2.2-apresentar planta ou croqui do novo local com os usos no entorno, acompanhado de fotos.

Documentos relacionados
SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

LICENÇA DE OPERAÇÃO L.O 43/2015

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

LICENÇA DE OPERAÇÃO MB ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA. COORDENADAS GEOGRÁFICAS: Latitude: -28, Longitude: -52,

Documento Assinado Digitalmente

CERTIFICADO DE REGISTRO PARA EMPRESAS PRESTADORAS DE SERVIÇOS DE CONTROLE DE VETORES

DISA. 3- MOTIVO DO ENCAMINHAMENTO À FEPAM SITUAÇÃO: Tipo de documento a ser solicitado:

LICENÇA DE OPERAÇÃO MB ENGENHARIA E MEIO AMBIENTE LTDA. COORDENADAS GEOGRÁFICAS: Latitude: -29, Longitude: -53,

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

PORTARIA IMA Nº 1.650, de

Itens mínimos de um Plano de Gerenciamento Integrado de Resíduos Sólidos PGIRS

Endereço: AVENIDA GOVERNADOR ROBERTO SILVEIRA, 1.4ÓO - LOJA 04 E 05- PRADO - NOVA FRIBURGO

PREFEITURA MUNICIPAL DE MORRO REDONDO

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

PROCEDIMENTOS CO-PROCESSAMENTO DE RESÍDUOS NO ESTADO DO PARANÁ. São Paulo, 04 de novembro de 2004

LICENCA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO

FISCALIZAÇÃO DAS EMPRESAS DE AVIAÇÃO AGRÍCOLA PRESTADORAS DE SERVIÇO NA APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS


Documento Assinado Digitalmente

1. OBJETIVO 2. CAMPO DE APLICAÇÃO

Anexo I Análise Técnica (POI nº 26) Objetivo: Autorização para o exercício da atividade de Rerrefino de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado.

Instruções Técnicas para Apresentação de Projetos de ATERROS SANITÁRIOS DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS

Dispõe sobre os procedimentos de licenciamento ambiental de estabelecimentos destinados ao recebimento de embalagens vazias de agrotóxicos

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

ANEXO I Norma Técnica Nº 001/2013

Prefeitura Municipal de Nova Viçosa publica:

DOCUMENTOS NECESSÁRIOS AOS PROCESSOS LICENCIAMENTO AMBIENTAL JUNTO A AMMA EUSÉBIO EMPRESAS JÁ INSTALADAS ANÁLISE DOCUMENTAL

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Anexo I Análise Técnica (POI nº 27) Objetivo: Autorização para o exercício da atividade de Coleta de Óleo Lubrificante Usado ou Contaminado.

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

Diretrizes para o Licenciamento Ambiental das Atividades Ligadas ao Óleo Lubrificante

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

FORMULÁRIO DE CARACTERIZAÇÃO DO EMPREENDIMENTO

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

PORTARIA Nº 127, DE 30 DE JULHO DE 1999 (*) (D.O.U. DE 30/09/99)

SISTEMA MTR ONLINE Fepam atualiza regras e estabelece novo prazo para uso obrigatório

ANEXO I. Condicionantes para Licença de Operação (LO) da Ambientec Incineração de Resíduos Ltda.

Prefeitura Municipal de Itajuípe publica:

ANEXO ÚNICO MULTAS INFRAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE (PMPA) SECRETARIA MUNICIPAL DO MEIO AMBIENTE (SMAM) TERMO DE REFERÊNCIA

INNOVATION ACABAMENTO ACRÍLICO FLASH

O QUE MUDA NA PRÁTICA COM A LOGÍSTICA REVERSA DE LÂMPADAS?

GERENCIAMENTO DE PRODUTOS QUÍMICOS

Prefeitura Municipal de Dias d Ávila publica:

Documento Assinado Digitalmente

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

LICENCA AMBIENTAL DE OPERAÇÃO N 2406/2019

Prefeitura Municipal de Seabra publica:

Segunda-feira, 25 de Julho de 2016 Edição N 861 Caderno II ESTADO DA BAHIA PREFEITURA MUNICIPAL DE ILHÉUS SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO

Documento Assinado Digitalmente

Documento Assinado Digitalmente

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado do Ambiente Instituto Estadual do Ambiente LICENÇA DE OPERAÇÃO

Prefeitura de Júlio de Castilhos

RENOVAÇÃO LICENÇA AMBIENTAL UNIFICADA

GESTÃO AMBIENTAL NA INDÚSTRIA. Renato das Chagas e Silva Engenheiro Químico Divisão de Controle da Poluição Industrial FEPAM

INSTITUTO DE DEFESA AGROPECUÁRIA INSTRUÇÃO NORMATIVA INDEA-MT N.º 004/2018

SECRETARIA MUNICIPAL DA AGRICULTURA, DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO E MEIO AMBIENTE

PREFEITURA MUNICIPAL DE IBIRAIARAS

PO PROCEDIMENTO OPERACIONAL PO_QSM_13

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

GOVERNO DO ESTADO DE SANTA CATARINA

Secretaria Municipal de Saúde Diretoria de Vigilância à Saúde Vigilância Sanitária

IT-1302.R-1 - INSTRUÇÃO TÉCNICA PARA REQUERIMENTO DE LICENÇAS PARA ATERROS SANITÁRIOS

CONSIDERANDO a Lei nº , de 31 de dezembro 2010, que institui a Política Estadual de Educação Ambiental no Estado do Rio Grande do Sul;

Pilar: Empresa (Rotina)

ESTADO DE SANTA CATARINA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA

Governo do Estado do Rio de Janeiro Secretaria de Estado do Ambiente Instituto Estadual do Ambiente LICENÇA DE OPERAÇÃO

RESOLUÇÃO ANP Nº 70, DE DOU

POR QUE DEVEMOS DESATIVAR O PÓ RESIDUAL APÓS A FUMIGAÇÃO?

DISTRITO INDUSTRIAL ALVORADA - RIO GRANDE DO SUL

PREZADOS (AS) SENHORES (AS):

Procedimentos para apresentação de documentação para licenciamento municipal ambiental.

2.1.2 Resolução CONAMA nº 283, de 12 de julho de Dispõe sobre o tratamento e a destinação final dos resíduos dos serviços de saúde.

PORTARIA FEPAM n.º 22/2019 Publicada no Diário Oficial em 08/04/2019

AMIDA 90 FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTO QUÍMICO. 1 Identificação do Produto e da Empresa

PORTARIA SMS Nº DE

Prefeitura Municipal de Luís Eduardo Magalhães publica:

Anexo I Análise Técnica (POI nº 5)

Resolução SEMAC nº 20 DE 23/10/2014

NORMATIVA CONCIDADE E CMMA 01/2014

RESOLUÇÃO Nº 35, DE 25 DE OUTUBRO DE 2018.

RESOLUÇÃO Nº XX, DE XX DE XXXXXXX DE 2011

IV - Planta geral, com quadro de áreas, em escala adequada, da implantação do empreendimento, incluindo o sistema de tratamento e disposição final

Documento Assinado Digitalmente

RESOLUÇÃO Nº 465, DE 5 DE DEZEMBRO DE 2014

FICHA DE INFORMAÇÕES DE SEGURANÇA DE PRODUTOS QUÍMICOS - FISPQ 1. IDENTIFICAÇÃO

Novo modelo de licenciamento. Obras da Construção Civil no Município de Balneário Camboriú SC

Transcrição:

1/5 LICENÇA DE OPERAÇÃO LO N. 4170/2005-DL A Fundação Estadual de Proteção Ambiental, criada pela Lei Estadual n. 9.077 de 04/06/90 e com seus Estatutos aprovados pelo Decreto n. 33.765, de 28/12/90, registrada no Ofício do Registro Oficial em 01/02/91, no uso das atribuições que lhe confere a Lei n. 6.938, de 31/08/81, que dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, regulamentada pelo Decreto n. 99.274, de 06/06/90 e com base nos autos do processo administrativo n. 5036-05.67/05-0, expede a presente LICENÇA DE OPERAÇÃO que autoriza o: EMPREENDIMENTO: 124584 CODRAM: 124,30 EMPREENDEDOR: BIOSETA SAÚDE AMBIENTAL LTDA. ENDEREÇO: Av. Presidente Vargas, n 2387, Bairro Centro MUNICÍPIO: Esteio - RS Promover a operação relativa a atividade de: APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS E AFINS, E OUTROS BIOCIDAS, de uso domissanitários e/ou de expurgo/fumigação, com o limite de até 2.000,00 Kg/ano de produtos. localizada: Av. Presidente Vargas, n 2387, Bairro Centro, no município de Esteio RS, Com as seguintes condições e restrições que se seguem. 1-No prazo máximo de 30 (sessenta) dias, o Empreendedor deverá : 1.1-transferir o estacionamento dos veículos equipados com aplicador de brometo de metila e carregados com cilindros, com carga total ou parcial, para área licenciada para cargas perigosas ou situada a mais de 30 metros de residências e outros prédios de uso coletivo; 1.2-apresentar planta ou croqui do novo local com os usos no entorno, acompanhado de fotos. 2-No prazo máximo de 180 (cento e oitenta) dias, o Empreendedor deverá : 2.1-transferir todas as dependências operacionais da aplicação dos produtos domissanitários e de expurgo para local adequado, sem residências em áreas adjacentes ou a menos de 30,00 (trinta) metros de distância; e 2.2-apresentar planta ou croqui do novo local com os usos no entorno, acompanhado de fotos. 3-quanto à localização das dependências operacionais: 3.1-as dependências operacionais não poderão operar em local que tenha em área anexa ou a menos de 30,00 m (trinta metros) de distância de: residências, locais de armazenamento e processamento de alimentos ou serviços de prestação relacionados à saúde pública; 3.2-se houver depósito de produtos de uso em desinsetização, desratização, expurgo ou fumigação, deverão atender os Critérios e Procedimentos Técnicos da FEPAM para Depósito de Agrotóxicos e afins, disponível on line ; e 3.3-não é permitida a utilização de vias públicas e áreas de circulação da população, como locais de prestação de serviços na aplicação de quaisquer agrotóxicos e afins; 3.4- os agrotóxicos com princípio ativo a base de brometo de metila e fosfeto de alumínio ou magnésio (fosfina) são altamente tóxico e letais, sendo que os cilindros e outras embalagens com cargas (totais ou parciais), não poderão ser estocados em áreas residenciais, ou a menos de 30 (trinta) metros de residências, criação de animais, serviços de prestação de saúde ou comércio e processamento de alimentos, devido aos riscos de vazamento ou incêndio no prédio.

2/5 4-quanto aos aspectos de proteção e segurança: 4.1-deverão ser obedecidas as normas de segurança e de proteção à saúde dos trabalhadores, com o material para situações de acidente e emergência claramente identificados e de fácil acesso no caso de necessidade; 4.2-o vestiário com chuveiro e o armário para os Equipamentos de Proteção Individual deverão ser mantidos limpos e organizados; 4.3-as dependências operacionais e o depósito de agrotóxicos e afins deverão ser mantidos fechados, de modo a impedir o acesso de animais e pessoas não autorizadas; 4.4-nas dependências operacionais e no depósito de agrotóxicos e afins, deverão ser claramente identificadas placas de advertência, com relação às suas características, com frases do tipo:. área de manuseio e/ou depósito de agrotóxicos e afins.. proibida entrada de pessoas estranhas ou não autorizadas; 4.5-deverão ser adotadas medidas de prevenção de acidentes e derrames durante as operações de carga e descarga dos agrotóxicos e afins, incluindo treinamento do pessoal envolvido, através da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes CIPA, ou técnico responsável; 4.6-o Empreendedor deverá manter à disposição dos funcionários, previamente treinados, e da fiscalização os Planos Padrões de Trabalho detalhados para cada tipo de operação de aplicação de agrotóxicos e afins, para cada produto utilizado, assim como as fichas de emergência e orientações técnicas para os procedimentos adequados em caso de acidentes; e 4.7-a Norma Regulamentadora NR 23 - Proteção contra Incêndio, deverá ser atendida na íntegra. 5-quanto à operação do empreendimento e aplicação de agrotóxicos e afins: 5.1-o empreendimento para operar deverá ter a Certidão de Registro de Prestação de Serviços de agrotóxicos e afins da Secretaria de Agricultura e do Abastecimento do Estado ou da Saúde; 5.2-a empresa somente poderá utilizar os produtos registrados nos órgãos federais competentes e informados no processo n 05036-05.67/05-0, correspondente a esta Licença, qualquer produto novo deverá ser informado previamente à FEPAM, com o encaminhamento do Plano Padrão de Aplicação e as respectivas fichas de emergência; 5.3-os produtos de fumigação são agrotóxicos, sendo o recolhimento, o transporte e a destinação final de seus resíduos e embalagens responsabilidade das empresas titulares de registros, produtoras, comercializadoras e importadoras desses produtos, conforme Decreto Federal 4.074/02; 5.4-os agrotóxicos e afins, e outros biocidas, devem ser armazenados de acordo com a NBR 9843/97, da ABNT, respeitando a distância mínima de 1,00 m do teto e de luminárias e de 0,50 m das paredes, etc.; 5.5-na aplicação de produtos de fumigação, fosfinas e brometo de metila, o local deverá situarse a mais de 30,00 (trinta) metros de residências, escolas e outros prédios de uso coletivo, assim como a mais de 50,00 (cinqüenta) metros de nascentes e outros recursos hídricos; 5.6- nos locais e ambientes de aplicação de domissanitários e de realização de fumigação, deverão ser feitos isolamentos, não permitindo o acesso de pessoas alheias ao serviço e animais durante o procedimento, e deverão ser colocadas placas de advertência avisando dos riscos de intoxicação e do período mínimo para a reentrada, conforme orientações do fabricante e do responsável técnico, além de observar a legislação dos Ministérios da Saúde e da Agricultura, Agropecuária e Abastecimento; 5.7-o fosfeto de alumínio ou magnésio, utilizado em expurgos/fumigação, libera fosfina, produto altamente tóxico para organismos aquáticos, portanto deverá ser observada perfeita vedação do local que impeça o vazamento de produto para a água;

3/5 5.8-o comandante do navio e toda sua tripulação deverão ser instruídos para o recolhimento das embalagens vazias dos agrotóxicos utilizados e de seus resíduos e para sua destinação final em local seguro, próprio para resíduos perigosos; 5.9- o manuseio e a aplicação dos produtos deverão atender as especificações apresentadas pelos fabricantes e de acordo com as orientações técnicas do Responsável Técnico, Eng. Agr. Antônio Claudemir Matias Andrade, ART N B02752101; 5.10-a operação do Empreendimento deverá atender às NR-6, NR-7, NR-23 da Portaria n.º 3214 de 06/06/78 do MTb, a NB 1183/88 da ABNT e o Decreto Estadual n.º 38.356 de 01/04/98, que regulamentou a Lei Estadual n.º 9.921 de 27/07/93, e demais legislação pertinente; 5.11-a empresa especializada na aplicação de agrotóxicos e afins (inseticidas, raticidas, etc.), e outros biocidas, deverá proceder a limpeza e a ventilação dos ambientes onde forem aplicados esses produtos, a fim de liberá-los para o uso normal, ou seja, o acesso de pessoas sem a necessidade do uso de EPIs; 5.12-as emissões atmosféricas, resultantes da aplicação de agrotóxicos e afins, e outros biocidas, não poderão ser em concentrações perigosas à saúde pública e ao meio ambiente; 5.13-o empreendedor deverá fornecer cópia dos comprovantes de execução de serviços ao cliente, a fim de atender a Resolução - RDC n o 18 de 29 de fevereiro de 2000, da ANVISA, incluindo data e horário em que o ambiente foi liberado para uso normal, encaminhar também cópia ao médico do trabalho e à CIPA, e manter cópias dos mesmos à disposição da fiscalização, por pelo menos dois anos; 5.14-em ambientes onde foram aplicados agrotóxicos e afins, e outros biocidas, produtos domissanitários ou de expurgo/fumigação, fixar avisos contendo logotipo da empresa aplicadora, com telefone para contato e do CIT- Centro de Informações Toxicológicas do Estado, informando o nome comercial do produto aplicado, a data e a hora de liberação para uso normal do ambiente e um alerta genérico: MANTENHA O AMBIENTE VENTILADO, na cor vermelha; e 5.15-anualmente deverá ser remetido à FEPAM relatório resumo das aplicações realizadas e as respectivas quantidades mensais, por tipo de produto, assinado pelo responsável técnico. 6-quanto ao destino das embalagens vazias e de resíduos contaminados por agrotóxicos e afins: 6.1-as embalagens vazias de agrotóxicos e afins, não poderão ser reutilizadas ou reaproveitadas para quaisquer finalidades, devendo ser devolvidas ao fabricante, salvo quando a reutilização for efetuada pela empresa produtora do agrotóxico, mediante aprovação dos órgãos federais registrantes; 6.2-as embalagens vazias e os resíduos contaminados por agrotóxicos utilizados não poderão ser descartados no meio ambiente e nem armazenados temporariamente a menos de 150 (cento e cinqüenta) metros de residências, criação de animais, serviços de prestação de saúde ou comércio e processamento de alimentos; 6.3-não está autorizada a geração e/ou o lançamento de efluentes líquidos (não lavar o piso com água) oriundos do manuseio dos produtos armazenados, eventuais derrames deverão ser absorvidos com serragem, areia e calcário; 6.4-nas dependências operacionais e junto ao depósito devem ser mantidos recipientes com serragem, areia e calcário (para possibilitar o recolhimento de vazamentos), e bombonas vazias revestidas com sacos plásticos, para o armazenamento temporário de resíduos recolhidos, embalagens danificadas e/ou com vazamentos, até a devolução ao fabricante; 6.5-as embalagens danificadas e/ou que apresentarem vazamento, bem como pallets e outros materiais contaminados, deverão ser armazenados em locais diferenciados e identificados por fabricante do produto vazado, para posterior devolução ao mesmo; e

4/5 6.6-a Empresa deverá manter o preenchimento de planilha trimestral de geração de resíduos onde conste o tipo de produto, a marca, o fabricante, as quantidades, bem como materiais contaminados pelo produto, e a identificação de destino dos mesmos, encaminhando anualmente a esta Fundação planilhas resumo com a movimentação mensal. 7-quanto ao recebimento de embalagens vazias, no caso de empresas revendedoras: 7.1-o Empreendedor deverá manter credenciado um posto de recebimento ou centro de recolhimento, licenciado pela FEPAM, se não dispor de um depósito temporário licenciado pela FEPAM, para a devolução das embalagens vazias, dos seus produtos comercializados, aos fabricantes; e 7.2-o Empreendedor deverá manter à disposição da fiscalização comprovante de entrega ou devolução das embalagens vazias de cada produto, com as respectivas quantidades, por um período mínimo de 02 (dois) anos. 8-quanto ao transporte: 8.1-os agrotóxicos e afins são produtos perigosos, devendo ser transportados por veículos licenciados para transportes de cargas perigosas; 8.2-os resíduos de agrotóxicos e as embalagens vazias de agrotóxicos, inclusive aquelas tríplice lavadas ou lavadas sob pressão, são resíduos sólidos perigosos, devendo ser transportadas por caminhões licenciados para transportes de cargas perigosas; 8.3-o transporte dos resíduos sólidos, desde o ponto de sua geração até os locais de processamento e destinação final, somente poderá ser feito em veículo adequado, com a carga coberta, em que o resíduo fique confinado de tal maneira que não ocorram perdas de material no caminho; 8.4-os resíduos sólidos perigosos deverão ser transportados acompanhados do respectivo Manifesto de Transporte de Resíduos (MTR) conforme Portaria n.º 47-95/98, de acordo com o Decreto Estadual n.º 38.356, de 01/04/98, com autorização prévia da FEPAM quando o destino estiver localizado fora do Estado; e 8.5-os MTRs deverão ser mantidos arquivados e à disposição da fiscalização por pelo menos dois anos. Com vistas à renovação da LICENÇA de OPERAÇÃO, o empreendedor deverá apresentar: 01-requerimento solicitando a renovação da Licença de Operação, com antecedência mínima de 120 (cento e vinte) dias, acompanhado do formulário de licenciamento preenchido (modelos disponíveis em www.fepam.rs.gov.br em Serviços, Licenciamento); 02-cópia desta Licença ; 03-memorial descritivo e fotográfico demonstrando que a atividade permanece inalterada ou, se for o caso, as alterações ocorridas, assinado pelo responsável técnico; 04-Alvará Sanitário e de localização da empresa no município; 05-Alvará de Prevenção e Combate contra Incêndios da Brigada Militar (Corpo de Bombeiros) ou protocolo de solicitação; 06-Relatório resumo das aplicações realizadas, no último ano, e as respectivas quantidades mensais, por tipo de produto, assinado pelo responsável técnico; 07-ARTs dos Responsáveis Técnicos pelo empreendimento; e 08-comprovante do pagamento dos custos dos serviços de Licenciamento Ambiental, conforme Resolução nº 01/95-CONS.ADM., publicada no DOE em 01/09/95.

5/5 Fica o empreendedor obrigado ao adimplemento de todas as parcelas vincendas, quando o pagamento dos custos for através da opção de parcelamento. Caso venha a ocorrer alteração nos atos constitutivos, a empresa deverá apresentar, imediatamente, cópia da mesma à FEPAM, sob pena do empreendedor acima identificado continuar com a responsabilidade sobre a atividade/empreendimento licenciada por este documento. Esta licença só é válida para as condições contidas acima e pelo período de 4 (quatro) anos a contar da presente data. Porém, caso algum prazo estabelecido nesta licença for descumprido, automaticamente esta perderá sua validade. Este documento também perderá a validade caso os dados fornecidos pelo empreendedor não correspondam à realidade. A presente licença não dispensa nem substitui quaisquer alvarás ou certidões de qualquer natureza exigidos pela legislação Federal, Estadual ou Municipal. Esta licença deverá estar disponível no local da atividade licenciada para efeito de fiscalização. Porto Alegre, 29 de agosto de 2005. FEPAM DIV. LICENCIAMENTO DATA: 29/8/2005 ASS: CDB/agp. fepam. 194202 José Ricardo Druck Sanberg, Chefe do Departamento de Controle.