 17.173 28.099 63,6 Fundidos e Usinados 30.131 41.496 37,7 Total 123.554 152.538 23,5 A carteira de pedidos do 1T07 registrou um aumento de 23,5% em comparação com o 4T06, decorrente do aumento da demanda de máquinas e do desenvolvimento de novos clientes de Fundidos e Usinados. Romi - Controladora Carteira de Pedidos (R$ mil) 1T06 Trimestral 1T07 Var. % Máquinas-Ferramenta 127.433 82.943 (34,9) Injetoras de Plástico 34.911 28.099 (19,5) Fundidos e Usinados 19.000 41.496 118,4 Total 181.344 152.538 (15,9) A carteira de pedidos do 1T07 registrou uma redução de 15,9% em relação ao mesmo período do ano anterior, reflexo principalmente da acomodação da demanda ao ritmo normal dos negócios. A carteira de pedidos ainda está acima do que seria considerado normal pela Romi, que seria manter uma carteira de pedidos de aproximadamente 60 dias. No primeiro trimestre de 2006, a carteira de pedidos estava acima do normal em decorrência da alteração na política de vendas de máquinas no mercado nacional, que passou a estimular mais fortemente as vendas através do financiamento Finame Fabricante, resultando em um importante incremento de pedidos, naquela oportunidade. 6

m m Mercado de Capitais Mercado de Capitais No final do 1T07 a cotação unitária das ações ordinárias ROMI3 era de R$ 19,00. No período de dezembro de 2005 a março de 2007, as ações da Companhia registraram uma valorização de 151% contra 22% do Índice Bovespa. O valor de mercado da ROMI atingiu R$ 1.185 milhões. Desempenho da Ação: ROMI3 x Ibovespa (Base 100) - Cot. R$/ação Período: dezembro/2005 a março/2007 400 300 200 ROMI3:151% 100 Ibovespa: 22% 0 dez-05 mar-06 jun-06 set-06 dez-06 mar-07 Fonte: Economática Relações com Investidores O dia 23 de março de 2007 representou um marco na história da Romi. Nessa data, a Companhia aderiu ao Novo Mercado da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), onde as ações ordinárias da Romi são negociadas com o código ROMI3. O ingresso oficial foi marcado por uma cerimônia realizada no espaço de eventos da Bovespa, que contou com altos executivos da Bovespa e da Companhia, além de parceiros de negócios e diversos convidados, sendo a Romi a 52ª empresa a ingressar no Novo Mercado da Bovespa. Em 11/04/07, a Companhia concluiu a Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Ordinárias de sua emissão, num total de 27.971.459 ações ordinárias, sendo 12.000.000 de novas ações emitidas e 15.971.459 em oferta secundária, num montante global de 419.572 milhões de reais. A emissão de novas ações resultou numa captação bruta para a Companhia de 180 milhões de reais, montante este já integralizado, passando o Capital Social da Companhia a ser representado por 74.361.828 ações ordinárias. O valor do Capital Social, que era de 260 milhões de reais, para a ser de 440 milhões de reais. Os recursos captados serão utilizados para a realização de investimentos que propiciarão à Companhia ser mais eficiente e crescer mais rapidamente, gerando mais empregos e beneficiando os seus acionistas, parceiros, colabores e a comunidade. O sucesso obtido na realização da Oferta Pública atesta o reconhecimento e a confiança que o mercado de capitais deposita na Romi. A Companhia agradece e parabeniza todos os seus acionistas, parceiros e colaboradores, que permitiram que ela chegasse até este importante momento. Em razão da estrutura da Oferta Pública, Fênix Empreendimentos S.A., a maior acionista, passará a ter 36,5%, das ações da Companhia, passando de controladora a majoritária. Esta nova estrutura societária permitirá que as ações da Companhia tenham maior liquidez, gerando benefícios para todos os seus investidores e melhores possibilidades e condições para futuras obtenções de recursos no mercado de capitais, para fazer face à sua estratégia de contínuo crescimento das operações e rentabilidade. Declarações contidas neste comunicado relativas às perspectivas dos negócios da Companhia, projeções de resultados operacionais e financeiros, e referências ao potencial de crescimento da Companhia, constituem meras previsões e foram baseadas nas expectativas da Administração, em relação ao seu desempenho futuro. Estas expectativas são altamente dependentes do comportamento do mercado, da situação econômica do Brasil, da indústria e dos mercados internacionais. Portanto, estão sujeitas a mudanças. 7

Demonstrações Financeiras 8

Balanço Patrimonial - Consolidado Legislação Societária - R$ mil ATIVO 31/12/2006 30/3/2007 CIRCULANTE 483.997 484.850 Disponibilidades 7.461 13.999 Aplicações financeiras 79.461 59.984 Duplicatas a receber 46.265 45.289 Valores a receber - repasse Finame fabricante 170.908 178.334 Estoques 169.790 174.289 Impostos a recuperar 8.065 8.445 Outros valores a realizar 2.047 4.510 NÃO CIRCULANTE 430.999 452.350 Realizável a Longo Prazo: 274.975 293.825 Duplicatas a receber - 834 Valores a receber - repasse Finame fabricante 259.578 277.635 Impostos e contribuições a recuperar 12.174 12.912 Outros valores a realizar 3.223 2.444 Investimentos: Investimentos em controladas 9 9 Imobilizado 156.015 158.516 TOTAL DO ATIVO 914.996 937.200 9

Balanço Patrimonial - Consolidado Legislação Societária - R$ mil PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO 31/12/2006 30/3/2007 CIRCULANTE 300.237 268.100 Financiamentos 5.788 15.813 Financiamentos - Finame fabricante 149.240 158.569 Fornecedores 18.151 22.181 Salários e encargos sociais 25.880 18.956 Impostos e contribuições a recolher 8.884 8.832 Adiantamentos de clientes 4.628 7.396 Dividendos, Juros sobre capital próprio e participações 85.329 32.857 Outras contas a pagar 2.337 3.496 NÃO CIRCULANTE 271.996 308.103 Exigível a Longo Prazo: 267.797 303.904 Financiamentos 23.825 42.605 Financiamentos - Finame fabricante 232.154 251.800 Imposto de renda e contribuição social sobre reserva de reavaliação 7.389 7.188 Impostos a recolher - 596 Provisão para passivos eventuais 4.429 1.715 RESULTADO DE EXERCÍCIO FUTURO Deságio em controladas 4.199 4.199 PARTICIPAÇÃO MINORITÁRIA 1.462 1.541 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 341.301 359.456 Capital social 260.000 260.000 Reservas de capital 2.052 2.052 Reservas de reavaliação 30.405 30.015 Reservas de lucros 48.844 67.389 TOTAL DO PASSIVO E DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO 914.996 937.200 10

Demonstração do Resultado Consolidado Legislação Societária R$ mil 1T06 1T07 Var.% Receita Operacional Bruta 125.574 150.791 20,1 Impostos e contribuições (22.398) (25.380) 13,3 Receita Operacional Líquida 103.176 125.411 21,6 Custo dos produtos e serviços vendidos (62.814) (73.915) 17,7 Lucro Bruto 40.362 51.496 27,6 Margem bruta % 39,1% 41,1% Despesas Operacionais (28.601) (30.900) 8,0 Comerciais (11.401) (11.775) 3,3 Gerais e Administrativas (11.715) (12.744) 8,8 Pesquisa e desenvolvimento (4.433) (4.788) 8,0 Tributárias (1.052) (1.593) 51,4 Lucro Operacional antes do Resultado Financeiro 11.761 20.596 75,1 Margem Operacional % 11,4% 16,4% Resutado Financeiro 2.588 5.208 101,2 Despesas financeiras (648) (1.080) 66,7 Receitas financeiras 3.770 6.155 63,3 Variações cambiais líquidas (534) 133 - Resultado Operacional 14.349 25.804 79,8 Resultado não operacional 301 215 (28,6) Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuições 14.650 26.019 77,6 Imposto de renda/contribuição social (4.255) (7.785) 83,0 Lucro antes das Participações 10.395 18.234 75,4 Participação dos administradores - - Participação minoritária (28) (79) 182,1 Lucro Líquido 10.367 18.155 75,1 Margem Líquida % 10,0% 14,5% EBITDA 14.798 23.940 61,8 Lucro líquido do período 10.367 18.155 Imposto de renda e contribuição social 4.255 7.785 Resultado financeiro líquido (2.588) (5.208) Depreciação 2.764 3.208 Margem EBITDA % 14,3% 19,1% N o de ações (mil) 62.362 (*) 62.362 Lucro líquido por ação - R$ 0,17 (*) 0,29 Valor patrimonial por ação - R$ 5,47 (*) 5,76 (*) Já considerando, somente para fins comparativos, a conversão e desdobramento das ações ocorrido em 23 de março de 2007. 11

Fluxo de Caixa Consolidado Legislação Societária R$ mil 1T06 1T07 Fluxo de Caixa de atividades operacionais: Lucro Líquido 10.367 18.155 Depreciação 2.764 3.208 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 17 26 Perda (ganho) na alienação de imobilizado 330 (377) Encargos financeiros e variação cambial sobre saldos de transações com partes relacionadas, duplicatas a receber, fornecedores e financiamentos (875) (10.010) Imposto de renda e contribuição social diferidos (539) (722) Provisão para passivos eventuais, líquida 153 (2.714) Participação minoritária 15 79 Variação nos ativos operacionais Duplicatas a receber 16.534 450 Valores a receber - repasse Finame fabricante (24.605) (25.483) Estoques (11.412) (4.499) Impostos e contribuições a recuperar, líquidos (848) (396) Outros valores a realizar (419) (1.684) Variação nos passivos operacionais Fornecedores 2.461 3.889 Salários e encargos sociais (7.348) (6.924) Impostos e contribuições a recolher (1.390) 544 Adiantamentos de clientes (1.614) 2.768 Outras contas a pagar (500) 1.159 Imposto de renda e contribuição social sobre realização da reserva de reavaliação (200) (201) Caixa oriundo das (gerado nas) atividades operacionais (17.109) (22.732) Fluxo de caixa de operações de investimentos (6.063) (5.332) Aquisição de imobilizado (6.220) (5.974) Venda de imobilizado 157 642 Fluxo de caixa de atividades financeiras 2.390 15.125 Juros sobre o capital próprio distribuídos 11 (52.472) Novos empréstimos e financiamentos - 30.006 Pagamentos de financiamentos (12.648) (1.428) Novos financiamentos - Finame fabricante 15.027 74.902 Pagamentos de financiamentos - Finame fabricante - (35.883) Fluxo de Caixa Líquido (20.782) (12.939) Disponibilidades e aplicações financeiras - início do período 78.198 86.922 Disponibilidades e aplicações financeiras - fim do período 57.416 73.983 -x-x-x-x-x-x- 12