Nayad por opção......de corpo, alma e coração!!! Por Denise Emart 1ª Edição São Paulo 2017 1
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...cada coisa no seu tempo e no seu devido lugar!!! Dedicado a você, que busca a realização de seus sonhos como forma de evolução pessoal e espiritual. Energias de amor e luz, é o que te desejo!!! Agradecimentos: Minha gratidão é direcionada a todos aqueles que fizeram, fazem e ainda virão a fazer parte da minha vida, em especial à você leitor, que embarca agora nessa viagem comigo. 3
Sumário: Prefácio...fls. 07; Capítulo 01 O começo...09; O recomeço...12; Cada coisa no seu tempo e no seu devido lugar... 15; Oito meses de muito amor... 16; Capitulo 02 Como resgatar o eu feminino???...18; Degradê de emoções...21; Benefícios da dança na minha vida...27; Arte: Se tens um coração, saberás apreciar...32; 4
Capitulo 03 Namastê, o Deus que habita em mim, saúda o Deus que habita em você...34;. Antes buscava a perfeição, hoje busco o equilíbrio... 38; Os dois lados da balança...43; Capitulo 04 Gabriel chegou!!!...46; 50 tons mais escuros da maternidade...49; As tentativas...54; Éramos um, somamos dois, viramos três e hoje somos quatro...59; Capitulo 05 Saudade é lembrança boa...64; 5
A vidente...68; Capitulo 06 Maktub estava escrito...71; Nayad por opção...73; 6
PREFÁCIO Meu nome é Denise, mas hoje, muitos já me chamam de Nayad. Sou filha, esposa, advogada e terapeuta holística. Em tempo integral sou mãe de dois anjos, Miguel (05 anos) e Gabriel (02 meses). Nas horas vagas faço aula de dança do ventre. As aulas são o meu momento, onde posso voar com os pés no chão e ser simplesmente Nayad. Nayad é o nome que eu escolhi quando entrei na dança, um nome artístico que acabou criando uma identidade em um universo paralelo que me fez descobrir o meu verdadeiro eu interior. Nesse livro, autobiografo um pouco da minha vida, da minha trajetória...falo dos meus conflitos internos, meu contato com a dança, os benefícios que trouxe à minha saúde e tudo que essa arte trouxe de maravilhoso para mim; Relato também 7
o meu ingresso no mundo místico, como aprendi a lidar com as energias e terapias alternativas, o quanto isso tudo refletiu no meu mundo pessoal abrindo novos caminhos e direções para a minha evolução física e espiritual. Faço um relato do presente, viajando diversas vezes ao passado, sem uma ordem cronológica, tentando fazer com que a leitura tenha um aspecto leve, divertido, seguindo sem saber sobre o que vou escrever no meu futuro mais próximo, o amanhã. Espero que gostem!!! 8
Capitulo 01 O COMEÇO Outubro de 2010, eu tinha acabado de me casar e um mês depois descobri que estava grávida!!! Uolll!!! Confesso que não estava evitando, tinha parado o anticoncepcional há mais ou menos 20 dias, mas também não esperava que fosse ser tão rápido assim... Enfim, estávamos felizes, recém-casados, estabilizados profissionalmente, tínhamos nosso apartamento do jeito que planejamos, família, amigos e agora um filho (a) a caminho... O que mais poderíamos querer??? Meu marido não sei, mas eu, sei lá, até hoje não sei bem explicar a sensação daqueles 2 meses que se sucederam. Eu não me sentia grávida, não me sentia mãe, não sabia se estava preparada, como seria, enfim, o que posso afirmar com exatidão é que eu sentia enjoos horripilantes, uma dor tremenda no ciático que acabou me afastando do trabalho, das 9
minhas atividades habituais e me deixando em um nível de humor tenebroso. Era final de ano, veio o Natal, Ano Novo, posso dizer que não aproveitei as comemorações. Passava a maior parte do tempo deitada, cheguei a ir algumas vezes no PS, iniciei fisioterapia, mas os exames do pré-natal faria no início do próximo ano. Adentramos 2011 e minha primeira ultrassom estava agendada para 17/01, jamais vou me esquecer daquela data... Um dia antes dormi muito mal, tive pesadelos. Sonhei que o médico dizia que meu bebê não tinha batimentos cardíacos. Cheguei a comentar com meu marido no dia do exame, um pouco antes de sairmos. Lá chegando e iniciado o exame, não ocorreu um milímetro sequer de forma diferente ao que tinha sonhado. Víamos o embrião mas não se movimentava e quando o médico aumentou o volume da caixa de som comecei a chorar antes 10
mesmo dele começar a falar que infelizmente o bebê não possuía batimentos cardíacos. Estava grávida de 10 semanas com base na data da minha última menstruação e a ultra detectava o óbito fetal às 09 semanas. Naquele momento, somente naquele momento eu me senti grávida e me senti mãe, mergulhada na pior dor que eu já havia sentido em toda a minha vida... 11