Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário

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35,8 39,6 45,6 Queda em relação ao mês anterior. 30,8 27,3 39,8 Insatisfatória 35,6 36,0 45,4 Insatisfatória 22,5 21,8 41,2 Muito difícil

As perspectivas continuam positivas para as vendas externas

ANO 18. #03. MAR 2017 SONDAGEM INDUSTRIAL

SONDAGEM INDUSTRIAL 44,9 42,1 JUN OUT FEV 2016 JUN OUT FEV 2015

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Transcrição:

Indicador de Demanda por Crédito e Investimento do Micro e Pequeno Empresário Julho 2017

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 Indicador de Propensão a Investir Intenção dos Micro e Pequenos Empresários de investir no negócio segue baixa Em meio às incertezas que rondam o cenário político e econômico, as pequenas empresas descartam fazer investimentos. É o que mostra o Indicador de Propensão a Investir do Micro e Pequeno Empresário de Varejo e Serviços, apurado mensalmente pelo SPC Brasil e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL). Em julho de 2017, o Indicador marcou 27,7 pontos, ligeriamente acima do que marcara no mês anterior (26,6 pontos). Porém, mesmo com a variação, o resultado ficou distante dos 100 pontos pela metodologia, quanto mais próximo de 100, maior a propensão para o investimento. Quanto mais próximo de zero, menor a propensão. Indicador de Propensão a Investir 34,3 32,1 29,6 29,9 29,46 29,8 28,4 28,1 28,4 26,0 26,6 27,2 27,0 27,2 27,7 26,2 26,6 25,2 24,7 25,2 25,5 24,2 24,1 22,5 21,5 21,4 20,0 Em termos percentuais, 67,4% negaram a pretensão de realizar investimentos em seu negócio nos próximos três meses, ante 23,1% que disseram que pretendem fazê-lo. Além desses, 8,5% disseram não saber se pretendem investir ou não. Desde o início da série, em maio de 2015, a proporção de empresários que declaram a intenção de investir tem oscilado em torno de 22%. As razões para a maioria não investir são dadas pelos próprios empresários, e como se pode ver, a crise ecoa nas duas mais citadas: 40,4% dos que rejeitam fazer investimentos apontam o fato de não ver necessidade; 30,1% mencionam a continuidade da crise e 11,7% dizem estar aguardando o retorno de investimentos recentes.

Por outro lado, entre aqueles que consideram a possibilidade de investir, mais da metade (61,6%) visa ao aumento das vendas. Em seguida, aparecem a adaptação da empresa à necessidade de atender a demanda que aumentou (9,2%); a adaptação da empresa a uma nova tecnologia (7,6%), e a economia/otimização de recursos (7,6%). Em linha com os objetivos listados acima, os empresários que se mostram dispostos a investir no negócio pretendem direcionar os recursos financeiros principalmente para a ampliação dos estoques (37,8%); Reformar da empresa (30,3%); Compra de Máquinas e Equipamentos (24,3%); Mídia e Propaganda (23,8%); Ampliação de Portfólio (14,6%) e conseguir manter a empresa aberta, dadas as dificuldades da crise. Finalidade do Investimento % Ampliação do estoque 37,8% Reforma da empresa 30,3% Compra de equipamentos, maquinário, computadores, etc 24,3% Mídia/propaganda 23,8% Ampliação do portfólio 14,6% Conseguir manter a empresa aberta considerando as dificuldades vividas com a crise econômica 10,8% Qualificação da mão-de-obra 9,2% Contratação de novos profissionais 8,6% Ampliação/abertura de novas unidades da empresa 6,5% Pesquisa, estudos, inovações tecnológicas 2,7% Outros 5,9% Prefere não responder 4,3% *Somente para quem pretende investir A sondagem também mostra que, entre aqueles empresários que planejam investir, a maior parte irá recorrer ao capital próprio guardado na forma de aplicações ou investimentos (56,8%), ou resultante da venda de algum bem (10,3%). Há ainda 16,8% que mencionam o empréstimo em bancos e financeiras. Em síntese, a sondagem mostra que a maior parte dos micro e pequenos empresários afastam a possibilidade de investir. E como anteriormente, a crise desempenha papel importante nessa decisão, afinal, o que o estimula o investimento é a perspectiva de retorno. Também merece destaque o fato de que a maior parte dos que irão investir pretende recorrer ao capital próprio em vez de recorrer a empréstimos e financiamentos. A falta de capital próprio pode ser outro fator a inviabilizar a realização de melhorias no negócio. Por outro lado, a opção de contratar recursos esbarra muitas vezes no custo do crédito e no desconhecimento das modalidades disponíveis por parte destes empresários.

mai/15 jun/15 jul/15 ago/15 set/15 out/15 nov/15 dez/15 jan/16 fev/16 mar/16 abr/16 mai/16 jun/16 jul/16 ago/16 set/16 out/16 nov/16 dez/16 jan/17 fev/17 mar/17 abr/17 mai/17 jun/17 jul/17 Indicador de Demanda por Crédito Maior parte considera contratação de crédito difícil O Indicador de Demanda por Crédito busca medir a intenção dos empresários de contratar crédito nos próximos três meses. Em julho, como nos meses anteriores, o Indicador marcou 11,3 pontos, registrando queda na comparação com o mês anterior (15,2 pontos). Com o resultado, o número distanciou-se ainda mais da marca dos 100 pontos. Pela metodologia, quanto mais próximo de 100 pontos, maior o apetite para tomada de crédito nos próximos três meses; quanto mais distante, menor o apetite. Desde o início da série, em maio de 2015, o Indicador tem marcado valores baixos. A média histórica é de 12,9 pontos. Em termos percentuais, expressivos 86,5% disseram que não têm a intenção de contratar crédito nos próximos três meses e apenas 5,9% disseram considerar a possibilidade. 6,6%% mostraram-se indecisos. Conseguir manter o negócio com recursos próprios é a principal razão apontada para aqueles que não pretendem buscar recursos de terceiros (43,2%). Além desses, 19,7% mencionam a insegurança com as condições econômicas que, com efeito, desencorajam os empresários a assumirem compromissos de longo prazo. Os juros altos também pesam, mencionados por 17,2% dos que não pretendem tomar crédito. Indicador de Demanda por Crédito 16,4 11,6 10,7 13,9 11,1 13,2 13,5 13,1 12,2 12,0 14,7 11,7 13,4 10,8 15,5 12,0 12,3 13,6 12,3 12,9 16,2 13,2 12,4 13,1 15,2 11,3 9,5 A maior parte dos micro e pequenos empresários (33,8%) diz considerar a contratação de crédito algo difícil. Mas há também uma fatia importante que considera fácil (24,9%). Juros e excesso de burocracia são os principais motivos porque se considera difícil a contratação, citados por, respectivamente, 36,3% e 45,6% dos que veem dificuldades. O bom

relacionamento com o banco, por outro lado, é a principal razão porque se considera a contratação algo fácil, citado por 46,2%. 19,6% desses empresários mencionam, ainda, as contas em dia. A maioria relativa dos micro e pequenos empresários (25,0%) afirma que a contratação de empréstimo em instituições financeiras é o tipo de crédito mais difícil de ser contratado. Para 20,3%, o mais difícil é o financiamento em instituições financeiras e, para 14,1%, o crédito junto a fornecedores. O principal motivo a desestimular a busca por recursos de terceiros sugere que os micro e pequenos empresários negligenciam o papel do crédito como um meio de promover melhoras no negócio. A esse fato, soma-se o mau momento econômico e os entraves dos juros e da burocracia, fatores que também contribuem para o percentual de empresários dispostos a assumir compromissos de longo prazo. Em face das dificuldades relatadas por esses empresários, políticas que forneçam informações e orientação sobre o processo de contratação de crédito e sobre a forma como convém usá-lo podem ser uma forma de fomentar o crescimento e o financiamento dessas empresas. Além disso, no processo de análise de crédito, conviria reduzir a burocracia, apontada como uma das principais causas da dificuldade para contratação de crédito. Metodologia A pesquisa abrange todo o território nacional e considera somente as empresas de micro e pequeno porte que atuam no Varejo e no Setor de Serviços. Seguindo o critério do Anuário do Trabalho Sebrae/Dieese, são consideradas microempresas aquelas com até 9 funcionários e pequenas empresas aquelas com 10 a 49 funcionários. A amostra é constituída de 800 empresas e foi desenhada com base no Anuário do Trabalho Sebrae/Dieese, da Pesquisa Anual de Comércio e Pesquisa Anual de Serviços, ambas do IBGE. Os entrevistados respondem a perguntas sobre os planos de investimento, elaboradas com o objetivo de saber se o empresário pretende investir nos próximos 90 dias. Para construção do indicador de demanda por crédito, pergunta-se, considerando-se um horizonte de até 90 dias, se o empresário pretende contratar algum crédito (empréstimo, financiamento ou outro) para sua empresa. Os entrevistados escolhem uma resposta entre seis alternativas, cada qual com seu peso:

Respostas Pesos Com certeza sim 1 Provavelmente sim 0,75 Não sabe 0,5 Provavelmente não 0,25 Com certeza não 0 O indicador será uma média ponderada da frequência com que cada opção de resposta aparece. Para construção do indicador de propensão para investir, aplica-se o mesmo procedimento. Também neste caso, o indicador será uma média ponderada da frequência com que cada resposta aparece.