Código da Propriedade Industrial

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Transcrição:

CÓDIGOS ELECTRÓNICOS DATAJURIS DATAJURIS é uma marca registada no INPI sob o nº 350529 Código da Propriedade Industrial Todos os direitos reservados à DATAJURIS, Direito e Informática, Lda. É expressamente proibido qualquer tipo de reprodução, sem prévia autorização da DATAJURIS. A infracção é passível de procedimento judicial. DATAJURIS Rua João Machado nº 100, sala 402, 3000-226 Coimbra Tel.- 239854030 - Fax.- 239854034

(Não dispensa a consulta do Diário da República) Índice NOTA... 19 CÓDIGO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL... 19 Decreto-Lei nº 36/2003, de 5 de Março... 19 Artigo 1º... 20 Aprovação... 20 Artigo 2º... 20 Âmbito de aplicação... 20 Artigo 3º... 20 Pedidos de patente... 20 Artigo 4º... 20 Pedidos de modelos de utilidade... 20 Artigo 5º... 21 Pedidos de registo de modelos e desenhos industriais... 21 Artigo 6º... 21 Duração das patentes... 21 Artigo 7º... 21 Duração dos modelos de utilidade... 21 Artigo 8º... 21 Duração dos registos de modelos e desenhos industriais... 21 Artigo 9º... 21 Patentes, modelos de utilidade e registos de modelos e desenhos industriais pertencentes ao Estado... 21 Artigo 10º... 22 Extensão do âmbito de aplicação... 22 Artigo 11º... 22 Duração dos registos de nomes, insígnias de estabelecimento e logótipos... 22 Artigo 12º... 22 Marcas registadas... 22 Artigo 13º... 22 Registo de marcas, nomes e insígnias de estabelecimento... 22 Artigo 14º... 23 Regulamentação... 23 Artigo 15º... 23 Norma revogatória... 23 Artigo 16º... 23 Entrada em vigor... 23 CÓDIGO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL... 23 TÍTULO I... 23 Parte geral... 23 CAPÍTULO I... 23 Disposições gerais... 23 Artigo 1º... 23 Função da propriedade industrial... 23 Artigo 2º... 24 Âmbito da propriedade industrial... 24 Artigo 3º... 24 Âmbito pessoal de aplicação... 24 Artigo 4º... 24 Efeitos... 24 Artigo 5º... 25 Protecção provisória... 25 Artigo 6º... 25 Direitos de garantia... 25 Artigo 7º... 25 Prova dos direitos... 25 Artigo 8º... 26 Restabelecimento de direitos... 26 CAPÍTULO II... 27 2

Tramitação administrativa... 27 Artigo 9º... 27 Legitimidade para praticar actos... 27 Artigo 10º... 27 Legitimidade para promover actos... 27 Artigo 10.º-A... 28 Forma da prática de actos... 28 Artigo 11º... 28 Prioridade... 28 Artigo 12º... 30 Reivindicação do direito de prioridade... 30 Artigo 13º... 31 Comprovação do direito de prioridade... 31 Artigo 14º... 32 Regularização... 32 Artigo 15º... 32 Reconhecimento de assinaturas... 32 Artigo 16º... 32 Notificações... 32 Artigo 17º... 33 Prazos de reclamação e de contestação... 33 Artigo 17.º-A... 33 Suspensão do estudo... 33 Artigo 18º... 34 Duplicado dos articulados... 34 Artigo 19º... 34 Junção e devolução de documentos... 34 Artigo 20º... 34 Reclamações fora de prazo... 34 Artigo 21º... 35 Vistorias... 35 Artigo 22º... 35 Formalidades subsequentes... 35 Artigo 23º... 35 Modificação da decisão... 35 Artigo 24º... 35 Fundamentos gerais de recusa... 35 Artigo 25º... 36 Alteração ou correcção de elementos não essenciais... 36 Artigo 26º... 36 Documentos juntos a outros processos... 36 Artigo 27º... 36 Entrega dos títulos de concessão... 36 Artigo 28º... 37 Contagem de prazos... 37 Artigo 29º... 37 Publicação... 37 Artigo 30º... 38 Averbamentos... 38 CAPÍTULO III... 39 Transmissão e licenças... 39 Artigo 31º... 39 Transmissão... 39 Artigo 32º... 39 Licenças contratuais... 39 CAPÍTULO IV... 40 Extinção dos direitos de propriedade industrial... 40 Artigo 33º... 40 Nulidade... 40 Artigo 34º... 41 3

Anulabilidade... 41 Artigo 35º... 41 Processos de declaração de nulidade e de anulação... 41 Artigo 36º... 42 Efeitos da declaração de nulidade ou da anulação... 42 Artigo 37º... 42 Caducidade... 42 Artigo 38º... 42 Renúncia... 42 CAPÍTULO V... 43 Recurso... 43 SUBCAPÍTULO I... 43 Recurso judicial... 43 Artigo 39º... 43 Decisões que admitem recurso... 43 Artigo 40º... 43 Tribunal competente... 43 Artigo 41º... 43 Legitimidade... 43 Artigo 42º... 44 Prazo... 44 Artigo 43º... 44 Resposta-remessa... 44 Artigo 44º... 44 Citação da parte contrária... 44 Artigo 45º... 45 Requisição de técnicos... 45 Artigo 46º... 45 Recurso da decisão judicial... 45 Artigo 47º... 45 Publicação da decisão definitiva... 45 SUBCAPÍTULO II... 45 Recurso arbitral... 45 Artigo 48º... 45 Tribunal arbitral... 45 Artigo 49º... 46 Compromisso arbitral... 46 Artigo 50º... 46 Constituição e funcionamento... 46 TÍTULO II... 47 Regimes jurídicos da propriedade industrial... 47 CAPÍTULO I... 47 Invenções... 47 SUBCAPÍTULO I... 47 Patentes... 47 SECÇÃO I... 47 Disposições gerais... 47 Artigo 51º... 47 Objecto... 47 Artigo 52º... 47 Limitações quanto ao objecto... 47 Artigo 53º... 48 Limitações quanto à patente... 48 Artigo 54º... 49 Casos especiais de patenteabilidade... 49 Artigo 55º... 50 Requisitos de patenteabilidade... 50 Artigo 56º... 50 Estado da técnica... 50 Artigo 57º... 50 4

Divulgações não oponíveis... 50 Artigo 58º... 51 Regra geral sobre o direito à patente... 51 Artigo 59º... 51 Regras especiais sobre titularidade da patente... 51 Artigo 60º... 52 Direitos do inventor... 52 SECÇÃO II... 52 Processo de patente... 52 SUBSECÇÃO I... 52 Via nacional... 52 Artigo 61º... 52 Forma do pedido... 52 Artigo 62º... 53 Documentos a apresentar... 53 Artigo 62.º-A... 54 Pedido provisório de patente... 54 Artigo 62.º-B... 54 Conversão do pedido provisório de patente... 54 Artigo 63º... 55 Invenções biotecnológicas... 55 Artigo 64º... 55 Prazo para entrega da descrição e dos desenhos... 55 Artigo 65º... 56 Exame quanto à forma e quanto às limitações... 56 Artigo 65.º-A... 56 Relatório de pesquisa... 56 Artigo 66º... 56 Publicação do pedido... 56 Artigo 67º... 57 Oposição... 57 Artigo 68º... 57 Exame da invenção... 57 Artigo 69º... 58 Concessão parcial... 58 Artigo 70º... 58 Alterações do pedido... 58 Artigo 71º... 58 Unidade da invenção... 58 Artigo 72º... 58 Publicação do fascículo... 58 Artigo 73º... 58 Motivos de recusa... 58 Artigo 74º... 59 Notificação do despacho definitivo... 59 SUBSECÇÃO II... 59 Via europeia... 59 Artigo 75º... 59 Âmbito... 59 Artigo 76º... 60 Apresentação de pedidos de patente europeia... 60 Artigo 77º... 60 Línguas em que podem ser redigidos os pedidos de patente europeia... 60 Artigo 78º... 60 Direitos conferidos pelos pedidos de patente europeia publicados... 60 Artigo 79º... 61 Tradução da patente europeia... 61 Artigo 80º... 61 Prazo para apresentação da tradução da patente europeia... 61 Artigo 81º... 62 5

Responsabilidade das traduções... 62 Artigo 82º... 62 Publicação do aviso relativo à tradução... 62 Artigo 83º... 62 Inscrição no registo de patentes... 62 Artigo 84º... 63 Texto do pedido da patente europeia que faz fé... 63 Artigo 85º... 63 Revisão da tradução... 63 Artigo 86º... 63 Transformação em pedido de patente nacional... 63 Artigo 87º... 64 Transformação em pedido de modelo de utilidade português... 64 Artigo 88º... 64 Proibição de dupla protecção... 64 Artigo 89º... 65 Taxas anuais... 65 SUBSECÇÃO III... 65 Via tratado de cooperação em matéria de patentes... 65 Artigo 90º... 65 Definição e âmbito... 65 Artigo 91º... 65 Apresentação dos pedidos internacionais... 65 Artigo 92º... 66 Administração designada e eleita... 66 Artigo 93º... 66 Efeitos dos pedidos internacionais... 66 Artigo 94º... 67 Prazo para a apresentação da tradução do pedido internacional... 67 Artigo 95º... 67 Direitos conferidos pelos pedidos internacionais publicados... 67 Artigo 96º... 67 Pedido internacional contendo invenções independentes... 67 SECÇÃO III... 68 Efeitos da patente... 68 Artigo 97º... 68 Âmbito da protecção... 68 Artigo 98º... 68 Inversão do ónus da prova... 68 Artigo 99º... 68 Duração... 68 Artigo 100º... 68 Indicação da patente... 68 Artigo 101º... 68 Direitos conferidos pela patente... 68 Artigo 102º... 69 Limitação aos direitos conferidos pela patente... 69 Artigo 103º... 69 Esgotamento do direito... 69 Artigo 104º... 69 Inoponibilidade... 69 SECÇÃO IV... 70 Condições de utilização... 70 Artigo 105º... 70 Perda e expropriação da patente... 70 Artigo 106º... 70 Obrigatoriedade de exploração... 70 Artigo 107º... 70 Licenças obrigatórias... 70 Artigo 108º... 71 6

Licença por falta de exploração da invenção... 71 Artigo 109º... 71 Licenças dependentes... 71 Artigo 110º... 72 Interesse público... 72 Artigo 111º... 72 Pedidos de licenças obrigatórias... 72 Artigo 112º... 72 Notificação e recurso da concessão ou recusa da licença... 72 SECÇÃO V... 73 Invalidade da patente... 73 Artigo 113º... 73 Nulidade... 73 Artigo 114º... 73 Declaração de nulidade ou anulação parcial... 73 SECÇÃO VI... 73 Certificado complementar de protecção para medicamentos e produtos fitofarmacêuticos... 73 Artigo 115º... 73 Pedido de certificado... 73 Artigo 115.º-A... 74 Pedido de prorrogação da validade de um certificado... 74 Artigo 116º... 75 Exame e publicação... 75 SUBCAPÍTULO II... 76 Modelos de utilidade... 76 SECÇÃO I... 76 Disposições gerais... 76 Artigo 117º... 76 Objecto... 76 Artigo 118º... 77 Limitações quanto ao objecto... 77 Artigo 119º... 77 Limitações quanto ao modelo de utilidade... 77 Artigo 120º... 77 Requisitos de concessão... 77 Artigo 121º... 77 Regra geral sobre o direito ao modelo de utilidade... 77 Artigo 122º... 77 Regras especiais de titularidade do modelo de utilidade... 77 Artigo 123º... 78 Direitos do inventor... 78 SECÇÃO II... 78 Processo de modelo de utilidade... 78 SUBSECÇÃO I... 78 Via nacional... 78 Artigo 124º... 78 Forma do pedido... 78 Artigo 125º... 79 Documentos a apresentar... 79 Artigo 126º... 79 Prazo para entrega da descrição e dos desenhos... 79 Artigo 127º... 79 Exame quanto à forma e quanto às limitações... 79 Artigo 127.º-A... 79 Relatório de pesquisa... 79 Artigo 128º... 80 Publicação do pedido... 80 Artigo 129º... 80 Oposição... 80 Artigo 130º... 80 7

Concessão provisória... 80 Artigo 131º... 81 Pedido de exame... 81 Artigo 132º... 81 Exame da invenção... 81 Artigo 133º... 82 Concessão parcial... 82 Artigo 134º... 82 Alterações do pedido... 82 Artigo 135º... 82 Unidade da invenção... 82 Artigo 136º... 82 Publicação do fascículo... 82 Artigo 137º... 82 Motivos de recusa... 82 Artigo 138º... 83 Notificação do despacho definitivo... 83 SUBSECÇÃO II... 83 Via tratado de cooperação em matéria de patentes... 83 Artigo 139º... 83 Disposições aplicáveis... 83 SECÇÃO III... 83 Efeitos do modelo de utilidade... 83 Artigo 140º... 83 Âmbito da protecção... 83 Artigo 141º... 84 Inversão do ónus da prova... 84 Artigo 142º... 84 Duração... 84 Artigo 143º... 84 Indicação de modelo de utilidade... 84 Artigo 144º... 84 Direitos conferidos pelo modelo de utilidade... 84 Artigo 145º... 84 Limitação aos direitos conferidos pelo modelo de utilidade... 84 Artigo 146º... 85 Esgotamento do direito... 85 Artigo 147º... 85 Inoponibilidade... 85 SECÇÃO IV... 85 Condições de utilização... 85 Artigo 148º... 85 Perda e expropriação do modelo de utilidade... 85 Artigo 149º... 85 Obrigatoriedade de exploração... 85 Artigo 150º... 85 Licenças obrigatórias... 85 SECÇÃO V... 85 Invalidade do modelo de utilidade... 85 Artigo 151º... 85 Nulidade... 85 Artigo 152º... 85 Declaração de nulidade ou anulação parcial... 85 CAPÍTULO II... 86 Topografias de produtos semicondutores... 86 SECÇÃO I... 86 Disposições gerais... 86 Artigo 153º... 86 Definição de produto semicondutor... 86 Artigo 154º... 86 8

Definição de topografia de um produto semicondutor... 86 Artigo 155º... 86 Objecto de protecção legal... 86 Artigo 156º... 86 Regra geral sobre o direito ao registo... 86 Artigo 157º... 86 Regras especiais de titularidade do registo... 86 Artigo 158º... 86 Direitos do criador... 86 Artigo 159º... 87 Normas aplicáveis... 87 SECÇÃO II... 87 Processo de registo... 87 Artigo 160º... 87 Forma do pedido... 87 Artigo 161º... 87 Motivos de recusa... 87 SECÇÃO III... 88 Efeitos do registo... 88 Artigo 162º... 88 Duração... 88 Artigo 163º... 88 Indicação do registo... 88 Artigo 164º... 88 Direitos conferidos pelo registo... 88 Artigo 165º... 88 Limitação aos direitos conferidos pelo registo... 88 Artigo 166º... 89 Esgotamento do direito... 89 Artigo 167º... 89 Inoponibilidade... 89 SECÇÃO IV... 89 Condições de utilização... 89 Artigo 168º... 89 Perda e expropriação do registo... 89 Artigo 169º... 89 Licença de exploração obrigatória... 89 SECÇÃO V... 89 Invalidade do registo... 89 Artigo 170º... 89 Nulidade... 89 Artigo 171º... 89 Declaração de nulidade ou anulação parcial... 89 Artigo 172º... 89 Caducidade... 89 CAPÍTULO III... 90 Desenhos ou modelos... 90 SECÇÃO I... 90 Disposições gerais... 90 Artigo 173º... 90 Definição de desenho ou modelo... 90 Artigo 174º... 90 Definição de produto... 90 Artigo 175º... 90 Limitações quanto ao registo... 90 Artigo 176º... 90 Requisitos de concessão... 90 Artigo 177º... 92 Novidade... 92 Artigo 178º... 92 9

Carácter singular... 92 Artigo 179º... 92 Divulgação... 92 Artigo 180º... 92 Divulgações não oponíveis... 92 Artigo 181º... 93 Regra geral sobre o direito ao registo... 93 Artigo 182º... 93 Regras especiais da titularidade do registo... 93 Artigo 183º... 93 Direitos do criador... 93 SECÇÃO II... 93 Processo de registo... 93 Artigo 184º... 93 Forma do pedido... 93 Artigo 185º... 94 Documentos a apresentar... 94 Artigo 186º... 96 Unidade do requerimento... 96 Artigo 187º... 96 Pedidos múltiplos... 96 Artigo 188º... 96 Exame quanto à forma e exame oficioso... 96 Artigo 189º... 97 Publicação... 97 Artigo 190º... 98 Adiamento da publicação... 98 Artigo 190º-A... 98 Formalidades subsequentes... 98 Artigo 191º... 99 Oposição... 99 Artigo 192º... 99 Registo provisório... 99 Artigo 193º... 99 Pedido de exame... 99 Artigo 194º... 99 Exame... 99 Artigo 195º... 100 Concessão parcial... 100 Artigo 196º... 100 Alterações do pedido... 100 Artigo 197º... 100 Motivos de recusa... 100 Artigo 198º... 102 Notificação do despacho definitivo... 102 SECÇÃO III... 102 Efeitos do registo... 102 Artigo 199º... 102 Âmbito da protecção... 102 Artigo 200º... 102 Relação com os direitos de autor... 102 Artigo 201º... 102 Duração... 102 Artigo 202º... 102 Indicação do desenho ou modelo... 102 Artigo 203º... 102 Direitos conferidos pelo registo... 102 Artigo 204º... 103 Limitação dos direitos conferidos pelo registo... 103 Artigo 205º... 103 10

Esgotamento do direito... 103 Artigo 206º... 103 Inalterabilidade dos desenhos ou modelos... 103 Artigo 207º... 103 Alteração nos desenhos ou modelos... 103 SECÇÃO IV... 104 Invalidade do registo... 104 Artigo 208º... 104 Nulidade... 104 Artigo 209º... 104 Anulabilidade... 104 Artigo 210º... 104 Declaração de nulidade ou anulação parcial... 104 SECÇÃO V... 105 Protecção prévia... 105 SUBSECÇÃO I... 105 Disposições gerais... 105 Artigo 211º... 105 Objecto do pedido... 105 Artigo 212º... 105 Pedido de protecção prévia... 105 Artigo 213º... 105 Conservação em regime de segredo e de arquivo... 105 SUBSECÇÃO II... 106 Processo do pedido de protecção... 106 Artigo 214º... 106 Forma do pedido... 106 SUBSECÇÃO III... 106 Efeitos do pedido de protecção prévia... 106 Artigo 215º... 106 Duração... 106 Artigo 216º... 106 Regularização do pedido... 106 Artigo 217º... 106 Direitos conferidos pela protecção prévia... 106 Artigo 218º... 107 Caducidade... 107 Artigo 219º... 107 Conversão do pedido... 107 Artigo 220º... 107 Pedido de registo para actos administrativos ou acções em tribunal... 107 Artigo 221º... 107 Taxas... 107 CAPÍTULO IV... 108 Marcas... 108 SECÇÃO I... 108 Disposições gerais... 108 SUBSECÇÃO I... 108 Marcas de produtos ou de serviços... 108 Artigo 222º... 108 Constituição da marca... 108 Artigo 223º... 108 Excepções... 108 Artigo 224º... 108 Propriedade e exclusivo... 108 Artigo 225º... 108 Direito ao registo... 108 Artigo 226º... 109 Registo por agente ou representante do titular... 109 Artigo 227º... 109 11

Marca livre... 109 SUBSECÇÃO II... 109 Marcas colectivas... 109 Artigo 228º... 109 Definição... 109 Artigo 229º... 109 Marca de associação... 109 Artigo 230º... 109 Marca de certificação... 109 Artigo 231º... 109 Direito ao registo... 109 Artigo 232º... 110 Disposições aplicáveis... 110 SECÇÃO II... 110 Processo de registo... 110 SUBSECÇÃO I... 110 Registo nacional... 110 Artigo 233º... 110 Pedido... 110 Artigo 234º... 111 Instrução do pedido... 111 Artigo 235º... 112 Unicidade do registo... 112 Artigo 236º... 112 Publicação do pedido... 112 Artigo 237º... 112 Tramitação processual... 112 Artigo 238º... 114 Fundamentos de recusa do registo... 114 Artigo 239º... 115 Outros fundamentos de recusa... 115 Artigo 240º... 116 Imitação de embalagens ou rótulos não registados... 116 Artigo 241º... 116 Marcas notórias... 116 Artigo 242º... 116 Marcas de prestígio... 116 Artigo 243º... 116 Declaração de consentimento... 116 Artigo 244º... 116 Recusa parcial... 116 Artigo 245º... 117 Conceito de imitação ou de usurpação... 117 Artigo 246º... 117 Processo especial de registo... 117 SUBSECÇÃO II... 118 Marca comunitária... 118 Artigo 247º... 118 Transformação em pedido de registo de marca nacional... 118 SUBSECÇÃO III... 119 Registo internacional... 119 Artigo 248º... 119 Direito ao registo... 119 Artigo 249º... 119 Pedido... 119 Artigo 250º... 119 Renúncia... 119 Artigo 251º... 119 Alterações ao registo... 119 Artigo 252º... 120 12

Publicação do pedido... 120 Artigo 253º... 120 Formalidades processuais... 120 Artigo 254º... 120 Fundamentos de recusa... 120 SECÇÃO III... 120 Efeitos do registo... 120 Artigo 255º... 120 Duração... 120 Artigo 256º... 120 Declaração de intenção de uso... 120 Artigo 257º... 121 Indicação do registo... 121 Artigo 258º... 121 Direitos conferidos pelo registo... 121 Artigo 259º... 121 Esgotamento do direito... 121 Artigo 260º... 121 Limitações aos direitos conferidos pelo registo... 121 Artigo 261º... 121 Inalterabilidade da marca... 121 SECÇÃO IV... 122 Transmissão e licenças... 122 Artigo 262º... 122 Transmissão... 122 Artigo 263º... 122 Limitações à transmissão... 122 Artigo 264º... 122 Licenças... 122 SECÇÃO V... 122 Extinção do registo de marca ou de direitos dele derivados... 122 Artigo 265º... 122 Nulidade... 122 Artigo 266º... 123 Anulabilidade... 123 Artigo 267º... 123 Preclusão por tolerância... 123 Artigo 268º... 123 Uso da marca... 123 Artigo 269º... 124 Caducidade... 124 Artigo 270º... 124 Pedidos de declaração de caducidade... 124 CAPÍTULO V... 125 Recompensas... 125 SECÇÃO I... 125 Disposições gerais... 125 Artigo 271º... 125 Objecto... 125 Artigo 272º... 125 Condições da menção das recompensas... 125 Artigo 273º... 125 Propriedade... 125 SECÇÃO II... 126 Processo de registo... 126 Artigo 274º... 126 Pedido... 126 Artigo 275º... 126 Instrução do pedido... 126 Artigo 276º... 127 13

Fundamentos de recusa... 127 Artigo 277º... 127 Restituição de documentos... 127 SECÇÃO III... 127 Uso e transmissão... 127 Artigo 278º... 127 Indicação de recompensas... 127 Artigo 279º... 127 Transmissão... 127 SECÇÃO IV... 127 Extinção do registo... 127 Artigo 280º... 127 Anulabilidade... 127 Artigo 281º... 127 Caducidade... 127 CAPÍTULO VI... 128 Nome e insígnia de estabelecimento... 128 SECÇÃO I... 128 Disposições gerais... 128 Artigo 282º... 128 Direito ao registo... 128 Artigo 283º... 128 Constituição do nome de estabelecimento... 128 Artigo 284º... 128 Constituição da insígnia de estabelecimento... 128 Artigo 285º... 128 Fundamentos de recusa... 128 SECÇÃO II... 129 Processo de registo... 129 Artigo 286º... 129 Pedido... 129 Artigo 287º... 129 Instrução do pedido... 129 Artigo 288º... 130 Declaração de consentimento... 130 Artigo 289º... 130 Unicidade do registo... 130 Artigo 290º... 130 Publicação do pedido... 130 Artigo 291º... 130 Formalidades subsequentes... 130 Artigo 292º... 131 Recusa... 131 SECÇÃO III... 131 Dos efeitos do registo... 131 Artigo 293º... 131 Duração... 131 Artigo 294º... 131 Indicação do nome ou da insígnia de estabelecimento... 131 Artigo 295º... 131 Direitos conferidos pelo registo... 131 Artigo 296º... 131 Inalterabilidade do nome ou da insígnia de estabelecimento... 131 SECÇÃO IV... 132 Transmissão, nulidade, anulabilidade e caducidade do registo... 132 Artigo 297º... 132 Transmissão... 132 Artigo 298º... 132 Nulidade... 132 Artigo 299º... 132 14

Anulabilidade... 132 Artigo 300º... 133 Caducidade... 133 CAPÍTULO VII... 133 Logótipos... 133 Artigo 301º... 133 Constituição dos logótipos... 133 Artigo 302º... 133 Direito ao logótipo... 133 Artigo 303º... 133 Indicação do logótipo... 133 Artigo 304º... 133 Normas aplicáveis... 133 SECÇÃO I... 134 Disposições gerais... 134 Artigo 304º-A... 134 Constituição do logótipo... 134 Artigo 304º-B... 134 Direito ao registo... 134 SECÇÃO II... 134 Processo de registo... 134 Artigo 304º-C... 134 Unicidade do registo... 134 Artigo 304º-D... 134 Pedido... 134 Artigo 304º-E... 135 Instrução do pedido... 135 Artigo 304º-F... 135 Publicação do pedido... 135 Artigo 304º-G... 135 Tramitação processual... 135 Artigo 304º-H... 135 Fundamentos de recusa do registo... 135 Artigo 304º-I... 136 Outros fundamentos de recusa... 136 Artigo 304º-J... 137 Declaração de consentimento... 137 SECÇÃO III... 137 Dos efeitos do registo... 137 Artigo 304º-L... 137 Duração... 137 Artigo 304º-M... 137 Indicação do logótipo... 137 Artigo 304º-N... 137 Direitos conferidos pelo registo... 137 Artigo 304º-O... 137 Inalterabilidade do logótipo... 137 SECÇÃO IV... 137 Transmissão, nulidade, anulabilidade e caducidade do registo... 137 Artigo 304º-P... 138 Transmissão... 138 Artigo 304º-Q... 138 Nulidade... 138 Artigo 304º-R... 138 Anulabilidade... 138 Artigo 304.º-S... 138 Caducidade... 138 CAPÍTULO VIII... 138 Denominações de origem e indicações geográficas... 138 SECÇÃO I... 138 15

Disposições gerais... 138 Artigo 305º... 138 Definição e propriedade... 138 Artigo 306º... 139 Demarcação regional... 139 SECÇÃO II... 139 Processo de registo... 139 SUBSECÇÃO I... 139 Registo nacional... 139 Artigo 307º... 139 Pedido... 139 Artigo 308º... 140 Fundamentos de recusa... 140 SUBSECÇÃO II... 140 Registo internacional... 140 Artigo 309º... 140 Registo internacional das denominações de origem... 140 SECÇÃO III... 140 Efeitos, nulidade, anulabilidade e caducidade do registo... 140 Artigo 310º... 140 Duração... 140 Artigo 311º... 140 Indicação do registo... 140 Artigo 312º... 141 Direitos conferidos pelo registo... 141 Artigo 313º... 141 Nulidade... 141 Artigo 314º... 141 Anulabilidade... 141 Artigo 315º... 141 Caducidade... 141 TÍTULO III... 142 Infracções... 142 CAPÍTULO I... 142 Disposições gerais... 142 Artigo 316º... 142 Garantias da propriedade industrial... 142 Artigo 317º... 142 Concorrência desleal... 142 Artigo 318º... 143 Protecção de informações não divulgadas... 143 Artigo 319º... 143 Intervenção aduaneira... 143 CAPÍTULO II... 144 Ilícitos criminais e contra-ordenacionais... 144 SECÇÃO I... 144 Disposição geral... 144 Artigo 320º... 144 Direito subsidiário... 144 SECÇÃO II... 144 Ilícitos criminais... 144 Artigo 321º... 144 Violação do exclusivo da patente, do modelo de utilidade ou da topografia de produtos semicondutores... 144 Artigo 322º... 144 Violação dos direitos exclusivos relativos a desenhos ou modelos... 144 Artigo 323º... 144 Contrafacção, imitação e uso ilegal de marca... 144 Artigo 324º... 145 Venda, circulação ou ocultação de produtos ou artigos... 145 Artigo 325º... 145 16

Violação e uso ilegal de denominação de origem ou de indicação geográfica... 145 Artigo 326º... 145 Patentes, modelos de utilidade e registos de desenhos ou modelos obtidos de má fé... 145 Artigo 327º... 145 Registo obtido ou mantido com abuso de direito... 145 Artigo 328º... 145 Registo de acto inexistente ou realizado com ocultação da verdade... 145 Artigo 329º... 146 Queixa... 146 Artigo 330º... 146 Destinos dos objectos apreendidos... 146 SECÇÃO III... 146 Ilícitos contra-ordenacionais... 146 Artigo 331º... 146 Concorrência desleal... 146 Artigo 332º... 146 Invocação ou uso ilegal de recompensa... 146 Artigo 333º... 146 Violação de direitos de nome e de insígnia... 146 Artigo 334º... 146 Violação do exclusivo do logótipo... 146 Artigo 335º... 147 Actos preparatórios... 147 Artigo 336º... 147 Uso de marcas ilícitas... 147 Artigo 337º... 147 Uso indevido de nome, de insígnia ou de logótipo... 147 Artigo 338º... 148 Invocação ou uso indevido de direitos privativos... 148 CAPÍTULO III... 148 Processo... 148 SUBSECÇÃO I... 148 Disposições gerais... 148 Artigo 338.º-A... 148 Escala comercial... 148 Artigo 338.º-B... 149 Legitimidade... 149 SUBSECÇÃO II... 149 Provas... 149 Artigo 338.º-C... 149 Medidas para obtenção da prova... 149 Artigo 338.º-D... 149 Medidas de preservação da prova... 149 Artigo 338.º-E... 149 Tramitação e contraditório... 149 Artigo 338.º-F... 150 Causas de extinção e caducidade... 150 Artigo 338.º-G... 150 Responsabilidade do requerente... 150 SUBSECÇÃO III... 150 Informações... 150 Artigo 338.º-H... 150 Obrigação de prestar informações... 150 SUBSECÇÃO IV... 151 Procedimentos cautelares... 151 Artigo 338.º-I... 151 Providências cautelares... 151 Artigo 338.º-J... 151 Arresto... 151 SUBSECÇÃO V... 151 17

Indemnização... 151 Artigo 338.º-L... 152 Indemnização por perdas e danos... 152 SUBSECÇÃO VI... 152 Medidas decorrentes da decisão de mérito... 152 Artigo 338.º-M... 152 Sanções acessórias... 152 Artigo 338.º-N... 152 Medidas inibitórias... 152 SUBSECÇÃO VII... 153 Medidas de publicidade... 153 Artigo 338.º-O... 153 Publicação das decisões judiciais... 153 SUBSECÇÃO VIII... 153 Disposições transitórias... 153 Artigo 338.º-P... 153 Direito subsidiário... 153 Artigo 339º... 153 Providências cautelares não especificadas... 153 Artigo 340º... 153 Arresto... 153 SECÇÃO II... 154 Processo penal e contra-ordenacional... 154 Artigo 341º... 154 Assistentes... 154 Artigo 342º... 154 Fiscalização e apreensão... 154 Artigo 343º... 154 Instrução dos processos por contra-ordenação... 154 Artigo 344º... 154 Julgamento e aplicação das sanções... 154 Artigo 345º... 155 Destino do montante das coimas... 155 TÍTULO IV... 155 Taxas... 155 Artigo 346º... 155 Fixação das taxas... 155 Artigo 347º... 155 Formas de pagamento... 155 Artigo 348º... 156 Contagem de taxas periódicas... 156 Artigo 349º... 156 Prazos de pagamento... 156 Artigo 350º... 157 Revalidação... 157 Artigo 351º... 157 Redução... 157 Artigo 352º... 158 Restituição... 158 Artigo 353º... 158 Suspensão do pagamento... 158 Artigo 354º... 159 Direitos pertencentes ao Estado... 159 TÍTULO V... 159 Boletim da Propriedade Industrial... 159 Artigo 355º... 159 Boletim da Propriedade Industrial... 159 Artigo 356º... 159 Conteúdo... 159 Artigo 357º... 160 18

Índice... 160 Artigo 358º... 160 Distribuição... 160 NOTA O texto do Código da Propriedade Industrial, aprovado pelo Decreto-Lei nº 36/2003, de 5 de Março, encontra-se actualizado de acordo com: Decreto-Lei nº 318/2007, de 26 de Setembro; Decreto-Lei nº 360/2007, de 02 de Novembro; Lei nº 16/2008, de 01 de Abril; Decreto-Lei nº 143/2008, de 25 de Julho; Lei nº 52/2008, de 28 de Agosto, e Lei n.º 46/2011, de 24 de Junho. CÓDIGO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL Decreto-Lei nº 36/2003, de 5 de Março É conhecida a importância do sistema da propriedade industrial para o processo de desenvolvimento económico, nomeadamente quando associado ao desenvolvimento científico e tecnológico e ao crescimento sustentado e sustentável da economia, inspirando e protegendo os resultados das actividades criativas e inventivas. Constituindo um dos factores competitivos mais relevantes de uma economia orientada pelo conhecimento, dirigida à inovação e assente em estratégias de marketing diferenciadoras, a propriedade industrial assume-se, igualmente, como mecanismo regulador da concorrência e garante da protecção do consumidor. O sistema da propriedade industrial está, assim, ligado, mais do que nunca, aos vectores essenciais de políticas macroeconómicas ou de estratégias empresariais, modernas e competitivas, condicionadas por uma sociedade de informação e por uma economia globalizada. Neste contexto, é imperioso assegurar um código da propriedade industrial moderno, no que diz respeito tanto à ordem jurídica internacional como aos imperativos de eficiência administrativa nacional, e associado ao reforço da cidadania e à eficácia das estratégias empresariais, o que não é compatível com a manutenção da vigência do actual Código. Urge, na verdade, aprovar o novo Código da Propriedade Industrial que permita clarificar, corrigir, simplificar e aperfeiçoar o aprovado pelo Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, em muitos aspectos desactualizado; assim o impõe a mutação vertiginosa dos processos tecnológicos de criação de produtos e serviços e a evolução do direito internacional sobre esta matéria. O novo Código resulta de um longo processo de maturação que, iniciado com a publicação do Código de 1995, prosseguiu com os trabalhos de uma comissão de especialistas, criada pelo despacho nº 12519/98, de 7 de Julho, e culminou com um debate público alargado. Surge, pois, um novo código, actualizado, moderno e ágil, fruto da inadiável transposição para a ordem jurídica interna de instrumentos de direito comunitário, v. g., a Directiva nº 98/44/CE, de 6 de Julho, relativa à protecção das invenções biotecnológicas e a Directiva nº 98/71/CE, de 13 de Outubro, relativa à protecção legal de desenhos e modelos. Sublinhe-se, ainda, a integração de regras decorrentes do Acordo sobre Aspectos dos Direitos de Propriedade Industrial relacionados com o Comércio (ADPIC), celebrado no âmbito da Organização Mundial do Comércio, da qual Portugal é Estado membro, de pleno direito, desde Janeiro de 1996. É, também, um Código aperfeiçoado, pois incorpora o Decreto-Lei nº 106/99, de 31 de Março, que regulamenta e disciplina o Regulamento nº 1768/92/CE, de 18 de Junho, relativo à criação de um certificado complementar de protecção para os medicamentos e o Regulamento nº 1610/96/CE, de 23 de Julho, relativo à criação de um certificado complementar de protecção para os produtos fitofarmacêuticos, sem esquecer o alinhamento com as mais recentes propostas da comissão sobre modelos de utilidade. 19

Trata-se, ainda, de um Código que corrige terminologia, erros e imperfeições imputáveis ao Código de 1995. Disso são exemplo a consagração de uma protecção provisória para todos os direitos privativos e a equiparação de certificados de propriedade industrial, conferidos por organizações internacionais, aos títulos conferidos a nível nacional; a inclusão da figura do restabelecimento de direitos; a previsão expressa da possibilidade de transformação de um pedido ou registo de marca comunitária em pedido de registo de marca nacional; a integração do regime jurídico das topografias de produtos semicondutores; a simplificação de pedidos de licenças obrigatórias; o aperfeiçoamento dos procedimentos cautelares; o reforço das garantias dos particulares e empresas; a extinção do regime das marcas de base; o abandono da exigência de redacção dos dizeres das marcas e dos nomes de estabelecimento em língua portuguesa; ou ainda a previsão do recurso a instrumentos extrajudiciais de resolução de conflitos. Importa ainda salientar que o presente Código veicula o compromisso de uma nova dinâmica administrativa, consagrada numa redução dos prazos de intervenção do Instituto Nacional da Propriedade Industrial, em termos que não ponham em causa a certeza e a segurança do sistema; tal opção não exclui, porém, que se continuem a ponderar, nomeadamente, através da análise dos resultados de experiências estrangeiras a nível do abandono do estudo oficioso dos motivos relativos de recusa, outras modalidades de tramitação dos processos de registos que permitam reduzir ainda mais os respectivos prazos de concessão. Finalmente, refira-se que a nova dinâmica administrativa que este Código veicula é garantida não só pelo esforço de simplificação de circuitos internos, como também pelo recurso às novas tecnologias da informação, no que se refere à modernização informática, incluindo a digitalização das bases de dados, ao uso de correio electrónico, de telecópia e de redes telemáticas de comunicação como via universal, nomeadamente para consulta a bases de dados, depósitos de pedidos, acompanhamento de processos e gestão de direitos. Assim: No uso da autorização legislativa concedida pela Lei nº 17/2002, de 15 de Julho, e nos termos das alíneas a) e b) do nº 1 do artigo 198º da Constituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1º Aprovação É aprovado o Código da Propriedade Industrial, que se publica em anexo ao presente diploma e dele faz parte integrante. Artigo 2º Âmbito de aplicação Sem prejuízo do que se dispõe nos artigos seguintes, as normas deste Código aplicam-se aos pedidos de patentes, de modelos de utilidade e de registo de modelos e desenhos industriais, efectuados antes da sua entrada em vigor e que ainda não tenham sido objecto de despacho definitivo. Artigo 3º Pedidos de patente Os pedidos de patente referidos no artigo anterior, cuja menção de concessão não tenha sido publicada à data de entrada em vigor deste Código, são objecto de publicação que contenha os dados bibliográficos do processo, para efeitos de oposição, seguindo-se os demais trâmites previstos naquele Código. Artigo 4º Pedidos de modelos de utilidade 1 - Os pedidos de modelos de utilidade, a que se refere o artigo 2º são submetidos a exame. 2 - Os pedidos de modelos de utilidade, cuja menção de concessão não tenha sido publicada à data de entrada em vigor deste Código, são objecto de procedimento idêntico ao que se prevê, para pedidos de patente, no artigo 3º deste diploma. 20

Artigo 5º Pedidos de registo de modelos e desenhos industriais 1 - Os pedidos de registo de modelos e desenhos industriais a que se refere o artigo 2º, mantendo embora o seu objecto, passam a ser designados por pedidos de registo de desenho ou modelo. 2 - Os pedidos referidos no número anterior são submetidos a exame. 3 - A sua publicação e, bem assim, a dos que já tiverem sido objecto de exame, deve ocorrer até ao limite de seis meses após a data de entrada em vigor deste Código. Artigo 6º Duração das patentes 1 - As patentes cujos pedidos foram efectuados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, mantêm a duração de 15 anos a contar da data da respectiva concessão, ou de 20 anos a contar da data do pedido, aplicando-se o prazo mais longo, nos termos em que o Decreto-Lei nº 141/96, de 23 de Agosto, o dispunha. 2 - Aos pedidos de patente efectuados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, e que ainda não tenham sido objecto de despacho definitivo aplica-se o que se dispõe no número anterior. Artigo 7º Duração dos modelos de utilidade 1 - Os modelos de utilidade concedidos antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, caducam 15 anos após o vencimento da primeira anuidade que tiver ocorrido depois de 1 de Junho de 1995. 2 - Os pedidos de modelos de utilidade efectuados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, e concedidos posteriormente, mantêm a duração de 15 anos a contar da data da sua concessão. 3 - Os restantes modelos de utilidade pedidos e concedidos na vigência do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, mantêm a duração de 15 anos a contar da data do respectivo pedido. Artigo 8º Duração dos registos de modelos e desenhos industriais 1 - Os modelos e desenhos industriais concedidos antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, caducam 25 anos após o vencimento da primeira anuidade que tiver ocorrido depois de 1 de Junho de 1995. 2 - Os pedidos de modelos e desenhos industriais efectuados antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, e concedidos posteriormente, mantêm a duração de 25 anos a contar da data da sua concessão. 3 - Os restantes modelos e desenhos industriais, pedidos e concedidos na vigência do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, mantêm a duração de 25 anos a contar da data do respectivo pedido. 4 - O pagamento das taxas periódicas relativas aos registos referidos nos números anteriores passa a ser efectuado por períodos de cinco anos até ao limite de vigência dos respectivos direitos. 5 - O primeiro pagamento, referido no número anterior, efectuado nos termos do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, que ocorra depois da entrada em vigor deste Código, deve perfazer o quinquénio respectivo. Artigo 9º Patentes, modelos de utilidade e registos de modelos e desenhos industriais pertencentes ao Estado 1 - As patentes, os modelos de utilidade e os registos de modelos e desenhos industriais pertencentes ao Estado e que tenham sido concedidos na vigência do Decreto nº 30 679, de 24 de Agosto de 1940, caducam no aniversário da data da sua vigência que ocorra após 20, 10 e 25 anos, respectivamente, a contar da data de entrada em vigor deste Código. 2 - A manutenção dos direitos referidos no número anterior, desde que explorados ou usados por empresas de qualquer natureza, fica sujeita aos encargos previstos neste Código. 21

Artigo 10º Extensão do âmbito de aplicação As disposições deste Código aplicam-se aos pedidos de registo de marcas, de nomes e de insígnias de estabelecimento, de logótipos, de recompensas, de denominações de origem e de indicações geográficas, efectuados antes da sua entrada em vigor e que ainda não tenham sido objecto de despacho definitivo. Artigo 11º Duração dos registos de nomes, insígnias de estabelecimento e logótipos 1 - Os registos de nomes e insígnias de estabelecimento concedidos antes da entrada em vigor do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, mantêm a validade que lhes foi atribuída pelo Decreto nº 30679, de 24 de Agosto de 1940, até à primeira renovação que ocorrer depois daquela data, passando as futuras renovações a ser feitas por períodos de 10 anos. 2 - Os registos de nomes e insígnias de estabelecimento e logótipos, concedidos na vigência do Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, mantêm a validade que lhes foi atribuída por esse diploma até à primeira renovação que ocorrer após essa data, passando as futuras renovações a ser feitas por períodos de 10 anos. Artigo 12º Marcas registadas 1 - Os titulares de marcas registadas para produtos destinados exclusivamente a exportação, ao abrigo do artigo 78º, 2º, do Decreto nº 30679, de 24 de Agosto de 1940, podem requerer a supressão dessa limitação. 2 - Enquanto não for requerida a supressão dessa limitação, as marcas a que se refere o número anterior não podem ser usadas em qualquer parte do território nacional, sob pena de caducidade do respectivo registo. 3 - Às marcas registadas sem termo de vigência, ao abrigo da Carta de Lei de 4 de Junho de 1883 sobre marcas de fábrica ou de comércio, são aplicáveis as disposições deste Código, contando-se o prazo para as futuras renovações a partir da entrada em vigor deste. 4 - No acto de renovação dos registos de marcas, efectuados para as classes da tabela II a que se refere o artigo 1º do Decreto de 1 de Março de 1901, devem ser indicados os produtos para os quais se deseja manter válido o registo e que serão classificados de harmonia com a tabela em vigor. 5 - Os direitos resultantes de registos de marcas de base efectuados antes da entrada em vigor deste Código mantêm-se nos termos em que foram concedidos. Artigo 13º Registo de marcas, nomes e insígnias de estabelecimento 1 - Os pedidos de registo das marcas referidas no nº 4 do artigo anterior que não tenham sido ainda objecto de despacho definitivo devem ser, sob pena de recusa, convertidos em pedidos de registo de marcas de produtos e serviços, nos termos em que este Código os prevê, mediante junção de requerimento nesse sentido. 2 - Convertido o pedido, nos termos previstos no número antecedente, mantém-se a prioridade decorrente do pedido de registo de marca de base. 3 - Os requerentes de pedidos de registo de marcas efectuados na vigência do Decreto nº 30679, de 24 de Agosto de 1940, e que não tenham sido ainda objecto de despacho definitivo, devem, no prazo de seis meses a contar da entrada em vigor deste Código, vir ao processo demonstrar se ainda fabricam ou comercializam os produtos para os quais solicitaram protecção do respectivo sinal ou se ainda prestam os serviços que a marca pretende assinalar ou, pelo menos, se é seu propósito fazê-lo, sob pena de recusa do pedido de registo. 4 - Os requerentes de pedidos de registo de nomes e insígnias de estabelecimento efectuados na vigência do Decreto nº 30 679, de 24 de Agosto de 1940, e que não tenham sido ainda objecto de despacho definitivo, devem, no prazo de seis meses a contar da entrada em vigor deste Código, vir ao processo apresentar prova da existência real do estabelecimento que pretendem identificar, nos termos previstos no Código, sob pena de recusa do pedido de registo. 22

Artigo 14º Regulamentação As matérias relativas a requerimentos, notificações e publicidade são regulamentadas, no prazo de 90 dias a contar da entrada em vigor deste Código, por forma a permitir a introdução e o recurso às novas tecnologias da informação no que se refere ao uso de correio electrónico, de telecópia e de redes telemáticas de comunicação como via universal, nomeadamente para consultar bases de dados, depósitos de pedidos, acompanhamento de processos e gestão de direitos. São revogados: Artigo 15º Norma revogatória a) O Decreto-Lei nº 16/95, de 24 de Janeiro, na redacção dada pelo Decreto-Lei nº 141/96, de 23 de Agosto, e pelo artigo 7º do Decreto-Lei nº 375-A/99, de 20 de Setembro; b) O Decreto-Lei nº 106/99, de 31 de Março; c) A Lei nº 16/89, de 30 de Junho; d) O despacho nº 67/95, de 27 de Abril. Artigo 16º Entrada em vigor O presente diploma entra em vigor no dia 1 de Julho de 2003. Visto e aprovado em Conselho de Ministros de 11 de Dezembro de 2002. - José Manuel Durão Barroso - Maria Manuela Dias Ferreira Leite - Maria Celeste Ferreira Lopes Cardona - José Luís Fazenda Arnaut Duarte - Carlos Manuel Tavares da Silva - Pedro Lynce de Faria. Promulgado em 10 de Fevereiro de 2003. Publique-se. O Presidente da República, JORGE SAMPAIO. Referendado em 14 de Fevereiro de 2003. O Primeiro-Ministro, José Manuel Durão Barroso. CÓDIGO DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL TÍTULO I Parte geral CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1º Função da propriedade industrial A propriedade industrial desempenha a função de garantir a lealdade da concorrência, pela atribuição de direitos privativos sobre os diversos processos técnicos de produção e desenvolvimento da riqueza. 23

Artigo 2º Âmbito da propriedade industrial Cabem no âmbito da propriedade industrial a indústria e o comércio propriamente ditos, as indústrias das pescas, agrícolas, florestais, pecuárias e extractivas, bem como todos os produtos naturais ou fabricados e os serviços. Artigo 3º Âmbito pessoal de aplicação 1 - O presente Código é aplicável a todas as pessoas, singulares ou colectivas, portuguesas ou nacionais dos países que constituem a União Internacional para a Protecção da Propriedade Industrial, adiante designada por União, nos termos da Convenção de Paris de 20 de Março de 1883 e suas revisões e a Organização Mundial do Comércio, adiante designada por OMC, sem dependência de condição de domicílio ou estabelecimento, salvo disposições especiais sobre competência e processo. 2 - São equiparados a nacionais dos países da União ou da OMC os nacionais de quaisquer outros Estados que tiverem domicílio ou estabelecimento industrial ou comercial, efectivo e não fictício, no território de um dos países da União ou da OMC. 3 - Relativamente a quaisquer outros estrangeiros, observar-se-á o disposto nas convenções entre Portugal e os respectivos países e, na falta destas, o regime de reciprocidade. Artigo 4º Efeitos 1 - Os direitos conferidos por patentes, modelos de utilidade e registos abrangem todo o território nacional. 2 - Sem prejuízo do que se dispõe no número seguinte, a concessão de direitos de propriedade industrial implica mera presunção jurídica dos requisitos da sua concessão. 3 - O registo das recompensas garante a veracidade e autenticidade dos títulos da sua concessão e assegura aos titulares o seu uso exclusivo por tempo indefinido. 4 - Os registos de marcas, de logótipos e de denominações de origem e de indicações geográficas constituem fundamento de recusa ou de anulação de denominações sociais ou firmas com eles confundíveis se os pedidos de autorização ou de alteração forem posteriores aos pedidos de registo. 5 - As acções de anulação dos actos decorrentes do disposto no número anterior só são admissíveis no prazo de 10 anos a contar da publicação no Diário da República da constituição ou de alteração da denominação social ou firma da pessoa colectiva, salvo se forem propostas pelo Ministério Público. Artigo 4º Efeitos 1 - Os direitos conferidos por patentes, modelos de utilidade e registos abrangem todo o território nacional. 2 - Sem prejuízo do que se dispõe no número seguinte, a concessão de direitos de propriedade industrial implica mera presunção jurídica dos requisitos da sua concessão. 3 - O registo das recompensas garante a veracidade e autenticidade dos títulos da sua concessão e assegura aos titulares o seu uso exclusivo por tempo indefinido. 4 - Os registos de marcas, de nomes e de insígnias de estabelecimento, de logótipos e de denominações de origem e de indicações geográficas constituem fundamento de recusa ou de anulação de denominações sociais ou firmas com eles confundíveis, se os pedidos de autorização ou de alteração forem posteriores aos pedidos de registo. 5 - As acções de anulação dos actos decorrentes do disposto no número anterior só são admissíveis no prazo de 10 anos a contar da publicação no Diário da República da constituição ou de alteração da denominação social ou firma da pessoa colectiva, salvo se forem propostas pelo Ministério Público. 24

Artigo 5º Protecção provisória 1 - O pedido de patente, de modelo de utilidade ou de registo confere provisoriamente ao requerente, a partir da respectiva publicação no Boletim da Propriedade Industrial, protecção idêntica à que seria atribuída pela concessão do direito, para ser considerada no cálculo de eventual indemnização. 2 - A protecção provisória a que se refere o número anterior é oponível, ainda antes da publicação, a quem tenha sido notificado da apresentação do pedido e recebido os elementos necessários constantes do processo. 3 - As sentenças relativas a acções propostas com base na protecção provisória não podem ser proferidas antes da concessão ou da recusa definitiva da patente, do modelo de utilidade ou do registo, suspendendo-se a instância finda a fase dos articulados. Artigo 5º Protecção provisória 1 - O pedido de patente, de modelo de utilidade ou de registo confere provisoriamente ao requerente, a partir da respectiva publicação no Boletim da Propriedade Industrial, protecção idêntica à que seria atribuída pela concessão do direito, para ser considerada no cálculo de eventual indemnização. 2 - A protecção provisória a que se refere o número anterior é oponível, ainda antes da publicação, a quem tenha sido notificado da apresentação do pedido e recebido os elementos necessários constantes do processo. 3 - As sentenças relativas a acções propostas com base na protecção provisória não podem ser proferidas antes da concessão ou da recusa definitiva da patente, do modelo de utilidade ou do registo. Artigo 6º Direitos de garantia Os direitos emergentes de patentes e de modelos de utilidade bem como de registos de topografias de produtos semicondutores, de desenhos ou modelos e de marcas e outros sinais distintivos do comércio estão sujeitos a penhora e arresto, podendo ser dados em penhor ou sujeitos a outras apreensões de bens efectuadas nos termos legais. Artigo 6º Direitos de garantia Os direitos emergentes de patentes e de modelos de utilidade bem como de registos de topografias de produtos semicondutores, de desenhos ou modelos e de marcas e outros sinais distintivos do comércio estão sujeitos a penhora e arresto e podem ser dados em penhor. Artigo 7º Prova dos direitos 1 - A prova dos direitos de propriedade industrial faz-se por meio de títulos, correspondentes às suas diversas modalidades. 2 - Os títulos devem conter os elementos necessários para uma perfeita identificação do direito a que se referem. 3 - Os certificados de direitos de propriedade industrial emitidos por organizações internacionais para produzir efeitos em Portugal têm o valor dos títulos a que se referem os números anteriores. 4 - Aos titulares dos direitos podem ser passados certificados de conteúdo análogo ao do respectivo título. 5 - A solicitação do requerente do pedido ou do titular são passados, de igual modo: a) Certificados dos pedidos; 25

b) Certificados de protecção de direitos de propriedade industrial concedidos por organizações internacionais para produzir efeitos em Portugal. Artigo 8º Restabelecimento de direitos 1 - O requerente ou titular de um direito de propriedade industrial que, apesar de toda a vigilância exigida pelas circunstâncias, não tenha cumprido um prazo cuja inobservância possa implicar a sua não concessão ou afectar a respectiva validade, e a causa não lhe puder ser directamente imputada, é, se o requerer, restabelecido nos seus direitos. 2 - O requerimento, devidamente fundamentado, deve ser apresentado por escrito, no prazo de dois meses a contar da cessação do facto que impediu o cumprimento do prazo, sendo apenas admitido, em qualquer caso, no período de um ano a contar do termo do prazo não observado. 3 - Quando estejam em causa os prazos mencionados no artigo 12.º, o requerimento é apenas admitido no período de dois meses a contar do termo do prazo não observado. 4 - O acto omitido deve ser cumprido no decurso do prazo de dois meses referido no n.º 2, junto com o pagamento de uma taxa de restabelecimento de direitos. 5 - O disposto no presente artigo não se aplica aos prazos referidos nos n.ºs 2 e 4, nos artigos 17.º e 350º, quando esteja em causa um prazo de prorrogação previsto neste Código e quando, em relação ao mesmo direito de propriedade industrial, estiver pendente algum processo de declaração de caducidade. 6 - O requerente ou o titular de um direito que seja restabelecido nos seus direitos não poderá invocálos perante um terceiro que, de boa fé, durante o período compreendido entre a perda dos direitos conferidos e a publicação da menção do restabelecimento desses direitos, tenha iniciado a exploração ou a comercialização do objecto do direito ou feito preparativos efectivos e sérios para a sua exploração e comercialização. 7 - O terceiro que possa prevalecer-se do disposto no número anterior pode, no prazo de dois meses a contar da data da publicação da menção do restabelecimento do direito, deduzir oposição contra a decisão que restabelece o requerente ou o titular dos seus direitos. Artigo 8º Restabelecimento de direitos 1 - O requerente ou titular de um direito de propriedade industrial que, apesar de toda a vigilância exigida pelas circunstâncias, não tenha cumprido um prazo cuja inobservância possa implicar a sua não concessão ou afectar a respectiva validade, e a causa não lhe puder ser directamente imputada, é, se o requerer, restabelecido nos seus direitos. 2 - O requerimento, devidamente fundamentado, deve ser apresentado por escrito, no prazo de dois meses a contar da cessação do facto que impediu o cumprimento do prazo, sendo apenas admitido, em qualquer caso, no período de um ano a contar do termo do prazo não observado. 3 - O acto omitido deve ser cumprido no decurso do prazo de dois meses, referido no número anterior, junto com o pagamento de uma taxa de restabelecimento de direitos. 4 - O disposto no presente artigo não se aplica aos prazos referidos nos nºs 2 e 3, nos artigos 12º, 17º e 350º e quando, em relação ao mesmo direito de propriedade industrial, estiver pendente algum processo de declaração de caducidade. 5 - O requerente ou o titular de um direito que seja restabelecido nos seus direitos não poderá invocá-los perante um terceiro que, de boa fé, durante o período compreendido entre a perda dos direitos conferidos e a publicação da menção do restabelecimento desses direitos, tenha iniciado a exploração ou a comercialização do objecto do direito ou feito preparativos efectivos e sérios para a sua exploração e comercialização. 6 - Quando se tratar de pedidos de registo ou de registos, o terceiro que possa prevalecer-se do disposto no número anterior pode, no prazo de dois meses a contar da data da publicação da menção do restabelecimento do direito, deduzir oposição contra a decisão que restabelece o requerente ou o titular dos seus direitos. 26