REGULAMENTO Prova de Aptidão Profissional PAP
Página 2 de 12 INDICE CAPITULO I... 3 OBJETO E ÂMBITO... 3 CAPITULO II... 3 CARACTERIZAÇÃO DA PAP... 3 CAPITULO III... 4 OBJETIVOS... 4 CAPITULO IV... 4 ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO... 4 CAPITULO V... 5 CONCEÇÃO E CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO... 5 CARACTERIZAÇÃO DAS FASES DA PAP... 5 CONCEÇÃO DO PROJETO... 5 DESENVOLVIMENTO... 6 AVALIAÇÃO... 8 CAPITULO VI... 9 DATAS DE AVALIAÇÃO DA PAP... 9 CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÃO E DEFESA DA PROVA... 10 CAPITULO VII... 10 JÚRI DA PAP... 10 REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO JÚRI... 11 CAPITULO VIII... 11 CONDIÇÕES DE AVALIAÇÃO... 11 NOTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA PAP... 11 CAPITULO IX... 12 PROPRIEDADE DOS RESULTADOS DO PROJETO... 12 CAPITULO X... 12 FALTAS... 12 CAPITULO XI... 12 FINAL DE CURSO... 12 CAPITULO XII... 13 CASOS OMISSOS... 13
Página 3 de 12 CAPÍTULO I OBJETO E ÂMBITO Art.º 1.º 1. Fixa o presente regulamento, nos termos da Secção III da Portaria 550 C / 2004 de 21 de maio, as regras gerais de realização da PAP Prova de Aptidão Profissional para os cursos da Escola Profissional e Artística da Marinha Grande, criados ao abrigo do Decreto Lei n.º 4/98, de 8 de janeiro. 2. A avaliação dos Formandos das EP(s), definida na supracitada Portaria, sendo contínua e eminentemente formativa, comporta as seguintes modalidades: Avaliação Formativa; Avaliação Sumativa. 3. O decreto lei n.º 4/98, de 8 de janeiro, no artigo 8.º do Capítulo II, prevê a obrigação da prestação de uma Prova de Aptidão Profissional PAP como condição para a obtenção do Diploma de Qualificação Profissional de Nível IV. 4. O presente Regulamento aplica se a todos os cursos de Nível IV, a contar do ano letivo 2012/ 2013. 5. Do teor do presente Regulamento será dado conhecimento aos formandos, no final do 2.º ano. CAPÍTULO II CARACTERIZAÇÃO DA PAP Art.º 2.º 1. Esta prova consiste na apresentação e defesa, perante um júri, de um projeto, consubstanciado num produto, material ou intelectual, numa intervenção ou atuação, consoante a natureza dos cursos, bem como do respetivo relatório final de realização e apreciação crítica, demonstrativo de saberes e competências profissionais adquiridos ao longo da formação e estruturante do futuro profissional do jovem. 2. O projeto a que se refere o número anterior centra se em temas e problemas perspetivados e desenvolvidos pelo formando em estreita ligação com os contextos de trabalho e realiza se sob orientação e acompanhamento de um ou mais professores. 3. As temáticas de incidência e os elementos obrigatórios para a concretização do projeto devem ser definidas no início de cada ano letivo (3.º Ano).
Página 4 de 12 4. Compete à Coordenação de cada curso definir as temáticas e os elementos obrigatórios referidos em 2, e comunicá los aos formandos, com prévio conhecimento da Direção Pedagógica. 5. As temáticas de incidência do projeto referidas no n.º 2 devem resultar da auscultação e negociação com os intervenientes do contexto escolar e contexto de trabalho das áreas afins a cada curso. CAPÍTULO III OBJETIVOS Art.º 3.º 1. Desenvolver no Formando capacidades de seleção, de análise e de síntese, possibilitando a sua opção por um tema, preferencialmente de natureza prática, responsabilizando o e preparando o para o mundo do trabalho. 2. Desenvolver o espírito de criatividade, autonomia e responsabilidade em todas as fases do Projeto. 3. Permitir revelar aptidões pessoais dos pontos de vista técnico e humano, capazes de garantir a integração no mundo do trabalho. 4. Fomentar apetência necessária para a elaboração e execução de projetos futuros. CAPÍTULO IV ESTRUTURA DE COORDENAÇÃO Art.º 4.º 1. O Diretor Pedagógico da Escola desempenha a função de Coordenador Geral das provas, sendo o responsável pela aplicação deste regulamento, pela qualidade do processo e pela sua exequibilidade. 2. A Direção Pedagógica designa a Equipa de Acompanhamento da Prova de Aptidão Profissional, constituída pelo(s): Coordenador de Curso; Formador Orientador da Prova indicado pelo formando, ratificado em Conselho de Turma; Formadores, indicados pelo formando, ratificados em Conselho de Turma. 3. Os Coordenadores de Curso das turmas abrangidas por este regulamento são responsáveis pela coordenação e supervisão das provas do respetivo Curso.
Página 5 de 12 CAPÍTULO V CONCEÇÃO E CONCRETIZAÇÃO DO PROJETO Art.º 5.º A concretização do projeto compreende três momentos essenciais: A Conceção do projeto; B Desenvolvimento; C Autoavaliação e elaboração do relatório final. CARACTERIZAÇÃO DAS FASES DA PAP Art.º 6.º CONCEÇÃO DO PROJETO ANTEPROJETO 1. O Anteprojeto tem por base a apresentação, pelo formando, de um esboço do seu Projeto, utilizando impresso próprio, indicando o tema a desenvolver, a fundamentação da escolha, a descrição sumária e o orientador da prova. (Preenchimento da ficha Anteprojeto ) 2. O Anteprojeto inclui o contributo que cada formador irá dar ao formando, sempre numa perspetiva de integração de saberes, que será registado na Ficha Equipa de Acompanhamento da P.A.P., onde mostra o tipo de prestação de apoio. 3. Os formadores indicados pelos formandos que integram a Equipa de Acompanhamento da Prova, são preferencialmente: Um da Área Sociocultural; Um da Área Científica; Um da Área Tecnológica. 4. Os formadores envolvidos têm as seguintes competências: a) Compete ao formador da área Sociocultural fornecer apoio no campo da correção ortográfica, expressão escrita e organização de ideias. b) Compete aos formadores das áreas Científica e Tecnológica fornecer o apoio técnico tido por mais conveniente. 5. O formando negociará com os formadores que integram a Equipa de Acompanhamento da Prova a forma e a calendarização dos apoios.
Página 6 de 12 6. O Anteprojeto deve ser entregue, pelo formando ao Coordenador de Curso, durante o mês de outubro em data a fixar anualmente pela Direção Pedagógica. 7. O Coordenador de Curso reúne com o Conselho de Turma, com vista à apreciação do Anteprojeto, a qual será dada a conhecer ao formando, no prazo de 15 dias úteis a contar da data da entrega. (Ficha Avaliação Qualitativa do Anteprojeto ). 8. No caso de haver necessidade de reformulação, esta deverá ser apresentada em nova ficha no prazo máximo de cinco dias após a divulgação dos resultados. DESENVOLVIMENTO PROJETO 1. O Projeto é o desenvolvimento do Anteprojeto. Art.º 7.º 2. O formando deve entregar o Projeto, ao Coordenador de Curso, durante o mês de dezembro em data a fixar pela Direção Pedagógica, a fim de ser avaliado. 3. Deve constar no Projeto da Prova: 1 Identificação do formando; 2 Tema/ título escolhido; 3 Orientador do Projeto; 4 Objetivos a atingir; 5 Atividades a desenvolver; 6 Recursos humanos necessários; 7 Meios e materiais a utilizar; 8 Calendarização prevista; 9 Bibliografia e webgrafia de base; 10 Observações. 4. O formando pode apresentar outros suportes, como por exemplo, desenhos, esquemas, fotografias, gravações áudio ou vídeo, que ficam a fazer parte do Projeto. 5. A avaliação do Projeto realiza se em reunião da Equipa de Acompanhamento da Prova convocada para o efeito, pelo Coordenador de Curso.
Página 7 de 12 6. O Coordenador de Curso preencherá, para cada formando, a Ficha de Avaliação Formativa do Projeto, de acordo com o parecer da Equipa de Acompanhamento da Prova. 7. Com base nessa avaliação, os Orientadores das Provas em conjunto com o Coordenador de Curso analisam a viabilidade do Projeto, entregando ao Formando a Ficha supracitada, no prazo de 15 dias úteis a contar da data de entrega. 8. Cumpre ao formador Orientador da PAP a supervisão e apoio para o adequado desenvolvimento da Prova, devendo reunir periodicamente com o formando, e cujo resultado será registado na Ficha de Avaliação Formativa das Sessões de Acompanhamento. 9. Cumpre a todos os elementos da equipa de acompanhamento apoiar adequadamente o desenvolvimento da prova, registando cada sessão na Ficha de Avaliação Formativa das Sessões de Acompanhamento. PROVA DE APTIDÃO PROFISSIONAL Art.º 8.º 1. Deve o formando organizar um dossier da PAP, que entregará ao Coordenador de Curso antes de cada momento de avaliação em data a fixar pela Direção Pedagógica. 2. O dossier da PAP deve conter: a Fichas PAP; b Textos, recursos, suportes utilizados e todos os outros instrumentos considerados relevantes para a Prova; c Estudo de viabilidade económica (para projetos com objetivos de implementação). 3. O desenvolvimento da prova implica uma estreita ligação com os contextos de trabalho. 4. Poder se ão realizar estágios, seminários, colóquios e workshops orientados por técnicos especialistas, na perspetiva de criação de espaços / momentos facilitadores / proporcionadores de projetos de qualidade. 5. O Coordenador de Curso com conhecimento da Direção Pedagógica da escola promoverá os contactos necessários com as Instituições e empresas com vista a possibilitar / facilitar o desenvolvimento de projetos em Contexto de Trabalho. 6. A apresentação da PAP não poderá ultrapassar os quarenta e cinco minutos.
Página 8 de 12 AVALIAÇÃO A avaliação assume três modalidades: Avaliação formativa; Avaliação sumativa; Autoavaliação e Relatório Final. Art.º 9.º AVALIAÇÃO FORMATIVA Art.º 10.º A avaliação formativa e contínua é feita pela Equipa de Acompanhamento da PAP. Compreende duas formas: Avaliação formativa do projeto; Avaliação formativa das sessões de acompanhamento. AVALIAÇÃO SUMATIVA Art.º 11.º 1. A avaliação sumativa divide se nos seguintes momentos: 1.º momento fevereiro; 2.º momento março/abril; 3.º momento maio/junho/julho; Apresentação oral e defesa pública da Prova maio/junho/julho. 2. Os três primeiros momentos avaliam a componente teórica e prática da Prova e o último a apresentação oral e defesa pública da mesma. 3. O dossier da PAP deverá ser entregue ao Coordenador de Curso, até 15 dias úteis antes da data marcada pela Direção Pedagógica para a apresentação e defesa oral da Prova. 4. A parte teórica e prática da prova será avaliada pela Equipa de Acompanhamento de PAP, de acordo com os parâmetros das Fichas de Avaliação pela Equipa de Acompanhamento da Prova. 5. O último momento avalia a defesa oral da prova perante um júri. No intuito de preparar a defesa oral será agendada uma simulação da mesma, com caráter obrigatório, com o Orientador da Prova e o Coordenador de Curso. 6. Para efeitos de conclusão da Prova, o formando tem de realizar a Defesa Oral da mesma.
Página 9 de 12 AUTOAVALIAÇÃO E RELATÓRIO FINAL Art.º 12.º 1. O formando deve proceder à sua Autoavaliação, preenchendo a Ficha Autoavaliação, e elaborar um Relatório Final, preenchendo a Ficha Relatório Final, que deverão ser entregues no 3.º momento de avaliação. CAPÍTULO VI DATAS DE AVALIAÇÃO DA PAP Art.º 13.º 1. Até ao dia 31 de julho deverá ser feita a avaliação da PAP, em sessão pública perante o júri constituído e reunido para o efeito. 2. Em casos de impossibilidade por motivos decorrentes das datas de realização de estágio em contexto real de trabalho, de impedimento justificado dos formandos ou impossibilidade de constituir os júris por falta dos elementos externos à Escola poderão ser marcadas datas posteriores a 31 de julho desde que haja acordo com os formandos e não seja prejudicada uma possível candidatura destes ao Ensino Superior. 3. Com a finalidade prevista no número anterior será atribuída prioridade de apresentação da PAP aos que comprovem ser candidatos ao Ensino Superior e tenham concluído o restante plano curricular. CALENDÁRIO DE APRESENTAÇÃO E DEFESA DA PROVA Art.º 14.º 1. Compete à Direção Pedagógica aprovar, sobre proposta do Coordenador de cada Curso, o calendário de apresentação e defesa das PAP dos formandos do seu curso. CAPÍTULO VII JÚRI DA PAP Art.º 15.º 1. O júri da PAP é constituído por: a) Diretor Pedagógico, que preside; b) Coordenador de Curso; c) Orientador Educativo da turma; d) Formador Orientador da PAP; e) Representante de uma Associação Empresarial ou de uma Empresa de sectores afins ao curso;
Página 10 de 12 f) Representante de uma Associação Sindical ou Profissional dos sectores de atividade, afins ao curso; g) Uma personalidade de reconhecido mérito na área do curso. 2. O Júri de Avaliação, para deliberar, necessita da presença de, pelo menos, quatro elementos, estando entre eles, obrigatoriamente, o Diretor Pedagógico ou o Orientador Educativo, e um representante de uma Associação Empresarial ou de uma Empresa de sectores afins ao curso ou uma personalidade de reconhecido mérito na área do curso, tendo o Diretor Pedagógico, em caso de empate, voto de qualidade. 3. Nas suas faltas ou impedimentos o Diretor Pedagógico é substituído pelo Coordenador Pedagógico em exercício ou na impossibilidade deste, e pela ordem enunciada, pelo Coordenador de Curso ou pelo Orientador Educativo. 4. O júri da PAP avalia a defesa da Prova Pública, de acordo com os parâmetros da Ficha de Avaliação da Apresentação Oral e Defesa Pública da Prova. 5. A decisão do Júri da PAP é soberana, sendo para tal exarada uma ata. REGRAS DE FUNCIONAMENTO DO JÚRI Art.º 16.º 1. Na apreciação da PAP o júri deve ponderar os seguintes elementos: a) As aprendizagens globalmente consideradas; b) Elementos fornecidos pelo Orientador Educativo; c) O espírito de iniciativa global; d) A criatividade e a capacidade de execução global; e) Os estágios realizados pelo discente; f) Atividades extracurriculares; g) A qualidade do Projeto, tendo em conta as temáticas de incidência e os elementos obrigatórios para a concretização do projeto. CAPÍTULO VIII CONDIÇÕES DE AVALIAÇÃO Art.º 17.º 1. Poderão ser avaliados na PAP todos os formandos no final da frequência, pela primeira vez, do 3.º ano do Curso que frequentaram e tenham o projeto implementado e concluído de acordo com as especificações
Página 11 de 12 anualmente definidas por cada coordenação de curso e tenham obtido aprovação na formação em contexto de trabalho. 2. No caso dos formandos que realizem a PAP sem terem concluído com aproveitamento todos os módulos das disciplinas/áreas que integram o Plano Curricular, a classificação final da PAP só será validada quando o formando obtiver aproveitamento em todos esses módulos. NOTAÇÃO DA AVALIAÇÃO DA PAP Art.º 18.º 1. Na avaliação da PAP, atendendo à lógica da avaliação modular, a notação formal, a publicar em pauta, só terá lugar quando o formando atingir a classificação de 10 valores. 2. A Classificação Final da PAP será obtida a partir da seguinte fórmula arredondada às unidades: 0,5*1.º momento +1,5*2.º momento + 2*(3.º momento / Projeto)+ defesa oral_ 5 CAPÍTULO IX PROPRIEDADE DOS RESULTADOS DO PROJETO Art.º 19.º 1. Todos os produtos resultantes da implementação do Projeto são propriedade da Escola. CAPÍTULO X FALTAS Art.º 20.º 1. Os formandos que faltarem, não realizarem ou que, por razões não imputáveis à escola, não reúnam condições de apresentação poderão defender a PAP em data a fixar pela Direção Pedagógica, após auscultação dos intervenientes. 2. Nas situações referidas no n.º 1 é obrigatória a (re) inscrição prévia nos Serviços Administrativos. Os formandos ficam, nestes casos, sujeitos ao pagamento de taxas de (re) inscrição, a fixar anualmente pela Escola.
Página 12 de 12 CAPÍTULO XI FINAL DE CURSO Art.º 21.º 1. A Classificação Final do Curso é calculada do seguinte modo: CF 2MDC (0,3FCT 0,7PAP) 3 sendo que, CF é a classificação final do curso, arredondada às unidades, MDC é a média aritmética simples das classificações finais de todas as disciplinas que integram o plano de estudos do curso, arredondada às décimas, FCT é a classificação da formação em contexto de trabalho, arredondada às décimas e PAP é a classificação da prova de aptidão profissional, arredondada às décimas. 2. A Direção da Escola emitirá um Certificado de Classificação Final da PAP por formando. 3. O processo considera se concluído com a entrega do Certificado, em Sessão Pública, convocada para o efeito. CAPÍTULO XII CASOS OMISSOS Art.º 22.º 1. Todos os casos omissos neste regulamento serão resolvidos pela Direção Pedagógica. Apreciado em Conselho Pedagógico de 23/07/2012. Aprovado pela Direção Pedagógica.