Drogas que atuam no Sistema Nervoso Autônomo Astria Dias Ferrão Gonzales 2017
SNC Todos os estímulos do nosso ambiente causam, nos seres humanos, sensações como dor e calor. Todos os sentimentos, pensamentos, programação de respostas emocionais e motoras, causas de distúrbios mentais, e qualquer outra ação ou sensação do ser humano, não podem ser entendidas sem o conhecimento do processo de comunicação entre os neurônios. Tradicionalmente o sistema nervoso é dividido em sistema nervoso central (SNC), que compreende o cérebro e a medula espinhal, e o sistema nervoso periférico (SNP), que consiste de todos os neurônios aferentes (sensoriais) e eferentes (motores)
SN Somático x SN Autônomo
Sistema Nervoso
Sinapse e neurotransmissão A maioria das sinapses utilizadas para transmissão do sinal no sistema nervoso central da espécie humana são as sinapses químicas, que sempre transmitem esse sinal em uma direção, ou seja, possuem uma condução unidirecional. Essa é uma característica importante desse tipo de sinapse, permitindo que os sinais atinjam alvos específicos. Esse evento se inicia com a secreção de uma substância química chamada neurotransmissor, que irá atuar em proteínas receptoras presentes na membrana do neurônio subsequente, promovendo a excitação ou inibição.
NEUROTRANSMISSORES Substância química liberada pela terminação nervosa. Interação com seus receptores, estimulando ou inibindo a célula. FUNÇÂO: contração e relaxamento muscular secreção ou inibição de substâncias (via glândula) Estimula produção de enzima; hormônios Regulam o SNC Regulam nossos movimentos; comportamento; vida afetiva
Neurotransmissores As substâncias neurotransmissoras mais conhecidas são: acetilcolina (Ach), noradrenalina (Nad) ou norepinefrina, adrenalina ou epinefrina, histamina, ácido gama-aminobutírico (GABA) glicina, serotonina ou 5-hidroxitripatmina (5-HT) glutamato encefalinas e endorfinas
Mecanismo de neurotransmissão
Neurotransmissores
SISTEMA NERVOSO AUTÔNOMO Regula processos corpóreos que não SNA estão sob a dependência direta do controle voluntário. Ex: manter respiração; NEUROTRANSMISSORES freqüência cardíaca; produção de urina ACETILCOLINA PARASSIMPÁTICO NORADRENALINA SIMPÁTICO
Componente central do SNA HIPOTÁLAMO : Controla homeostasia interna e estabelece padrões comportamentais NEURÔNIOS: transmissão de informações via neurotransmissores ou mediadores químicos, no sentido de SINTETIZAR; ARMAZENAR; LIBERAR; UTILIZAR E INATIVAR.
Eixo hipotálamo-hipófise A maior parte das conexões eferentes do hipotálamo são recíprocas. Emitem fibras para o sistema límbico: hipocampo, núcleo amigdalóide, a área septal e área límbica mesencefálica. Dá origem a fibras que influenciam neurônios préganglionares situados no tronco encefálico e mesmo na medula espinhal. Uma importante projeção eferente se faz com a hipófise. Os núcleos supra-óptico e paraventricular dão origem ao trato hipotálamo-hipofisário, que termina na neurohipófise controle do sistema endócrino. Finalmente, mantém contato com o córtex cerebral préfrontal.
Eixo hipotálamo-hipófise Os neurônios dos núcleos supra-óptico e paraventricular se comunicam com a neuro-hipófise através do eixo hipotálamohipofisário. Produzem dois polipeptídeos: oxitocina e vasopressina: Oxitocina promove a contração do útero e das glândulas mamárias. Vasopressina (ADH) promove a reabsorção de água nos rins. Esses neurônios lançam seu produto direto na corrente sanguínea (como o sistema endócrino), diferente dos outros neurônios que lançam seu produto nas sinapses. Conclui-se que o hipotálamo, de certa maneira, é uma glândula endócrina, nela ocorrendo a neurossecreção. Regiões posteriores do hipotálamo controlam respostas simpáticas. Regiões anteriores controlam respostas parassimpáticas. O controle se dá de maneira indireta (conexão com o sistema reticular) e direta (fibras para os núcleos do tronco encefálico e medula espinhal.
Vesículas pré sinápticas Responsáveis p e l a l i b e ração d o neurotransmissor Existem 3 tipos de vesículas intra axonais 1- Agranulares associadas a acetilcolina 2 - G ra n u l a r e s p e q u e n a s l i b e ra m noradrenalina 3 - G r a n u l a r e s g r a n d e s l i b e r a m noradrenalina; serotoninas ou outros.
Sistema Nervoso Autônomo
Sistema Nervoso Autônomo Enerva a maioria dos tecidos. Mantém o equilíbrio interno do corpo. Estimula a musculatura lisa, cardíaca e glândulas. Involuntário Medular e ganglionar
Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO Luta e fuga PARASIMPÁTICO Descansar e digerir COLINÉRGICO CRANIOSSACRAL ADRENÉRGICO TORACOLOMBAR CATABÓLICO SISTEMA DE DESGASTE ANABÓLICO SISTEMA DE CONSERVAÇÃO
Sistema Nervoso Autônomo SIMPÁTICO: NAd (adrenérgico) Gânglios Neurotransmissores Receptores Sistema de desgaste Luta ou fuga Taquicardia Midríase Broncodilatação Glicogenólise Sudorese Parada na digestão Aumento da FR Resposta geral
Sistema Nervoso Autônomo Parassimpático: Ach (colinérgico) Gânglios Neurotransmissores Receptores Sistema de conservação Descanso Funcional Resposta local
Molécula transmissora Derivada de Local de síntese Acetilcolina Colina SNC, nervos parasimpáticos Serotonina 5-Hidroxitriptamina (5-HT) Triptofano SNC, células cromafins do trato digestivo, células entéricas GABA Glutamato SNC Glutamato SNC Aspartato SNC Glicina Espinha dorsal Histamina Histidina Hipotálamo Metabolismo da epinefrina Metabolismo da norepinefrina Metablolismo da dopamina Tirosina Tirosina Tirosina Medula adrenal, algumas células do SNC SNC, nervos simpáticos Adenosina ATP SNC, nervos periféricos ATP nervos simpáticos, sensoriais e entéricos Óxido nítrico, NO Arginina SNC, trato gastrointestinal SNC
Farmacologia do SNA
SNA e farmacologia da dor
SNA e farmacologia da dor Dor referida