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Transcrição:

Sociedade Espírita Os Mensageiros da Paz Departamento Doutrinário MAGNETISMO e ESPIRITISMO GRUPO de ESTUDO ANO 3 2014 AULA 14

Revista Espírita junho de 1867 O Magnetismo e o Espiritismo comparados (mensagem de um magnetizador recém desencarnado) (...) "Em definitivo, o que é o Espiritismo, ou antes, o que é a mediunidade, esta faculdade incompreendida até aqui, e cuja extensão considerável estabeleceu sobre bases incontestáveis os princípios fundamentais da nova revelação?

É pura e simplesmente uma variedade da ação magnética exercida por um ou por vários magnetizadores desencarnados, sobre um sujeito humano, agindo no estado de vigília ou no estado extático, conscientemente ou inconscientemente. O que é, de outra parte, o magnetismo? Uma variedade do Espiritismo na qual os Espíritos encarnados agem sobre outros Espíritos encarnados.

"Existe, enfim, uma terceira variedade do magnetismo ou do Espiritismo, segundo se o tome por ponto de partida da ação de encarnados sobre desencarnados, ou a de Espíritos relativamente livres sobre Espíritos aprisionados num corpo; essa terceira variedade, que tem por princípio a ação dos encarnados sobre os Espíritos, se revela no tratamento e na moralização dos Espíritos obsessores.

"O Espiritismo não é, pois, senão o magnetismo espiritual, e o magnetismo não é outra coisa senão o Espiritismo humano. Com efeito, como procede o magnetizador que quer submeter à sua influência um sujeito sonambúlico? Ele o envolve com o seu fluido; o possui numa certa medida, e, notai-o, sem jamais chegar a aniquilar seu livre arbítrio, sem poder dele fazer sua coisa, um instrumento puramente passivo.(...)

"E agora, como procede o Espírito que deseja se comunicar? Ele envolve o médium com seu fluido; ele o possui numa certa medida, sem jamais chegar a dele fazer sua coisa, um instrumento puramente passivo. (...) "De tudo isto, concluo que o magnetismo, desenvolvido pelo Espiritismo, é a chave de abóbada da saúde moral e material da humanidade futura. "E.Quinemant.

CHACRA FRONTAL Administra o SNC (sistema nervoso central), tem estreita relação com a epífise (pineal) e relação direta com a hipófise. No magnetismo, é importante nos processos hipnóticos, sonambúlicos e de regressão de memória.

SNC Sistema Nervoso Central = Encéfalo DIENCÉFALO Pineal = Epífise Tálamo Hipotálamo Hipófise - Pituitária

DIENCÉFALO

SISTEMA LÍMBICO PINEAL ou EPÍFISE PORÇÃO ANTERIOR do TÁLAMO HIPOTÁLAMO HIPOCAMPO HIPÓFISE AMIGDALA CEREBELO DIENCÉFALO

TELENCÉFALO TÁLAMO MEDULA

Componentes do sistema límbico * Amígdala: Localizada na profundidade de cada lobo temporal anterior, funciona de modo íntimo com o hipotálamo. A destruição das amígdalas (são duas, uma para cada um dos hemisférios cerebrais) faz com que o animal se torne dócil, sexualmente indiscriminativo, sem afeto e indiferente às situações de risco. O estímulo elétrico dessas estruturas provoca crises de agressividade.

Em humanos, a lesão da amígdala faz, entre outras coisas, com que o indivíduo perca o sentido afetivo da percepção de uma informação vinda de fora, como a visão de uma pessoa conhecida. Ele sabe quem está vendo mas não sabe se gosta ou desgosta da pessoa em questão. É o centro identificador de perigo, gerando medo e ansiedade e colocando o animal em situação de alerta, aprontando-se para fugir ou lutar.

* Hipocampo: Envolvido com os fenômenos da memória de longa duração. Possibilita ao animal comparar as condições de uma ameaça atual com experiências passadas similares, permitindo-lhe, assim, escolher qual a melhor opção a ser tomada para garantir sua preservação.

No cérebro adulto, os novos neurônios surgem em uma região do hipocampo chamada giro dentado, ligada à memória e ao aprendizado.

TÁLAMO

O tálamo é um centro de organização cerebral, como uma encruzilhada de diversas vias neuronais que, através das sinapses, podem influenciar-se mutuamente antes de serem redistribuídas. Reorganiza os estímulos vindos da periferia e alguns vindos de centros superiores.

Hipotálamo: É a parte mais importante do sistema límbico; atua nas funções vegetativas relacionadas com as emoções. As partes laterais parecem envolvidas com o prazer e a raiva, e a mediana parece mais ligada à aversão, ao desprazer e a tendência ao riso incontrolável. Estimula a hipófise a secretar hormônios que, por sua vez, estimulam as demais glândulas, principalmente a supra-renal (adrenalina, corticóides, etc..)

Quando os sintomas físicos da emoção aparecem, a ameaça que produzem, retorna, via hipotálamo, aos centros límbicos e, destes, aos núcleos préfrontais, aumentando, por um mecanismo de feedback negativo, a ansiedade, podendo até chegar a gerar um estado de pânico. Giro cingulado: Coordena odores e visões com memórias de emoções agradáveis. Participa da reação emocional à dor e da agressividade. Sua lesão reduz o nível de depressão e de ansiedade.

Giro cingulado

Tronco cerebral: Responsável pelas reações emocionais primitivas. Nos humanos, continuam participando, não só dos mecanismos de alerta, vitais para a sobrevivência, mas também da manutenção do ciclo vigília-sono. Área tegmental ventral: Grupo de neurônios localizados em uma parte do tronco cerebral, que secretam dopamina, produzindo sensações de prazer. Sua falta predispõe à busca alternativa do prazer na drogadição/alcoolismo/compulsão (?).

Septo: relaciona com as sensações de prazer, principalmente as sexuais. Área pré frontal: Não faz parte do Lobo límbico tradicional, mas suas intensas conexões com ele, explicam o importante papel que desempenha na expressão dos estados afetivos. Relacionada com o raciocínio e atos dirigidos a um objetivo; comanda a atenção e a motivação do comportamento; o domínio afectivo/ emocional e a tomada de decisões centradas nos domínios pessoal e social.

Quando o córtex pré-frontal é lesado, o indivíduo perde o senso de suas responsabilidades sociais, de concentração e de abstração. Em alguns casos, embora mantendo intactas a consciência e algumas funções cognitivas, como a linguagem, já não consegue resolver problemas, mesmo os mais elementares. Quando se praticava a lobotomia pré-frontal para tratamento de certos distúrbios psiquiátricos, os pacientes não mais demonstravam afetividade.

DIENCÉFALO Sistema límbico hormonal GLÂNDULAS

Sistema límbico e glândulas endócrinas

A hipófise ou glândula pituitária é uma glândula situada na sela túrsica e se liga ao hipotálamo através do pedículo hipofisário ou infundíbulo. Grande parte das funções desta glândula são reguladas pelo hipotálamo. Possui dimensões aproximadas a um grão de ervilha, pesando de 0,5 a 1 grama. É fisiologicamente divisível em duas partes: o lobo anterior (adenoipófise) e o lobo posterior (neuroipófise).

ADENOHIPÓFISE Hormônio hipotalâmico GHRH Dopamina (inibe) GnRH (liberador de Gonadotrofina) GnRH TRH CRH Hormônio hipofisário Hormônio do crescimento Prolactina FSH (folículo (ovário) estimulante) LTH (luteinizante) (hormônios ovário) TSH Hormônio adrenocorticotrófico Endorfinas

NEUROHIPÓFISE Ocitocina atua no útero favorecendo as contrações no momento do parto, e em nível mamário facilita a secreção do leite. Vasopressina (ADH): regula a contração dos vasos sanguíneos, controlando a pressão arterial; ação antidiurética sobre os rins. PORÇÃO INTERMÉDIA MSH: estimula os melanócitos, que contêm melanina, o pigmento da pele que protege do sol.

Seios paranasais (frontal e esfenoidal) e hipófise

SIFÃO