ESTATUTO PREVIBAYER SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

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Transcrição:

ESTATUTO PREVIBAYER SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA

ESTATUTO ÍNDICE APROVADO EM 30 DE SETEMBRO DE 2004 PELA PORTARIA Nº 114 DE 29/09/2004 DA SECRETARIA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR. 2

CAPÍTULO PÁGINA 01 Da Denominação, Sede e Foro.... 04 02 Dos Objetivos.... 04 03 Do Quadro Social... 04 04 Do Prazo de Duração.... 05 05 Do Patrimônio.... 05 06 Da Estrutura Organizacional.... 05 07 Da Representação.... 12 08 Dos Recursos Administrativos... 13 09 Do Regime Financeiro.... 13 10 Da Retirada de Patrocinadora.... 14 11 Das Disposições Especiais.... 14 12 Das Disposições Transitórias.... 15 3

ESTATUTO 1. Da Denominação, Sede e Foro Art. 1º PREVIBAYER SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, doravante denominada Sociedade, pessoa jurídica de direito privado, sem fins lucrativos, é uma entidade fechada de previdência complementar, instituída sob a forma de Sociedade Civil, na forma da legislação em vigor, tem sede e foro no município de São Paulo, Estado de São Paulo, regendo-se por este Estatuto, respectivos Regulamentos e pelas normas legais vigentes. 2. Dos Objetivos Art. 2º Art. 3º A Sociedade tem como objetivo a instituição e execução de planos de benefícios de caráter previdenciário, complementares ao regime geral de previdência social, na forma da legislação vigente, integralmente custeados pelas respectivas Patrocinadoras. Os planos de benefícios, que serão disciplinados em Regulamentos próprios, serão instituídos para atender aos empregados da BAYER S/A, Patrocinadora Principal da Sociedade, bem como aos das outras empresas ou entidades, as quais serão denominadas Patrocinadoras, que vierem a integrá-los, mediante a celebração do competente convênio de adesão, que será submetido à aprovação da autoridade competente. 3. Do Quadro Social Art. 4º Integram o quadro social da Sociedade: (a) (b) as Patrocinadoras conforme definido no Art. 3º, deste Estatuto; os Participantes, incluindo os assistidos, e respectivos beneficiários, conforme definido nos respectivos Regulamentos dos planos. Único As obrigações assumidas pela Sociedade não são imputáveis, isolada ou solidariamente, aos seus membros. 4

4. Do Prazo de Duração Art. 5º O prazo de duração da Sociedade é indeterminado. Único Caso, a qualquer tempo, verifique-se a impossibilidade de a Sociedade continuar a sua existência, sua liquidação se processará na forma que dispuser este Estatuto e a legislação vigente. 5. Do Patrimônio Art. 6º Art. 7º Art. 8º O patrimônio vinculado aos planos administrados pela Sociedade destina-se exclusivamente ao atendimento de suas finalidades, sendo constituído: I II III pelas contribuições periódicas das Patrocinadoras, na forma que dispuserem os Regulamentos; pelas receitas de aplicações dos seus bens; pelas dotações, doações, subvenções, legados, rendas, auxílios, contribuições e incentivos de qualquer natureza, que venham a ser feitos ou concedidos por pessoas físicas ou jurídicas, privadas, mistas, autárquicas ou estatais, nacionais ou estrangeiras. Único O patrimônio vinculado aos planos administrados pela Sociedade será aplicado conforme política de investimentos aprovada pelo Conselho Deliberativo, observados os critérios estabelecidos pelas autoridades governamentais competentes. Os bens imóveis vinculados a planos administrados pela Sociedade só poderão ser alienados ou gravados por proposta do seu Diretor-Superintendente, aprovada pelo Conselho Deliberativo, observada a política de investimentos referida no art. 6º, Único. As doações à Sociedade serão submetidas à aprovação do Conselho Deliberativo. 6. Da Estrutura Organizacional Art. 9º A Sociedade será administrada e fiscalizada por meio de estrutura organizacional composta pelos seguintes órgãos: 5

ESTATUTO I II Conselho Deliberativo e Diretoria Executiva, como órgãos de administração; e Conselho Fiscal, como órgão de controle interno da Sociedade. 1º Os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal não responderão subsidiariamente pelas obrigações sociais, salvo nas hipóteses expressamente previstas em lei. 2º O Conselho Deliberativo e o Conselho Fiscal contarão com representantes dos participantes vinculados à Sociedade, representando, no mínimo, um terço das vagas, nos termos da legislação vigente. 3º O exercício das funções de Conselheiro ou de Diretor não será remunerado pela Sociedade, a qualquer título, nem constituirá direito a estabilidade de emprego. Art. 10 Os Conselheiros e Diretores não poderão efetuar com a Sociedade operações comerciais ou financeiras de qualquer natureza, direta ou indiretamente, exceto na qualidade de participantes, observados os respectivos regulamentos. Art. 11 Excluindo-se as operações comerciais e financeiras entre a Sociedade e suas Patrocinadoras, sujeitas às condições e limites estabelecidos pela autoridade competente, serão vedadas quaisquer outras operações entre a Sociedade e a pessoa jurídica a que estiver vinculado o seu Conselheiro ou Diretor como diretor, sócio, gerente, acionista majoritário, empregado ou procurador. SEÇÃO I Do Conselho Deliberativo Art. 12 O Conselho Deliberativo será composto por, pelo menos, 3 (três) membros, sendo 1 (um) Presidente e os demais Conselheiros, indicados conforme Parágrafo 1º deste artigo. 1º Respeitada a proporcionalidade prevista no 2º, do Art. 9º, a composição do Conselho Deliberativo será feita conforme segue: I As Patrocinadoras indicarão 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Deliberativo, sendo um deles o Presidente. Havendo mais de uma Patrocinadora, a Principal indicará o Presidente do Conselho Deliberativo e as demais Patrocinadoras indicarão, de comum acordo, os demais Conselheiros. II Os Participantes escolherão 1/3 (um terço) dos membros do Conselho Deliberativo, por processo realizado com antecedência mínima de 60 6

Art. 13 (sessenta) dias da data prevista para o término do mandato então em curso, observadas as regras constantes de regimento interno. Além dos requisitos previstos na legislação, os candidatos deverão atender aos seguintes requisitos: (a) ser Participante há, pelo menos, 5 (cinco) anos; (b) não possuir nenhum impedimento por lei especial, ou condenação por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. 2º O regimento interno de que trata o 1º, inciso II, será proposto pela Diretoria Executiva e devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo, sendo prévia e amplamente divulgado a todos os Participantes. O regimento interno estabelecerá o número de integrantes do Conselho Deliberativo, bem como o processo de votação, tomando como base um processo de eleição indireta, por meio das Comissões de Fábrica devidamente constituídas nas Patrocinadoras, que elegerão entre seus integrantes os Conselheiros para representação dos Participantes, observados os requisitos para tanto requeridos, ou, alternativamente, a critério das Patrocinadoras, em cada oportunidade, por processo de votação direta promovida entre os Participantes. Os membros do Conselho Deliberativo terão o mandato fixado pelo prazo de 2 (dois) anos, permitida a recondução. 1º Os membros do Conselho Deliberativo poderão ser destituídos pelas Patrocinadoras nos casos de perda de vínculo empregatício com a Patrocinadora, exceto no caso em que este se torne um Participante Assistido, tenha optado pelos institutos do autopatrocínio ou do benefício proporcional diferido, ou da perda do requisito previsto no item (b), do inciso II, do art. 12, ou de ausência injustificada em 3 (três) reuniões consecutivas, a critério do Conselho Deliberativo. A substituição, neste caso, seguirá a mesma forma de nomeação adotada para o Conselheiro substituído. 2º Na hipótese de vacância, em que o número de Conselheiros fique inferior ao mínimo exigido, obedecida a proporcionalidade estatutária, haverá indicação de novos membros, levando-se em conta os mesmos critérios previstos no 1º do artigo 12, os quais terão seus mandatos fixados até o término dos demais. 7

ESTATUTO Art. 14 3º Findo o mandato, os membros do Conselho Deliberativo permanecerão nos respectivos cargos até a posse dos novos membros. O Conselho Deliberativo se reunirá, ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente, pela maioria de seus integrantes, pelo Diretor Superintendente ou por qualquer uma das Patrocinadoras. 1º As reuniões do Conselho Deliberativo serão instaladas com a presença da maioria dos seus membros e as deliberações tomadas pela maioria simples dos presentes, sendo que das reuniões lavrar-se-á ata, contendo os assuntos tratados e as deliberações tomadas. 2º O Presidente do Conselho Deliberativo terá, também, o voto de qualidade. 3º As reuniões serão presididas pelo Presidente do Conselho Deliberativo, ou, na sua ausência, por um Conselheiro indicado pela Patrocinadora Principal, que também terá o voto de qualidade. 4º Os Diretores da Sociedade poderão, quando convidados, participar das reuniões do Conselho Deliberativo, porém, sem direito a voto. 5º A iniciativa das proposições ao Conselho Deliberativo será dos seus membros, dos Diretores ou dos membros do Conselho Fiscal. Art. 15 Além do controle, deliberação e orientação administrativa da Sociedade, compete ao Conselho Deliberativo deliberar sobre as seguintes matérias: I II III IV V VI VII nomeação e exoneração dos membros da Diretoria Executiva; aprovação da avaliação atuarial e dos planos de custeio dos planos administrados pela Sociedade; aceitação de doações, com ou sem encargos; definição da política de investimentos; aquisição e alienação de bens imóveis, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos e imobilização de recursos da Sociedade; demonstrações contábeis, após a apreciação dos auditores independentes; admissão ou retirada de Patrocinadoras, sujeita à homologação pela Patrocinadora Principal e aprovação da autoridade competente, observada a legislação vigente; VIII reforma deste Estatuto, sujeita à homologação pelas Patrocinadoras e aprovação da autoridade competente; 8

IX X XI aprovação e alteração dos Regulamentos dos planos administrados pela Sociedade, sujeita à homologação das respectivas Patrocinadoras e aprovação da autoridade competente; extinção da Sociedade ou de um de seus planos de benefícios e destinação do patrimônio correspondente, obedecidos os preceitos legais e regulamentares pertinentes, sujeita à homologação pelas Patrocinadoras e aprovação da autoridade competente; recursos interpostos de decisões da Diretoria Executiva; XII determinação de inspeções, auditorias ou tomadas de contas, sendo-lhe facultado confiá-las a peritos estranhos à Sociedade; XIII casos omissos neste Estatuto e nos Regulamentos dos planos. SEÇÃO II Da Diretoria Executiva Art. 16 A Diretoria Executiva será nomeada pelo Conselho Deliberativo e compor-se-á de, no mínimo, 3 (três) membros, sendo 1 (um) Diretor Superintendente e os demais Diretores. Art. 17 1º Os membros da Diretoria Executiva terão mandato de 2 (dois) anos, permitida a recondução. 2º O Diretor Superintendente acumulará funções de outra Diretoria Executiva, caso não indicado o seu titular, ou, ocorrendo vacância, até o seu preenchimento. 3º Dentre os Diretores, o Conselho Deliberativo designará um integrante para a função de administrador tecnicamente qualificado, responsável pela gestão, alocação, supervisão e acompanhamento dos investimentos da Sociedade, nos termos da legislação aplicável em vigor. 4º O Diretor Superintendente será substituído, em seus impedimentos, pelo Diretor que for designado pelo Conselho Deliberativo. 5º Findo o mandato, os membros da Diretoria Executiva permanecerão nos respectivos cargos até a posse dos novos membros. A Diretoria Executiva reunir-se-á mediante convocação do Diretor Superintendente, e suas deliberações serão tomadas por unanimidade. 1º Os assuntos de competência da Diretoria Executiva que não forem decididos por unanimidade dos seus membros, serão decididos pelo Conselho Deliberativo. 9

ESTATUTO Art. 18 Art. 19 2º As reuniões da Diretoria Executiva serão instaladas com a presença de todos os seus membros, sendo que das reuniões lavrar-se-á ata, contendo os assuntos tratados e as deliberações tomadas. Além da prática de todos os atos normais da administração, no limite de sua competência, cabe à Diretoria Executiva cumprir e fazer executar as diretrizes fundamentais e as normas gerais baixadas pelo Conselho Deliberativo, bem como atender às suas convocações e apresentar propostas para sua deliberação. Compete, privativamente, ao Diretor Superintendente: I II III IV dirigir, coordenar e controlar as atividades da Sociedade; convocar e presidir as reuniões da Diretoria Executiva; apresentar à Diretoria Executiva programas de trabalho e medidas necessárias à defesa dos interesses da Sociedade; praticar, ad referendum da Diretoria Executiva, atos de competência desta, cuja urgência recomende atuação imediata. Art. 20 Os demais Diretores praticarão os atos que lhes forem atribuídos pelo Diretor Superintendente. 10 SEÇÃO III Do Conselho Fiscal Art. 21 O Conselho Fiscal será responsável pela fiscalização da Sociedade, cabendo-lhe, precipuamente, zelar pela gestão econômico-financeira desta. Art. 22 O Conselho Fiscal será composto por, pelo menos, 3 (três) membros, sendo 1 (um) Presidente e os demais Conselheiros, indicados conforme Parágrafo 1º deste artigo. 1º Respeitada a proporcionalidade prevista no 2º, do Art. 9º, a composição do Conselho Fiscal será feita conforme segue: I As Patrocinadoras indicarão 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Fiscal, sendo um deles o Presidente. Havendo mais de uma Patrocinadora, a Principal indicará o Presidente do Conselho Fiscal e as demais Patrocinadoras indicarão, de comum acordo, os demais Conselheiros. II Os Participantes escolherão 1/3 (um terço) dos membros do Conselho Fiscal, por processo realizado com antecedência mínima de 60 (sessenta) dias da data prevista para o término do mandato então em curso, observadas as regras constantes de regimento interno. Além dos requisitos

Art. 23 previstos na legislação, os candidatos deverão atender aos seguintes requisitos: (a) ser Participante há, pelo menos, 5 (cinco) anos; (b) não possuir nenhum impedimento por lei especial, ou condenação por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato, contra a economia popular, a fé pública ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos. 2º O regimento interno de que trata o 1º, inciso II, será proposto pela Diretoria Executiva e devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo, sendo prévia e amplamente divulgado a todos os Participantes. O regimento interno estabelecerá o número de integrantes do Conselho Fiscal, bem como o processo de votação, tomando como base um processo de eleição indireta, por meio das Comissões de Fábrica devidamente constituídas nas Patrocinadoras, que elegerão entre seus integrantes os Conselheiros para representação dos Participantes, observados os requisitos para tanto requeridos, ou, alternativamente, a critério das Patrocinadoras, em cada oportunidade, por processo de votação direta promovida entre os Participantes. Os membros do Conselho Fiscal terão o mandato fixado pelo prazo de 2 (dois) anos, permitida a recondução. 1º Os membros do Conselho Fiscal poderão ser destituídos pelas Patrocinadoras nos casos de perda de vínculo empregatício com a Patrocinadora, exceto no caso em que este se torne um Participante Assistido, tenha optado pelos institutos do autopatrocínio ou do benefício proporcional diferido, ou da perda do requisito previsto no item (b), do inciso II, do art. 22, ou de ausência injustificada em 3 (três) reuniões consecutivas, a critério do Conselho Fiscal. A substituição, neste caso, seguirá a mesma forma de nomeação adotada para o Conselheiro substituído. 2º Na hipótese de vacância, em que o número de Conselheiros fique inferior ao mínimo exigido, obedecida a proporcionalidade estatutária, haverá indicação de novos membros, levando-se em conta os mesmos critérios previstos no 1º do artigo 22, os quais terão seus mandatos fixados até o término dos demais. 3º Findo o mandato, os membros do Conselho Fiscal permanecerão nos respectivos cargos até a posse dos novos membros. 11

ESTATUTO Art. 24 Compete ao Conselho Fiscal: (a) (b) examinar as demonstrações financeiras, os livros e os documentos da Sociedade, bem como as contas e os demais aspectos econômico-financeiros; apresentar ao Conselho Deliberativo parecer sobre os negócios e operações do exercício, tomando por base os exames procedidos; (c) acusar as irregularidades eventualmente verificadas, sugerindo medidas saneadoras. Único O Conselho Fiscal poderá solicitar ao Conselho Deliberativo o assessoramento de perito contador ou de empresa especializada de sua confiança, sem prejuízo das auditorias externas, de caráter obrigatório. Art. 25 O Conselho Fiscal se reunirá, ordinariamente, uma vez por ano e, extraordinariamente, quando convocado por seu Presidente, pela maioria de seus integrantes, pelo Diretor Superintendente, pelo Presidente do Conselho Deliberativo ou por qualquer uma das Patrocinadoras. 1º As reuniões do Conselho Fiscal serão instaladas sempre com a presença da maioria dos seus membros e as deliberações tomadas por maioria simples dos presentes, sendo que das reuniões lavrar-se-á ata, contendo os assuntos tratados e as deliberações tomadas. 2º O Presidente do Conselho Fiscal terá, também, o voto de qualidade. 3º As reuniões serão presididas pelo Presidente do Conselho Fiscal, ou, na sua ausência, por um Conselheiro indicado pela Patrocinadora Principal, que também terá o voto de qualidade. 4º Os Diretores e membros do Conselho Deliberativo poderão, quando convidados, participar das reuniões do Conselho Fiscal, porém, sem direito a voto. 5º A iniciativa das proposições ao Conselho Fiscal será dos seus membros, dos membros do Conselho Deliberativo ou dos Diretores. 7. Da Representação Art. 26 A Sociedade será representada, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, pelo Diretor Superintendente, excepcionados os atos que representem contração de 12

obrigações, disposição de bens e direitos ou movimentação de valores da Sociedade, os quais estão sujeitos à representação prevista no artigo 27. Art. 27 Dois Diretores, ou um Diretor e um procurador, ou dois procuradores, sempre em conjunto, poderão representar a Sociedade em quaisquer contratos, acordos e convênios, firmando os respectivos instrumentos, bem como movimentar quaisquer valores, assinando cheques, cambiais e outros títulos de crédito. Art. 28 As procurações outorgadas para a representação da Sociedade serão assinadas conjuntamente por dois Diretores e especificarão os poderes outorgados, podendo, no caso de procuração ad judicia, incluir os poderes para receber citação e prestar depoimento pessoal. Único Com exceção das procurações outorgando poderes ad judicia, que poderão ser por prazo indeterminado, as demais terão o prazo máximo de validade de 2 (dois) anos. 8. Dos Recursos Administrativos Art. 29 O Conselho Deliberativo apreciará recurso das decisões da Diretoria Executiva. 1º Os recursos deverão ser interpostos no prazo máximo de 30 (trinta) dias, contados a partir da notificação, pela parte interessada, da decisão da Diretoria Executiva que objetivou a ação. 2º A critério do Presidente do Conselho Deliberativo, o recurso poderá ser recebido com efeito suspensivo, desde que haja risco imediato de consequências graves à Patrocinadora, Sociedade, Participantes ou beneficiários. Art. 30 9. Do Regime Financeiro O exercício social terá início em primeiro de janeiro e terminará em 31 de dezembro de cada ano. Art. 31 Para fiscalizar os atos de gestão econômico-financeira, examinar os balancetes, emitir parecer sobre o balanço anual, bem como sobre os negócios e operações sociais do exercício, a Sociedade se valerá também dos serviços de auditores independentes. 13

ESTATUTO Art. 32 A aprovação pelo Conselho Deliberativo, sem restrição, do balanço anual e de suas contas, com parecer favorável dos auditores independentes e do Conselho Fiscal, exonerará os membros da Diretoria Executiva de responsabilidades, salvo nos casos de fraude, dolo ou omissão que vierem a ser apurados. Art. 33 10. Da Retirada de Patrocinadora A Patrocinadora poderá retirar-se dos planos de benefícios, a seu requerimento, por meio de carta entregue ao Presidente do Conselho ou ao Diretor Superintendente, observada a legislação vigente à época. Único A retirada de patrocinadora poderá ocorrer por iniciativa da Sociedade, em caso de descumprimento, por aquela, de qualquer das obrigações previstas no respectivo convênio de adesão, neste Estatuto ou nos Regulamentos. Art. 34 Na hipótese de retirada de Patrocinadora, esta cessará permanentemente suas contribuições, após o cumprimento de suas obrigações incorridas para com a Sociedade, até a data de sua retirada, e o patrimônio correspondente será destinado na forma que dispuser a legislação vigente. Art. 35 As Patrocinadoras remanescentes não terão qualquer obrigação para com a Sociedade no que diz respeito à cobertura dos benefícios para os Participantes e beneficiários da Patrocinadora retirante, ressalvada disposição em contrário dos respectivos convênios de adesão. Art. 36 Em qualquer caso de retirada de Patrocinadora ou de cessação de contribuições por parte de Patrocinadora para planos administrados pela Sociedade, a cobertura dos benefícios para os Participantes e beneficiários daquela Patrocinadora será de acordo com o disposto nos Regulamentos dos planos, observada a legislação vigente. Art. 37 Havendo a retirada da Patrocinadora Principal, as Patrocinadoras remanescentes indicarão a sua substituta. 11. Das Disposições Especiais Art. 38 A Sociedade, ou qualquer dos planos por ela administrados, somente poderão ser liquidados nos casos previstos em lei e nos Regulamentos dos planos, 14

mediante deliberação do Conselho Deliberativo, sujeita à homologação das Patrocinadoras e aprovação da autoridade competente. Art. 39 Configurando-se a liquidação da Sociedade ou de quaisquer dos planos de benefícios por ela administrados, o patrimônio correspondente será distribuído de acordo com o disposto nos Regulamentos dos planos, observada a legislação vigente. 12. Das Disposições Transitórias Art. 40 O cumprimento do disposto no caput do art. 9º e seu 2º (nova Estrutura Organizacional) dar-se-á no prazo máximo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da aprovação, pela autoridade competente, da alteração estatutária aprovada pelo Conselho, em 02/12/2002, mantidos nesse prazo os mandatos e as regras de eleição anteriormente vigentes, a menos que a legislação venha a impor prazos ou condições distintas. Único Independentemente do prazo de mandato estabelecido nos arts. 13; 16, 1º; e 23, os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria Executiva e do Conselho Fiscal nomeados no primeiro processo realizado com base nos arts. 12, 16 e 22 deste Estatuto, terão seus mandatos fixados até 30/06/2005. 15

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