SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE

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Transcrição:

SECRETARIA-GERAL DO MINISTÉRIO DA SAÚDE CARACTERIZAÇÃO DOS RECURSOS HUMANOS DOS SERVIÇOS NÃO INTEGRADOS NO SNS Coordenação Rita Cordeiro (Chefe de Divisão) Rita Cordeiro Execução Ema Paula SIOE 31-12-2010 DIVISÃO DE PLANEAMENTO ESTRATÉGICO

Índice Glossário..3 1- Introdução...4 2 Número de Efectivos..... 5 2.1 - Efectivos Portadores de Deficiência.... 6 2.2 - Prestações de Serviço....7 3 Distribuição de efectivos por cargo/carreiras e grupos profissionais..8 4 Distribuição etária.. 10 5 Distribuição por nível de escolaridade.11 6 Distribuição por modalidade de vinculação.... 12 7 Síntese. 14 2

GLOSSÁRIO ACS Alto Comissariado da Saúde ACSS Administração Central do Sistema de Saúde ARS Administração Regional de Saúde ASST Autoridade para os Serviços de Sangue e Transplantação DGS Direcção-Geral da Saúde IDT Instituto da Droga e da Toxicodependência IGAS Inspecção-Geral das Actividade em Saúde INEM Instituto Nacional de Emergência Médica INSA Instituto Nacional de Saúde Dr. Ricardo Jorge SGMS Secretaria-Geral do Ministério da Saúde SNS Serviço Nacional de Saúde UMCCI Unidade de Missão para os Cuidados Continuados Integrados 3

1. INTRODUÇÃO No âmbito da Missão da Secretaria-Geral do Ministério da Saúde, o apoio técnico e administrativo aos Gabinetes dos membros do Governo e aos demais serviços e organismos não integrados no SNS, remete-nos para uma das suas áreas de competência, designadamente a caracterização dos seus Recursos Humanos. Este estudo, outrora da competência exclusiva desta Secretaria-Geral e que englobava todos os serviços do SNS viria, por força das alterações introduzidas pelo PRACE, a transitar, em parte, para a área de competências da Administração Central do Sistema de Saúde. Deste modo, os serviços que integram o SNS passaram a ser objecto de estudo da ACSS e, os restantes, da Secretaria-Geral. Em conformidade com as suas atribuições, nomeadamente a de promover a aplicação das medidas de politica de organização e de recursos humanos definidas para a Administração Pública, coordenando e apoiando os serviços e organismos do ministério na respectiva implementação (alínea f) do nº 3 da Portaria nº 643/2007, de 30 de Maio), e a de emitir pareceres em matéria de organização, recursos humanos e criação ou alteração de quadros de pessoal dos serviços do Ministério da Saúde não integrados no Serviço Nacional de Saúde (SNS) (alínea g) do nº 3 do mesmo diploma), foi criada a Divisão de Planeamento Estratégico (DPE), através do Despacho nº 8782/2010, de 24 de Maio. No âmbito das suas competências e face às crescentes solicitações exteriores e pedidos de informação sobre os recursos humanos do Ministério da Saúde, tornou-se necessário um conhecimento mais aprofundado dos seus efectivos. Assim a DPE deu início ao presente estudo, tendo como fonte os dados obtidos do último carregamento no Sistema de Informação e Organização do Estado (SIOE), referente aos efectivos a 31/12/2010. Estes dados foram disponibilizados pelos interlocutores dos vários serviços/organismos a quem a Secretaria-Geral presta apoio nestas matérias. 4

2. NÚMERO DE EFECTIVOS Da análise do Quadro 1, constata-se estarmos perante um universo de 5859 efectivos, maioritariamente do género feminino, tendência apenas contrariada pelo INEM, onde o género masculino se impõe numa percentagem superior a 50% do total dos seus trabalhadores. Quanto à sua distribuição, são os Serviços da Administração Indirecta do Estado que detêm a maior percentagem (70,34%), concentrando, neste grupo, o Instituto da Droga e da Toxicodependência (IDT) a maior percentagem com 25,65%. Seguem-se as Administrações Regionais de Saúde com 24,2%, sendo que, neste caso, o destaque é da ARS Norte com 9,66%. Já nos serviços de Administração Directa do Estado esta percentagem desce consideravelmente para 5,22%, representando a Unidade de Missão dos Cuidados Continuados Integrados, única estrutura de missão objecto deste estudo, uma percentagem inferior a 1% (0,24%). Quadro 1 - Nº de efectivos do Ministério da Saúde por serviços/organismos segundo o género M F Total % ADMINISTRAÇÃO DIRECTA DO ESTADO 98 208 306 5,22 SGMS 11 43 54 0,92 ACS * 12 18 30 0,51 ASST 2 6 8 0,14 DGS 41 87 128 2,18 IGAS 32 54 86 1,47 ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA DO ESTADO 1404 2717 4121 70,34 ACSS 57 111 168 2,87 INFARMED 88 239 327 5,58 INSA 94 432 526 8,98 IDT 357 1146 1503 25,65 INEM 700 491 1191 20,33 IPS 108 298 406 6,93 SERVIÇOS DE ÂMBITO REGIONAL 443 975 1418 24,2 ARSNORTE 184 382 566 9,66 ARSCENTRO 64 133 197 3,36 ARSLVT 104 247 351 5,99 ARSALGARVE 42 124 166 2,83 ARSALENTEJO 49 89 138 2,36 ESTRUTURAS DE MISSÃO 5 9 14 0,24 UMCCI 5 9 14 0,24 TOTAL 1950 3909 5859 100 *inclui as coordenações nacionais 5

2.1 Efectivos Portadores de Deficiência Importa, ainda, salientar que do total de efectivos aqui caracterizados, 1,67% são portadores de deficiência, continuando a ser, maioritariamente, do género feminino. Constata-se que todos os Serviços da Administração Indirecta do Estado têm efectivos portadores de deficiência. A Inspecção-Geral das Actividades em Saúde (IGAS) e as Administrações Regionais de Saúde do Centro, Lisboa e Vale do Tejo e Alentejo são, no âmbito dos Serviços da Administração Directa do Estado e nos Serviços de Âmbito Regional, as únicas entidades que integram estes efectivos nos seus mapas de pessoal. Quadro 2 - Nº de efectivos do Ministério da Saúde portadores de deficiência M F Total ADMINISTRAÇÃO DIRECTA DO ESTADO 2 3 5 SGMS ACS * ASST DGS IGAS 2 3 5 ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA DO ESTADO 30 63 64 ACSS 1 1 2 INFARMED 3 4 7 INSA 4 11 15 IDT 7 24 31 INEM 2 2 4 IPS 2 3 5 SERVIÇOS DE ÂMBITO REGIONAL 11 18 29 ARSNORTE ARSCENTRO 2 4 6 ARSLVT 9 12 21 ARSALGARVE ARSALENTEJO 2 2 ESTRUTURAS DE MISSÃO UMCCI TOTAL 32 66 98 *inclui as coordenações nacionais 6

2.2 Prestações de Serviço No que concerne aos prestadores de serviços, cujo total é de 244, estão em regime de avença 71 e 173 em regime de tarefa. Devido à legislação actual, a prestação de serviço em regime de tarefa é uma prática pouco frequente, sendo, todavia, situações de excepção, conforme se pode constatar pela observação do Quadro 3, o INEM com o maior número (170), seguido pelo INFARMED com 3 e, por último, pela ARS Alentejo com somente 1 prestador em regime de tarefa. Conforme se verifica, nas restantes Administrações Regionais de Saúde, não se identificam quaisquer tipo de prestações de serviço, o mesmo acontecendo na ASST, na IGAS, no IDT e no INEM. As situações de avença encontram-se dispersas pelos restantes serviços, com o INFARMED a apresentar o maior número (34), que traduzem 47,89% do total. Quadro 3 - Prestações de Serviços no Ministério da Saúde Avenças Tarefas Total M F M F Total ADMINISTRAÇÃO DIRECTA DO ESTADO 7 23 30 0 0 0 SGMS 1 3 4 0 ACS * 5 20 25 0 ASST 0 0 DGS 1 1 0 IGAS 0 0 ADMINISTRAÇÃO INDIRECTA DO ESTADO 13 27 40 77 96 173 ACSS 1 3 4 0 INFARMED 11 23 34 3 4 INSA 1 1 0 IDT 0 0 INEM 0 74 96 170 IPS 1 1 0 SERVIÇOS DE ÂMBITO REGIONAL 0 0 0 1 0 1 ARSNORTE 0 0 ARSCENTRO 0 0 ARSLVT 0 0 ARSALGARVE 0 0 ARSALENTEJO 0 1 1 ESTRUTURAS DE MISSÃO 1 0 1 0 0 0 UMCCI 1 1 TOTAL 21 50 71 77 96 173 * inclui coordenações 7

3.Distribuição de efectivos por cargos/carreiras e grupos profissionais Conforme se pode verificar na análise dos diversos quadros e gráficos ao longo deste relatório, o género feminino apresenta-se em maioria nas diversas apresentações e cruzamento de informação, exceptuando-se esta tendência no número de dirigentes superiores, em que o género masculino se apresenta em maioria de efectivos em todos os serviços/organismos, o mesmo acontecendo com a carreira de informática. Através da análise do Gráfico 1 e do Quadro 4 podemos verificar que, em termos gerais e quantitativos, o grupo profissional com maior expressão é o dos assistentes técnicos, com uma percentagem de 27%, seguindo-se o dos técnicos superiores (24,5%) e o grupo do outro pessoal com uma percentagem de 12,6%. Este último também bastante significativo comparativamente aos demais, sendo o INEM o serviço que tem no seu mapa de pessoal a grande maioria do citado grupo. Segue-se o grupo dos assistentes operacionais com 9,7% do total de efectivos. Todavia, devido às competências específicas de cada serviço (Quadro 4), existem excepções, sendo, nestes casos, diferente a leitura desta informação, como acontece no Infarmed, INSA e IDT, onde a carreira técnica superior concentra o maior número de efectivos, à semelhança da carreira técnica de diagnóstico e terapêutica no IPS. O mesmo acontece com o pessoal de inspecção que representa para o IGAS, naturalmente, 50% dos seus efectivos. No entanto, este grupo bem como o do pessoal de investigação, são na globalidade os grupos de menor expressão. Os corpos especiais da saúde (carreiras médica, de enfermagem e técnica de diagnóstico e terapêutica) apresentam-se distribuídas com maior incidência pelos 8

Serviços de Administração Indirecta do Estado e pelos Serviços de Âmbito Regional. A sua presença pelos restantes serviços é dispersa e pouco significativa em termos quantitativos. Quadro 4 Distribuição dos efectivos dos diversos serviços por cargos/carreiras SGMS ACS * ASST DGS IGAS ACSS INFARMED INSA IDT INEM IPS ARSNORTE ARSCENTRO ARSLVT ARSALGARV ARSALENTEJO UMCCI TOTAL Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Nº % Dirigente Superior 2 3,70 6 20 2 25 4 3,13 3 3,49 5 2,98 5 1,53 3 0,57 7 0,47 3 0,25 6 1,5 4 0,71 4 2,03 4 1,14 3 1,807 3 2,17 1 7,14 65 1,1 Dirigente Intermédio 7 13 1 3,33 1 12,5 18 14,1 2 2,33 25 14,9 28 8,56 3 0,57 69 4,59 15 1,26 2 0,5 7 1,24 8 4,06 12 3,42 9 5,422 14 10,1 221 3,8 Técnico Superior 15 27,8 5 16,7 1 12,5 28 21,9 5 5,81 45 26,8 191 58,4 143 27,2 536 35,7 33 2,77 30 7,4 149 26,3 68 34,5 82 23,4 49 29,52 49 35,5 4 28,57 1433 24,5 Informático 2 3,70 4 3,13 3 3,49 36 21,4 5 1,53 4 0,76 19 1,26 4 0,34 8 2 30 5,3 20 10,2 12 3,42 7 4,217 7 5,07 161 2,7 Assistente técnico 17 31,5 7 23,3 2 25 42 32,8 23 26,7 49 29,2 82 25,1 102 19,4 376 25 260 21,8 60 15 259 45,8 65 33 147 41,9 51 30,72 40 29 2 14,29 1584 27 Médico 1 3,33 1 12,5 12 9,38 1 1,16 10 1,9 96 6,39 17 1,43 33 8,1 11 1,94 3 1,52 14 3,99 4 2,41 3 2,17 2 14,29 208 3,6 Enfermeiro 2 6,67 5 3,91 1 0,6 1 0,19 223 14,8 115 9,66 65 16 13 2,3 1 0,51 12 3,42 8 4,819 1 0,72 2 14,29 449 7,7 TDT 1 0,78 2 0,61 133 25,3 12 0,8 114 28 14 2,47 18 9,14 17 4,84 14 8,434 6 4,35 331 5,6 Pessoal Inspecção 1 3,33 43 50 6 1,83 50 0,9 Pessoal Investigação 1 0,31 50 9,51 1 0,2 52 0,9 Assistente Operacional 11 20,4 6 20 1 12,5 14 10,9 6 6,98 6 3,57 7 2,14 77 14,6 165 11 13 1,09 85 21 79 14 10 5,08 51 14,5 21 12,65 15 10,9 1 7,14 568 9,7 Outro Pessoal 1 3,33 1 0,6 731 61,4 2 0,5 2 14,29 737 12,6 TOTAL 54 100 30 100 8 100 128 100 86 100 168 100 327 100 526 100 1503 100 1191 100 406 100 566 100 197 100 351 100 166 100 138 100 14 100 5859 100 *inclui as coordenações nacionais 9

4. Distribuição etária Em termos etários, verifica-se que a maior concentração dos efectivos aqui caracterizados se situa no intervalo dos 35 aos 39 anos (cerca de 18%), logo seguida, respectivamente, pelos intervalos dos 30 aos 34 anos (16,6%) e dos 40 aos 44 anos (12,8%). Figura nº 1 Numa análise por género, os homens estão maioritariamente no intervalo dos 30 aos 34 anos, enquanto as mulheres se concentram em maior número no escalão dos 35 aos 39 anos. 373 Os escalões limite 307 25-29 apresentam apenas 1 45 20-24 41 efectivo cada, tendo o 1 < 20anos 0 INEM os efectivos do Homens escalão inferior a 20 anos e, a ASST, os efectivos do escalão > a 70 anos. 311 205 206 211 189 90 11 1 > 70 anos 65-69 60-64 55-59 50-54 45-49 40-44 35-39 30-34 0 20 184 336 427 Mulheres 464 466 541 597 741 O INEM revela-se como sendo o serviço que apresenta maior concentração do total dos seus efectivos (404) num dos escalões etários mais baixos (dos 25 aos 29 anos). Note-se, porém, que nos Serviços de Âmbito Regional (com excepção das ARS Algarve e Alentejo) o maior número de efectivos tem idades compreendidas entre os 55 e os 59 anos, o mesmo acontecendo na DGS e na ACSS. Quadro 5 - Nº de efectivos por escalão etário segundo o serviço/organismo SGMS ACS * ASST DGS IGAS ACSS INFARMED INSA IDT INEM IPS ARSNORTE ARSCENTRO ARSLVT ARSALGARVE ARSALENTEJO UMCCI TOTAL % < 20anos 1 1 0,02% 20-24 9 69 3 4 1 86 1,47% 25-29 1 2 0 28 6 106 404 48 18 7 6 11 6 643 10,97% 30-34 6 3 6 5 10 79 63 199 375 54 66 20 24 35 24 1 970 16,56% 35-39 7 6 2 12 7 24 95 95 336 182 58 84 32 49 33 29 1 1052 17,96% 40-44 17 1 1 12 22 21 49 80 262 66 61 65 24 36 16 17 2 752 12,83% 45-49 6 4 15 21 27 27 106 231 34 71 63 28 40 19 13 3 708 12,08% 50-54 6 8 2 29 14 30 22 69 201 42 44 78 29 65 13 18 2 672 11,47% 55-59 8 4 2 41 12 40 21 64 121 10 56 124 37 82 28 17 2 669 11,42% 60-64 4 2 11 3 15 5 37 32 6 11 61 18 43 10 13 3 274 4,68% 65-69 1 2 1 1 6 6 2 3 2 6 1 31 0,53% > 70 anos 1 1 0,02% TOTAL 54 30 8 128 86 168 327 526 1503 1191 406 566 197 351 166 138 14 5859 100% 10

5. Distribuição por nível de escolaridade A licenciatura é o grau académico que identifica o maior número de efectivos, sendo a IGAS o serviço que, relativamente ao total dos seus trabalhadores, tem a maior percentagem de licenciados. Segue-se o 12º ano (25%), sendo, neste caso, o INEM que detém o maior número de efectivos com este grau de ensino (58%). No total dos 5859 efectivos aqui caracterizados, 5 não concluíram os 4 anos de escolaridade básica e pertencem aos mapas de pessoal da IGAS, do IDT e do IPS. Ao invés, 1,42% são detentores de grau de doutoramento, distribuindo-se praticamente por todos os serviços, com maior incidência no INSA, sendo excepção a SG, ASST, IGAS, INEM, ARS Centro e UMCCI. Os efectivos com habilitação superior representam 51,92% do total. Gráfico 2 - Nível de escolaridade segundo o género 3000 2500 2000 1500 1000 F M 500 0 < 4 anos 4 anos 6 anos 9º ano 11º ano 12º ano Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento F 4 125 130 392 246 849 216 1812 76 59 M 1 55 64 203 89 659 79 729 46 25 11

6. Distribuição por modalidade de vinculação Em conformidade com o novo enquadramento jurídico da legislação laboral da Administração Pública, mais precisamente com a entrada em vigor da Lei nº 59/2008, de 11 de Setembro, que aprova o Regime do Contrato de Trabalho em Funções Públicas, 80% dos trabalhadores encontram-se em contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, existindo, a 31/12/2010, apenas 0,75% com o vínculo de nomeação definitiva (43 na IGAS e 1 no ACS). Os Contratos de Trabalho em Funções Públicas a termo resolutivo certo representam a segunda modalidade de vínculo mais frequente e são identificados nos serviços da Administração Indirecta do Estado (com excepção da ACSS e do Infarmed) e nas Administrações Regionais de Saúde, exceptuando-se neste grupo a ARS de Lisboa e Vale do Tejo. Esta figura jurídica tem a maior incidência no IDT (196) à semelhança do que acontece com a Comissão de Serviço no âmbito do Código do Trabalho (76). Já em Comissão de Serviço no âmbito da LVCR estão 271 efectivos, distribuídos por todos os serviços, com excepção da ARS Algarve e da UMCCI. Outra das modalidades de vinculação é o Contrato de Trabalho em Funções Públicas a termo resolutivo incerto que, conforme se depreende da análise do Gráfico 3, se apresenta com um dos números menos significativos (52), podendo ser identificada na ACSS, no Infarmed e nas Administrações Regionais do Centro, de Lisboa e Vale do Tejo e do Alentejo. Quanto aos Contratos de Trabalho no âmbito do Código do Trabalho, têm uma representatividade muito pouco expressiva e são figuras utilizadas nalguns Serviços de Administração Directa do Estado (SGMS, ACS e DGS) e na UMCCI, única figura que se 12

identifica nesta Estrutura de Missão, para além do Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado. Gráfico 4: Nº de efectivos por serviço/organismo segundo a modalidade de vinculação UMCCI ARSALENTEJO ARSALGARVE ARSLVT ARSCENTRO ARSNORTE IPS INEM IDT INSA INFARMED ACSS IGAS DGS ASST ACS SGMS 0 200 400 600 800 1000 1200 1400 1600 CT em funções públicas p/tempo indeterminado CT em funções públicas a termo resolutivo certo CT em funções públicas a termo resolutivo incerto Comissão de serviço no âmbito da LVCR Comissão serviço no âmbito do Código do Trabalho Contrato trabalho no âmbito do Código do Trabalho SGMS ACS ASST DGS IGAS ACSS INFARMED INSA IDT INEM IPS ARSNORTE ARSCENTRO ARSLVT ARSALGARVEARSALENTEJO UMCCI 43 20 6 105 38 134 289 498 1084 1129 283 444 168 297 121 94 10 0 0 0 0 0 0 0 22 196 44 113 104 16 0 42 28 0 0 0 0 0 0 4 4 0 0 0 0 0 1 38 0 5 0 9 2 2 22 5 6 9 6 147 18 10 8 4 16 0 7 0 0 0 0 0 0 24 25 0 76 0 0 4 8 0 0 0 0 2 7 0 1 0 0 0 0 0 0 0 6 0 0 3 4 4 Nomeação definitiva 0 1 0 0 43 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 13

7. SÍNTESE Da análise dos dados obtidos conclui-se que os recursos humanos dos serviços/organismos não integrados no SNS apresentam a seguinte caracterização geral: 1. O universo é maioritariamente do género feminino; 2. Os efectivos integram, na sua grande maioria, a carreira de assistente técnico seguida da carreira técnica superior; 3. A idade acentua-se no intervalo dos 35 aos 39 anos; 4. O nível académico superior de licenciatura identifica o maior número de efectivos; 5. O contrato de trabalho em funções públicas predomina no enquadramento jurídico da relação laboral; 6. O nº de portadores de deficiência é pouco significativo e está concentrado nos serviços de Administração Indirecta do Estado; 14