Guião 4 3 A estrutura da frase 34 A estrutura interna de alguns constituintes: sintagma verbal, nominal, adjectival e preposicional 35 Funções sintácticas (de constituintes obrigatórios e de constituintes opcionais) Todos os constituintes que, no interior de uma categoria sintagmática, ocorrem tipicamente à direita do núcleo têm com ele o mesmo tipo de relação? Que funções gramaticais podem estar associadas aos constituintes que ocorrem numa frase? Como se identificam e que propriedades as caracterizam? Índice 1 Complementos e modificadores 2 11 Distinção estrutural entre complementos e modificadores 3 12 Distinção entre modificadores de SV e modificadores de F 3 121 Modificadores não frásicos 3 122 Modificadores frásicos 4 2 Funções gramaticais 5 21 O sujeito e o predicado 5 211 O predicado 5 212 O sujeito 6 22 Os complementos 7 221 O objecto directo 7 222 O objecto indirecto 8 223 Os complementos preposicionais ou adverbiais funções gramaticais oblíquas 8 23 O predicativo do sujeito 9 24 O predicativo do objecto directo 9 3 Leituras de Referência 10 4 Leituras Obrigatórias 10 5 Palavras-chave 10
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 1 Complementos e modificadores Os constituintes que ocorrem no interior de uma categoria sintagmática nomeadamente, aqueles que ocorrem mais frequentemente à direita do núcleo não mantêm todos o mesmo tipo de relação com o núcleo, pois nem todos são por ele seleccionados O termo complemento designa os constituintes seleccionados por um núcleo As categorias V, N, A e P têm diversas afinidades no que diz respeito a propriedades de selecção categorial Com efeito, qualquer uma destas categorias pode subcategorizar complementos, como se verifica nas seguintes frases: (1) O Pedro [fez o trabalho] SV (2) O Pedro [quer fazer o trabalho] SV (3) [Os estudantes de EFP] SN fizeram o trabalho (4) [A possibilidade de refazer o trabalho] SN agrada ao João (5) A Maria é [fiel aos seus princípios] SA (6) O Pedro está [convencido de que a Maria fez o trabalho] SA (7) O Pedro mora [perto de Lisboa] SP (8) O Pedro pediu [para sairmos mais cedo da aula] SP Por outro lado, o termo modificador designa os constituintes que não são seleccionados pelo núcleo Estes constituintes podem pertencer a diversas categorias sintácticas e podem modificar constituintes de categorias distintas Por exemplo, as orações subordinadas adverbiais são modificadores de constituintes verbais ou de frases: (9) O Pedro foi passear quando parou de chover No interior de um SN, os SA ou as orações relativas têm também tipicamente uma função sintáctica de modificador: (10) [Aquela casa antiga] SN pertence ao Pedro (11) [Aquela casa que ali vês] SN pertence ao Pedro Ainda dentro de um SN, os SP podem também ter a função de modificador: (12) [Aquela casa com uma varanda] SN pertence ao Pedro No interior de um SV, podem ocorrer constituintes preposicionais (SPs) ou adverbiais (SAdvs) modificadores1: (13) O Pedro [descansou durante a manhã] SV (14) O Pedro [comeu o bife apressadamente] SV 1 No Guião 3, foram apresentados alguns testes que permitem identificar o constituinte verbal formado pelo verbo e os seus complementos Estes testes permitem, ao mesmo tempo, a identificação dos constituintes com uma função sintáctica de modificador que ocorrem frequentemente em posição pós-verbal 2
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 11 Distinção estrutural entre complementos e modificadores Do ponto de vista estrutural, os complementos correspondem a nós irmãos do núcleo que os selecciona Assim, os complementos de um verbo, sendo CI de SV, são nós irmãos de V Pelo contrário, os modificadores são constituintes adjuntos, sendo, por isso, simultaneamente nós filhos e nós irmãos do constituinte que modificam Esta distinção estrutural pode ser esquematizada da seguinte forma, utilizando diagramas em árvore de uma forma abstracta: a) SX b) SX X SY complemento SX SY modificador 12 Distinção entre modificadores de SV e modificadores de F Os constituintes com a função de modificadores, que ocupam frequentemente uma posição pósverbal SPs, SAdvs e Fs subordinadas adverbiais 2 não apresentam um comportamento sintáctico homogéneo Assim, enquanto alguns destes constituintes modificam o SV, outros são modificadores de toda a frase (15) a O Pedro leu o livro [com atenção] SP b O Pedro leu o livro [sem dúvida] SP (16) O Pedro leu o livro [cuidadosamente] SADV a O Pedro leu o livro [possivelmente] SADV (17) O Pedro leu o livro [porque gosta de romances] F a O Pedro leu o livro [embora estivesse com sono] F 121 Modificadores não frásicos Os constituintes não frásicos com a função de modificadores de F apresentam um conjunto de propriedades que permitem distingui-los dos modificadores de SV: a Os modificadores de F não podem ser focalizados em frases clivadas (18) a Foi com atenção que o Pedro leu o livro b * Foi sem dúvida que o Pedro leu o livro (19) Foi cuidadosamente que o Pedro leu o livro a * Foi possivelmente que o Pedro leu o livro b Os modificadores de F não podem ser negados (20) a O Pedro leu o livro não com atenção mas sem atenção 2 Alguns modificadores temporais como a semana passada, muitas vezes, etc parecem expressões nominais No entanto, a sua distribuição sintáctica é idêntica à de expressões preposicionais: (i)a O Pedro leu o livro a semana passada b O Pedro leu o livro na semana passada Para além disto, estes constituintes não podem ser substituídos por um pronome pessoal na forma acusativa: (ii) *O Pedro leu-a o livro 3
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 b * O Pedro leu o livro não sem dúvida mas com certeza (21) a O Pedro leu o livro não cuidadosamente mas distraidamente b * O Pedro leu o livro não possivelmente mas provavelmente c Apenas os modificadores de SV podem ser interrogados (22) a Foi com atenção que o Pedro leu o livro? b * Foi sem dúvida que o Pedro leu o livro? (23) a Foi cuidadosamente que o Pedro leu o livro? b * Foi possivelmente que o Pedro leu o livro? Conclusões: O SP com atenção e o SAdv cuidadosamente são modificadores de SV O SP sem dúvida e o SAdv possivelmente são modificadores de F É possível estabelecer uma relação entre as classes semânticas dos advérbios e o comportamento do SAdv como modificadores de SV ou como modificadores de F: Modificadores de SV: advérbios de modo (cuidadosamente, prudentemente), nocionais ou de ponto de vista (culturalmente, politicamente), de tempo e de aspecto (ontem, habitualmente), de lugar (aqui, além) Modificadores de F : advérbios avaliativos (felizmente, desgraçadamente), modais (possivelmente, talvez), reforçadores da verdade da asserção (evidentemente, certamente) 122 Modificadores frásicos As frases subordinadas adverbiais funcionam como modificadores, podendo, à partida, modificar um SV ou uma frase; estes modificadores exibem comportamentos sintácticos distintos Assim (retomando os exemplos de trás): a Apenas os modificadores frásicos de SV podem ocorrer isolados na resposta a uma interrogativa (24) a Porque é que o João leu o livro? Porque gosta de romances b Em que circunstância é que o Pedro leu o livro? *Embora estivesse com sono b Apenas os modificadores de SV podem ser contrastados com outras frases adverbiais (25) a O Pedro não leu o livro porque gosta de romances, mas porque a Ana lho ofereceu b * O Pedro não leu o livro embora estivesse com sono, mas embora estivesse sem óculos Conclusões: A frase subordinada adverbial porque gosta de romances é um modificador de SV, enquanto a frase embora estivesse com sono é um modificador de F É possível estabelecer uma relação entre o tipo de frase subordinada adverbial e o seu funcionamento como modificador de SV ou de F: Modificadores de SV: frases subordinadas adverbiais temporais, finais, causais introduzidas por porque, algumas condicionais 4
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 Modificadores de F: frases subordinadas adverbiais causais (excepto as introduzidas por porque), concessivas, algumas condicionais 2 Funções gramaticais Os constituintes que ocorrem numa frase mantêm entre si determinadas funções gramaticais (ou relações gramaticais, ou funções sintácticas) 21 O sujeito e o predicado Cada frase contém dois termos fundamentais: o sujeito e o predicado Tem a relação gramatical de predicado o constituinte que integra o predicador e os seus argumentos internos (no caso dos predicadores verbais, o predicado corresponde ao constituinte verbal, SV) A relação gramatical de sujeito é atribuída ao constituinte um SN ou uma F que satura o predicado, sendo CI de F (26) [Os alunos] SUJ [compraram os livros] PRED (27) [Quem chegar atrasado] SUJ [não pode entrar na sala] PRED (28) a [Que o João não venha à aula] SUJ [surpreende a Maria] PRED b [Surpreende a Maria] PRED [que o João não venha à aula] SUJ (29) a [Ir à praia] SUJ [é muito bom] PRED b [É muito bom] PRED [ir à praia] SUJ 211 O predicado Existem alguns testes sintácticos que permitem identificar o predicado de uma frase Vejamos um deles (cf testes apresentados no Guião 3): a Identificação do predicado - Retoma anafórica através da utilização do advérbio também: (30) Os alunos [compraram os livros] e as alunas também (31) Quem chegar atrasado [não pode entrar na sala] e quem fizer barulho também não (32) Que o João não venha à aula [surpreende a Maria] e que o Pedro chegue atrasado também (33) Ir à praia [é muito bom] e ir ao campo também Apesar de ser basicamente correspondente ao constituinte formado pelo predicador e os seus argumentos internos, o predicado pode ainda integrar alguns adjuntos preposicionais (SP) ou adverbiais (SAdv) Vejamos os seguintes exemplos: (34) a Os alunos compraram os livros na livraria b Os alunos [compraram os livros na livraria] e as alunas também (35) a A Maria chorou desesperadamente b A Maria [chorou desesperadamente] e a Ana também 5
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 212 O sujeito A relação gramatical de sujeito é atribuída a um CI de F A proeminência sintáctica deste constituinte manifesta-se em diversos aspectos Por exemplo: 1 Nas frases neutras, o constituinte com a função gramatical de sujeito ocupa a primeira posição na frase (Cf Guião 2) 2 O constituinte com a função gramatical de sujeito controla categoricamente a concordância verbal: (36) a Os alunos compraram os livros b * Os alunos comprou os livros Sendo o português uma língua de sujeito nulo, o sujeito de uma frase pode não ter realização lexical Neste caso, é possível distinguir entre: sujeito subentendido, sujeito indeterminado e sujeito expletivo O sujeito subentendido pode ser reconstituído a partir da flexão verbal, podendo ser preenchido através de uma expressão com conteúdo referencial ou de um pronome pessoal: (37) a [-] Comprámos os livros b Nós comprámos os livros O sujeito indeterminado pode ser expresso através da terceira pessoa do plural ou através da terceira pessoa do singular juntamente com o clítico se: (38) [-] Dizem que o preço da gasolina vai subir (39) [-] Diz-se que o preço da gasolina vai subir Por sua vez, o sujeito expletivo ocorre em frases com verbos impessoais: (40) [-] Chove (41) [-] Há muitos alunos nesta sala Existem diversos testes sintácticos que permitem identificar a função gramatical de sujeito No entanto, a adequação dos testes depende da natureza do sujeito, pelo que se torna necessário estabelecer algumas distinções a Identificação de sujeito nominal - Substituição pela forma nominativa do pronome pessoal: (42) a [Os alunos] compraram os livros b Eles compraram os livros (43) a [Os estudantes de sintaxe da FLUL] compraram os livros b Eles compraram os livros (44) a [Os alunos que vão fazer o trabalho prático] compraram os livros b Eles compraram os livros b Identificação de sujeito frásico - Substituição pelo demonstrativo isso, isto ou aquilo: (45) a [Que o João não venha à aula] surpreende a Maria b Isto surpreende a Maria 6
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 (46) a [Ir à praia] é muito bom b Isso é muito bom c Identificação de sujeito subentendido - Substituição pela forma nominativa do pronome pessoal: (47) a [-] Estive com o Pedro b Eu estive com o Pedro (48) a [-] Tens trabalhado muito b Tu tens trabalhado muito d Identificação de sujeito indeterminado Utilização da perífrase há quem / há pessoas que: (49) a [-] Dizem que o preço da gasolina vai subir b Há quem diga que o preço da gasolina vai subir (50) a [-] Diz-se que o preço da gasolina vai subir b Há pessoas que dizem que o preço da gasolina vai subir e Identificação de sujeito expletivo Dado que não podem ser realizados por formas lexicais, só podem ser preenchidos por pronomes expletivos, o que, em português, está associado a uma variedade não padrão: (51) a [-] Chove b Ele Chove (52) a [-] Há muitos alunos nesta sala b Ele há muitos alunos nesta sala 22 Os complementos Os complementos são constituintes seleccionados por um núcleo No caso de o núcleo ser verbal, os complementos constituem, juntamente com ele, um constituinte verbal: o SV 221 O objecto directo Em conformidade com as propriedades de selecção categorial do verbo, o constituinte com a relação gramatical de objecto directo pode ser da categoria SN ou da categoria Frase (53) O Pedro comeu [o bolo] OD (54) O Pedro receia [que a Maria chegue tarde] OD (55) O Pedro adora [ir à praia] Em certas construções, o objecto directo pode ser omitido Por exemplo, quando pode ter uma interpretação arbitrária (veja-se (56)) ou em certas construções elípticas (veja-se (57)): (56) O Pedro já comeu (57) O Pedro comeu um bolo e a Maria também comeu [-] Nas frases neutras do português, o constituinte com a função gramatical de objecto directo ocorre imediatamente à direita do verbo 7
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 a Identificação de objecto directo nominal Substituição por uma forma acusativa do pronome pessoal: (58) a O Pedro comeu [o bolo] b O Pedro comeu-o (59) a O Pedro comeu [o bolo de chocolate da Teresa] b O Pedro comeu-o (60) a O Pedro comeu [o bolo de chocolate que a mãe lhe deu para o lanche] b O Pedro comeu-o b Identificação de objecto directo frásico Substituição pelo clítico demonstrativo o ou pelo demonstrativo isto, isso ou aquilo: (61) a O Pedro receia [que a Maria chegue tarde] b O Pedro receia-o c O Pedro receia isto (62) a O Pedro adora [ir à Praia] b O Pedro adora-o c O Pedro adora isso 222 O objecto indirecto O constituinte com a função gramatical de objecto indirecto é sempre um SP introduzido pela preposição a, sendo tipicamente complemento de verbos que seleccionam dois ou três complementos Embora esteja normalmente associado ao traço [+animado], com alguns verbos pode ser [-animado] (veja-se ): (63) O Pedro não obedeceu [à Maria] OI (64) As crianças sobreviveram [ao incêndio] OI (65) O Pedro ofereceu um ramo de flores [à Maria] OI Nas frases neutras do português, o constituinte com a função gramatical de objecto indirecto ocorre imediatamente à direita do verbo ou, no caso de frases com verbos com dois complementos, imediatamente a seguir ao objecto directo a Identificação do objecto indirecto Substituição por uma forma dativa do pronome pessoal: (66) a O Pedro não obedeceu [à Maria] b O Pedro não lhe obedeceu (67) a O Pedro não obedeceu [à irmã da Maria] b O Pedro não lhe obedeceu (68) a O Pedro não obedeceu [à rapariga que lhe foi apresentada pela Ana] b O Pedro não lhe obedeceu 223 Os complementos preposicionais ou adverbiais funções gramaticais oblíquas Alguns verbos seleccionam complementos preposicionais (SP) ou Adverbiais (SAdv), que têm uma função gramatical oblíqua: (69) O Pedro foi [à praia] 8
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 (70) O Pedro pôs o livro [na estante] (71) O Pedro morou [ali] a Identificação dos complementos preposicionais ou adverbiais com uma função oblíqua - Impossibilidade de ocorrência na pergunta que tem como resposta não redundante o SV (Cf Guião 3): (72) P - *O que fez o Pedro à praia? R - Foi (73) P - *O que fez o Pedro na estante? R - Pôs o livro (74) P - *Que aconteceu ao Pedro ali? R - Morou 23 O predicativo do sujeito Em construções com verbos copulativos como ser, estar, ficar, o constituinte que ocorre em posição pós-verbal tem a função gramatical de predicativo do sujeito: (75) O Pedro é [muito simpático] PRED SUJ (76) A Maria está [uma beldade] PRED SUJ a Identificação do predicativo do sujeito Substituição pelo clítico demonstrativo o: (77) a O Pedro é muito simpático b O João é muito simpático e o Pedro também o é (78) a A Marta está uma beldade b A Ana está uma beldade e a Marta também o está 24 O predicativo do objecto directo Em construções com verbos transitivos-predicativos como achar, considerar -, o constituinte que ocorre à direita do objecto directo tem a função gramatical de predicativo do objecto directo: (79) O Pedro considera a Marta [uma beldade] PRED OD (80) O Pedro acha os filhos [muito teimosos]pred OD a Identificação do predicativo do objecto directo O pronome pessoal acusativo que substitui o SN-OD não substitui o constituinte com esta função; no entanto, toda a sequência pós-verbal pode ser substituída pelo clítico demonstrativo o: (81) a O Pedro considera a Marta uma beldade b O Pedro considera-a uma beldade c O Pedro considera-o (82) a O Pedro acha os filhos muito teimosos b O Pedro acha-os muito teimosos c O Pedro acha-o 9
Estrutura das Frases em Português 2007-2008 Guião 04 v11 3 Leituras de Referência Gleason, H (1961) Introdução à Linguística Descritiva Lisboa: Fundação Calouste Gulbenkian 1978, Cap 10 Raposo, Eduardo P (1978) Introdução à Gramática Generativa - Sintaxe do Português Lisboa: Moraes, Iª Parte 4 Leituras Obrigatórias Duarte, I (2000) Língua Portuguesa Instrumentos de análise Lisboa: Universidade Aberta, pp 121-139 Duarte, I & A Brito (1996) Sintaxe In I Faria, E Pedro, I Duarte, & C Gouveia (orgs), Introdução à Linguística Geral e Portuguesa Lisboa: Editorial Caminho, pp 247-302 5 Palavras-chave adjunto, 3, 5 complemento, 2, 3, 7, 8, 9 função gramatical, 6, 7, 8, 9 objecto directo, 7, 8, 9 objecto nulo, 7 em construções elípticas, 7 interpretação arbitrária, 7 oblíquo, 8, 9 predicativo do objecto directo, 9 predicativo do sujeito, 9 sujeito, 5, 6, 7 sujeito nulo, 6 sujeito expletivo, 6 sujeito indeterminado, 6 sujeito subentendido, 6 modificador, 2, 4 modificador de F, 2, 3, 4 modificador de SV, 2, 4 núcleo, 1, 2, 3, 7 10