ESTATUTO SOCIAL Aprovado pelo Ofício nº 496 de 17/05/2005 Publicado no DOU de 19/05/2005
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1 ESTATUTO SOCIAL Aprovado pelo Ofício nº 496 de 17/05/2005 Publicado no DOU de 19/05/2005
2 COMSHELL SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA ÍNDICE CAPÍTULO 1 DA SOCIEDADE 3 CAPÍTULO 2 DO QUADRO SOCIAL 3 CAPÍTULO 3 DOS PATROCINADORES 4 CAPÍTULO 4 DOS PARTICIPANTES 4 CAPÍTULO 5 DOS BENEFICIÁRIOS 4 CAPÍTULO 6 DOS BENEFÍCIOS 4 CAPÍTULO 7 DO PATRIMÔNIO 4 CAPÍTULO 8 DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS 5 CAPÍTULO 9 DO CONSELHO DELIBERATIVO 5 CAPÍTULO 10 DA DIRETORIA-EXECUTIVA 7 CAPÍTULO 11 DO CONSELHO FISCAL 8 CAPÍTULO 12 DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS 10 CAPÍTULO 13 DAS ALTERAÇÕES DO ESTATUTO E DOS REGULAMENTOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS 10 CAPÍTULO 14 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS 10 CAPÍTULO 15 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 11 2 / 11
3 CAPÍTULO 1 DA SOCIEDADE Artigo 1º - A COMSHELL SOCIEDADE DE PREVIDÊNCIA PRIVADA, doravante designada SOCIEDADE, é uma entidade fechada de previdência complementar, criada pela SHELL BRASIL LTDA., com sede na Av. das Américas, n.º 4.200, Blocos 5 (salas 101 a 701) e 6 (salas 101 a 601), Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º / , doravante designada SHELL, sob a forma de sociedade de caráter não econômico e sem fins lucrativos com autonomia administrativa e financeira. Artigo 2º - A SOCIEDADE tem sede e foro na Av. das Américas, n.º 4.200, Bloco 5, sala 501 (parte), Barra da Tijuca, Rio de Janeiro, RJ, CEP , podendo manter representações regionais ou locais. Artigo 3º - A SOCIEDADE tem por objetivo principal instituir e executar planos de benefícios de caráter previdenciário aos seus Participantes e Beneficiários, conforme definidos nos Regulamentos dos Planos de Benefícios. Artigo 4º - A SOCIEDADE tem por objeto a administração e execução de planos de benefícios de natureza previdenciária, na forma da legislação vigente. Artigo 5º - Observada a legislação pertinente, a SOCIEDADE reger-se-á por este Estatuto, pelos Regulamentos dos seus Planos de Benefícios, bem como, por normas, instruções, planos de ações e demais atos aprovados pelos órgãos de sua administração. Artigo 6º - A SOCIEDADE poderá estabelecer acordos, convênios e qualquer outro ajuste com entidades públicas e privadas, objetivando o melhor cumprimento de suas finalidades. Artigo 7º - As obrigações assumidas pela SOCIEDADE não são imputáveis, isolada ou solidariamente, aos seus Patrocinadores ou Participantes. Artigo 8º - O Patrimônio dos planos de benefícios administrados pela SOCIEDADE é autônomo, livre e desvinculado de qualquer outra entidade. Artigo 9º - A natureza da SOCIEDADE não poderá ser alterada nem modificados seus objetivos primordiais. Artigo 10 - O prazo de duração da SOCIEDADE é indeterminado. Único - A SOCIEDADE somente poderá ser extinta nas hipóteses e formas previstas na legislação vigente, após deliberação do Conselho Deliberativo com votação favorável, no mínimo, de dois terços dos Patrocinadores. CAPÍTULO 2 DO QUADRO SOCIAL Artigo 11 - São membros da SOCIEDADE: I. os Patrocinadores; II. os Participantes; e III. os Beneficiários. CAPÍTULO 3 DOS PATROCINADORES 3 / 11
4 Artigo 12 - São Patrocinadores da SOCIEDADE a SHELL, também referida como Patrocinador Principal, e a Icolub Indústria de Lubrificantes S.A., com sede na Praia Intendente Bittencourt, 2 (parte), Ilha do Governador, Rio de Janeiro, inscrita no CNPJ/MF sob o n.º / , bem como quaisquer outras pessoas jurídicas que venham a ser admitidas nesta categoria. Único - A admissão de qualquer entidade, na categoria de Patrocinador, será precedida de aprovação do Conselho Deliberativo, da autorização formal da SHELL e da celebração de convênio de adesão, no qual se estabeleçam, pormenorizadamente, as condições de solidariedade dos Patrocinadores. Artigo 13 - Dar-se-á o cancelamento, mediante autorização da autoridade competente, da inscrição de Patrocinador de um ou mais planos de benefícios da SOCIEDADE: I. que o requerer; II. que se extinguir, inclusive através de fusão ou incorporação a uma outra empresa. 1º - Na hipótese do inciso I deste artigo, o Patrocinador deverá continuar a contribuir para a SOCIEDADE dando cobertura apenas a seus empregados inscritos até a data de deferimento do pedido. 2º - Na hipótese do inciso II deste artigo, todas as obrigações do Patrocinador estarão também extintas e os outros Patrocinadores não terão qualquer obrigação no que diz respeito aos compromissos daquele Patrocinador para com a SOCIEDADE. CAPÍTULO 4 DOS PARTICIPANTES Artigo 14 - São Participantes da SOCIEDADE aqueles que, contratados como empregados por qualquer dos Patrocinadores, tenham manifestado inequívoca e expressamente a sua adesão a qualquer dos planos de benefícios administrados pela SOCIEDADE. Único - Os Regulamentos dos Planos de Benefícios definirão as classes de Participante da SOCIEDADE, bem como regularão os casos de manutenção e perda da condição de Participante. CAPÍTULO 5 DOS BENEFICIÁRIOS Artigo 15 - São Beneficiários as pessoas, como definidas nos Regulamentos dos Planos de Benefícios da SOCIEDADE, as quais, em razão de sua vinculação com o Participante e atendidas algumas condições, façam jus ao recebimento de quaisquer Benefícios. CAPÍTULO 6 DOS BENEFÍCIOS Artigo 16 - Os Benefícios concedidos pela SOCIEDADE serão os estabelecidos nos seus Regulamentos de Planos de Benefícios. CAPÍTULO 7 DO PATRIMÔNIO Artigo 17 - Constituem Patrimônio dos Planos de Benefícios administrados pela SOCIEDADE: I. dotação inicial dos Patrocinadores; 4 / 11
5 II. doações, legados, auxílios, subvenções e contribuições de qualquer natureza, proporcionadas por pessoas naturais ou jurídicas; III. renda de bens, serviços ou fornecimentos realizados pela SOCIEDADE; IV. contribuições dos Patrocinadores; V. outras receitas não previstas nos incisos anteriores. Artigo 18 - O Patrimônio dos planos de benefícios administrados pela SOCIEDADE será aplicado, conforme orientação do Conselho Deliberativo, obedecendo aos critérios fixados pela legislação vigente. Único - Os bens patrimoniais dos Planos administrados pela SOCIEDADE só poderão ser alienados ou gravados com autorização do Conselho Deliberativo. CAPÍTULO 8 DOS ÓRGÃOS ESTATUTÁRIOS Artigo 19 - São órgãos estatutários, responsáveis pela administração e fiscalização da SOCIEDADE: I. o Conselho Deliberativo; II. a Diretoria-Executiva; III. o Conselho Fiscal. Artigo 20 - Os membros dos órgãos estatutários não serão pessoalmente responsáveis pelas obrigações que contraírem em nome da SOCIEDADE em virtude de ato regular de gestão, respondendo, porém, civil, penal e administrativamente, quando for o caso, por prejuízos que causarem, por violação da Lei, deste Estatuto e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios da SOCIEDADE. Artigo 21 - Os membros dos órgãos estatutários não poderão direta ou indiretamente realizar com a SOCIEDADE transações comerciais de qualquer natureza. Artigo 22 - São vedadas relações comerciais entre a SOCIEDADE e entidades de que participe qualquer membro dos órgãos estatutários, na qualidade de diretor, gerente, quotista, acionista majoritário, empregado ou procurador. As disposições deste artigo não se aplicam às relações comerciais entre a SOCIEDADE e seus Patrocinadores. CAPÍTULO 9 DO CONSELHO DELIBERATIVO Artigo 23 - O Conselho Deliberativo será constituído de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 6 (seis) membros, sendo 1 (um) Presidente e os demais Conselheiros, indicados conforme 1º deste Artigo. 1/3 (um terço) das vagas será destinada à representação dos Participantes, nos termos da legislação vigente. 1º - Respeitada a proporcionalidade prevista no caput deste Artigo, a composição do Conselho Deliberativo será feita conforme segue: I. Os Patrocinadores indicarão, em igualdade de condições, 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Deliberativo, sendo um deles o Presidente. O Patrocinador Principal indicará o Presidente do Conselho. II. Um terço dos membros do Conselho Deliberativo será nomeado para a representação dos Participantes, conforme regimento interno proposto pela Diretoria-Executiva e devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo da SOCIEDADE, sendo amplamente 5 / 11
6 divulgado para conhecimento de todos os Participantes. O regimento interno deverá definir as regras do processo eleitoral e, em especial, a forma de acesso dos respectivos membros do Conselho Deliberativo, ficando expressamente garantida a representatividade de Participantes e Assistidos para um terço das vagas, nos termos do caput deste artigo. Além dos requisitos previstos na legislação, tais Conselheiros deverão ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de vínculo empregatício com, pelo menos, um dos Patrocinadores. 2º - Os membros do Conselho Deliberativo terão mandato de 3 (três) anos, permanecendo nos cargos até a posse de seus substitutos. 3º - Os membros do Conselho Deliberativo poderão ser destituídos pelos Patrocinadores nos casos de perda de vínculo empregatício com o Patrocinador, exceto no caso em que estes sejam ou se tornem Participantes assistidos, Participantes autopatrocinados ou Participantes vinculados, nos termos previstos nos Regulamentos dos Planos de Benefícios administrados pela Sociedade, ou de ausência injustificada em 3 (três) reuniões consecutivas, a critério do Conselho Deliberativo. A substituição, neste caso, seguirá a mesma forma de nomeação adotada para o Conselheiro substituído. 4º - Na hipótese de vacância, em que o número de Conselheiros fique inferior ao mínimo exigido, obedecida a proporcionalidade estatutária, haverá indicação de novos membros, levando-se em conta os mesmos critérios previstos no 1º deste Artigo, os quais terão seus mandatos fixados até o término dos demais. 5º - Findo o mandato, os membros do Conselho Deliberativo permanecerão nos respectivos cargos até a posse dos novos membros. Artigo 24 - O Conselho Deliberativo é o órgão superior de deliberação e orientação da SOCIEDADE, cabendo-lhe, essencialmente, fixar os objetivos e políticas previdenciárias. Sua ação se exercerá pelo estabelecimento de diretrizes fundamentais e normas gerais de organização, operação e administração a serem executadas pela Diretoria-Executiva. Artigo 25 - Compete ao Conselho Deliberativo deliberar sobre as seguintes matérias: I. reforma deste Estatuto e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios, sempre em conjunto com a Diretoria-Executiva; II. admissão de novos Patrocinadores; III. eleição dos membros da Diretoria-Executiva; IV. Política de Investimentos; V. aquisição e alienação de bens imóveis, constituição de ônus ou direitos reais sobre os mesmos, edificação em terrenos de propriedade da SOCIEDADE e outros assuntos correlatos que lhe sejam submetidos; VI. Plano de Custeio; VII. aceitação de doações, subvenções e legados, com ou sem encargos; VIII. estrutura da organização e normas de administração; IX. relatório anual e prestação de contas do exercício, após a devida apreciação do Conselho Fiscal; X. extinção da SOCIEDADE e destinação do Patrimônio dos Planos de Benefícios por ela administrados, obedecidos os preceitos legais e regulamentares; XI. casos omissos neste Estatuto e no Regulamento do Plano de Benefícios. XII. XIII. indicar o Presidente do Comitê de Investimentos; indicar o Diretor que exercerá as atribuições do Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado (AETQ). Artigo 26 - O Conselho Deliberativo reunir-se-á, ordinariamente, no primeiro mês subseqüente ao fim de cada trimestre do ano civil e, extraordinariamente, quando convocado pelo seu Presidente, pela 6 / 11
7 maioria dos membros ou pelo Diretor-Superintendente da SOCIEDADE, deliberando sempre com a presença da maioria dos Conselheiros, do Diretor-Superintendente ou qualquer outro Diretor, estes sem direito a voto. 1º - As deliberações serão tomadas por maioria dos membros presentes, tendo o Presidente do Conselho o voto de qualidade. 2º - As reuniões serão lavradas em ata, contendo o resumo dos assuntos e das deliberações tomadas, devendo ser remetida cópia desse documento aos Patrocinadores. Artigo 27 - O Conselho Deliberativo poderá determinar a realização de inspeções, auditorias ou tomadas de contas, sendo-lhe facultado confiá-las a peritos estranhos à SOCIEDADE. Artigo 28 - Todas as decisões, interpretações, determinações e deliberações do Conselho Deliberativo serão finais, conclusivas e obrigatórias. CAPÍTULO 10 DA DIRETORIA-EXECUTIVA Artigo 29 - A Diretoria-Executiva é o órgão de administração da SOCIEDADE, cabendo-lhe executar as diretrizes fundamentais e cumprir as normas gerais baixadas pelo Conselho Deliberativo. Artigo 30 - A Diretoria-Executiva será composta de no mínimo 3 (três) e no máximo 5 (cinco) membros, indicados pelos Patrocinadores e eleitos pelo Conselho Deliberativo, sendo: I. um Diretor-Superintendente; II. os demais Diretores sem designação específica. Único - Os membros da Diretoria-Executiva terão mandato de 3 (três) anos, permanecendo nos cargos é a posse de seus substitutos. Artigo 31 - A Diretoria-Executiva reunir-se-á mediante convocação do Diretor-Superintendente e suas deliberações serão tomadas por maioria de votos, cabendo ao Diretor-Superintendente o voto de qualidade. Artigo 32 - A aprovação pelo Conselho Deliberativo, sem restrições, do relatório anual dos atos e das contas da Diretoria-Executiva, com o parecer favorável do Conselho Fiscal e dos auditores independentes, exonerará os Diretores de responsabilidades, salvo nos casos de erro, fraude, dolo ou culpa, por ação ou omissão, que vierem a ser apurados. Artigo 33 - Compete à Diretoria-Executiva: I. Apresentar ao Conselho Deliberativo: a. planos e programas previdenciários e assistenciais; b. normas gerais e planos de aplicação do Patrimônio; c. propostas de aquisição, alienação e construção de imóveis e constituição de ônus ou direitos reais sobre eles; d. Plano de Custeio; e. propostas sobre a aceitação de doações, subvenções e legados, com ou sem encargos; f. balancetes trimestrais; g. balanço geral, relatório anual e documentação pertinente; h. propostas de criação, transformação e extinção de órgãos da SOCIEDADE; i. orçamento anual. II. Aprovar os quadros e a lotação do pessoal da SOCIEDADE, bem como o respectivo plano salarial. 7 / 11
8 III. Aprovar a celebração de contratos, acordos e convênios que não importem na constituição de ônus reais sobre bens da SOCIEDADE. Artigo 34 - Compete ao Diretor-Superintendente: I. representar a SOCIEDADE, ativa ou passivamente, em juízo ou fora dele, inclusive perante autoridade e órgãos públicos, podendo, juntamente com outro Diretor, constituir procuradores, prepostos ou mandatários, especificando nos respectivos instrumentos os atos e operações que poderão praticar, e o prazo de duração que, salvo os poderes "ad judicia", não poderá ultrapassar 1 (um) ano; II. dirigir, coordenar e controlar as atividades da SOCIEDADE; III. convocar e presidir as reuniões da Diretoria-Executiva; IV. convocar, extraordinariamente, por indicação da Diretoria-Executiva, reunião do Conselho Deliberativo; V. comparecer às reuniões do Conselho Deliberativo ou se fazer representar por outro Diretor; VI. apresentar à Diretoria-Executiva programas de trabalho e medidas necessárias à defesa dos interesses da SOCIEDADE; VII. praticar isoladamente, "ad referendum" da Diretoria-Executiva, atos de competência desta, cuja urgência recomende a ação imediata; VIII. atribuir a área de competência dos demais Diretores; IX. designar e exonerar os ocupantes de funções de confiança, por proposta do Diretor a que estejam subordinados; X. juntamente com outro Diretor, assinar contratos, acordos e convênios; XI. solicitar à SHELL o pessoal necessário ao funcionamento da SOCIEDADE, de acordo com o quadro de lotação aprovado pela Diretoria-Executiva; XII. decidir sobre recursos interpostos de atos dos demais Diretores, prepostos ou empregados lotados na SOCIEDADE. Artigo 35 - Compete aos demais Diretores a direção, a coordenação e o controle das atividades que lhes forem atribuídas pelo Diretor-Superintendente, de acordo com a estrutura organizacional da SOCIEDADE, bem como a fiscalização das atividades do Comitê de Investimentos da SOCIEDADE, que será formado por deliberação do Conselho Deliberativo e que tem como função acompanhar as diretrizes políticas fixadas pelo próprio Conselho referente aos investimentos da SOCIEDADE. Artigo 36 - A movimentação dos recursos dos Planos de Benefícios administrados pela SOCIEDADE, a emissão, o aceite, o aval ou endosso de cheques, notas promissórias, duplicatas e letras de câmbio, bem como o endosso de outros títulos, dependerá obrigatoriamente da assinatura conjunta de dois Diretores, ou de um Diretor com um procurador constituído especificamente para aqueles fins. A abertura ou fechamento de contas bancárias dependerá sempre da assinatura conjunta de dois Diretores. CAPÍTULO 11 DO CONSELHO FISCAL Artigo 37 - O Conselho Fiscal é o órgão de fiscalização da SOCIEDADE e será composto de, no mínimo, 3 (três) e, no máximo, 6 (seis) membros, sendo 1 (um) Presidente e os demais Conselheiros, indicados conforme 1º deste Artigo. 1/3 (um terço) das vagas será destinada à representação dos Participantes, nos termos da legislação vigente. 1º - Respeitada a proporcionalidade prevista no caput deste Artigo, a composição do Conselho Fiscal será feita conforme segue: 8 / 11
9 I. Os Patrocinadores indicarão, em igualdade de condições, 2/3 (dois terços) dos membros do Conselho Fiscal, sendo um deles o Presidente. O Patrocinador Principal indicará o Presidente do Conselho. II. Um terço dos membros do Conselho Fiscal será nomeado para a representação dos Participantes, conforme regimento interno proposto pela Diretoria-Executiva e devidamente aprovado pelo Conselho Deliberativo da SOCIEDADE, sendo amplamente divulgado para conhecimento de todos os Participantes. O regimento interno deverá definir as regras do processo eleitoral e, em especial, a forma de acesso dos respectivos membros do Conselho Fiscal, ficando expressamente garantida a representatividade de Participantes e Assistidos para um terço das vagas, nos termos do caput deste Artigo. Além dos requisitos previstos na legislação, tais Conselheiros deverão ter, no mínimo, 5 (cinco) anos de vínculo empregatício com, pelo menos, um dos Patrocinadores. 2º - Os membros do Conselho Fiscal terão mandato de 3 (três) anos, permanecendo nos cargos até a posse dos seus substitutos. 3º - Os membros do Conselho Fiscal poderão ser destituídos pelos Patrocinadores nos casos de perda de vínculo empregatício com o Patrocinador, exceto no caso em que estes sejam ou se tornem Participantes assistidos, Participantes autopatrocinados ou Participantes vinculados, nos termos previstos no Regulamento do Plano de Benefícios administrado pela Sociedade ou de ausência injustificada em 3 (três) reuniões consecutivas, a critério do Conselho Fiscal. Neste caso, a substituição seguirá a mesma forma de nomeação adotada para o Conselheiro substituído. 4º - Na hipótese de vacância, em que o número de Conselheiros fique inferior ao mínimo exigido, obedecida a proporcionalidade estatutária, haverá indicação de novos membros, levando-se em conta os mesmos critérios previstos no 1º deste Artigo, os quais terão seus mandatos fixados até o término dos demais. 5º - Findo o mandato, os membros do Conselho Fiscal permanecerão nos respectivos cargos até a posse dos novos membros. Artigo 38 - O Conselho Fiscal reunir-se-á mediante convocação do seu presidente e suas deliberações serão tomadas por maioria de votos. Artigo 39 - Compete ao Conselho Fiscal: I. examinar e emitir parecer sobre balancetes e balanço geral, bem como sobre as contas e demais aspectos econômico-financeiros de atos da Diretoria-Executiva; II. examinar, a qualquer época, os livros e documentos da SOCIEDADE; III. lavrar em ata o resultado dos exames procedidos; IV. apresentar ao Conselho Deliberativo pareceres sobre os negócios e as operações do exercício, tomados por base o balanço geral, o inventário e as contas relativas aos atos da Diretoria-Executiva; V. acusar as irregularidades eventualmente verificadas, sugerindo medidas saneadoras. Artigo 40 - O Conselho Fiscal poderá requerer ao Conselho Deliberativo, mediante justificativa escrita, o assessoramento de perito contador ou de sociedade especializada de sua confiança, sem prejuízo das auditorias externas, de caráter obrigatório. Único - O Conselho Fiscal solicitará, paras os fins do caput deste artigo, que o Conselho Deliberativo indique, no prazo máximo de 30 (trinta) dias, três peritos, que podem ser pessoas físicas ou jurídicas, de notório conhecimento na área em questão, entre os quais o Conselho Fiscal escolherá um, cujos honorários serão pagos pela SOCIEDADE. 9 / 11
10 CAPÍTULO 12 DOS RECURSOS ADMINISTRATIVOS Artigo 41 - Caberá interposição de recursos no prazo de 30 (trinta) dias contados da ciência oficial: I. para o Diretor-Superintendente, dos atos dos demais Diretores, prepostos ou empregados, lotados na SOCIEDADE; II. para o Conselho Deliberativo dos atos da Diretoria-Executiva ou do Diretor- Superintendente. Único - O recurso será recebido com efeito suspensivo sempre que houver risco imediato de conseqüências graves para a SOCIEDADE ou para o recorrente. CAPÍTULO 13 DAS ALTERAÇÕES DO ESTATUTO E DOS REGULAMENTOS DOS PLANOS DE BENEFÍCIOS Artigo 42 - Este Estatuto e os Regulamentos dos Planos de Benefícios da SOCIEDADE só poderão ser alterados por deliberação da maioria simples dos membros do Conselho Deliberativo, sujeita à homologação dos Patrocinadores e à aprovação do Ministério da Previdência Social. Artigo 43 - As alterações do e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios da SOCIEDADE não poderão: I. contrariar os objetivos principais da SOCIEDADE; II. reduzir Benefícios já iniciados; III. reduzir Benefícios acumulados até a data efetiva da alteração; IV. prejudicar direitos de qualquer natureza adquiridos pelos Participantes e Beneficiários. Artigo 44 - Salvo disposição expressa de lei em contrário, as alterações deste Estatuto e dos Regulamentos dos Planos de Benefícios administrados pela SOCIEDADE entrarão em vigor no prazo de 90 (noventa) dias a partir da respectiva aprovação pelo Ministério da Previdência Social. CAPÍTULO 14 DAS DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 45 - Os membros do Conselho Deliberativo, da Diretoria-Executiva, do Conselho Fiscal e os Patrocinadores não respondem subsidiariamente pelas obrigações da SOCIEDADE. Artigo 46 - A SHELL proporcionará o apoio técnico e administrativo necessário à instalação e ao funcionamento da SOCIEDADE, inclusive colocando à sua disposição o pessoal necessário. Único - Os custos desse apoio serão pagos pela SHELL e poderão, em seguida, ser rateados entre a SOCIEDADE e os demais Patrocinadores nas condições que forem estabelecidas. Artigo 47 - Constatada qualquer dificuldade econômico-financeira, a SOCIEDADE submeterá plano especial aos Patrocinadores e à aprovação específica do Ministério da Previdência, para o atendimento da situação, de modo a resguardar a segurança e o funcionamento da SOCIEDADE. CAPÍTULO 15 DAS DISPOSIÇÕES TRANSITÓRIAS 10 / 11
11 Artigo 48 - O cumprimento do disposto nos artigos 23 e 37 (nova Estrutura Organizacional) dar-se-á no prazo máximo de 90 (noventa) dias, a contar da aprovação, pela autoridade competente, da alteração estatutária aprovada pelo Conselho Deliberativo em adequação à Lei Complementar n.º 109/01, mantidos nesse prazo os mandatos e as regras de eleição anteriormente vigentes, a menos que a legislação venha a impor prazos ou condições distintas. 11 / 11
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