III JORNADAS CEPRASST UFMG, Belo Horizonte, 19 e 20 de abril de 2017

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Transcrição:

JORNADAS DO CEPRASST INTERVENÇÕES SOCIAIS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR III JORNADAS CEPRASST UFMG, Belo Horizonte, 19 e 20 de abril de 2017 MODELOS DE GESTÃO E ACIDENTES ORGANIZACIONAIS O caso do rompimento da Barragem de Fundão da Samarco III JORNADAS DO CEPRASST CENTRO DE ESTUDOS E PRÁTICAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR XXV MÓDULO DO PROJETO CONEXÕES DE SABERES SOBRE O TRABALHO I JORNADAS DE ERGONOMIA MINAS-RIO Organização: CEPRASST/UFMG Departamento de Psicologia (UFSJ) UFES UNIFEI Fundacentro/Centro Regional de Minas Gerais Escola Sindical 7 de Outubro Laboratório de Ergonomia (EE/UFMG) NETE (FAE-UFMG) Projeto Conexões de Saberes Sobre o Trabalho - IFMG

Apresentação Este evento é uma iniciativa do CEPRASST Centro de Estudos e Práticas em Saúde e Segurança do Trabalhador, que congrega instituições diversas, acadêmicas e não acadêmicas, voltadas para a prevenção e doenças e acidentes do trabalho. O CEPRASST é um centro permanente que desenvolve pesquisas e apoia ações de intervenção para promover a saúde e segurança no trabalho (SST), por meio do desenvolvimento de sistemas de segurança integrados com base no retorno de experiência dos trabalhadores. O CEPRASST está associados a projetos como o Conexões de Saberes sobre o Trabalho e o Fórum Interdisciplinar em Saúde Mental e do Trabalho que visam promover debates, troca de experiências e conhecimentos sobre a saúde do trabalhador. Na sua terceira Jornada, o CEPRASST tem como tema o caso do rompimento da Barragem da Samarco em Mariana que ocorreu em novembro de 2015, uma das maiores catástrofes ambientais e sociais do Brasil. Intitulado Modelos de gestão e acidentes organizacionais: O caso do rompimento da Barragem de Fundão da Samarco, o evento ocorrerá nos dias 19 e 20 de abril na Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), sendo um dos momentos de balanço dos resultados gerados em 2016 pelas discussões e atividades promovidas no âmbito do Projeto Conexões de Saberes sobre o Trabalho. O evento terá 3 eixos principais de discussões: 1) O que pode explicar a persistência de acidentes graves e fatais em empresas que buscam a excelência em prevenção? 2) Se acidentes são eventos organizacionais, quais são os processos e mecanismos de gestão que produzem acidentes dessa magnitude? 3) Enquanto eventos complexos, que parecem escapar ao controle dos atuais sistemas de SST, a compreensão dos acidentes organizacionais exige uma nova metodologia de análise interdisciplinar, articulando conhecimentos das ciências sociais, da engenharia e da psicologia, associada aos saberes da experiência dos trabalhadores. Em termos práticos, é possível superar os limites atuais dos sistemas de segurança e saúde no trabalho (SST), estabelecendo diálogos e confrontações em um novo dispositivo para a produção de saberes sobre o trabalho que possa tornar a prevenção mais efetiva? LOCAL DE REALIZAÇÃO: Auditório Neidson Rodrigues/ FACULDADE DE EDUCAÇÃO UFMG Av. Antônio Carlos, 6627 - Campus Pampulha. 31.270-901 - Belo Horizonte - MG - Brasil

INSCRIÇÃO (via site da Fundação Christiano Ottoni www.fco.org.br a partir de 20 se março) Estudantes de Graduação: R$ 50,00 Estudantes de Pós-Graduação: R$ 70,00 Profissionais: R$ 140,00 Observações: 1) Isenção possível alunos carentes 2) A inscrição dará direito a um exemplar do livro Conectando saberes: dispositivos sociais de prevenção de acidentes e doenças no trabalho, organizado pela equipe do projeto Conexões e publicado em 2015. 3) Serão emitidos certificados de participação, aos que assinarem lista de presença nos dois dias. PROGRAMAÇÃO 19 DE ABRIL DE 2017 09:00 a 12:00 Mesa Redonda I: O caso da Samarco: a rede complexa de causas do rompimento da barragem. Eugênio Diniz (Fundacentro-MG), Mário Parreiras (MT), Cláudio Scliar (FAE-UFMG) e Equipe Conexões. 12:00 a 13:30 Almoço. 13:30 a 15:30 Mesa Redonda II:O caso da Samarco como acidente organizacional. Renata Bastos (IF-MG), Francisco Lima (DEP-UFMG) e Equipe Conexões. 15:30 a 16:00 Coffee Break. 16:00 a 18:00 Mesa Redonda III: Cultura de Segurança em grandes empresas corporativas. Francisco Duarte (COPPE-UFRJ), Raoni Rocha (UNIFEI-Campus Itabira). 20 DE ABRIL DE 2017 09:00 a 12:00 Mesa Redonda IV: Erro, Acidente e Responsabilidade. Renato Lieber (UNESP - Fac. Engª de Guaratinguetá); Ildeberto Almeida (UNESP Fac. Medicina de Botucatu); Francisco Lima (DEP-UFMG) 12:00 a 13:30 Almoço. 13:30 a 15:30 Mesa Redonda V: Modelos de gestão, riscos e acidentes. François Hubault (Université Paris I), Laerte Sznelwar (DEP-USP). 15:30 a 16:00 Coffee Break. 16:00 a 18:00 Mesa Redonda VI: Modelos de negócio e gestão de riscos. Christian du Tertre (Université Paris VII) e Marcelle Castro (CEPRASST).

CONFERENCISTAS Christian du Tertre (Université Paris VII) Professor de economia no LADYSS Laboratoire Dynamiques Sociales et recomposition des Espaces da Universidade Diderot - Paris VIII e Diretor-Técnico do Laboratoire d Intervention et de Recherche ATEMIS. É um dos iniciadores da economia da funcionalidade na França. Cláudio Scliar (Pós-Doutorando FAE-UFMG) Graduado em Geologia pela UFRJ/1972, Doutor em Politica e Economia Mineral pela Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP, Pós doutorando na FAE-UFMG, Professor adjunto aposentado do Instituto de Geociências da UFMG, Secretário de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do Ministério de Minas e Energia de 2003 a 2012. Participou de várias entidades sindicais e grupos de trabalho, entre as quais a Diretoria de Politica Mineral de 2000 a 2002 da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Setor Mineral. Eugenio Diniz (FUNDACENTRO-Minas Gerais) Engenheiro eletricista e de segurança do trabalho. Mestre em engenharia de produção na linha de pesquisa ergonomia e saúde. Doutor em Saúde Pública pela UFMG. Atualmente é pesquisador da Fundacentro-Minas Gerais. Francisco Duarte (COPPE-UFRJ) Graduação em Engenharia de Produção pela Universidade de São Paulo (1983), mestrado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1987) e doutorado em Engenharia de Produção pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (1994). É professor associado da Área de Gestão e Inovação do Programa de Engenharia de Produção da COPPE/UFRJ. Tem atuado em projetos de pesquisa em Engenharia de Produção nas áreas de Ergonomia aplicada à projetos de modernização tecnológica, de novas unidades de produção e integração operacional no setor de petróleo e gás e em projetos de desenvolvimento e inovação tecnológica de empresas nascentes, pequenas e médias empresas. Francisco Lima (UFMG) Graduado em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Minas Gerais (1981). Mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Santa Catarina (1985). Doutor em Ergonomia Conservatoire National des Arts et Metiers (1995). Pós-doutorado em Ergologia - Université de Provence (2002-2003) e em Ergonomia (Université de Lyon, em (2014-2015). Atualmente, é professor titular da Escola de Engenharia da Universidade Federal de Minas Gerais. François Hubault (Université Paris I) Economista e ergonomista, coordenador da formação de ergonomia da universidade Paris I Sorbonne. Ele é um dos poucos ergonomistas que tem se dedicado a analisar atividades de gestores e fazer intervenções de natureza organizacional.

Ildeberto Almeida (UNESP) Graduado em Medicina pela Universidade Federal do Espírito Santo (1980), mestrado (1996) e doutorado (2000) em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo. Atualmente é docente do Depto de Saúde Pública da Faculdade de Medicina de Botucatu, Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde do Trabalhador, atuando principalmente nos seguintes temas: acidentes do trabalho, prevenção de acidentes, análise de acidentes, concepções de acidentes e saúde do trabalhador. Laerte Sznelwar (USP) Graduação em Medicina pela Universidade Estadual de Campinas (1980), DEA pelo Conservatoire National des Arts et Metiers (1984), doutorado em Ergonomia pela Conservatoire National des Arts et Metiers (1992) e pós-doutorado no Laboratoire de Psychologie du Travail et de laction du CNAM - Psychodynamique du Travail (dez 2000 a fev 2001), Livre-docente pelo Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo (2013), Membro da equipe do Laboratoire de Psychologie du Travail et de L Action du CNAM (dez08 a fev09). Professor RDIDP do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Tem experiência Ergonomia, Saúde do Trabalhador, Psicodinâmica do Trabalho. Integrante do Grupo de Pesquisas do TTO (Trabalho, Tecnologia e Organização do Trabalho) do Departamento de Engenharia de Produção da Escola Politécnica da Universidade de São Paulo. Marcelle Castro (CEPRASST) Possui graduação em Psicologia (UFMG, 2014) com ênfase em Processos Psicossociais. Mestrado em Engenharia de Produção (2016, UFMG), na linha Estudos Sociais de Tecnologia e Expertise. Atua principalmente nos seguintes temas: Psicologia Organizacional e do Trabalho, Ergonomia, Saúde Mental no Trabalho e Gestão do Conhecimento Tácito. Integrante do projeto de ensino, pesquisa e extensão: Conexões de Saberes sobre o Trabalho: Saúde e Segurança na Mineração, desde 2013. Membro do Laboratório Integrado Produção e Saúde da Engenharia de Produção da UFMG, desde 2012. Mário Parreiras (MT) Graduado em Medicina pela Faculdade de Medicina da UFMG. Auditor Fiscal do Trabalho do Ministério do Trabalho. Coordenador da Comissão Permanente Nacional do setor Mineral do Ministério do Trabalho. Especialista em Medicina do Trabalho pela Associação Nacional de Medicina do Trabalho/AMB. Mestre em Saúde Pública pela Faculdade de Medicina da UFMG. Raoni Rocha (UNIFEI-Campus Itabira) Graduado em Fisioterapia pela PUC Minas (2004). Especialista em Ergonomia pela UFMG (2006). Mestre em Ergonomia pelo Conservatoire National des Arts et Métiers (2010). Doutor em Ergonomia pela Universidade de Bordeaux (2014). Atualmente é professor adjunto I da Universidade Federal de Itajubá e participa de pesquisas junto à COPPE/UFRJ sobre desenvolvimento de cultura de segurança e análise situada de acidentes em plataformas de petróleo.

Renata Bastos (IF-MG) Graduada em Psicologia pela Universidade Federal de Minas Gerais (2014), com ênfase em Psicologia do Trabalho. Mestranda em Engenharia de Produção pela UFMG, na linha de pesquisa ergonomia e saúde. Doutoranda pela FAE-UFMG. Atualmente é professora de ergonomia no IFMG. Renato Lieber (UNESP) Graduação em Engenharia Química pela Escola Superior de Química Oswaldo Cruz (1980), especialização em Engenharia Ambiental pela Universidade de São Paulo (1984), mestrado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1991) e doutorado em Saúde Pública pela Universidade de São Paulo (1998). Atualmente é professor doutor na Faculdade de Engenharia de Guaratinguetá da Universidade Estadual Paulista Júlio de Mesquita Filho (UNESP). Tem experiência na área de Saúde Coletiva, com ênfase em Saúde Ambiental na Produção. Estuda acidentes e catástrofes, atuando principalmente na inter-relação entre os seguintes temas: risco, causalidade, trabalho, cultura e inovação. INSTITUIÇÕES PARCEIRAS O CEPRASST é resultado de ações e pesquisas conjuntas de várias instituições de ensino e pesquisa ou com atuação em SST: Escola de Engenharia e Faculdade de Educação UFMG. Fundacentro-Minas Gerais Escola Sindical 7 de Outubro DPSIC/UFSJ Centro de Ciências Jurídicas e Econômicas da UFES Faculdade de Engenharia de Saúde e Segurança UNIFEI IFMG

FINANCIAMENTO E APOIO: FAPEMIG FUNDACENTRO CENTRO REGIONAL MINAS GERAIS DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA DE PRODUÇÃO UFMG LABORATÓRIO DE ERGONOMIA ESCOLA DE ENGENHARIA UFMG SERVIÇO DE COOPERAÇÃO E AÇÃO CULTURAL (SCAC) PARA O ESTADO DE MINAS GERAIS / EMBAIXADA DA FRANÇA NO BRASIL

CENTRO DE ESTUDOS E PRÁTICAS EM SAÚDE E SEGURANÇA DO TRABALHADOR - CEPRASST As diversas ações em saúde do trabalhador se revelaram relativamente ineficazes para promover transformações das condições de trabalho e reduzir acidentes e doenças ocupacionais, como demonstra a persistência de situações crônicas e a alta taxa de gravidade em diferentes setores produtivos. Essa situação se explica, em parte, por deficiências inerentes a cada instituição ou prática social voltada para a melhoria das condições de trabalho, como a falta de conhecimento sobre as causas de doenças e acidentes, submissão da ação dos especialistas em SST aos interesses econômicos das empresas, a falta de organização dos trabalhadores ou a ausência do estado. Sem desconhecer a amplitude das dificuldades a serem superadas, é possível que as intervenções sociais voltadas para prevenção de acidentes e doenças possam avançar por meio de ações coordenadas suprainstitucionais, associando de forma cooperativa agentes públicos, instituições especializadas e agentes econômicos. O Centro de Estudos e Práticas em Saúde e Segurança do Trabalhador (CEPRASST) constitui um espaço virtual que organiza esse dispositivo social, articulado a outras ações de pesquisa e ensino, mas dando a primazia à ação de intervenção social. As Jornadas do CEPRASST serão uma das atividades deste coletivo onde serão debatidas, de forma regular, em dois encontros anuais, experiências nacionais e internacionais de intervenção em SST, por meio de dispositivos sociais que congregam atores sociais em torno de uma demanda reconhecida, mas que ainda permanece sem solução, como acidentes e doenças do trabalho que todos querem evitar, sem saber como. A criação do CEPRASST éfruto de experiências anteriores de pesquisa-ação e ações de extensão, desenvolvidas desde início dos anos 2000 pelas instituições parceiras deste projeto, que se caracterizam por associar pesquisadores e atores sociais em dispositivos sociais com finalidade de intervenção em problemas críticos. Ações coordenadas suprainstitucionais podem constituir um lócus mais efetivo de aglutinação de conhecimentos multidisciplinares em torno de ações práticas, preenchendo uma lacuna hoje existente entre, de um lado, a produção de conhecimento, o aperfeiçoamento da legislação e o aumento do controle social e, de outro, as demandas dos agentes sociais, incluindo aqui trabalhadores e empresários, que ainda permanecem sem respostas práticas efetivas. Ao colocar no centro do dispositivo uma demanda social reconhecida como crítica, em torno da qual já se tem um entendimento comum quanto a sua complexidade e falta de solução pelas rotinas institucionais, canaliza as energias para a busca de soluções alternativas efetivas, envolvendo os diversos saberes, conhecimentos e experiências trazidas pelos diferentes atores sociais.