FÓRUM DE VITÓRIA DA CONQUISTA



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Transcrição:

TRIBUNAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DA BAHIA FÓRUM DE VITÓRIA DA CONQUISTA MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO DE REFORMA DAS INSTALAÇÕES HIDRÁULICAS E SANITÁRIAS EMPRESA RESPONSÁVEL: Senemig Engenharia LTDA RESPONSÁVEIS TÉCNICOS: ENG. ARQ. EDUARDO ALVES DA COSTA CASTRO CAU:57.423-6 REV 00

ÍNDICE 1. OBJETIVO 2. RELAÇÃO DE DESENHOS 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO HIDRO-SANITÁRIO 3.1. Rede de Esgoto 3.2. Sistema de Água fria 3.3. Normas de Execução 3.3.1. Sistema de Esgoto 3.3.2. Sistema de Água Fria

MEMORIAL DESCRITIVO DO PROJETO HIDROSSANITÁRIO 1. OBJETIVO Este memorial descritivo tem por finalidade esclarecer os pontos básicos de execução dos projetos das instalações hidrossanitárias do Fórum de Itabuna no Estado da Bahia. Objetiva também, dar orientação a respeito dos procedimentos a serem adotados para montagem. A fiscalização da obra deverá ser consultada em caso de qualquer dúvida ou necessidade de esclarecimentos adicionais relativos à execução dos serviços. 2. RELAÇÃO DE DESENHOS PLANTA DESCRIÇÃO ARQUIVO HS 01 / 09 Água Fria Água Fria Esquema e Isométricas. FVCONQHS01AF01.dwg HS 02 / 09 Água Fria Planta Baixa Térreo e Subsolo FVCONQHS02AF02.dwg HS 03 / 09 Água Fria Esquema e Isométricas Pav. Tipo. FVCONQHS03AF03.dwg HS 04 / 09 Água Fria Esquema e Isométricas Pav. Tipo FVCONQHS04AF04.dwg HS 05 / 09 Água Fria Esquema e Isométricas Térreo e Subsolo FVCONQHS05AF05.dwg HS 06 / 09 Esgoto Sanitário Água Fria Esquema e Isométricas FVCONQHS06ES01.dwg HS 07 / 09 Esgoto Sanitário Planta Baixa Térreo e Subsolo FVCONQHS07ES02.dwg HS 08 / 09 Esgoto Sanitário Esquema e Detalhes Pav. Tipo FVCONQHS08ES03.dwg HS 09 / 09 Esgoto Sanitário Esquema e Detalhes Térreo e Subsolo FVCONQHS09ES04.dwg 3. DESCRIÇÃO DO PROJETO HIDROSANITÁRIO No prédio serão construídos três reservatórios de água, um localizado na cobertura que será dividido em três câmaras, sendo duas com capacidade para 7,27m3 cada câmara para água potável e uma terceira câmara com capacidade de 7,27m3 para águas pluviais. Outros dois reservatórios serão construídos no SS.3, sendo que um dividido em duas câmaras para armazenar água potável em ambas as câmaras e outro reservatório que armazenará as águas pluviais. O reservatório de água potável abastecerá os lavatórios, pias, chuveiros e duchas higiênicas. O reservatório de águas pluviais abastecerá as válvulas de descarga dos vasos sanitários, as torneiras de lavagem dos sanitários, garagem e jardins. O esgoto sanitário será lançado em caixas de inspeção, fossa séptica e sumidouros. As águas pluviais serão lançadas nos revervatórios após passar por um processo de filtração, os excessos serão lançados em caixas de areia e encaminhadas para a área externa. 3.1. Rede de Esgoto As instalações somente deverão ser executadas com tubos e conexões em perfeito estado. As caixas sifonadas que atendem os sanitários serão em PVC com grelhas em alumínio. Todos os ramais de esgoto serão em PVC, tipo ponta e bolsa série normal da Tigre ou similar. Nos trechos horizontais as declividades deverão ser de no mínimo 2%, com queda em direção as caixas de inspeção. Os ramais de esgoto dos sanitários serão ventilados por um ramal de ventilação, em PVC branco, a partir de colunas de ventilação, também em PVC branco de Ø75mm, conforme indicação em projeto. Os ramais de ventilação deverão ser ligados às colunas de ventilação em altura superior ao nível de transbordamento do aparelho sanitário mais alto que esteja ligado ao

ramal de esgoto ventilado, de forma a evitar que, em caso de entupimento no ramal de esgoto, a coluna de ventilação venha a conduzir efluentes de esgoto. A coluna de ventilação deverá ser prolongada até a cobertura ultrapassando pelo menos 0,30m desta, e deverá ter um terminal de ventilação em sua extremidade. As tubulações de ventilação devem ser instaladas de modo que qualquer líquido que nela venha ter ingresso possa escoar-se completamente por gravidade para o ramal de descarga. A ligação do tubo ventilador à tubulação de esgoto deverá ser feita acima do eixo da tubulação. Todos os tubos de queda deverão ser ligados às colunas de ventilação. 3.2. Sistema de Água Fria O reservatório inferior será alimentado pelo ramal predial. Para a alimentação do reservatório superior serão utilizados dois sistemas, sendo um através da própria pressão da rede pública, e outro através de bomba de recalque. Estes sistemas deverão ser ajustados para que em caso de falta d água, quando o reservatório superior chegar a 60% de sua capacidade o sistema automático deverá operar. A bomba de recalque será comanda por automáticos de nível com ampola de mercúrio instalada nos reservatórios, que permitirá ou bloqueará o funcionamento elétrico da bomba. A rede proveniente da concessionária terá uma torneira tipo bóia. Estes dois sistemas alimentarão o reservatório superior através de duas colunas independentes de 32mm e 40mm, sendo instaladas uma torneira bóia metálica de vazão total para a coluna que vem direto da rede pública e um contato tipo bóia para comandar a bomba de recalque em cada um dos reservatórios superiores. As duas colunas serão em tubo de PVC marrom de mm. A bomba de recalque será comanda por automáticos de nível com ampola de mercúrio instalados no reservatório inferior e nos superiores, que permitirão ou bloquearão o funcionamento elétrico da bomba. Serão instalados dois registros de gaveta bruto nas entradas de cada um dos reservatórios superiores. Será executado um barrilete de Ø 50mm com uma saída para cada um dos reservatórios superiores, comandada por dois registros tipo gaveta. Do barrilete, através de cinco registros gavetas serão derivadas as quatro colunas para distribuição de água fria. A distribuição será executadas em tubos de PVC soldável da Tigre. O encaminhamento dar-se-á inicialmente sobre a laje da cobertura e posteriormente nas prumadas indicadas em planta. As tubulações deverão ser rigidamente ancoradas na laje por meio de suportes adequados. Todas as canalizações de água fria serão fixadas através de braçadeiras metálicas, quando não forem embutidas. Das colunas de AF derivarão os ramais que alimentarão os sanitários. Em cada sanitário e na copa será instalado um ou dois registros gaveta conforme indicado no projeto. Os lavatórios serão ligados aos sub-ramais através de engates flexíveis. As conexões para torneiras, duchas higiênicas e todas as peças de utilização com encaixe metálico deverão ser do tipo com bucha e rosca de latão. A alimentação das torneiras de jardim será derivada do reservatório de águas pluviais, toda derivação terá um registro de gaveta próximo à derivação. Do mesmo modo serão alimentadas as torneiras da garagem. As furações, rasgos e aberturas necessários em elementos de estrutura de concreto, para a passagem de tubulações, serão locados e executados com buchas antes da concretagem.

3.3. Normas de Execução 3.3.1. Sistema de Esgoto A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra e com o projeto e especificações respectivos. As instalações prediais de esgoto sanitário devem ser executadas de modo a permitir rápido escoamento dos dejetos, vedar a passagem de gases das tubulações para o interior da edificação, não permitir vazamento ou formação de depósitos no interior das tubulações, impedir a contaminação da água potável. Para a instalação de esgoto serão utilizados tubos de PVC (cloreto de polivinila) com juntas do tipo PBA (ponta e bolsa para soldar). Os tubos serão testados com a pressão mínima de 5 Mpa (50 Kg/cm²). As colunas de esgoto deverão correr embutidas nas alvenarias, salvo quando em prumadas ou outros espaços previstos para este fim, devendo, neste caso, serem fixadas de 3 em 3 metros no mínimo. Nos casos em que as tubulações devam ser fixadas em paredes ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação, como braçadeiras, perfilados U, bandejas, etc, serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações. As tubulações que correrem embutidas nas paredes ou rebaixos de pisos nunca poderão ficar rigidamente embutidas em lajes ou vigas de concreto, quando indispensável, serão alojadas em reentrâncias previamente previstos na estrutura. Para que as tubulações ultrapassem elementos estruturais deverão ser feitas perfurações em diâmetros superiores ao diâmetro externo da tubulação. Medidas deverão ser tomadas para que não sofram esforços decorrentes de recalque ou deformações estruturais e para que fique assegurada a possibilidade de dilatações e contrações. Em instalações enterradas, a tubulação deve ficar, no mínimo a 0,80m onde houver tráfego e no mínimo a 0,60m nos demais casos. As canalizações deverão ser assentes em terreno resistente ou sobre embasamento adequado, com recobrimento de 0,60m, no mínimo. Nos trechos onde tal recobrimento não seja possível ou onde a canalização esteja sujeita a fortes compressões ou choques, ou nos trechos situados em áreas edificadas, a tubulação deverá ter proteção adequada. Em torno da tubulação, nos alicerces ou paredes por ela atravessados, deverá haver a necessária folga para que eventual recalque do edifício não venha prejudica-la. As valas para receber as canalizações serão escavadas segundo as linhas de eixo, sendo respeitados os alinhamentos indicados no projeto. Qualquer excesso de escavação ou depressão no fundo das valas, deverá ser preenchido com material de primeira qualidade (areia, argila etc). Nos aterros firmes, o fundo da vala deverá ter uma depressão junto à bolsa para assentamento desta, devendo o corpo da tubulação ser apoiado sobre o berço que abranja um setor de 90 o da seção transversal. Assentadas as tubulações, será a vala preenchida com camadas de aterro de 0,30m bem apiloado. Para a primeira camada, a terra deverá ser selecionada, verificando-se que não contenha pedras ou outros materiais estranhos que possam afetar os tubos. As canalizações de esgoto não deverão ser instaladas imediatamente acima de reservatórios de água. As cavas abertas no solo, para assentamento das canalizações, só poderão ser fechadas após a verificação, pela fiscalização da obra, das condições das juntas, tubos, proteção dos mesmos, níveis de declividade. As declividades indicadas no projeto serão consideradas como mínimas, devendo ser procedida uma verificação geral dos níveis, até a rede urbana, antes da instalação dos coletores. A declividade mínima admitida para as tubulações será de 2% ou 20mm/m. Os tubos serão assentes com a bolsa voltada em sentido oposto ao de escoamento. As extremidades das tubulações serão vedadas até a montagem dos aparelhos sanitários, com bujões de roscas ou plugues, convenientemente apertados, sendo vedado o emprego de buchas de papel ou madeira, para tal fim.

Os tubos de queda deverão ser entroncados nas colunas de ventilação. Toda a tubulação de ventilação deve ser instalada de modo que qualquer líquido que porventura nela venha a ter ingresso possa escoar-se completamente por gravidade para dentro do tubo de queda, ramal de descarga ou desconector em que o ventilador tem origem. A ligação de um tubo ventilador a uma tubulação horizontal deve ser feita acima do eixo da tubulação, elevando-se o tubo ventilador até 15 cm, ou mais, acima do nível de transbordamento da água do mais alto dos aparelhos servidos. O tubo ventilador primário e a coluna de ventilação devem ser verticais e, sempre que possível, instalados em um único alinhamento reto. Quando for impossível evitar mudanças de direção, elas devem ser feitas mediante curvas de ângulos central não superior a 90. A extremidade do tubo ventilador primário e coluna de ventilação devem estar situados acima da cobertura. As caixas de inspeção devem ter profundidade máxima de 1,00m. De forma prismática de base quadrada com dimensões internas de 0,60m, com tampa facilmente removível e permitindo perfeita vedação. Com o fundo provido de canaletas em cimentado liso com caimento para a saída, para rápido escoamento e evitando a formação de depósitos. As fossas sépticas destinam-se ao tratamento primário dos despejos. De forma cilíndrica, será executada em anéis de concreto pré-moldado ou alvenaria, do tipo de câmara única. Serão providas de dispositivos que possibilitem a remoção de lodo digerido de forma rápida e sem contato do operador. A remoção poderá ser efetuada por bomba ou por pressão hidrostática. Para facilitar esta operação, o fundo deverá ser inclinado na proporção 1:3 no sentido da localização do dispositivo de limpeza. Os efluentes da fossa séptica serão lançados em sumidouros. Os sumidouros devem ter as paredes revestidas de alvenaria de tijolos, assentes com juntas livres, e ter enchimentos no fundo de pedra britada, nº 3 ou 4, de pelo menos 0,50m de espessura. As lajes de cobertura dos sumidouros devem ficar ao nível do terreno, serem de concreto armado e dotados de abertura de inspeção com tampão de fechamento hermético, cuja dimensão seja 0,60m. Toda a tubulação deverá ser inspecionada e ensaiada antes de entrar em funcionamento. Depois de assentada a tubulação e antes da colocação dos aparelhos, deve ser verificada a existência de vazamentos por meio de testes de água. Após a colocação dos aparelhos a instalação deve ser submetida à prova de fumaça. Para a execução do primeiro ensaio, a água deve ser introduzida na abertura da parte mais alta da instalação como um todo até o seu transbordamento e todas as aberturas das partes mais baixas devem ser taponadas. A água deve permanecer por no mínimo 15 minutos e verificado se há vazamentos. Este ensaio é feito de modo que a pressão estática da água na parte mais baixa não exceda 6m CA. No ensaio por seções, cada seção com uma altura máxima de 3m deve ser enchidas com água pela abertura mais alta do conjunto, devendo as demais aberturas serem taponadas. A pressão deve ser mantida por 15 minutos no mínimo. 3.3.2. Sistema de Água Fria A instalação será executada rigorosamente de acordo com as normas da ABNT, com os códigos e posturas dos órgãos oficiais competentes que jurisdicionem a localidade onde será executada a obra e com o projeto e especificações respectivos. As colunas de canalização correrão embutidas nas alvenarias, salvo quando em prumadas ou outros espaços previstos para este fim, devendo, neste caso, serem fixadas de 3 em 3 metros no mínimo. Nos casos em que as canalizações devam ser fixadas em paredes ou suspensas em lajes, os tipos, dimensões e quantidades dos elementos suportantes ou de fixação, como braçadeiras, perfilados U, bandejas, etc, serão determinados de acordo com o diâmetro, peso e posição das tubulações. As tubulações correrão embutidas nas paredes, vazios ou lajes rebaixadas, evitando-se sua inclusão no concreto.

As tubulações nunca poderão ficar rigidamente embutidas em lajes ou vigas de concreto. Para ultrapassar esses obstáculos deverão ser feitas perfurações em diâmetros superiores ao diâmetro externo da tubulação. As furações, rasgos e aberturas necessárias em elementos da estrutura de concreto armado serão locadas e tomadas com tacos, buchas ou bainhas da concretagem. As tubulações não deverão em nenhuma hipótese sofrer esforços decorrentes de recalque ou deformações estruturais e também de dilatações e contrações da estrutura. As tubulações de distribuição de água nunca serão inteiramente horizontais, devendo apresentar declividade mínima de 1% no sentido do escoamento, não se admitindo o sentido inverso. As tubulações enterradas terão recobrimento de no mínimo 0,50m sob leito de vias trafegáveis e de 0,30m nos demais casos. Não poderão passar dentro de fossas, poços absorventes, poços de visitas, caixas de inspeção ou valas e deverão ser protegidas contra eventuais acessos de água poluída. No caso de tubos enterrados, deverá ser levado em conta que o leito esteja isento de pedras ou aresta vivas. O material de envolvimento deverá ser firme, dando-se preferência a areia, para conservar a elasticidade longitudinal do tubo, razão pela qual não se recomenda o envolvimento direto com concreto magro. Sob nenhuma hipótese deverão ser feitas curvas forçadas nas canalizações. Para conseguir ângulos perfeitos deverão ser usadas peças apropriadas para este fim. Durante a construção e até a montagem dos aparelhos todas as extremidades livres das canalizações deverão ficar protegidas com tampões apropriados, não admitindo o uso de buchas de madeira ou papel. As tubulações de distribuição de água serão, antes do fechamento dos rasgos das alvenarias ou de seu envolvimento por capas de argamassa, lentamente cheias de água, para eliminação completa de ar, em seguida, submetida à prova de pressão interna. Essa prova será feita com água sob pressão 50% superior à pressão estática máxima na instalação, não devendo descer, em ponto algum da canalização, a menos de 1 Kg/cm². A duração da prova será de 6 horas no mínimo. Nos tubos com juntas roscáveis a abertura de roscas deverá ser feita de tal forma que seja possível rosqueá-las com relativa facilidade, para tal deverão ser utilizadas tarraxas com cabeçotes e cossinetes específicos para cada rosca. O corte dos tubos deverá ser feito rigorosamente em esquadro, para que a rosca não se desenvolva torta. As roscas deverão ser concêntricas à periferia do tubo. A vedação da rosca deverá ser feita por meio de um vedante adequado sobre os filetes: fita Teflon ou similar. Quando forem utilizadas conexões de metal, a vedação será feita com vedante adequado para tal fim. Nos tubos com juntas soldáveis não será admitido a abertura de roscas. Para a execução da solda primeiro lixa-se a ponta do tubo e a bolsa da conexão por meio de lixa d água, em seguida limpa-se com solução própria as partes lixadas, logo após aplica-se adesivo, uniformemente, nas duas partes a serem soldadas, encaixando-se rapidamente e removendo o excesso com solução própria. Antes da solda deverá ser marcada a profundidade da bolsa sobre a ponta do tubo, para a perfeição do encaixe, que deverá ser bastante justo, uma vez que a ausência de pressão não estabelece a soldagem. A instalação das bombas obedecerá às indicações e características constantes do projeto de instalações elétricas e hidráulicas e seu equipamento incluirá todos os dispositivos necessários à perfeita proteção e acionamento: chaves térmicas, acessórios para comando automático de bóia, etc. Para a correta operação o conjunto motor-bomba deverá assentar firme sobre os alicerces, que deverão ser solidamente construídos e perfeitamente nivelados, o acoplamento flexível não compensa o desalinhamento. Esses alicerces deverão ser executados em concreto e os parafusos de fixação deverão ser cuidadosamente locados, devendo ser chumbados, revestidos de um tubo que permita folga suficiente para se obter um perfeito assentamento do conjunto. As canalizações obedecerão ao prescrito para cada material e serão dotados de todos os acessórios: registros, válvulas de retenção e de pé, ralos de crivo, etc.

A ligação de duas bombas a uma única tubulação de recalque será efetuada de tal forma que, através de jogo de registros, uma bomba possa ser usada independentemente da outra. A linha de sucção será independente. O tubo de sucção deverá ser tão curto e reto quanto possível e estar livre de entrada de ar. O tubo deverá ser da mesma seção ou maior, mas nunca menor que o bocal da bomba. Na hipótese de ser maior, deve-se empregar um redutor excêntrico de forma a evitar bolsas de ar na tubulação. A tubulação de sucção e recalque será em PVC roscável branco até a válvula de retenção. Havendo um desnível na tubulação de sucção, este deverá ser contínuo e uniforme, a fim de evitar pontos altos e ocasionar efeitos de sifão ou bolsas de ar. Toda a tubulação deverá ter seu peso total suportado independentemente de bomba que não poderá ser utilizada como elemento de suporte.