CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM CÃES - RELATO DE CASO.



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REVISTA CIENTÍFICA ELETRÔNICA DE MEDICINA VETERINÁRIA ISSN: 1679-7353 CARCINOMA DE CÉLULAS ESCAMOSAS EM CÃES - RELATO DE CASO. ROCHA, Jessé Ribeiro SANTOS, Luana Maria TRENTIN, Thays de Campos ROCHA, Fabio Perón Coelho PACHECO, Michele Daiana Acadêmicos da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED Jessenegao13@hotmail.com FRIOLANI, Milena Docente da Associação Cultural e Educacional de Garça FAMED mfriolani@hotmail.com RESUMO As lesões cutâneas são responsáveis por significativo número de atendimento clínico veterinário, com o aumento do número de animais de companhia, principalmente nos grandes centros urbanos, observa-se também aumento na preocupação por parte destes proprietários para com seus animais. Neste contexto salienta-se o número de cães em tratamento com quimioterápicos antineoplásicos. Dentre as neoplasias mais comuns encontra-se o carcinoma de células escamosas. Este trabalho relata o caso de um canino dachshund com carcinoma de células escamosas em região de crista ilíaca direita e seu tratamento com quimioterapia antineoplásica. Palavras-chave: carcinogenese, dermatopatias, neoplasia. Tema central: Medicina Veterinária ABSTRACT The skin lesions are responsible for significant number of clinical veterinarian, with the increase in the number of pets, especially in large cities, there is also an increase in concern on the part of owners toward their pets. In this context it is noted the number of dogs treated with chemotherapeutic agents. Among the most common cancers is squamous cell carcinoma. This paper reports the case of a dachshund dog with squamous cell carcinoma in the region of right iliac crest and its treatment with anticancer chemotherapy. Keywords: cancer, skin diseases, neoplasis. 1.INTRODUÇÃO Dentre as especialidades veterinárias que atualmente se destacam, estão a dermatologia (SCOTT et al., 2001) e a oncologia (MacEWEN, 2001). Acredita-se que hoje, entre 20% e 75% dos atendimentos veterinários realizados em clínicas e hospitais estejam relacionados com problemas dermatológicos (SCOTT et al., 2001). Isso se deve principalmente ao fato de que alterações de pele chamam a atenção dos proprietários e causam repulsa, fazendo com que este procure auxílio veterinário (CONCEIÇÃO et al., 2004).

O carcinoma de células escamosas (CCE) é um tumor maligno dos queratinócitos. É também conhecido como carcinoma de células espinhosas, carcinoma espinocelular ou carcinoma epidermóide. Existem muitos fatores que estão associados ao desenvolvimento de carcinomas de células escamosas, incluindo a exposição prolongada à luz ultravioleta, falta de pigmento na epiderme, perda de pêlos ou cobertura de pêlos muito esparsa nos locais afetados (GOLDSCHMIDT, 2002). São neoplasias comuns em todas as espécies e podem ocorrer em animais jovens, mas a incidência aumenta com a idade (GOLDSCHMIDT, 2002; FERNANDES, 2001). Sabe-se que a dermatose solar é a primeira alteração significativa, quando se fala em sua evolução, ocorrendo nas junções mucocutâneas ou na pele que está com pouco pêlo e sem pigmentação principalmente. Observa-se ainda, com frequência, eritema, edema e descamação que são seguidos por formação de crostas e adelgaçamento da epiderme com subseqüente ulceração. À medida que o tumor invade a derme, as áreas tumorais tornam-se mais firmes. Com o tempo as úlceras aumentam de tamanho e profundidade, e infecções bacterianas secundárias resultam em um exsudato purulento na superfície da massa tumoral (GOLDSCHMIDT, 2002). Os tumores podem ser de dois tipos: produtivos ou erosivos. Os produtivos possuem aspecto papilar de tamanho variável com aspecto de couve-flor, normalmente com superfície ulcerada e sangram com facilidade. Os erosivos são os mais comuns e são formados por úlceras cobertas com crostas, que se tornam profundas e formam crateras (FERNANDES, 2001). Como medidas terapêuticas comumente adotadas os procedimentos cirúrgicos agressivos e a quimioterapia como modalidade isolada de tratamento ou associada à cirurgia, podem proporcionar a cura de alguns tumores ou então prolongar a sobrevida dos pacientes. Além disto a radioterapia e a utilização de moduladores da resposta imunológica (imunoterapia) também constituem opções de tratamento na oncologia veterinária (GILSON e PAGE, 1998). Histologicamente observa-se que a lesão se estende através da derme estando ou não associada à proliferação ou espessamento da epiderme, formando

ilhas, cordas e trabéculas de células epiteliais neoplásicas que demonstram um grau variável de diferenciação escamosa (WEISS et al., 1974). Desta maneira o presente trabalho tem como objetivo relatar o caso de um canino, fêmea, dachshund, de seis anos de idade com carcinoma de células escamosas em região de crista ilíaca direita com tempo de evolução aproximado de três meses. 2. RELATO DE CASO No dia três de agosto de dois mil e nove o animal foi trazido ao Hospital Veterinário da FAMED - Garça SP com a queixa principal de claudicação acentuada em membros posteriores, animal já havia sido tratado por dois outros profissionais da área porém sem sucesso, foi submetido a tratamento alternativo por acupunturista também sem sucesso, os sintomas clínicos eram fezes amolecidas sem alteração na coloração ou quantidade e hiporexia além da dificuldade de locomoção. Seguindo as indicações médico veterinárias anteriores, o proprietário administrou predinisona durante dez dias, cloridrato de tramadol e meloxicam durante dez dias. O animal possuía as principais medidas profiláticas no que diz respeito a vacinas V10 e Antirábica com reforço anual bem com vermifugação a cada seis meses. Foi realizado então hemograma o qual não revelou na presente data alterações dignas de nota. Ao exame físico notou-se aumento de volume em região de crista ilíaca direita. Foi então pedido retorno para o dia seguinte com o animal em jejum para anestesia e radiografia de pelve. A projeção latero lateral de pelve e toráx mostrou aumento da área cardíaca, achados compatíveis com neoplasia sem metástases visíveis no presente raio x, foi solicitado também exame citológico da massa em questão devido suspeita de neoplasia. No dia 11 de agosto ocorreu a primeira sessão de quimioterapia, uma vez que o exame citológico foi compatível com carcinoma de células escamosas. Para tal procedimento foi utilizado cloridrato de ciclofosfamida na dose de 200mg/m 2 a cada 21dias. Na presente data o animal apresentava hiporexia, polidpsia, poliúria e fezes amolecidas.

No dia 09 de setembro foi realizado hemograma completo o qual revelou leucocitose por neutrofilia, bioquímico dosando uréia, creatinina, ALT e FA os quais não revelaram alterações. À terceira sessão de quimioterapia antineoplásica o animal apresentava hiporexia e apetite caprichoso. Durante todo o tratamento o animal foi submetido a fármacos inibidores seletivos das cicloxigenases 2 (COX-2) e concomitantemente derivados opióides. O animal encontra-se ainda sobre tratamento e mesmo com a administração de quimioterapia antineoplásica, a neoplasia aparenta evolução progressiva, aumentando a dificuldade de locomoção do animal. 3.CONCLUSÃO As neoplasias apresentam atualmente um crescente número de casos diagnosticados cotidianamente na prática da clínica médica estando o carcinoma de células escamosas entre as mais comuns e mesmo com protocolos quimiterápicos antineoplásicos são poucos os casos de cura, porém o quanto se pode estender o tempo de vida do paciente se torna um bom motivo para continuar o tratamento. 4. REFERÊNCIAS BIBLIOGRAFICAS CONCEIÇÃO, L.G. et al. Biópsia e histopatologia da pele: um valioso recurso diagnóstico na dermatologia - revisão - parte 1. Clínica Veterinária, ano 9, p.36-44, 2004 FERNANDES, C. G. Neoplasias em Ruminantes e Eqüinos. In: RIET-CORREA, F.; SCHILD, A. L.; MÉNDEZ, M. C.; LEMOS, R. A. A. (Ed.) Doenças de ruminantes e eqüinos. 2ª ed. São Paulo: Varela, 2001. v. 2, p. 538-544. GILSON, S.D.; PAGE, R.L. Princípios de Oncologia. In: BIRCHARD, S.J.; SHERDING, R. G. Manual Saunders: Clinica de Pequenos Animais. São Paulo: Roca, 1998, p. 209-217. GOLDSCHMIDT, M. H.; HENDRICK, M. J. Tumors of the Skin and Soft Tissues. In: MEUTEN, D. J. Tumors in domestic animals. 4th ed. Ames: Iowa State Press, 2002. p. 45-118.

MacEWEN, E.G. Tumors miscellaneous. In: WITHROW, S.J.; MacEWEN, E.G. Small animal clinical oncology. 3.ed. Philadephia: Saunders, 2001. Cap.29, p.639-646. SCOTT, D.W. et al. Muller & Kirk - Dermatologia dos pequenos animais. 6.ed. Philadelphia: Saunders, 2001. 1528p. WEISS, E.; FREZE, K. Tumours of the Skin. Bulletin of the World Health Organization International Histological Classification of Tumors of Domestic Animals, v. 50 n. 1-2, p. 79-100, 1974.